Colegas de trabalho

Corinto foi a última escala importante na segunda viagem missionária de Paulo. Essa grande e estratégica cidade era cheia de viajantes, judeus da diáspora, negociantes itinerantes e prostitutas. Assim que chegou, Paulo logo fez amigos: um casal que exercia o mesmo ofício que o seu. Áquila e Priscila receberam Paulo em sua casa e eles passaram muitas horas juntos enquanto trabalhavam. Paulo ficou ali durante dezoito meses, executando um trabalho artesanal enquanto plantava uma igreja. Sem dúvida, sua atividade como fazedor de tendas facilitou seu contato com muitos gentios locais e com uma grande diversidade de viajantes.

Leia Atos 18.1-18a e reflita:

1. Atos 18.3 nos apresenta uma outra faceta da vida de Paulo. Ele era um artesão habilidoso que se sustentava como fabricante de tendas (ou coureiro). De que forma o fato de Paulo não ser um “missionário cristão em tempo integral”, nos moldes de hoje, desafia suas premissas sobre o ministério e a obra missionária?
2. Áquila e Priscila haviam chegado a Corinto apenas um ou dois anos antes de Paulo, quando os judeus foram expulsos de Roma pelo imperador Cláudio (49 d.C.). O que significava para Paulo encontrar outros crentes judeus executando o mesmo tipo de ofício? De que forma o fato de trabalharem juntos pode ter fortalecido cada um deles individualmente?
3. Embora passasse a maior parte do tempo dedicando-se ao seu ofício, Paulo também estava totalmente engajado na pregação do evangelho e na plantação de igrejas. Seu ministério era muito frutífero; apesar da constante tensão com os judeus, muitos coríntios tornaram-se crentes. Como Deus encorajou Paulo? Como esse incentivo pode ter contribuído para que ele permanecesse em Corinto por um ano e meio?
4. Atos 18.18a oferece uma pista sobre a qualidade do relacionamento entre Paulo e o casal Áquila e Priscila. Qual pode ter sido o motivo que os levou a deixar Corinto para viajar com Paulo?