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Mateus 26:26-75

Mateus 26:26-75 NVT

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e o abençoou. Em seguida, partiu-o em pedaços e deu aos discípulos, dizendo: “Tomem e comam, porque este é o meu corpo”. Então tomou o cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois, entregou-o aos discípulos e disse: “Cada um beba dele, porque este é o meu sangue, que confirma a aliança. Ele é derramado como sacrifício para perdoar os pecados de muitos. Prestem atenção ao que eu lhes digo: não voltarei a beber vinho até aquele dia em que, com vocês, beberei vinho novo no reino de meu Pai”. Então cantaram um hino e saíram para o monte das Oliveiras. No caminho, Jesus disse: “Esta noite todos vocês me abandonarão, pois as Escrituras dizem: ‘Deus ferirá o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersas’. Mas, depois de ressuscitar, irei adiante de vocês à Galileia”. Pedro declarou: “Pode ser que todos os outros o abandonem, mas eu jamais o abandonarei”. Jesus respondeu: “Eu lhe digo a verdade: esta mesma noite, antes que o galo cante, você me negará três vezes”. Pedro, no entanto, insistiu: “Mesmo que eu tenha de morrer ao seu lado, jamais o negarei!”. E todos os outros discípulos disseram o mesmo. Então Jesus foi com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar”. Levou consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu e começou a ficar triste e angustiado. “Minha alma está profundamente triste, a ponto de morrer”, disse ele. “Fiquem aqui e vigiem comigo.” Ele avançou um pouco, curvou-se com o rosto no chão e orou: “Meu Pai! Se for possível, afasta de mim este cálice. Contudo, que seja feita a tua vontade, e não a minha”. Depois, voltou aos discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não puderam vigiar comigo nem por uma hora?”, disse ele a Pedro. “Vigiem e orem para que não cedam à tentação, pois o espírito está disposto, mas a carne é fraca.” Então os deixou pela segunda vez e orou: “Meu Pai! Se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade”. Quando voltou pela segunda vez, encontrou-os dormindo de novo, pois não conseguiam manter os olhos abertos. Foi orar pela terceira vez, dizendo novamente as mesmas coisas. Em seguida, voltou aos discípulos e lhes disse: “Como é que vocês ainda dormem e descansam? Vejam, chegou a hora. O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos de pecadores. Levantem-se e vamos. Meu traidor chegou”. Enquanto Jesus ainda falava, Judas, um dos Doze, chegou com uma grande multidão armada de espadas e pedaços de pau. Tinham sido enviados pelos principais sacerdotes e líderes do povo. O traidor havia combinado com eles um sinal: “Vocês saberão a quem devem prender quando eu o cumprimentar com um beijo”. Então Judas veio diretamente a Jesus. “Saudações, Rabi!”, exclamou ele, e o beijou. Jesus disse: “Amigo, faça de uma vez o que veio fazer”. Então os outros agarraram Jesus e o prenderam. Um dos que estavam com Jesus puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha. “Guarde sua espada”, disse Jesus. “Os que usam a espada morrerão pela espada. Você não percebe que eu poderia pedir a meu Pai milhares de anjos para me proteger, e ele os enviaria no mesmo instante? Se eu o fizesse, porém, como se cumpririam as Escrituras, que descrevem o que é necessário que agora aconteça?” Em seguida, Jesus disse à multidão: “Por acaso sou um revolucionário perigoso para que venham me prender com espadas e pedaços de pau? Por que não me prenderam no templo? Ali estive todos os dias, ensinando. Mas tudo isto está acontecendo para que se cumpram as palavras dos profetas registradas nas Escrituras”. Nesse momento, todos os discípulos o abandonaram e fugiram. Então os que haviam prendido Jesus o levaram para a casa de Caifás, o sumo sacerdote, onde estavam reunidos os mestres da lei e os líderes do povo. Enquanto isso, Pedro seguia Jesus de longe, até chegar ao pátio do sumo sacerdote. Entrou ali, sentou-se com os guardas e esperou para ver o que aconteceria. Lá dentro, os principais sacerdotes e todo o conselho dos líderes do povo tentavam encontrar testemunhas que mentissem a respeito de Jesus, para que pudessem condená-lo à morte. Embora muitos estivessem dispostos a dar falso testemunho, não puderam usar o depoimento de ninguém. Por fim, apresentaram-se dois homens, que declararam: “Este homem disse: ‘Sou capaz de destruir o templo de Deus e reconstruí-lo em três dias’”. Então o sumo sacerdote se levantou e disse a Jesus: “Você não vai responder a essas acusações? O que tem a dizer em sua defesa?”. Jesus, porém, permaneceu calado. O sumo sacerdote lhe disse: “Exijo em nome do Deus vivo que nos diga se é o Cristo, o Filho de Deus”. Jesus respondeu: “É como você diz. Eu lhes digo que, no futuro, verão o Filho do Homem sentado à direita do Deus Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu”. Então o sumo sacerdote rasgou as vestes e disse: “Blasfêmia! Que necessidade temos de outras testemunhas? Todos ouviram a blasfêmia. Qual é o veredicto?”. “Culpado!”, responderam. “Ele merece morrer!” Então começaram a cuspir no rosto de Jesus e a dar-lhe socos. Alguns lhe davam tapas e zombavam: “Profetize para nós, Cristo! Quem foi que lhe bateu desta vez?”. Enquanto isso, Pedro estava sentado do lado de fora, no pátio. Uma criada foi até ele e disse: “Você é um dos que estavam com Jesus, o galileu”. Mas Pedro o negou diante de todos. “Não sei do que você está falando”, disse. Mais tarde, junto ao portão, outra criada o viu e disse aos que estavam ali: “Este homem estava com Jesus de Nazaré”. Novamente, Pedro o negou, dessa vez com juramento. “Nem mesmo conheço esse homem!”, disse ele. Pouco depois, alguns dos outros ali presentes vieram a Pedro e disseram: “Você deve ser um deles; percebemos pelo seu sotaque galileu”. Pedro jurou: “Que eu seja amaldiçoado se estiver mentindo. Não conheço esse homem!”. Imediatamente, o galo cantou. Então Pedro se lembrou das palavras de Jesus: “Antes que o galo cante, você me negará três vezes”. E saiu dali, chorando amargamente.