COVID-19 Novo EncorajamentoSample
Pragas e o amor de Jesus
Por Jeff S. (Pequim)
Atos 2: 42-47 (NVI)
42 "Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. 43 Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. 44 Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. 45 Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. 46 Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, 47 louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos."
No livro, The Rise of Christianity (O Crescimento do Cristianismo), o sociólogo Rodney Stark descreve que a resposta cristã às doenças foi um dos fatores para o crescimento do cristianismo durante o período do Império Romano. Nas cidades sujas e aglomeradas, as pragas se proliferavam de forma fácil e frequente, as doenças eram fatais, com uma taxa de mortalidade de 25%! É evidente que as doenças traziam consigo medo, exatamente como temos experimentado.
O COVID-19, atualmente com taxa de mortalidade de 2%, não pode nem ser comparado com as pragas daquela época!
Há uma tendência de que, à medida que o medo cresça, a bondade humana diminua. Naqueles dias, se uma vovó ficasse doente ela seria colocada nas ruas. Infelizmente, a probabilidade é de que, a essa altura, toda a família já estivesse infectada. Os cristãos respondiam de forma diferente, eles não temiam a morte. Tinham certeza de que estavam destinados à ressurreição! Eles também acreditavam ter sido chamados para amar e cuidar dos necessitados. Por isso, além de cuidar dos seus, eles também traziam as vovós dos seus vizinhos para suas casas e cuidavam delas. Eles adoeciam? Sim, vez ou outra, mas eles tinham outros que cuidavam deles quando a doença os atingia.
Quando um doente recebia cuidados básicos, comida e água, a mortalidade caía de 25% para 10%. Quando a doença ou praga havia passado e todos saíam de suas casas, eles descobriam que suas cidades estavam cheias de cristãos. Eles não apenas sobreviviam de forma superior aos outros, eles também ajudavam outros a sobreviver. Muitos presenciavam esse milagre de amor e entregavam suas vidas a Jesus.
Muitos estão amedrontados durante estes dias e isso nos leva ao isolamento. Só saímos de casa quando não há outra opção, e quando o fazemos usamos máscaras para nos proteger dos germes. Mas de certa forma isso não é novidade, mesmo sem o Coronavírus tendemos a nos isolar. Nos enterramos em trabalho e diversão para nos distanciar do desconforto de relacionamentos autênticos. Colocamos máscaras para ter certeza de que os outros não saibam o que realmente está acontecendo em nosso interior. Se nos comportamos assim sem estar passando pelo estresse de uma doença desconhecida, quanto mais potencializado esse comportamento será durante esse tempo de medo.
Mesmo diante disso tudo, nós não fomos criados para o isolamento. Quando nos isolamos, permitimos que o pecado e medo nos governem, nos distanciamos do poder do Espírito Santo e facilmente caímos em vícios e auto-medicação. Eu também! Minha esposa está viajando e eu estou comendo mal e muito por conta do estresse!
Não importa qual seja a sua tendência pecaminosa, durante esse período você tem uma escolha. Você pode se deixar dominar pelo medo e pelo isolamento ou pode agir como aqueles cristãos do segundo século. Refute o medo e fixe seu olhar no Espírito Santo porque nós temos a esperança da ressurreição!
Vamos seguir o exemplo deles e escolher amar os que estão à nossa volta com atos corajosos de compaixão?
O que você fará hoje para demonstrar o amor corajoso de Jesus?
Scripture
About this Plan
O 'Novo Encorajamento' é um devocional diário de 60 dias, que os líderes das igrejas em Pequim e por toda China foram inspirados a escrever durante o surto de COVID-19. Esperamos que você também se beneficie profundamente, pois este pode direcionar você ao Senhor, enquanto estiver vivenciando as provações – e oportunidades – da crise do COVID-19 aonde quer que esteja.
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