Por isso, meus amados irmãos, fujam da idolatria. Estou falando a pessoas sensatas; julguem vocês mesmos o que estou dizendo. O cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Como há somente um pão, nós, que somos muitos, somos um só corpo, pois todos participamos de um único pão.
Considerem o povo de Israel: os que comem dos sacrifícios não estão em comunhão com o altar? Portanto, o que estou querendo dizer? Será que o sacrifício oferecido a um ídolo é alguma coisa? Ou o ídolo é alguma coisa? Não! Quero dizer que os sacrifícios dos pagãos são oferecidos aos demônios, não a Deus; por isso, não desejo que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Porventura, provocaremos o ciúme do Senhor? Somos mais fortes do que ele?
“Tudo me é permitido”, mas nem tudo convém. “Tudo me é permitido”, mas nem tudo edifica. Ninguém deve buscar o seu próprio bem, mas sim o dos outros.
Comam de tudo o que se vende no mercado, sem fazer perguntas por causa da consciência, pois “do Senhor é a terra e tudo o que nela existe”.
Se algum descrente o convidar para uma refeição, e você quiser ir, coma de tudo o que for apresentado, sem nada perguntar por causa da consciência. Mas, se alguém disser: “Isto foi oferecido em sacrifício aos ídolos”, não coma, tanto por causa da pessoa que o comentou quanto por causa da consciência. Refiro‑me à consciência do outro, não propriamente à sua. Afinal, por que a minha liberdade deve ser julgada pela consciência dos outros? Se participo da refeição com ação de graças, por que sou caluniado por algo pelo qual dou graças a Deus?
Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. Não se tornem motivo de tropeço nem para judeus, nem para gregos, nem para a igreja de Deus. Assim como eu também procuro agradar a todos, de todas as formas, e não procuro o meu próprio bem, mas o bem de muitos, para que sejam salvos.