Bíblia Em Um Ano - JaneiroSample
A narrativa bíblica continua a desenvolver-se com profundidade e complexidade à medida que exploramos Gênesis 5, 6 e 7. Gênesis 5 apresenta a genealogia desde Adão até Noé, destacando a continuidade da descendência humana e a longevidade dos primeiros patriarcas. A palavra hebraica "toledot" é frequentemente traduzida como "gerações", mas carrega um significado mais amplo, abrangendo não apenas a sucessão de descendência, mas também a narrativa das vidas e realizações das gerações mencionadas.
Gênesis 6 revela um ponto crucial na narrativa bíblica com o relato sobre os Nephilim e a decisão de Deus de enviar o dilúvio. A palavra hebraica "Nephilim" é derivada de "naphal", que significa "cair". Há debates sobre a interpretação precisa desse termo, mas muitos entendem os Nephilim como uma descendência de anjos caídos. O dilúvio, expresso na palavra hebraica "mabbul", é uma resposta divina à corrupção e violência que se espalharam pela terra.
Gênesis 7 detalha a construção da arca por Noé e o início do dilúvio. A palavra grega "kibotos" é usada no Novo Testamento para se referir à arca de Noé, destacando-a como um símbolo de salvação. O dilúvio é uma purificação da terra, uma oportunidade de recomeço para a humanidade.
Mateus 3:7-17 nos leva ao ministério de João Batista e ao batismo de Jesus. A palavra grega "metanoia" destaca a ênfase de João na necessidade de arrependimento. O batismo de Jesus, simbolizado pela palavra grega "baptizo", não apenas representa uma purificação, mas também o início de Seu ministério terreno. A voz do céu, expressa na palavra grega "phone", confirma a filiação divina de Jesus.
Mateus 4:1-11 registra as tentações de Jesus no deserto. A palavra grega "peirazo" descreve essas tentações, envolvendo não apenas testes, mas também seduções. Jesus resiste ao tentador, usando a palavra grega "rhema", que refere-se a uma palavra específica ou declaração, destacando a autoridade da Palavra de Deus.
Salmo 3 é uma expressão poética do rei Davi, enfrentando adversidades. A palavra hebraica "selah" é usada no salmo, indicando uma pausa para reflexão. Davi confia na palavra hebraica "YHWH", o nome sagrado de Deus, como seu escudo e salvação.
Provérbios 1:10-19 adverte contra a influência de más companhias. A palavra hebraica "beriyth" é usada para descrever o pacto entre os ímpios, sugerindo uma união sinistra. A busca por ganhos ilícitos, expressa na palavra hebraica "qets", leva à destruição.
Ao examinar as simbologias das palavras em hebraico e grego, vemos uma tessitura complexa de significados que ampliam a compreensão dos textos. O dilúvio, o batismo, as tentações e as palavras de confiança nos Salmos e Provérbios convergem para a temática central da redenção e da fidelidade divina.
Considerando esses textos em conjunto, percebemos uma narrativa coesa de Deus estabelecendo um padrão de redenção e renovação. A arca de Noé, o batismo de Jesus e a confiança em Deus nas adversidades ressoam como sinais de esperança e salvação. Mesmo diante das tentações e dos perigos do mundo, a fidelidade divina permanece como um alicerce seguro para aqueles que confiam no Senhor. Esses textos oferecem um convite à reflexão sobre a confiança inabalável na providência divina, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.
About this Plan
Este devocional oferece uma jornada diária de leituras bíblicas, abrangendo o Antigo Testamento, o Novo Testamento, Salmos e Provérbios. Após um ano, completará a leitura completa da Bíblia, proporcionando uma compreensão mais profunda ao refletir sobre as palavras-chave em hebraico e grego. Uma experiência que enriquece a compreensão espiritual e cultural das Escrituras Sagradas.
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