Orando Como JesusSample
Perdoa as nossas dívidas
Nós, que nos tomamos filhos de Deus pelo sangue imaculado de Jesus Cristo, devemos orar a Ele agora para que nos perdoe os pecados. Quando o reino de Deus vem ao nosso coração e a Sua vontade está presente em nossa vida, a graça perdoadora e o poder divino deveriam naturalmente vir sobre nós. Na oração que Jesus ensinou aos discípulos — e a nós — Ele disse que devíamos pedir intrepidamente e com segurança o pão nosso de cada dia, o perdão de pecados e a proteção contra a tentação ou o mal.
Há uma condição a cumprir se desejamos desfrutar o perdão divino. Ele nos dá a graça do perdão continuamente quando perdoamos a outras pessoas. Se abrigamos ódio em nosso coração e nos recusamos a perdoar a quem nos ofendeu, o perdão que já recebemos não será atingido. Mas a partir desse instante, o perdão de que necessitamos por faltas posteriores será cancelado.
Se não desejamos perdoar as faltas do próximo, não deveríamos pecar. O marido que não deseja perdoar as faltas da esposa não deveria também cometer faltas. A esposa que não deseja perdoar as faltas do marido não deveria igualmente cometer faltas. Se não se perdoam mutuamente, suas próprias faltas não podem ser perdoadas. Todas as pessoas se curam mutuamente perdoando umas às outras. Ninguém é tão justo que não necessite de perdão. As afetuosas mãos estendidas do perdão começam a curar as feridas quase imediatamente. Jamais deveríamos esquecer que devemos nossa justiça ao perdão divino.
O perdão sempre demanda um preço — sofrimento — uma cruz. Jamais creia que o perdão de Deus a você e a mim nada custou para Ele. Custou-Lhe o sofrimento sacrificial de Seu único Filho. Embora fôssemos nós os pecadores, Jesus teve de levar sobre si os nossos pecados. O Perdoador — e não o perdoado — pagou o preço. De igual modo, se devemos perdoar aos outros, esse perdão nos custará sofrimento e cruz. Por quê? Não nos é possível perdoar aos outros enquanto ainda estamos insistindo em nossas opiniões, direitos, intolerância.
A fim de perdoarmos aos outros, devemos primeiro morrer para o eu. Até que isso aconteça, ódio, orgulho, maus sentimentos e ressentimentos surgirão de contínuo, bloqueando nossa capacidade de perdoar. Somos libertos do egocentrismo quando perdoamos. E somos libertos de teimosia, arrogância e autoafirmação. Entramos na verdadeira liberdade divina.
Fonte: Livro “Orando com Jesus”, de David Paul Yonggi Cho
REFLITA
Qual o seu relacionamento com o perdão, tanto no que diz respeito a pedir, como no dar?
Para você, qual atitude com relação ao perdão (pedir x dar) é mais fácil?
Scripture
About this Plan
A preocupação com o propósito e a maneira correta de orar, tanto em momentos difíceis quanto de bonança. Jesus, ao convidar-nos a conhecê-lo e ao Pai, exemplifica e ensina como orar. Ele proporciona o Espírito Santo para orientar a adoração, louvor e eficácia na oração. O livro é voltado para aqueles que buscam respostas claras nas orações e desejam uma maior proximidade com Deus.
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