Mateus 14:1-31
Mateus 14:1-31 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Por aquele tempo, Herodes, o tetrarca, ouviu os relatos a respeito de Jesus e disse aos que lhe serviam: ― Este é João Batista. Ele ressuscitou dentre os mortos! Por isso, atuam nele poderes milagrosos. Pois Herodes, tendo prendido João, o amarrou e o colocou na prisão, por causa de Herodias, mulher do seu irmão Filipe, porque João dizia a Herodes: “Não te é permitido viver com ela”. Herodes queria matá‑lo, mas tinha medo do povo, pois este o considerava profeta. No aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos e agradou tanto a Herodes que ele prometeu sob juramento dar‑lhe o que ela pedisse. Influenciada por sua mãe, ela disse: ― Dá‑me aqui, em um prato, a cabeça de João Batista. O rei ficou aflito, mas, por causa do juramento e dos convidados, ordenou que lhe fosse dado o que ela pedia e mandou decapitar João na prisão. A cabeça dele foi levada em um prato e entregue à jovem, que a levou à sua mãe. Os discípulos de João vieram, levaram o seu corpo e o sepultaram. Depois, foram contar isso a Jesus. Quando ouviu essa notícia, Jesus se retirou de barco, em particular, a um lugar deserto. As multidões, ao ouvirem falar disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles e curou os seus doentes. Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram‑se dele e disseram: ― Este é um lugar deserto, e já está ficando tarde. Despede a multidão para que possam ir aos povoados comprar comida. Jesus respondeu: ― Eles não precisam ir. Deem‑lhes vocês algo para comer. Eles lhe disseram: ― Não temos aqui exceto cinco pães e dois peixes. ― Tragam‑nos aqui para mim — disse Jesus. E ordenou que a multidão se sentasse na grama. Tomando os cinco pães e os dois peixes e, olhando para o céu, deu graças e partiu os pães. Em seguida, entregou‑os aos discípulos, e estes, à multidão. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos recolheram doze cestos cheios de pedaços que sobraram. Os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão. Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho, mas o barco já estava a considerável distância de terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava em sentido contrário. Alta madrugada, Jesus dirigiu‑se a eles, andando sobre o lago. Quando o viram andando sobre o lago, ficaram aterrorizados e disseram: ― É um fantasma! E gritaram de medo. Mas Jesus imediatamente lhes disse: ― Tenham coragem! Sou eu! Não tenham medo! ― Senhor — disse Pedro —, se és tu, manda‑me ir ao teu encontro sobre as águas. ― Venha — ele respondeu. Então, Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi em direção a Jesus. Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: ― Senhor, salva‑me! Imediatamente, Jesus estendeu a mão, segurou‑o e disse: ― Homem de pequena fé, por que você duvidou?
Mateus 14:1-31 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Por aquele tempo, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus e disse aos que o serviam: Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas. Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão; pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la. E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta. Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes. Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe o que pedisse. Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista. Entristeceu-se o rei, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, determinou que lha dessem; e deu ordens e decapitou a João no cárcere. Foi trazida a cabeça num prato e dada à jovem, que a levou a sua mãe. Então, vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e o anunciaram a Jesus. Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte; sabendo-o as multidões, vieram das cidades seguindo-o por terra. Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer. Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer. Mas eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. Então, ele disse: Trazei-mos. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios. E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças. Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só. Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?
Mateus 14:1-31 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
Quando Herodes Antipas ouviu falar de Jesus, disse a seus conselheiros: “Deve ser João Batista que ressuscitou dos mortos! Por isso ele tem poder para fazer esses milagres”. Herodes havia mandado prender e encarcerar João para agradar Herodias, que era esposa de Filipe, seu irmão. João tinha dito repetidamente a Herodes: “É contra a lei que o senhor viva com ela”. Herodes queria matá-lo, mas tinha medo de provocar uma revolta, pois o povo acreditava que João era profeta. Contudo, numa festa de aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante dos convidados e agradou muito o rei, e ele prometeu, sob juramento, que lhe daria qualquer coisa que ela pedisse. Instigada pela mãe, a moça disse: “Quero a cabeça de João Batista num prato!”. O rei se arrependeu do que tinha dito, mas, por causa do juramento feito diante dos convidados, deu as ordens para que atendessem ao pedido. João foi decapitado na prisão, e sua cabeça foi trazida num prato e entregue à moça, que a levou à sua mãe. Os discípulos de João vieram, levaram seu corpo e o sepultaram. Em seguida, foram a Jesus e lhe contaram o que havia acontecido. Logo que Jesus ouviu a notícia, partiu de barco para um lugar isolado, a fim de ficar só. As multidões, porém, descobriram para onde ele ia e o seguiram a pé, vindas de muitas cidades. Quando Jesus saiu do barco, viu a grande multidão, teve compaixão dela e curou os enfermos. Ao entardecer, os discípulos foram até ele e disseram: “Este lugar é isolado, e já está ficando tarde. Mande as multidões embora, para que possam ir aos povoados e comprar comida”. “Não há necessidade”, disse Jesus. “Providenciem vocês mesmos alimento para elas.” Eles responderam: “Temos apenas cinco pães e dois peixes!”. “Tragam para cá”, disse ele. Em seguida, mandou o povo sentar-se na grama. Tomou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e os abençoou. Então, partiu os pães em pedaços e os entregou a seus discípulos, que distribuíram às multidões. Todos comeram à vontade, e os discípulos recolheram doze cestos com as sobras. Os que comeram foram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. Logo em seguida, Jesus insistiu com seus discípulos que voltassem ao barco e atravessassem até o outro lado do mar, enquanto ele despedia as multidões. Depois de mandá-las para casa, Jesus subiu sozinho ao monte a fim de orar. Quando anoiteceu, ele ainda estava ali, sozinho. Enquanto isso, os discípulos, distantes da terra firme, lutavam contra as ondas, pois um vento forte havia se levantado. Por volta das três da madrugada, Jesus foi até eles, caminhando sobre as águas. Quando os discípulos o viram caminhando sobre as águas, ficaram aterrorizados. “É um fantasma!”, gritaram, cheios de medo. Imediatamente, porém, Jesus lhes disse: “Não tenham medo! Coragem, sou eu!”. Então Pedro gritou: “Se é realmente o senhor, ordene que eu vá caminhando sobre as águas até onde está!”. “Venha!”, respondeu Jesus. Então Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas em direção a Jesus. Mas, quando reparou no vento forte e nas ondas, ficou aterrorizado, começou a afundar e gritou: “Senhor, salva-me!”. No mesmo instante, Jesus estendeu a mão e o segurou. “Como é pequena a sua fé!”, disse ele. “Por que você duvidou?”
Mateus 14:1-31 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Quando o rei Herodes ouviu a respeito de Jesus, disse aos homens que o serviam: “Esse deve ser João Batista, que ressuscitou dos mortos! É por isso que ele pode fazer esses milagres”. Pois Herodes tinha mandado acorrentar João na prisão por causa de sua esposa Herodias, esposa de seu irmão Filipe. Porque João tinha dito a ele que estava errado casando-se com ela. Ele queria matar João, mas estava com medo do povo, porque todos acreditavam que João era um profeta. Mas, numa festa de aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos e agradou muito ao rei; por isso ele jurou dar-lhe qualquer coisa que ela lhe pedisse! Então, por insistência de sua mãe, a moça pediu a cabeça de João Batista numa bandeja! O rei ficou aflito, mas por causa do seu juramento, e porque não queria voltar atrás diante dos seus convidados, ordenou que lhe fosse dado o que ela pedia. E assim João foi decapitado na prisão, e sua cabeça foi trazida numa bandeja e entregue à moça, que a levou à sua mãe. Então os discípulos de João vieram e levaram o seu corpo e o sepultaram; depois foram contar a Jesus o que havia acontecido. Logo que Jesus recebeu a notícia, saiu sozinho num barco para uma região distante, a fim de ficar só. Mas o povo viu para onde ele tinha ido, e pessoas vindas de muitas vilas seguiram a Jesus por terra. Quando Jesus saiu do barco e viu a vasta multidão que estava esperando por ele, teve compaixão e curou os seus doentes. Naquela tarde os discípulos vieram a ele e disseram: “Está ficando tarde, e não há nada para comer aqui neste lugar deserto; mande este povo embora, para que eles possam ir às vilas e comprar alguma comida”. Mas Jesus respondeu: “Isto não é necessário. Vocês é que devem dar de comer a esta multidão!” “Como!?”, exclamaram eles. “Nós temos somente cinco pãezinhos e dois peixes!” “Tragam isso para mim”, disse ele. Então ele mandou o povo sentar-se na grama; tomou os cincos pães e os dois peixes, levantou os olhos para o céu, deu graças, partiu os pães e deu aos discípulos para distribuírem ao povo. E cada um comeu até ficar satisfeito! Quando os restos foram recolhidos, havia doze cestos cheios de pedaços que sobraram! Cerca de 5.000 homens estavam na multidão naquele dia, além de mulheres e crianças. Logo depois, Jesus mandou que seus discípulos entrassem no barco e atravessassem para o outro lado, enquanto ele permanecia ali, a fim de despedir o povo para suas casas. Tendo despedido a multidão, ele subiu sozinho ao monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho, e no lago os discípulos estavam em dificuldades, pois o vento tinha se levantado, e eles lutavam contra o mar agitado. Já de madrugada, Jesus veio até eles, caminhando em cima da água! Eles gritaram de medo, pois pensaram que fosse um fantasma. Mas Jesus logo os tranquilizou, dizendo: “Não tenham medo. Coragem! Sou eu!” Então Pedro gritou: “Senhor, se realmente é o Senhor, diga-me para eu ir caminhando em cima da água até onde o Senhor está”. “Venha”, disse o Senhor. Assim Pedro saiu do barco e caminhou por cima da água na direção de Jesus. Mas quando ele olhou em volta e sentiu a força do vento, ficou cheio de pavor, começou a afundar e gritou: “Salve-me, Senhor!” No mesmo instante Jesus estendeu-lhe a mão e o segurou. “Ó homem de pequena fé, por que você duvidou?”, disse Jesus.
Mateus 14:1-31 Nova Almeida Atualizada (NAA)
Por aquele tempo, o tetrarca Herodes soube da fama de Jesus e disse aos que o serviam: — Este é João Batista. Ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, forças miraculosas operam nele. Porque Herodes, havendo prendido João, o amarrou e pôs na prisão, por causa de Herodias, mulher do seu irmão Filipe. Pois João lhe dizia: “Você não tem o direito de viver com ela.” Embora Herodes quisesse matá-lo, tinha medo do povo, porque consideravam João como profeta. Mas, quando chegou o dia do aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos e agradou a Herodes. Este prometeu, com juramento, dar-lhe o que ela pedisse. Então ela, instigada por sua mãe, disse: — Dê-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista. O rei ficou triste, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, ordenou que o pedido fosse atendido. Assim, deu ordens para que João fosse decapitado na prisão. A cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, que a levou à sua mãe. Então vieram os discípulos de João, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e anunciaram isso a Jesus. Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco para um lugar deserto, à parte. Ao saberem disso, as multidões vieram das cidades seguindo-o por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. Ao cair da tarde, os discípulos se aproximaram de Jesus e disseram: — Este lugar é deserto, e já é tarde. Mande as multidões embora, para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer. Jesus, porém, lhes disse: — Não precisam ir embora; deem vocês mesmos de comer a eles. Mas eles responderam: — Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. Então Jesus disse: — Tragam esses pães e peixes aqui para mim. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes deram às multidões. Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. E os que comeram eram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças. Logo a seguir, Jesus fez com que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. E, tendo despedido as multidões, ele subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Ao cair da tarde, lá estava ele, só. Entretanto, o barco já estava longe, a uma boa distância da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi até onde eles estavam, andando sobre o mar. Os discípulos, porém, vendo-o andar sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: — É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: — Coragem! Sou eu. Não tenham medo! Então Pedro disse: — Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá até aí, andando sobre as águas. Jesus disse: — Venha! E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi até Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a afundar, gritou: — Salve-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, o segurou e disse: — Homem de pequena fé, por que você duvidou?
Mateus 14:1-31 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Naquele tempo Herodes, o governador da Galileia, ouviu falar a respeito de Jesus. Então ele disse aos seus funcionários: — Esse homem é João Batista, que foi ressuscitado. Por isso esse homem tem poder para fazer milagres. Pois Herodes tinha mandado prender João, amarrar as suas mãos e jogá-lo na cadeia. Ele havia feito isso por causa de Herodias, esposa do seu irmão Filipe. Pois João Batista tinha dito muitas vezes a Herodes: “Pela nossa Lei você é proibido de casar com Herodias!” Herodes queria matá-lo, mas tinha medo do povo, pois eles achavam que João era profeta. No dia do aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos, e ele gostou tanto, que prometeu à moça: — Juro que darei tudo o que você me pedir! Seguindo o conselho da sua mãe, ela pediu: — Quero a cabeça de João Batista num prato, agora mesmo! O rei Herodes ficou triste, mas, por causa do juramento que havia feito na frente dos convidados, ordenou que o pedido da moça fosse atendido. E mandou que cortassem a cabeça de João Batista, na cadeia. Aí trouxeram a cabeça num prato, entregaram para a moça, e ela a levou para a sua mãe. Então os discípulos de João vieram, levaram o corpo dele e o sepultaram. Depois foram contar isso a Jesus. Ao saber o que havia acontecido, Jesus saiu dali num barco e foi sozinho para um lugar deserto. Mas as multidões souberam onde ele estava, vieram dos seus povoados e o seguiram por terra. Quando Jesus saiu do barco e viu aquela grande multidão, ficou com muita pena deles e curou os doentes que estavam ali. De tardinha, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: — Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande essa gente embora, a fim de que vão aos povoados e comprem alguma coisa para comer. Mas Jesus respondeu: — Eles não precisam ir embora. Deem vocês mesmos comida a eles. Eles disseram: — Só temos aqui cinco pães e dois peixes. — Pois tragam para mim! — disse Jesus. Então mandou o povo sentar-se na grama. Depois pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus. Partiu os pães, entregou-os aos discípulos, e estes distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os discípulos ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças. Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora. Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho. Naquele momento o barco já estava no meio do lago. E as ondas batiam com força no barco porque o vento soprava contra ele. Já de madrugada, entre as três e as seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água. Quando os discípulos viram Jesus andando em cima da água, ficaram apavorados e exclamaram: — É um fantasma! E gritaram de medo. Nesse instante Jesus disse: — Coragem! Sou eu! Não tenham medo! Então Pedro disse: — Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está. — Venha! — respondeu Jesus. Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou: — Socorro, Senhor! Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse: — Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou?
Mateus 14:1-31 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Naquele tempo, ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus. E disse aos seus criados: Este é João Batista; ressuscitou dos mortos, e, por isso, estas maravilhas operam nele. Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la. E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta. Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele e agradou a Herodes, pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse. E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista. E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse. E mandou degolar João no cárcere, e a sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe. E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram, e foram anunciá-lo a Jesus. E Jesus, ouvindo isso, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades. E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos. E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias e comprem comida para si. Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer. Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. E ele disse: Trazei-mos aqui. Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão. E comeram todos e saciaram-se, e levantaram dos pedaços que sobejaram doze cestos cheios. E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças. E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão. E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário. Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram, com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais. E respondeu-lhe Pedro e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me. E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pequena fé, por que duvidaste?