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Coronavírus e Cristo, com John PiperSample

Coronavírus e Cristo, com John Piper

DAY 3 OF 12

A Rocha é justa

O coronavírus não aponta para a falta de santidade, justiça ou bondade de Deus.

Se Deus vai ser a nossa Rocha, ele precisa ser justo. Uma Rocha injusta é uma miragem. Uma pandemia global abala justamente a nossa confiança de que Deus é justo, santo e bom.

A bondade de Deus não é idêntica à sua santidade ou justiça. Mas é interligada de forma que sua santidade transborda em bondade, e sua justiça guia a dádiva dessa bondade. Elas nunca se contradizem.

A bondade de Deus é sua disposição de ser generoso — de fazer o que abençoa os seres humanos. A plenitude e perfeição transcendentes de Deus — sua santidade — é como uma fonte que transborda. É por isso que ele é inclinado a ser generoso. Deus não é carente. Portanto, ele nunca explora os outros para compensar alguma deficiência em si mesmo. Em vez disso, o impulso de sua natureza é dar, não receber. “Nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa, pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (At 17.25).

Mas sua bondade não está desconectada de sua justiça. Não é concedido de maneira a negar sua dignidade, beleza e grandeza infinitas. É por isso que a justiça de Deus envolve punição final, bem como bondade. Quando Deus pune aqueles que não se arrependem no inferno, ele não lhes concede sua bondade. Mas ele não deixa de ser bom. Sua santidade e justiça governam a concessão de sua bondade.

Todos nós somos pecadores. Sem exceção. Todos nós trocamos a glória da dignidade, beleza e grandeza de Deus por coisas que apreciamos mais (Rm 1.23; 3.23). Isso é uma desonra vergonhosa a Deus, quer reconheçamos ou não. Portanto, merecemos ser punidos. Nossa desonra da glória de Deus nos torna objetos dignos da ira sagrada. A Bíblia diz que somos “por natureza filhos da ira” (Ef 2.3). O que significa que Deus seria santo e justo ao reter sua bondade de nós.

Pecadores finitos e totalmente dependentes não podem merecer nada de Deus. A bondade de Deus para com pecadores é sempre livre e imerecida. O coronavírus, portanto, não aponta para a falta de santidade, justiça ou bondade de Deus. Nossa Rocha, nestes dias conturbados, não é injusta. Ele não é profano. “Ninguém é santo como o Senhor… não há rocha como o nosso Deus” (1Sm 2.2). Nossa Rocha não é uma miragem.

Este devocional foi adaptado do capítulo 3 do livro “Coronavírus e Cristo”, de John Piper, publicado pela Editora Fiel.

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Coronavírus e Cristo, com John Piper

Em Coronavírus e Cristo, John Piper convida leitores de todo o mundo a permanecer na Rocha sólida que é Jesus Cristo. Nele nossas almas podem ser sustentadas pelo Deus soberano que ordena, governa e reina sobre todas as coisas para realizar seus sábios e bons propósitos em prol daqueles que nele confiam. Adaptado do livro Coronavírus e Cristo, publicado pela Editora Fiel.

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