Enquanto estava à janela de minha casa e olhava pela cortina, vi alguns rapazes ingênuos e percebi um entre eles que não tinha juízo. Ele atravessava a rua, perto da esquina onde morava certa mulher, e caminhava em direção à casa dela. Era o crepúsculo, o anoitecer, quando caía a escuridão profunda. A mulher se aproximou dele, com roupas provocantes e coração malicioso. Era ousada e inquieta, do tipo que nunca para em casa. Está sempre nas ruas e nos mercados, à espreita em cada esquina. Abraçou o rapaz e o beijou e, sem a menor vergonha, lhe disse: “Hoje apresentei uma oferta de paz e cumpri meus votos. Por isso, estava à sua procura; saí para encontrá-lo, e agora o achei! Estendi lindas cobertas sobre minha cama e lençóis coloridos de linho egípcio. Perfumei minha cama com mirra, aloés e canela. Venha, vamos nos embriagar de amor até o amanhecer! Vamos desfrutar as carícias um do outro, pois meu marido não está em casa. Ele partiu numa longa viagem; levou consigo uma bolsa cheia de dinheiro e só voltará no fim do mês”. Assim ela o seduziu com palavras agradáveis e com elogios doces o atraiu. Ele a acompanhou de imediato, como boi que vai para o matadouro, como cervo que caiu na armadilha à espera da flecha que lhe atravessará o coração, como o pássaro que voa direto para o laço, sem saber que lhe custará a vida.
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