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João 12:12-50

João 12:12-50 NVT

No dia seguinte, correu pela cidade a notícia de que Jesus estava a caminho de Jerusalém. Uma grande multidão de visitantes que tinham vindo para a Páscoa tomou ramos de palmeiras e saiu ao seu encontro, gritando: “Hosana! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Bendito é o Rei de Israel!”. Jesus conseguiu um jumentinho e montou nele, cumprindo a profecia que dizia: “Não tenha medo, povo de Sião. Vejam, seu Rei se aproxima, montado num jumentinho”. Seus discípulos não entenderam, naquele momento, que se tratava do cumprimento de uma profecia. Depois que Jesus foi glorificado, porém, eles se lembraram do que havia acontecido e perceberam que era a respeito dele que essas coisas tinham sido escritas. Muitos tinham visto quando Jesus mandou Lázaro sair do túmulo e o ressuscitou dos mortos, e contavam esse fato a outros. Destes, muitos saíram ao encontro de Jesus, porque tinham ouvido falar desse sinal. Então os fariseus disseram uns aos outros: “Não podemos fazer nada. Vejam, todo mundo o segue!”. Alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar durante a festa da Páscoa procuraram Filipe, que era de Betsaida, da Galileia, e lhe disseram: “Por favor, gostaríamos de ver Jesus”. Filipe falou a esse respeito com André, e os dois foram juntos falar com Jesus. Jesus respondeu: “Chegou a hora de o Filho do Homem ser glorificado. Eu lhes digo a verdade: se o grão de trigo não for plantado na terra e não morrer, ficará só. Sua morte, porém, produzirá muitos novos grãos. Quem ama sua vida neste mundo a perderá. Quem odeia sua vida neste mundo a conservará por toda a eternidade. Se alguém quer ser meu discípulo, siga-me, pois meus servos devem estar onde eu estou. E o Pai honrará quem me servir. “Agora minha alma está angustiada. Acaso devo orar ‘Pai, salva-me desta hora’? Mas foi exatamente por esse motivo que eu vim! Pai, glorifica teu nome!”. Então uma voz falou do céu: “Eu já glorifiquei meu nome, e o farei novamente em breve”. Quando a multidão ouviu a voz, alguns pensaram que era um trovão, enquanto outros afirmavam que um anjo havia falado com ele. Então Jesus lhes disse: “A voz foi por causa de vocês, e não por minha causa. Chegou a hora de julgar o mundo; agora, o governante deste mundo será expulso. E, quando eu for levantado da terra, atrairei todos a mim”. Ele disse isso para indicar como morreria. A multidão disse: “Entendemos pelas Escrituras que o Cristo viveria para sempre. Como pode dizer que o Filho do Homem morrerá? Afinal, quem é esse Filho do Homem?”. Jesus respondeu: “Minha luz brilhará para vocês só mais um pouco. Andem na luz enquanto podem, para que a escuridão não os pegue de surpresa. Quem anda na escuridão não consegue ver aonde vai. Creiam na luz enquanto ainda há tempo; desse modo vocês se tornarão filhos da luz”. Depois de dizer essas coisas, Jesus foi embora e se ocultou deles. Apesar de todos os sinais que Jesus havia realizado, não creram nele. Aconteceu conforme o profeta Isaías tinha dito: “Senhor, quem creu em nossa mensagem? A quem o Senhor revelou seu braço forte?”. Mas o povo não podia crer, pois como Isaías também disse: “O Senhor cegou seus olhos e endureceu seu coração para que seus olhos não vejam, e seu coração não entenda, e não se voltem para mim, nem permitam que eu os cure”. As palavras de Isaías referiam-se a Jesus, pois viu sua glória e falou sobre ele. Ainda assim, muitos creram em Jesus, incluindo alguns dos líderes judeus. Eles, porém, não declararam sua fé abertamente, por medo de que os fariseus os expulsassem da sinagoga. Amaram a aprovação das pessoas mais que a aprovação de Deus. Jesus disse em alta voz às multidões: “Se vocês creem em mim, não creem apenas em mim, mas também naquele que me enviou. Pois, quando veem a mim, veem aquele que me enviou. Eu vim como luz para brilhar neste mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça na escuridão. Não julgarei aqueles que me ouvem mas não me obedecem, pois vim para salvar o mundo, e não para julgá-lo. Mas todos que me rejeitam e desprezam minha mensagem serão julgados no dia do julgamento pela verdade que tenho falado. Não falo com minha própria autoridade. O Pai, que me enviou, me ordenou o que dizer. E eu sei que o mandamento dele conduz à vida eterna; por isso digo tudo que o Pai me mandou dizer”.