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A FELICIDADE DO CASAMENTO

Por mais parceiros, cúmplices, aventureiros. Por mais belos, cheirosos, carinhosos. Por mais que borboletas no estômago comecem a voar quando se veem, nada disso traduz o que realmente é felicidade. Esse é um termo muito complexo, pois vivemos num período da ditadura da felicidade. “Tudo o que importa é ser feliz” é uma máxima que tem destruído muitas vidas e muitos casamentos, pois a exigência do coração humano é enganosa e, em vez de produzir vida, produz morte. Tal felicidade, baseada nas expectativas humanas, é limitada, temporária e insuficiente.

A idealização do outro como estrutura de felicidade vai sendo desconstruída conforme a vida vai sendo compartilhada. A intimidade da relação revela, cada vez mais, as imperfeições, fragilidades e vulnerabilidades de cada um. Então essa estrutura desaba, a vida idealizada resulta em escombros, poeiras e grandes decepções. Se a base de sua felicidade for o seu cônjuge, será frágil, instável, em constante ameaça.

Felicidade plena não se compra, e nem é questão de merecimento. Só existe para quem tem vida abundante. E vida abundante somente Jesus pode oferecer, pois somente Ele é pleno e perfeito em si mesmo. Não há nada mais seguro do que Cristo, seu amor, sua obra. Por meio dele, o casal pode passar por todo tipo de situação, da melhor à mais trágica, e aprender a passar por ela com contentamento.

A felicidade não é resultado de uma conquista ou busca bem sucedida, e sim de um relacionamento com Jesus. Vem naturalmente, à medida que ele toma conta do nosso coração. Tenha Jesus como centro, e você aprenderá a viver em contentamento. Procure a felicidade, e você será frustrado. Busque a Jesus, e a felicidade te encontrará, até mesmo no casamento.