Romanos 9:6-33
Romanos 9:6-33 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Não que a palavra de Deus tenha falhado, pois nem todos os descendentes de Israel são Israel, nem por serem descendentes de Abraão são todos filhos de Abraão. Ao contrário: “Porque em Isaque a sua descendência será considerada”. Em outras palavras, não são os filhos naturais que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são considerados descendência de Abraão. Pois assim a promessa foi feita: “No tempo devido, virei novamente, e Sara terá um filho”. Não somente isso, mas também os filhos de Rebeca tiveram um mesmo pai, o nosso pai Isaque. Todavia, antes que os gêmeos nascessem ou fizessem qualquer coisa boa ou má — a fim de que o propósito de Deus conforme a eleição permanecesse, não por obras, mas por aquele que chama —, foi dito a ela: “O mais velho servirá ao mais novo”. Como está escrito: “Amei Jacó, mas rejeitei Esaú”. Então, que diremos? Acaso Deus é injusto? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: “Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão”. Portanto, isso não depende do desejo nem do esforço humano, mas da misericórdia de Deus. Porque a Escritura diz ao faraó: “Eu o levantei exatamente com este propósito: mostrar em você o meu poder e para que o meu nome seja proclamado em toda a terra”. Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer e endurece a quem quer. Contudo, algum de vocês me dirá: “Então, por que Deus ainda nos culpa? Pois quem resiste à sua vontade?”. Mas quem é você, ó homem, para questionar Deus? “Acaso aquilo que é formado pode dizer ao que o formou: ‘Por que me fizeste assim?’.” Não tem o oleiro autoridade sobre a argila para fazer do mesmo barro um vaso para propósitos especiais e outro para uso comum? E se Deus, querendo mostrar a sua ira e tornar conhecido o seu poder, suportou com grande paciência os vasos da sua ira, preparados para destruição? Que dizer, se ele fez isso para tornar conhecidas as riquezas da sua glória sobre os vasos da misericórdia, os quais previamente preparou para glória, ou seja, a nós, a quem também chamou, não apenas dentre os judeus, mas também dentre os gentios? Como ele diz em Oseias: “Chamarei ‘meu povo’ a quem não é meu povo; e chamarei ‘minha amada’ a quem não é minha amada”, e: “Acontecerá que, no mesmo lugar em que se lhes declarou: ‘Vocês não são o meu povo’, eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’ ”. Isaías exclama com relação a Israel: “Embora o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, apenas o remanescente será salvo. Pois o Senhor executará na terra a sua sentença, rápida e definitivamente”. Como disse anteriormente Isaías: “Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendentes, já estaríamos como Sodoma e semelhantes a Gomorra”. Que diremos, então? Os gentios, que não buscavam justiça — a justiça que vem da fé —, a obtiveram. Israel, porém, que buscava a lei que trouxesse justiça, não a alcançou. Por que não? Porque não a buscava pela fé, mas como se fosse por obras. Eles tropeçaram na pedra de tropeço. Como está escrito: “Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha que faz cair; aquele que nele confia jamais será envergonhado”.
Romanos 9:6-33 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa. Porque a palavra da promessa é esta: Por esse tempo, virei, e Sara terá um filho. E não ela somente, mas também Rebeca, ao conceber de um só, Isaque, nosso pai. E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela: O mais velho será servo do mais moço. Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú. Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra. Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz. Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade? Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra? Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? Assim como também diz em Oseias: Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois meu povo, ali mesmo serão chamados filhos do Deus vivo. Mas, relativamente a Israel, dele clama Isaías: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, cabalmente e em breve; como Isaías já disse: Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência, ter-nos-íamos tornado como Sodoma e semelhantes a Gomorra. Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, todavia, a que decorre da fé; e Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. Por quê? Porque não decorreu da fé, e sim como que das obras. Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.
Romanos 9:6-33 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
Acaso Deus deixou de cumprir sua promessa a Israel? Não, pois nem todos os descendentes de Israel pertencem, de fato, ao povo de Deus. Só porque são descendentes de Abraão não significa que são, verdadeiramente, filhos de Abraão. Pois as Escrituras dizem: “Isaque é o filho de quem depende a sua descendência”. Isso significa que os descendentes físicos de Abraão não são, necessariamente, filhos de Deus. Apenas os filhos da promessa são considerados filhos de Abraão. Pois Deus havia prometido: “Voltarei por esta época, e Sara terá um filho”. Esse fato não é único. Também Rebeca ficou grávida de nosso antepassado Isaque e deu à luz gêmeos. Antes de eles nascerem, porém, antes mesmo de terem feito qualquer coisa boa ou má, ela recebeu uma mensagem de Deus. (Essa mensagem mostra que Deus escolhe as pessoas conforme os propósitos dele e as chama sem levar em conta as obras que praticam.) Foi dito a Rebeca: “Seu filho mais velho servirá a seu filho mais novo”. Nas palavras das Escrituras: “Amei Jacó, mas rejeitei Esaú”. Estamos dizendo, então, que Deus foi injusto? Claro que não! Pois Deus disse a Moisés: “Terei misericórdia de quem eu quiser, e mostrarei compaixão a quem eu quiser”. Portanto, a misericórdia depende apenas de Deus, e não de nosso desejo nem de nossos esforços. Pois as Escrituras afirmam que Deus disse ao faraó: “Eu o coloquei em posição de autoridade com o propósito de mostrar em você meu poder e propagar meu nome por toda a terra”. Como podem ver, ele escolhe ter misericórdia de alguns e endurecer o coração de outros. Mas algum de vocês dirá: “Então por que Deus os culpa? Não estão apenas cumprindo a vontade dele?”. Ora, quem é você, mero ser humano, para discutir com Deus? Acaso o objeto criado pode dizer àquele que o criou: “Por que você me fez assim?” O oleiro não tem o direito de usar o mesmo barro para fazer um vaso para uso especial e outro para uso comum? Da mesma forma, Deus tem o direito de mostrar sua ira e seu poder, suportando com muita paciência aqueles que são objeto de sua ira, preparados para a destruição. Ele age desse modo para que as riquezas de sua glória brilhem com esplendor ainda maior sobre aqueles dos quais ele tem misericórdia, aqueles que ele preparou previamente para a glória. E nós estamos entre os que ele chamou, tanto dentre os judeus como dentre os gentios. A esse respeito, Deus diz na profecia de Oseias: “Chamarei ‘meu povo’ aqueles que não eram meu povo, e amarei aqueles que antes eu não amava”. E também: “No lugar onde lhes foi dito: ‘Vocês não são meu povo’, eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’”. E, a respeito de Israel, o profeta Isaías clamou: “Embora o povo de Israel seja numeroso como a areia do mar, apenas um remanescente será salvo. Pois o Senhor executará sua sentença sobre a terra de modo rápido e decisivo”. E, como Isaías tinha dito em outra passagem: “Se o Senhor dos Exércitos não houvesse poupado alguns de nossos filhos, teríamos sido exterminados como Sodoma e destruídos como Gomorra”. Que significa tudo isso? Embora os gentios não buscassem seguir as normas de Deus, foram declarados justos, e isso aconteceu pela fé. Já o povo de Israel, que se esforçou tanto para cumprir a lei a fim de se tornar justo, nunca teve sucesso. Por que não? Porque tentaram se tornar justos por meio de suas obras, e não pela fé. Tropeçaram na grande pedra em seu caminho, e a esse respeito as Escrituras afirmam
Romanos 9:6-33 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Bem, então as promessas de Deus a Israel ficaram sem valor? Naturalmente que não. Nem todo aquele que é nascido de família judaica é verdadeiramente judeu. O simples fato de terem vindo da descendência de Abraão não os faz, na verdade, filhos de Abraão. As Escrituras dizem que as promessas se destinam somente ao filho de Abraão, Isaque, e aos descendentes de Isaque. Isso significa que nem todos os filhos de Abraão são filhos de Deus, mas somente aqueles que creem na promessa de salvação que ele fez a Abraão. Deus havia prometido: “No tempo devido darei um filho a você e Sara”. E, anos mais tarde, os dois filhos de Rebeca tinham o mesmo pai, o nosso antepassado Isaque. E antes mesmo que as crianças tivessem nascido, antes que tivessem feito qualquer coisa boa ou má — a fim de que o propósito de Deus conforme a eleição permanecesse, não por causa do que os filhos fizeram, mas por aquele que chama — Deus disse a ela que Esaú, o filho que nasceria primeiro, seria servo de Jacó, seu irmão gêmeo. Como está escrito: “Escolhi amar Jacó, e não Esaú”. Será que Deus estava sendo injusto? Claro que não. Deus disse a Moisés: “Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e me compadecerei de quem eu quiser me compadecer”. Assim, as misericórdias de Deus não são dadas só porque alguém decide recebê-las ou trabalhar arduamente para consegui-las. São dadas porque Deus tem misericórdia de quem ele quer ter. Pois a Escritura diz ao faraó, rei do Egito: “Mas conservei a sua vida para mostrar-lhe o meu poder, e para anunciar o meu nome em toda a terra”. Assim, vocês percebem que Deus tem misericórdia de quem ele quer, e faz que outros se recusem a ouvi-lo. Mas algum de vocês me dirá: “Então por que Deus os culpa por não o ouvirem? Pois quem resiste à sua vontade?” Mas quem são vocês homens para criticarem a Deus? Acaso aquilo que é formado pode dizer àquele que o fez: “Por que é que você me fez deste jeito?” Quando o oleiro faz um vaso de barro, ele não tem o direito de usar o mesmo barro para fazer um vaso bonito para uso especial, e outro para uso comum? Será que Deus não tem perfeitamente o direito de mostrar a sua ira e o seu poder contra aqueles que estão prontos para a destruição, aqueles com quem ele tem sido paciente todo esse tempo? E ele também quis mostrar como é grande a sua glória, que ele derramou sobre nós, que somos aqueles de quem ele teve misericórdia, que ele havia preparado para receberem a sua glória. Pois nós somos aqueles a quem ele também chamou, quer sejamos judeus ou gentios. Como diz a profecia de Oseias: “Aqueles que não eram meu povo eu chamarei de ‘meu povo’. A nação que eu não amava chamarei de ‘minha amada’ ”. “E no mesmo lugar onde certa vez foi dito: ‘Vocês não são meu povo’, eles serão chamados ‘filhos do Deus vivo’ ”. O profeta Isaías, falando de Israel, clamava que embora houvesse milhões deles, somente um remanescente seria salvo. “Pois o Senhor executará sua sentença sobre a terra, e apressará o seu intento”. E, em outra parte, disse Isaías: “Se o Senhor Todo-poderoso não tivesse poupado alguns de nós, já estaríamos completamente arrasados como Sodoma e Gomorra”. Bem, então que vamos dizer disso tudo? Tão somente isto: Que Deus deu aos gentios a oportunidade de obterem uma justiça que vem da fé, muito embora eles não estivessem realmente buscando a justiça. E os israelitas, porém, que tão arduamente buscavam uma lei que trouxesse justiça, nunca tiveram resultado. E por que não? Porque não a buscavam pela fé, mas por meio de suas boas ações. Assim, tropeçaram na pedra de tropeço. Deus os advertiu disso nas Escrituras, quando disse: “Eu coloquei em Sião uma pedra, uma pedra de tropeço e uma rocha que vai fazê-los cair; aquele que nela confia, jamais será abalado”.
Romanos 9:6-33 Nova Almeida Atualizada (NAA)
E não pensemos que a palavra de Deus falhou. Porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas, nem por serem descendentes de Abraão são todos filhos. Pelo contrário: “Por meio de Isaque será chamada a sua descendência.” Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são contados como descendência. Porque a palavra da promessa é esta: “Por esse tempo voltarei, e Sara terá um filho.” E isto não aconteceu somente com ela, mas também com Rebeca, ao conceber de um só, de Isaque, nosso pai. E os gêmeos ainda não eram nascidos, nem tinham feito o bem ou o mal — para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama —, quando foi dito a Rebeca: “O mais velho será servo do mais moço.” Como está escrito: “Amei Jacó, porém desprezei Esaú.” Que diremos, então? Que Deus é injusto? De modo nenhum! Pois ele diz a Moisés: “Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e terei compaixão de quem eu tiver compaixão.” Assim, pois, isto não depende de quem quer ou de quem corre, mas de Deus, que tem misericórdia. Porque a Escritura diz a Faraó: “Foi para isto mesmo que eu o levantei, para mostrar em você o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.” Logo, Deus tem misericórdia de quem quer e também endurece a quem ele quer. Mas você vai me dizer: “Por que Deus ainda se queixa? Pois quem pode resistir à sua vontade?” Mas quem é você, caro amigo, para discutir com Deus? Será que o objeto pode perguntar a quem o fez: “Por que você me fez assim?” Será que o oleiro não tem direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro para desonra? Que diremos, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos de ira, preparados para a destruição, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para glória? Estes vasos somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios, como também diz em Oseias: “Chamarei de ‘meu povo’ ao que não era meu povo; e de ‘amada’ à que não era amada. E no lugar em que lhes foi dito: ‘Vocês não são o meu povo’, ali mesmo serão chamados ‘filhos do Deus vivo’.” Mas Isaías clama a respeito de Israel: “Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Porque o Senhor cumprirá a sua palavra sobre a terra, de forma plena e em breve.” Como Isaías já disse: “Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado descendência, nós nos teríamos tornado como Sodoma e semelhantes a Gomorra.” Que diremos, então? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, a saber, a justificação que decorre da fé, e que Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. Por quê? Porque não a buscou pela fé, mas como que por obras. Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito
Romanos 9:6-33 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Eu não estou dizendo que a promessa de Deus tenha falhado. De fato, nem todos os israelitas fazem parte do povo de Deus. Nem todos os descendentes de Abraão são filhos de Deus. Pois Deus disse a Abraão: “Por meio de Isaque é que você terá os descendentes que eu lhe prometi.” Isso quer dizer que os que são considerados como os verdadeiros descendentes de Abraão são aqueles que nasceram como resultado da promessa de Deus, e não os que nasceram de modo natural. Pois, quando fez a promessa, Deus disse a Abraão o seguinte: “No tempo certo eu voltarei, e Sara, sua mulher, terá um filho.” E mais ainda: os dois filhos de Rebeca tinham o mesmo pai, o nosso antepassado Isaque. Mas, para que a escolha de um deles fosse completamente de acordo com o plano de Deus, o próprio Deus disse a Rebeca: “O mais velho será dominado pelo mais moço.” Disse isso antes de eles nascerem e antes de fazerem qualquer coisa, boa ou má. Assim ficou confirmado que é de acordo com o seu plano que Deus escolhe aqueles que ele quer chamar, sem levar em conta o que eles tenham feito. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Eu escolhi Jacó, mas rejeitei Esaú.” O que vamos dizer, então? Que Deus é injusto? De modo nenhum! Pois ele disse a Moisés: “Terei misericórdia de quem eu quiser; terei pena de quem eu desejar.” Portanto, tudo isso depende não do que as pessoas querem ou fazem, mas somente da misericórdia de Deus. Porque, como está escrito nas Escrituras Sagradas, Deus disse a Faraó: “Foi para isto mesmo que eu pus você como rei, para mostrar o meu poder e fazer com que o meu nome seja conhecido no mundo inteiro.” Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer e endurece o coração de quem ele quer. Algum de vocês vai me dizer: “Se é assim, como é que Deus pode encontrar culpa nas pessoas? Quem pode ir contra a vontade de Deus?” Mas quem é você, meu amigo, para discutir com Deus? Será que um pote de barro pode perguntar a quem o fez: “Por que você me fez assim?” Pois o homem que faz o pote tem o direito de usar o barro como quer. Do mesmo barro ele pode fazer dois potes: um pote para uso especial e outro para uso comum. E foi isso o que Deus fez. Ele quis mostrar a sua ira e tornar bem-conhecido o seu poder. Assim suportou com muita paciência os que mereciam o castigo e que iam ser destruídos. Ele quis também mostrar como é grande a sua glória, que ele derramou sobre nós, que somos aqueles de quem ele teve pena e a quem ele já havia preparado para receberem a sua glória. Pois nós somos aqueles que Deus chamou, não somente os que são judeus, mas também os não judeus. Isso é o que ele diz no Livro de Oseias: “Aqueles que não eram meu povo eu chamarei de ‘meu Povo’. A nação que eu não amava chamarei de ‘minha Amada’. E no mesmo lugar onde foi dito: ‘Vocês não são o meu povo’, ali eles serão chamados de ‘os filhos do Deus vivo’.” E Isaías disse a respeito de Israel: “Mesmo que o povo de Israel seja tão numeroso como os grãos de areia da praia do mar, somente alguns deles serão salvos. Pois o Senhor julgará logo e de uma vez o mundo inteiro.” Como o próprio Isaías tinha dito antes: “Se o Senhor Todo-Poderoso não nos tivesse deixado alguns descendentes, seríamos agora como a cidade de Sodoma, estaríamos destruídos como Gomorra.” O que vamos dizer, então? Vamos dizer isto: os não judeus, que não procuravam ser aceitos por Deus, foram aceitos por meio da fé. Porém o povo de Israel, que procurava uma lei para ser aceito por Deus, não encontrou o que estava procurando. E por que não? Porque eles procuravam alcançar isso por meio das suas ações e não por meio da fé. Eles tropeçaram na “pedra de tropeço”, como dizem as Escrituras Sagradas
Romanos 9:6-33 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú. Que diremos, pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma! Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. Logo, pois, compadece-se de quem quer e endurece a quem quer. Dir-me-ás, então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem resiste à sua vontade? Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição, para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios? Como também diz em Oseias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada. E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo. Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Porque o Senhor executará a sua palavra sobre a terra, completando-a e abreviando-a. E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, teríamos sido feitos como Sodoma e seríamos semelhantes a Gomorra. Que diremos, pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé. Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que crer nela não será confundido.