O Reino de glória

Certa vez, alguém disse que o Natal era Deus equilibrando a balança da Justiça.

O rei prometido e profetizado estava a caminho. Uma promessa que durou gerações e, sob ela, muitos homens e mulheres tementes a Deus aguardavam ansiosos o descortinar da história da salvação.

Com esse Rei se estabeleceria um reino diferente. Não o efêmero, mas o eterno. 

Um reino que não faz distinção de classes ou diferenças sociais, nem reprime liberdades, não surge de pactos sociais, nem de acordos políticos. Ele nasce da esperança e da promessa feita pelo próprio Deus.

A esperança do Reino resiste na história, aos planos de extermínio, às repressões políticas e sobrevive à sedução do poder.

Ele enviou seu filho, a promessa estava cumprida. 

O Reino de Deus se torna presente com a chegada do bebê Jesus que nos liberta, transforma, redime, faz pulsar corações e tremer impérios. 

Por fim, esse Reino será marcado pela glória do próprio Deus, que se espalhará por toda a terra, que será conhecida por todos e encherá cada canto deste universo.

A fé no Jesus que implanta esse Reino nos movimenta e faz-nos desejar a mudança da realidade em que vivemos.