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Atos 7:1-30

Atos 7:1-30 NVI

Então, o sumo sacerdote perguntou a Estêvão: ― São verdadeiras estas acusações? Ele respondeu: ― Irmãos e pais, ouçam‑me! O Deus glorioso apareceu a Abraão, o nosso pai, estando ele ainda na Mesopotâmia, antes de morar em Harã, e lhe disse: “Saia da sua terra e do meio dos seus parentes e vá para a terra que eu lhe mostrarei”. ― Então, ele saiu da terra dos caldeus e se estabeleceu em Harã. Depois da morte do pai, Deus o trouxe a esta terra, onde vocês agora vivem. Deus não lhe deu nenhuma herança aqui, nem mesmo o espaço de um pé. Mas lhe prometeu que ele e, depois dele, os seus descendentes, possuiriam a terra, embora, naquele tempo, Abraão não tivesse filhos. Deus lhe falou desta forma: “A sua descendência será estrangeira em uma terra estrangeira, onde também serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Eu, porém, castigarei a nação à qual servirão como escravos” — disse Deus — “e, depois de tudo, sairão dali e me adorarão neste lugar”. Então, deu a Abraão a aliança da circuncisão. Por isso, Abraão gerou Isaque e o circuncidou oito dias após o nascimento. Mais tarde, Isaque gerou Jacó, e este, os doze patriarcas. ― Os patriarcas, tendo inveja de José, venderam‑no como escravo para o Egito. Deus, porém, estava com ele e o libertou de todo o seu sofrimento, dando a José favor e sabedoria diante do faraó, rei do Egito, que o constituiu governador do Egito e de todo o seu palácio. ― Depois, houve fome em todo o Egito e em Canaã, trazendo grande sofrimento, e os nossos antepassados não encontravam alimento. Ouvindo que havia trigo no Egito, Jacó enviou os nossos antepassados na sua primeira viagem. Na segunda viagem deles, José se fez reconhecer pelos seus irmãos, e o faraó pôde conhecer a família de José. Depois disso, José mandou buscar Jacó, o seu pai, e toda a sua família, que eram setenta e cinco pessoas. Então, Jacó desceu ao Egito, onde ele e os nossos antepassados faleceram. Os seus corpos foram levados de volta a Siquém e colocados no túmulo que Abraão havia comprado dos filhos de Hamor, em Siquém, por certa quantia. ― Ao se aproximar o tempo em que Deus cumpriria a sua promessa a Abraão, aumentou muito o número do nosso povo no Egito. Então, outro rei, que nada sabia sobre José, subiu ao trono do Egito. Ele agiu traiçoeiramente para com o nosso povo e oprimiu os nossos antepassados, obrigando‑os a abandonar os seus recém-nascidos, para que não sobrevivessem. ― Naquele tempo, nasceu Moisés, que era bonito aos olhos de Deus. Por três meses, ele foi criado na casa do seu pai. Quando foi abandonado, a filha do faraó o tomou e o criou como o seu próprio filho. Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios e veio a ser poderoso em palavras e obras. ― Ao completar quarenta anos, Moisés decidiu visitar os seus irmãos israelitas. Ao ver um deles ser maltratado por um egípcio, saiu em defesa do oprimido e o vingou, matando o egípcio. Ele pensava que os seus irmãos entenderiam que Deus o estava usando para salvá‑los, mas eles não o compreenderam. No dia seguinte, Moisés dirigiu‑se a dois israelitas que estavam brigando e tentou reconciliá‑los, dizendo: “Homens, vocês são irmãos; por que ferem um ao outro?”. ― Contudo, o homem que maltratava o outro empurrou Moisés e disse: “Quem o nomeou líder e juiz sobre nós? Quer matar‑me como matou o egípcio ontem?”. Ouvindo isso, Moisés fugiu para a terra de Midiã, onde viveu como estrangeiro e teve dois filhos. ― Passados quarenta anos, um anjo apareceu a Moisés em meio às labaredas de uma sarça em chamas no deserto, perto do monte Sinai.