Igreja DeliverySample
O assunto do dia de hoje é: Jesus Delivery
No contexto de Jesus, ele (segundo o apóstolo Paulo) não foi compreendido pelos poderosos da época. De fato, o povo não acreditava que aquele nazareno era o Filho de Deus.
Qual era o Jesus que o povo queria?
- Jesus político — É o Jesus que é visto como aquele que vai resolver as demandas sociais da época. Para os discípulos, ele era aquele que iria restaurar a paz em Israel (Atos 1:6). Para os fariseus, ele deveria ser o Filho de Davi, o enviado de Deus para reinar sobre todos os povos. Para o povo, Jesus também deveria ser esse rei que viria para libertá-los da opressão romana. Por isso, o povo da época esperava um Jesus que fosse para a batalha e vencesse o inimigo da época.
Essa é a distorção mais comum, pois se nós cremos nesse Jesus político, podemos achar que ele existe e existiu só para satisfazer nossas necessidades do momento, e, em consequência, quando ele não fizer o que esperamos, nos decepcionamos com Deus, pois Ele não nos ama. Percebe como é sutil? Jesus nos ajuda, nos socorre e nos livra muitas vezes, mas ele não veio para isso. Pensar assim seria reduzir o poder de Jesus, que é eterno, a um simples homem piedoso e bom.
A Igreja Delivery apresenta um Jesus para esse tempo, que serve para nos libertar dos males atuais! (FAKE)
- Jesus gênio da lâmpada (João 6:14): É o Jesus que realiza os milagres e que atrai pelas suas ações poderosas. É o Jesus da cura, o Jesus da libertação, que "traz o amado de volta", quase como uma simpatia. Se o olho não vê o milagre, ele não é poderoso. Como nós queremos nos satisfazer, achamos que Jesus está ali com a toalha e a bandeja prontos para nos servir assim que pedirmos algo.
Essa é a distorção que surge da ganância, pois se Jesus nos ama e é poderoso, vai realizar os nossos desejos. Temos a ousadia de acharmos que Jesus não sabe o que precisamos e que nós sabemos o que é o melhor para nós, e ainda dizemos para ele o que ele tem que fazer, e assim, enquanto ele mantiver nossa barriguinha cheia, ele é Deus!
O Jesus da Igreja Delivery é o garçom que traz o seu pedido, e que ainda paga a conta! (FAKE)
- Jesus sujeito aos meus termos (Mateus 19:16): É o Jesus do jovem rico que pergunta: "mestre, o que (eu) farei para herdar a vida eterna..." Ou seja, não importa o que o Senhor pode fazer por mim, mas sim o que eu posso fazer. Jesus aqui é apresentado como alguém que vai "te ajudar" a se salvar.
Essa é a distorção salvífica, que influencia diretamente na vida eterna, pois ao acharmos que Jesus não é suficiente para nos salvar, nós minimizamos o seu sacrifício na cruz e dizemos para Deus que não dependemos dele, mas que ainda falta algo que nós devemos fazer, e vamos deixando Jesus como coadjuvante em vez de protagonista.
A Igreja Delivery ensina que quem define os termos somos nós! (FAKE)
Como Jesus então se apresenta de fato?
Ao Jesus político, Ele é o Rei que veio para derrotar o inimigo maior, o pecado. Não alguém que vai resolver nossos problemas sociais, mas sim o problema que a gente não conseguiria resolver, a eternidade. (Jo.18:36)
Ao Jesus gênio da lâmpada, o verdadeiro Jesus não veio para realizar os meus desejos, ele veio para nos libertar das amarras do diabo. (Hb.2:14)
Ao Jesus dos meus termos, o verdadeiro Jesus é o sacerdote, o mediador, o único que pode nos salvar; ele é aquele que se apresenta como o único sacrifício vindo de Deus para nos levar de volta para Deus. Ele não segue os nossos termos, ele apresenta os termos dele.
Desafio:
1 - Busque conhecer mais sobre o Jesus verdadeiro, para que você possa ter a segurança de que segue e se relaciona com o seu Senhor e Salvador.
2 - Não reduza Jesus a um manual de realização pessoal ou a um amuleto da sorte.
About this Plan
Você já percebeu que cada vez mais nos vemos diante de opções de escolhas? Nossos celulares viraram literalmente cardápios onde acessamos o menu do mundo e nos satisfazemos por meio dessas escolhas. Quando você enjoa, você troca a opção e pronto. Eu chamo isso de um mundo delivery! Esse plano nos faz refletir como essa cultura da escolha está influenciando nosso modo de ser igreja.
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