Desta forma Deus manifestou o seu amor entre nós: ele enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como expiação pelos nossos pecados. Amados, se Deus nos amou assim, também devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor está aperfeiçoado em nós.
Desta forma sabemos que permanecemos nele, e ele, em nós: ele nos deu do seu Espírito. Vimos e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho para ser o Salvador do mundo. Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele, em Deus. Assim, conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor.
Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. Desta forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que, no dia do juízo, tenhamos confiança, porque neste mundo somos como Jesus. No amor não há medo; pelo contrário, o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo implica castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.
Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar o seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: quem ama a Deus ame também o seu irmão.