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Lucas 22:1-71

Lucas 22:1-71 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

Estava se aproximando a Festa dos Pães sem Fermento, chamada Páscoa, e os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei procuravam um meio de matar Jesus, mas tinham medo do povo. Então, Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, um dos Doze. Judas dirigiu‑se aos chefes dos sacerdotes e aos oficiais da guarda do templo e tratou com eles como poderia lhes entregar Jesus. A proposta muito os alegrou, e acordaram sobre lhe dar dinheiro. Ele concordou e procurava uma oportunidade para lhes entregar Jesus quando a multidão não estivesse presente. Finalmente, chegou o dia da Festa dos Pães sem Fermento, no qual devia ser sacrificado o cordeiro pascal. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: ― Vão e preparem a refeição da Páscoa para nós comermos. ― Onde queres que a preparemos? — perguntaram. Ele respondeu: ― Ao entrarem na cidade, um homem com um pote de água encontrará vocês. Sigam‑no até a casa em que ele entrar e digam ao dono da casa: “O Mestre pergunta: ‘Onde é o salão de hóspedes no qual comerei a Páscoa com os meus discípulos?’ ”. Ele mostrará a vocês uma ampla sala no andar superior, toda mobiliada. Façam ali os preparativos. Eles saíram, encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Quando chegou a hora, Jesus e os seus apóstolos reclinaram‑se à mesa. Ele lhes disse: ― Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Pois eu digo a vocês que não comerei dela novamente até que se cumpra no reino de Deus. Recebendo um cálice, ele deu graças e disse: ― Peguem o cálice e o partilhem uns com os outros. Pois eu lhes digo que não beberei outra vez do fruto da videira até que venha o reino de Deus. Pegando ele o pão, deu graças, partiu‑o e o deu aos discípulos, dizendo: ― Isto é o meu corpo, dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim. Da mesma forma, depois de ter comido o pão, ele pegou o cálice e disse: ― Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado em favor de vocês. Mas saibam que a mão daquele que há de me trair está comigo à mesa. O Filho do homem irá, como foi determinado, mas ai daquele por quem é traído! Eles começaram a perguntar uns aos outros qual deles faria aquilo. Surgiu também uma discussão entre eles acerca de qual deles era considerado o maior. Jesus lhes disse: ― Os reis das nações as dominam, e os que exercem autoridade sobre elas são chamados benfeitores. Vocês, porém, não serão assim. Ao contrário, o maior entre vocês deverá ser como o menor, e aquele que governa, como o que serve. Pois quem é maior: o que está à mesa ou o que serve? Não é o que está à mesa? Eu, porém, estou entre vocês como quem serve. Vocês são os que têm permanecido ao meu lado durante as minhas provações. Eu designo a vocês um reino, como o meu Pai o designou a mim, para que possam comer e beber à minha mesa no meu reino e se assentar em tronos para julgar as doze tribos de Israel. ― Simão, Simão, eis que Satanás pediu para peneirar vocês como se faz com o trigo. Contudo, eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. Quando, porém, você se converter, fortaleça os seus irmãos. Ele, porém, respondeu: ― Senhor, estou pronto para ir contigo tanto para a prisão como para a morte. Jesus respondeu: ― Eu lhe digo, Pedro, que ainda hoje, antes que o galo cante, três vezes você negará que me conhece. Então, Jesus lhes perguntou: ― Quando eu os enviei sem bolsa, sem saco de viagem e sem sandálias, faltou alguma coisa? ― Nada — responderam. Ele lhes disse: ― Agora, porém, se vocês têm bolsa, levem‑na, bem como o saco de viagem; se não têm espada, vendam a sua capa e comprem uma. Está escrito: “Ele foi contado entre os transgressores”; e eu digo que isso precisa cumprir‑se em mim. Sim, o que está escrito a meu respeito está para se cumprir. Os discípulos disseram: ― Vê, Senhor, aqui estão duas espadas. ― É o suficiente! — ele respondeu. Como de costume, Jesus foi para o monte das Oliveiras, e os seus discípulos o seguiram. Chegando ao lugar, disse‑lhes: ― Orem para que vocês não caiam em tentação. Então, afastou‑se deles a uma pequena distância, ajoelhou‑se e começou a orar: ― Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua. Apareceu‑lhe, então, um anjo do céu, que o fortalecia. Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente, e o seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão. Quando se levantou da oração e voltou aos seus discípulos, encontrou‑os dormindo, dominados pela tristeza. ― Por que estão dormindo? — perguntou‑lhes. — Levantem‑se e orem para que vocês não caiam em tentação. Enquanto ele ainda falava, apareceu uma multidão conduzida por Judas, um dos Doze. Este se aproximou de Jesus para saudá‑lo com um beijo. Jesus, porém, lhe perguntou: ― Judas, é com um beijo que você trai o Filho do homem? Ao verem o que ia acontecer, os que estavam com Jesus lhe disseram: ― Senhor, atacaremos com espadas? Então, um deles feriu o servo do sumo sacerdote, decepando‑lhe a orelha direita. Jesus, porém, respondeu: ― Basta! Então, tocando na orelha do homem, ele o curou. Em seguida, Jesus disse aos chefes dos sacerdotes, aos oficiais da guarda do templo e aos líderes religiosos que vieram procurá‑lo: ― Acaso estou chefiando alguma rebelião, para que venham com espadas e varas? Todos os dias, estive com vocês no templo, e vocês não levantaram a mão contra mim. Contudo, esta é a hora de vocês, quando as trevas reinam. Então, prendendo‑o, levaram‑no para a casa do sumo sacerdote. Pedro o seguia de longe. Quando, porém, acenderam uma fogueira no meio do pátio e sentaram ao redor dele, Pedro sentou‑se com eles. Uma criada o viu sentado ali à luz do fogo. Ela olhou fixamente para ele e disse: ― Este homem estava com ele. Contudo, ele negou: ― Mulher, não o conheço. Pouco depois, um homem o viu e disse: ― Você também é um deles. ― Homem, não sou! — respondeu Pedro. Cerca de uma hora depois, outro afirmou: ― Certamente este homem estava com ele, pois é galileu. Pedro respondeu: ― Homem, não sei do que você está falando! Imediatamente, enquanto ele falava, o galo cantou. O Senhor voltou‑se e olhou diretamente para Pedro. Então, Pedro lembrou‑se da palavra que o Senhor lhe havia dito: “Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes”. Saindo dali, chorou amargamente. Os homens que estavam detendo Jesus começaram a zombar dele e a bater nele. Cobriam‑lhe os olhos e diziam: ― Profetize! Quem foi que bateu em você? Então, dirigiam‑lhe muitas outras palavras de insulto. Ao amanhecer, reuniu‑se o conselho dos líderes religiosos do povo, tanto os chefes dos sacerdotes quanto os mestres da lei, e Jesus foi levado diante deles. ― Diga‑nos se você é o Cristo — exigiram. Jesus respondeu: ― Se eu lhes disser, não crerão em mim e, se eu lhes perguntar, não me responderão. Contudo, de agora em diante o Filho do homem estará assentado à direita do Poderoso Deus. Perguntaram‑lhe todos: ― Então, você é o Filho de Deus? ― Vocês dizem que eu sou — respondeu. Eles disseram: ― Por que precisamos de mais testemunhas? Ouvimos dos próprios lábios dele.

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Lucas 22:1-71 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Estava próxima a Festa dos Pães Asmos, chamada Páscoa. Preocupavam-se os principais sacerdotes e os escribas em como tirar a vida a Jesus; porque temiam o povo. Ora, Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos doze. Este foi entender-se com os principais sacerdotes e os capitães sobre como lhes entregaria a Jesus; então, eles se alegraram e combinaram em lhe dar dinheiro. Judas concordou e buscava uma boa ocasião de lho entregar sem tumulto. Chegou o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava comemorar a Páscoa. Jesus, pois, enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa para que a comamos. Eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? Então, lhes explicou Jesus: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem com um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar e dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde é o aposento no qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobilado; ali fazei os preparativos. E, indo, tudo encontraram como Jesus lhes dissera e prepararam a Páscoa. Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento. Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus. E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre vós; pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós. Todavia, a mão do traidor está comigo à mesa. Porque o Filho do Homem, na verdade, vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por intermédio de quem ele está sendo traído! Então, começaram a indagar entre si quem seria, dentre eles, o que estava para fazer isto. Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior. Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou como quem serve. Vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel. Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos. Ele, porém, respondeu: Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte. Mas Jesus lhe disse: Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante. A seguir, Jesus lhes perguntou: Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Nada, disseram eles. Então, lhes disse: Agora, porém, quem tem bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma. Pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado com os malfeitores. Porque o que a mim se refere está sendo cumprido. Então, lhe disseram: Senhor, eis aqui duas espadas! Respondeu-lhes: Basta! E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação. Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua. [Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.] Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos, e os achou dormindo de tristeza, e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação. Falava ele ainda, quando chegou uma multidão; e um dos doze, o chamado Judas, que vinha à frente deles, aproximou-se de Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem? Os que estavam ao redor dele, vendo o que ia suceder, perguntaram: Senhor, feriremos à espada? Um deles feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha direita. Mas Jesus acudiu, dizendo: Deixai, basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou. Então, dirigindo-se Jesus aos principais sacerdotes, capitães do templo e anciãos que vieram prendê-lo, disse: Saístes com espadas e porretes como para deter um salteador? Diariamente, estando eu convosco no templo, não pusestes as mãos sobre mim. Esta, porém, é a vossa hora e o poder das trevas. Então, prendendo-o, o levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe. E, quando acenderam fogo no meio do pátio e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles. Entrementes, uma criada, vendo-o assentado perto do fogo, fitando-o, disse: Este também estava com ele. Mas Pedro negava, dizendo: Mulher, não o conheço. Pouco depois, vendo-o outro, disse: Também tu és dos tais. Pedro, porém, protestava: Homem, não sou. E, tendo passado cerca de uma hora, outro afirmava, dizendo: Também este, verdadeiramente, estava com ele, porque também é galileu. Mas Pedro insistia: Homem, não compreendo o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. Então, voltando-se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe dissera: Hoje, três vezes me negarás, antes de cantar o galo. Então, Pedro, saindo dali, chorou amargamente. Os que detinham Jesus zombavam dele, davam-lhe pancadas e, vendando-lhe os olhos, diziam: Profetiza-nos: quem é que te bateu? E muitas outras coisas diziam contra ele, blasfemando. Logo que amanheceu, reuniu-se a assembleia dos anciãos do povo, tanto os principais sacerdotes como os escribas, e o conduziram ao Sinédrio, onde lhe disseram: Se tu és o Cristo, dize-nos. Então, Jesus lhes respondeu: Se vo-lo disser, não o acreditareis; também, se vos perguntar, de nenhum modo me respondereis. Desde agora, estará sentado o Filho do Homem à direita do Todo-Poderoso Deus. Então, disseram todos: Logo, tu és o Filho de Deus? E ele lhes respondeu: Vós dizeis que eu sou. Clamaram, pois: Que necessidade mais temos de testemunho? Porque nós mesmos o ouvimos da sua própria boca.

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Lucas 22:1-71 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

A Festa dos Pães sem Fermento, também chamada de Páscoa, se aproximava. Os principais sacerdotes e mestres da lei tramavam uma forma de matar Jesus, mas tinham medo da reação do povo. Então Satanás entrou em Judas Iscariotes, um dos Doze, e ele foi aos principais sacerdotes e aos capitães da guarda do templo para combinar a melhor maneira de lhes entregar Jesus. Eles ficaram muito satisfeitos e lhe prometeram dinheiro. Judas concordou e começou a procurar uma oportunidade de trair Jesus, para que o prendessem quando as multidões não estivessem por perto. Chegou o dia da Festa dos Pães sem Fermento, quando o cordeiro pascal era sacrificado. Jesus mandou Pedro e João na frente e disse: “Vão e preparem a refeição da Páscoa, para que a comamos juntos”. “Onde o senhor quer que a preparemos?”, perguntaram. Ele respondeu: “Logo que vocês entrarem em Jerusalém, um homem carregando uma vasilha de água virá ao seu encontro. Sigam-no. Na casa onde ele entrar, digam ao dono: ‘O Mestre pergunta: Onde fica o aposento no qual comerei a refeição da Páscoa com meus discípulos?’. Ele os levará a uma sala grande no andar superior, que já estará arrumada. Preparem ali a refeição”. Eles foram e encontraram tudo como Jesus tinha dito, e ali prepararam a refeição da Páscoa. Quando chegou a hora, Jesus e seus apóstolos tomaram lugar à mesa. Jesus disse: “Estava ansioso para comer a refeição da Páscoa com vocês antes do meu sofrimento. Pois eu lhes digo agora que não voltarei a comê-la até que ela se cumpra no reino de Deus”. Então tomou um cálice de vinho e agradeceu a Deus. Depois, disse: “Tomem isto e partilhem entre vocês. Pois não beberei vinho outra vez até que venha o reino de Deus”. Tomou o pão e agradeceu a Deus. Depois, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Este é o meu corpo, entregue por vocês. Façam isto em memória de mim”. Depois da ceia, Jesus tomou o cálice de vinho e disse: “Este é o cálice da nova aliança, confirmada com o meu sangue, que é derramado como sacrifício por vocês. “Mas aqui, partilhando da mesa conosco, está o homem que vai me trair. Pois foi determinado que o Filho do Homem deve morrer. Mas que aflição espera aquele que o trair!” Os discípulos perguntavam uns aos outros qual deles faria uma coisa dessas. Depois, começaram a discutir entre si qual deles era o mais importante. Jesus lhes disse: “Neste mundo, os reis e os grandes homens exercem poder sobre o povo e, no entanto, são chamados de seus benfeitores. Entre vocês, porém, será diferente. Que o maior entre vocês ocupe a posição inferior, e o líder seja o servo. Quem é mais importante, o que está à mesa ou o que serve? Não é aquele que está à mesa? Mas não aqui! Pois eu estou entre vocês como quem serve. “Vocês permaneceram comigo durante meu tempo de provação. E, assim como meu Pai me concedeu um reino, eu agora lhes concedo o direito de comer e beber à minha mesa, em meu reino. Vocês se sentarão em tronos e julgarão as doze tribos de Israel”. Então o Senhor disse: “Simão, Simão, Satanás pediu para peneirar cada um de vocês como trigo. Contudo, supliquei em oração por você, Simão, para que sua fé não vacile. Portanto, quando tiver se arrependido e voltado para mim, fortaleça seus irmãos”. Pedro disse: “Senhor, estou pronto a ir para a prisão, e até a morrer ao seu lado”. Jesus, porém, respondeu: “Pedro, vou lhe dizer uma coisa: hoje, antes que o galo cante, você negará três vezes que me conhece”. Em seguida, Jesus lhes perguntou: “Quando eu os enviei para anunciar as boas-novas sem dinheiro, sem bolsa de viagem e sem sandálias extras, alguma coisa lhes faltou?”. “Não”, responderam eles. Então ele disse: “Agora, porém, peguem dinheiro e uma bolsa de viagem. E, se não tiverem uma espada, vendam sua capa e comprem uma. Pois é necessário que se cumpra esta profecia a meu respeito: ‘Ele foi contado entre os rebeldes’. Sim, tudo que os profetas escreveram a meu respeito se cumprirá”. Eles responderam: “Senhor, temos aqui duas espadas”. “É suficiente”, disse ele. Então, acompanhado de seus discípulos, Jesus foi, como de costume, ao monte das Oliveiras. Ao chegar, disse: “Orem para que vocês não cedam à tentação”. Afastou-se a uma distância como de um arremesso de pedra, ajoelhou-se e orou: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice. Contudo, que seja feita a tua vontade, e não a minha”. Então apareceu um anjo do céu, que o fortalecia. Ele orou com ainda mais fervor, e sua angústia era tanta que seu suor caía na terra como gotas de sangue. Por fim, ele se levantou, voltou aos discípulos e os encontrou dormindo, exaustos de tristeza. “Por que vocês dormem?”, perguntou ele. “Levantem-se e orem para que não cedam à tentação.” Enquanto Jesus ainda falava, chegou uma multidão conduzida por Judas, um dos Doze. Ele se aproximou de Jesus e o cumprimentou com um beijo. Jesus, porém, lhe disse: “Judas, com um beijo você trai o Filho do Homem?”. Quando aqueles que estavam com Jesus viram o que ia acontecer, disseram: “Senhor, devemos lutar? Trouxemos as espadas!”. E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. Mas Jesus disse: “Basta!”. E, tocando a orelha do homem, curou-o. Então Jesus se dirigiu aos principais sacerdotes, aos capitães da guarda do templo e aos líderes do povo que tinham vindo buscá-lo: “Por acaso sou um revolucionário perigoso para que venham me prender com espadas e pedaços de pau? Por que não me prenderam no templo? Todos os dias eu estava ali, ensinando. Mas esta é a hora de vocês, o tempo em que reina o poder das trevas”. Então eles o prenderam e o levaram à casa do sumo sacerdote. Pedro o seguiu de longe. Os guardas acenderam uma fogueira no meio do pátio e sentaram-se em volta, e Pedro sentou-se com eles. Uma criada o notou à luz da fogueira e começou a olhar fixamente para ele. Por fim, disse: “Este homem era um dos seguidores de Jesus!”. Mas Pedro negou, dizendo: “Mulher, eu nem o conheço!”. Pouco depois, um homem olhou para ele e disse: “Você também é um deles!”. “Não sou!”, retrucou Pedro. Cerca de uma hora mais tarde, outro homem afirmou: “Com certeza esse aí também estava com ele, pois também é galileu!”. Pedro, porém, respondeu: “Homem, eu não sei do que você está falando”. E, no mesmo instante, o galo cantou. Então o Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro se lembrou das palavras dele: “Hoje, antes que o galo cante, você me negará três vezes”. E Pedro saiu dali, chorando amargamente. Os guardas encarregados de Jesus começaram a zombar dele e a bater nele. Vendaram seus olhos e diziam: “Profetize para nós! Quem foi que lhe bateu desta vez?”. E o insultavam de muitas outras maneiras. Ao amanhecer, todos os líderes do povo se reuniram, incluindo os principais sacerdotes e os mestres da lei. Jesus foi conduzido à presença desse conselho, e eles perguntaram: “Diga-nos, você é o Cristo?”. Jesus respondeu: “Se eu lhes disser, de modo algum acreditarão em mim. E, se eu lhes fizer uma pergunta, não responderão. Mas, de agora em diante, o Filho do Homem se sentará à direita do Deus Poderoso”. Todos gritaram: “Então você afirma que é o Filho de Deus?”. E ele respondeu: “Vocês dizem que eu sou”. “Que necessidade temos de outras testemunhas?”, disseram eles. “Nós mesmos o ouvimos de sua boca!”

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Lucas 22:1-71 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Nesse tempo estava se aproximando a Páscoa, festa judaica durante a qual só se comia pão sem fermento. Os sacerdotes principais e os mestres da lei estavam planejando a morte de Jesus, tentando encontrar uma maneira de fazer isso sem provocar uma revolta, pois eles tinham medo do povo. Então Satanás entrou em Judas chamado Iscariotes, um dos Doze. E ele foi falar com os sacerdotes principais e com os oficiais da guarda do templo para discutir qual seria o melhor jeito de lhes entregar Jesus. Todos ficaram muito satisfeitos, naturalmente, de saber que ele queria ajudá-los e lhe prometeram uma recompensa. Então Judas começou a procurar uma boa oportunidade em que eles pudessem prender Jesus, quando o povo não estivesse em volta. Ora, chegou o dia da comemoração da Páscoa, quando o cordeiro da festa era morto e comido com o pão sem fermento. Então Jesus mandou Pedro e João na frente, para procurarem um lugar onde preparar a refeição da Páscoa. “Onde o Senhor quer que a gente vá e a prepare?”, perguntaram eles. Ele respondeu: “Logo que vocês entrarem na cidade, verão um homem que vai andando e carregando um pote de água. Sigam esse homem até a porta em que ele entrar. E digam ao dono da casa: O Mestre pergunta: Onde é o salão de hóspede onde poderei comer a refeição da Páscoa com os meus discípulos? Ele levará vocês ao andar superior, a um aposento espaçoso, todo mobiliado. Aquele é o lugar. Façam os preparativos ali”. Eles foram à cidade e acharam tudo tal como Jesus tinha dito, e prepararam a ceia da Páscoa. Então chegaram Jesus e os outros discípulos, e na hora certa todos se reuniram à mesa. E ele disse: “Eu estava esperando muito ansiosamente esta hora, desejoso de comer a refeição da Páscoa com vocês, antes de começar o meu sofrimento. Porque eu lhes digo: Não tornarei a comê-la até que ela se cumpra no Reino de Deus”. Ele tomou um cálice de vinho e, depois que deu graças, disse: “Tomem isto e partilhem entre vocês. Porque eu lhes digo que não beberei do fruto da videira outra vez até que venha o Reino de Deus”. A seguir ele pegou um pão; depois que deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Isto é o meu corpo, entregue por vocês. Comam dele em memória de mim”. Depois da ceia, Jesus tomou o cálice de vinho, dizendo: “Este cálice é a nova aliança do meu sangue, derramado em favor de vocês. “Mas aqui nesta mesa, entre nós, está o homem que me trairá. O Filho do Homem vai morrer. Isso faz parte do plano de Deus. Porém, ai do homem que o trai”. Os discípulos perguntavam então uns aos outros qual deles faria tal coisa. Depois começaram a discutir entre si quem deles era considerado o maior. Jesus lhes disse: “Neste mundo, os reis e os homens poderosos mandam os seus escravos para todos os lados e são chamados benfeitores! Mas entre vocês não deve ser assim. Ao contrário, o maior entre vocês deve ser como o menos importante; e o que manda deve ser como o que é mandado. Pois quem é o maior, o que se acomoda à mesa e é servido, ou o que serve? Claro que é o que está sentado à mesa. Mas entre vocês eu estou como quem serve. Contudo, por vocês terem continuado fiéis a mim durante as minhas provações, e como meu Pai me deu um Reino, eu dou a vocês o direito de participar do Reino, e de comer e beber à minha mesa naquele Reino e de sentar-se em tronos para julgar as doze tribos de Israel. “Simão, Simão, Satanás pediu vocês, para peneirá-los como trigo quando se separa a palha. Porém eu, em oração, supliquei por você, para que não lhe falte fé. Portanto, quando você tiver se arrependido e voltado a mim, fortaleça a fé dos seus irmãos”. Mas Simão disse: “Senhor, eu estou pronto a ir para a prisão, e até a morrer com o Senhor”. Mas Jesus disse: “Pedro, eu vou dizer uma coisa a você. Entre agora e amanhã de manhã, antes de o galo cantar, você me negará três vezes, afirmando que não me conhece”. Depois Jesus lhes perguntou: “Quando eu os mandei pregarem a boa-nova e vocês saíram sem dinheiro, sem sacola, ou sem sandálias, faltou-lhes alguma coisa?” “Nada”, responderam. “Mas agora”, disse ele, “peguem sacola, se tiverem, e também o seu dinheiro. E quem não tem espada, é melhor vender a sua capa e comprar uma! Pois chegou a hora de cumprir-se esta profecia a meu respeito: ‘Ele será condenado como um criminoso!’ Sim, tudo o que está escrito a meu respeito pelos profetas será cumprido”. “Mestre”, responderam eles, “temos aqui duas espadas conosco”. “É suficiente!”, disse ele. Então, acompanhado pelos discípulos, ele deixou a sala do andar superior e foi, como de costume, para o monte das Oliveiras. Ali, ele disse-lhes: “Orem a Deus para não serem vencidos pela tentação”. Ele afastou-se um pouco, ajoelhou-se e começou a oração: “Pai, se o Senhor quiser, afaste de mim este cálice. Porém, eu quero fazer a sua vontade, e não a minha”. Então apareceu um anjo do céu que o fortalecia, porque ele estava em tal agonia de espírito que começou a suar sangue, com gotas caindo ao chão enquanto orava cada vez mais fervorosamente. Finalmente, Jesus se levantou e voltou aos discípulos e os encontrou dormindo, cansados e dominados pela tristeza. “Por que estão dormindo?”, perguntou-lhes. “Levantem-se! Orem para que vocês não caiam em tentação”. Porém, mal ele acabara de dizer isso, aproximou-se uma multidão, conduzida por Judas, um dos Doze. Judas aproximou-se de Jesus e o beijou na face. Mas Jesus lhe perguntou: “Judas, com um beijo você está traindo o Filho do Homem?” Quando os outros discípulos viram o que estava para acontecer, disseram: “Senhor, podemos lutar? Nós trouxemos as espadas!” E um deles avançou contra o servo do sumo sacerdote, cortando sua orelha direita. Mas Jesus disse: “Não resistam mais”. E tocando na orelha do homem, ele o curou. Depois Jesus dirigiu-se aos sacerdotes principais, aos oficiais da guarda do templo e aos líderes religiosos que vinham à frente da multidão. “Por acaso estou chefiando uma rebelião”, perguntou ele, “para que vocês tenham vindo armados de espadas e cacetes para me apanhar? Por que não me prenderam no templo? Eu estava lá todos os dias! Porém esta é a hora de vocês — a hora do poder das trevas”. Então eles o prenderam e o conduziram à casa do sumo sacerdote, enquanto Pedro acompanhava tudo à distância. Os soldados acenderam uma fogueira no pátio e sentaram em volta para esquentar-se; Pedro uniu-se a eles ali. Uma criada viu Pedro à luz da fogueira e começou a olhar para ele. Por fim, ela disse: “Este homem estava com Jesus!” Mas Pedro negou! “Mulher”, disse ele, “eu não conheço esse homem!” Depois, um outro olhou para ele e disse: “Você deve ser um deles!” “Não, senhor, não sou!”, respondeu Pedro. Cerca de uma hora mais tarde, um outro homem afirmou: “Eu sei que este é um dos discípulos de Jesus, porque também é da Galileia”. Mas Pedro respondeu: “Homem, eu não sei do que você está falando”. E, logo que ele disse essas palavras, um galo cantou. Naquele momento, Jesus voltou o olhar para Pedro. Então Pedro lembrou-se da palavra que o Senhor lhe havia dito: “Hoje, antes que o galo cante, você me negará três vezes”. Então Pedro foi para fora do pátio, chorando amargamente. Nisso os guardas responsáveis por Jesus começaram a zombar dele. Tapavam seus olhos, davam-lhe socos e perguntavam: “Adivinhe, profeta, quem bateu em você?” E diziam muitas outras coisas para insultá-lo. Cedinho, na manhã seguinte, reuniu-se o Sinédrio, inclusive os sacerdotes principais e todos os mestres da Lei. Jesus foi conduzido à presença desse grupo. “Se você é o Cristo, diga-nos”, intimaram eles. Porém Jesus respondeu: “Se eu lhes disser, vocês não acreditarão em mim, nem me deixarão explicar nada. Mas de agora em diante o Filho do Homem se assentará à direita do Deus Todo-poderoso”. Eles gritaram: “Então você diz que é o Filho de Deus?” E ele respondeu: “São vocês que estão dizendo”. “Que necessidade temos de outras testemunhas?”, disseram eles, “pois nós mesmos ouvimos dos próprios lábios de Jesus!”

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Lucas 22:1-71 Nova Almeida Atualizada (NAA)

Estava próxima a Festa dos Pães sem Fermento, chamada Páscoa. Os principais sacerdotes e os escribas procuravam uma forma de matar Jesus; porque temiam o povo. Ora, Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos doze. Judas foi entender-se com os principais sacerdotes e os capitães sobre como lhes entregaria Jesus. Eles se alegraram e combinaram em lhe dar dinheiro. Judas concordou e buscava uma boa ocasião para lhes entregar Jesus, longe da multidão. Chegou o dia da Festa dos Pães sem Fermento, em que era necessário fazer o sacrifício do cordeiro pascal. Então Jesus enviou Pedro e João, dizendo: — Vão e preparem a Páscoa para que a comamos. Eles lhe perguntaram: — Onde o senhor quer que a preparemos? Jesus lhes explicou: — Ao entrar na cidade, vocês encontrarão um homem com um cântaro de água; sigam esse homem até a casa em que ele entrar e digam ao dono da casa: “O Mestre pergunta: ‘Onde fica o aposento no qual comerei a Páscoa com os meus discípulos?’” Ele lhes mostrará um espaçoso cenáculo mobiliado; ali façam os preparativos. E, indo, acharam tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Chegada a hora, Jesus se pôs à mesa, e os apóstolos estavam com ele. Então Jesus lhes disse: — Tenho desejado ansiosamente comer esta Páscoa com vocês, antes do meu sofrimento. Pois eu lhes digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no Reino de Deus. E, pegando um cálice, depois de ter dado graças, disse: — Peguem e repartam entre vocês. Pois eu digo a vocês que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus. E, pegando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: — Isto é o meu corpo, que é dado por vocês; façam isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois da ceia, pegou o cálice, dizendo: — Este cálice é a nova aliança no meu sangue derramado por vocês. — Mas eis que a mão do traidor está comigo à mesa. Pois o Filho do Homem vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por quem ele está sendo traído! Então começaram a perguntar entre si qual deles seria o que estava para fazer isso. Houve também entre eles uma discussão sobre qual deles parecia ser o maior. Mas Jesus lhes disse: — Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados de benfeitores. Mas vocês não são assim; pelo contrário, o maior entre vocês seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: aquele que está à mesa ou aquele que serve? Não é verdade que é aquele que está à mesa? Pois, no meio de vocês, eu sou como quem serve. Vocês são os que têm permanecido comigo nas minhas tentações. E eu confio a vocês um reino, assim como o meu Pai confiou a mim, para que comam e bebam à minha mesa no meu Reino; e vocês se assentarão em tronos para julgar as doze tribos de Israel. — Simão, Simão, eis que Satanás pediu para peneirar vocês como trigo! Eu, porém, orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E você, quando voltar para mim, fortaleça os seus irmãos. Porém Pedro respondeu: — Estou pronto para ir com o Senhor, tanto para a prisão como para a morte. Mas Jesus lhe disse: — Eu lhe digo, Pedro, que hoje, antes que o galo cante, você negará três vezes que me conhece. A seguir, Jesus perguntou aos discípulos: — Quando eu os enviei sem bolsa, sem sacola e sem sandálias, por acaso faltou-lhes alguma coisa? Eles responderam: — Não faltou nada! Então Jesus lhes disse: — Agora, porém, quem tem bolsa, pegue-a, e faça o mesmo com a sacola; e o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma. Pois eu lhes digo que é preciso que se cumpra em mim o que está escrito: “Ele foi contado com os malfeitores.” Pois o que a mim se refere está sendo cumprido. Então lhe disseram: — Senhor, aqui estão duas espadas! Jesus lhes respondeu: — Basta! E, saindo, Jesus foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: — Orem, para que vocês não caiam em tentação. Ele, por sua vez, se afastou um pouco, e, de joelhos, orava, dizendo: — Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua. Então lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o suor dele se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra. Levantando-se da oração, Jesus foi até onde os discípulos estavam, e os encontrou dormindo de tristeza. E disse: — Por que vocês estão dormindo? Levantem-se e orem, para que não caiam em tentação. Enquanto Jesus ainda falava, eis que chegou uma multidão. E um dos doze, que se chamava Judas, vinha à frente deles e se aproximou de Jesus para o beijar. Jesus, porém, lhe disse: — Judas, com um beijo você trai o Filho do Homem? Os que estavam ao redor de Jesus, vendo o que estava por acontecer, perguntaram: — Senhor, devemos atacar com as espadas? Um deles golpeou o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha direita. Mas Jesus interveio, dizendo: — Deixem! Basta! E, tocando na orelha do homem, o curou. Então Jesus disse aos principais sacerdotes, capitães do templo e anciãos que vieram prendê-lo: — Vocês vieram com espadas e porretes como para prender um salteador? Todos os dias, estando eu com vocês no templo, vocês não tentaram me prender. Esta, porém, é a hora de vocês e a hora do poder das trevas. Então, prendendo Jesus, levaram-no e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe. Quando acenderam um fogo no meio do pátio e se assentaram juntos, Pedro tomou lugar entre eles. Uma empregada, vendo-o sentado perto do fogo, fixou os olhos nele e disse: — Este também estava com ele. Mas Pedro negou, dizendo: — Mulher, não o conheço. Pouco depois, outro homem, ao ver Pedro, disse: — Você também é um deles. Mas Pedro disse: — Homem, eu não sou um deles. E, tendo passado cerca de uma hora, outro afirmou, dizendo: — Com certeza este também estava com ele, porque também é galileu. Mas Pedro insistiu: — Homem, não sei do que você está falando. E logo, enquanto Pedro ainda falava, o galo cantou. Então, o Senhor voltou-se e fixou os olhos em Pedro. E Pedro se lembrou da palavra do Senhor, como lhe tinha dito: “Hoje, antes que o galo cante, você me negará três vezes.” E Pedro, saindo dali, chorou amargamente. Os homens que detinham Jesus zombavam dele, davam-lhe pancadas e, colocando uma venda sobre os olhos dele, diziam: — Profetize! Quem foi que bateu em você? E muitas outras coisas diziam contra ele, blasfemando. Logo que amanheceu, reuniu-se a assembleia dos anciãos do povo, tanto os principais sacerdotes como os escribas, e o conduziram ao Sinédrio, onde lhe disseram: — Se você é o Cristo, diga-nos. Então Jesus lhes respondeu: — Se disser, vocês não vão acreditar. E, se eu perguntar, vocês não me darão resposta. Desde agora, o Filho do Homem estará sentado à direita do Deus Todo-Poderoso. Todos perguntaram: — Então você é o Filho de Deus? Jesus respondeu: — Vocês dizem que eu sou. Eles disseram: — Que necessidade ainda temos de testemunho? Porque nós mesmos ouvimos o que ele falou.

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Lucas 22:1-71 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

Faltava pouco tempo para a Festa dos Pães sem Fermento, chamada Páscoa. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei procuravam um jeito para matar Jesus em segredo porque tinham medo do povo. Então Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos doze discípulos. Judas foi falar com os chefes dos sacerdotes e com os oficiais da guarda do Templo para combinar a maneira como ele ia lhes entregar Jesus. Eles ficaram muito contentes e prometeram dar dinheiro a ele. Judas aceitou e começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus a eles, sem que o povo ficasse sabendo. Chegou o dia da Festa dos Pães sem Fermento, dia em que os judeus matavam carneirinhos para comemorar a Páscoa. Então Jesus deu a Pedro e a João a seguinte ordem: — Vão e preparem para nós o jantar da Páscoa. Eles perguntaram: — Onde o senhor quer que a gente prepare o jantar? Jesus respondeu: — Escutem! Quando entrarem na cidade, um homem carregando um pote de água vai se encontrar com vocês. Sigam esse homem até a casa onde ele entrar e digam ao dono dela: “O Mestre mandou perguntar a você onde fica a sala em que ele e os seus discípulos vão comer o jantar da Páscoa.” Então ele mostrará a vocês uma grande sala mobiliada, no andar de cima. Preparem ali o jantar. Os dois discípulos foram até a cidade e encontraram tudo como Jesus tinha dito. Então prepararam o jantar da Páscoa. Quando chegou a hora, Jesus sentou-se à mesa com os apóstolos e lhes disse: — Como tenho desejado comer este jantar da Páscoa com vocês, antes do meu sofrimento! Pois eu digo a vocês que nunca comerei este jantar até que eu coma o verdadeiro jantar que haverá no Reino de Deus. Então Jesus pegou o cálice de vinho, deu graças a Deus e disse: — Peguem isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus. Depois pegou o pão e deu graças a Deus. Em seguida partiu o pão e o deu aos apóstolos, dizendo: — Isto é o meu corpo que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim. Depois do jantar, do mesmo modo deu a eles o cálice de vinho, dizendo: — Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue, derramado em favor de vocês. Mas vejam: o traidor está aqui sentado comigo à mesa! Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como Deus já resolveu. Mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem! Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros quem seria o traidor. Os apóstolos tiveram uma forte discussão sobre qual deles deveria ser considerado o mais importante. Então Jesus disse: — Os reis deste mundo têm poder sobre o povo, e os governadores são chamados de “Amigos do Povo”. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, o mais importante deve ser como o menos importante; e o que manda deve ser como o que é mandado. Quem é o mais importante? É o que está sentado à mesa para comer ou é o que está servindo? Claro que é o que está sentado à mesa. Mas entre vocês eu sou como aquele que serve. — Vocês têm estado sempre comigo nos meus sofrimentos. Por isso, assim como o meu Pai me deu o direito de governar, eu também dou o mesmo direito a vocês. Vocês vão comer e beber à minha mesa no meu Reino e sentarão em tronos para julgar as doze tribos de Israel. Jesus continuou: — Simão, Simão, escute bem! Satanás já conseguiu licença para pôr vocês à prova. Ele vai peneirar vocês como o lavrador peneira o trigo a fim de separá-lo da palha. Mas eu tenho orado por você, Simão, para que não lhe falte fé. E, quando você voltar para mim, anime os seus irmãos. Então Pedro disse a Jesus: — Estou pronto para ser preso e morrer com o senhor! Então Jesus afirmou: — Eu digo a você, Pedro, que hoje, antes que o galo cante, você dirá três vezes que não me conhece. Depois Jesus perguntou aos discípulos: — Por acaso faltou a vocês alguma coisa quando eu os enviei sem bolsa, sem sacola e sem sandálias? — Não faltou nada! — responderam eles. Então Jesus disse: — Pois agora quem tem uma bolsa ou sacola deve pegá-la; e quem não tem espada deve vender a capa e comprar uma. Pois as Escrituras Sagradas dizem: “Ele foi tratado como se fosse um criminoso.” Eu afirmo a vocês que isso precisa acontecer comigo, pois o que está escrito a meu respeito tem de acontecer. Aí os seus discípulos disseram: — Senhor, aqui estão duas espadas. — Basta! — respondeu ele. Jesus saiu e foi, como de costume, ao monte das Oliveiras; e os seus discípulos foram com ele. Quando chegou ao lugar escolhido, Jesus disse: — Orem pedindo que vocês não sejam tentados. Então se afastou a uma distância de mais ou menos trinta metros. Ajoelhou-se e começou a orar, dizendo: — Pai, se queres, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres. [Então um anjo do céu apareceu e o animava. Cheio de uma grande aflição, Jesus orava com mais força ainda. O seu suor era como gotas de sangue caindo no chão.] Depois de orar, ele se levantou, voltou para o lugar onde os discípulos estavam e os encontrou dormindo, pois a tristeza deles era muito grande. E disse: — Por que vocês estão dormindo? Levantem-se e orem para que não sejam tentados. Jesus ainda estava falando, quando chegou uma multidão. Judas, um dos doze discípulos, que era quem guiava aquela gente, chegou perto de Jesus para beijá-lo. Mas Jesus disse: — Judas, é com um beijo que você trai o Filho do Homem? Quando os discípulos que estavam com Jesus viram o que ia acontecer, disseram: — Senhor, devemos atacar essa gente com as nossas espadas? Um deles feriu com a espada o empregado do Grande Sacerdote, cortando a sua orelha direita. Mas Jesus ordenou: — Parem com isso! Aí tocou na orelha do homem e o curou. Em seguida disse aos chefes dos sacerdotes, aos oficiais da guarda do Templo e aos líderes judeus que tinham vindo para prendê-lo: — Por que vocês vieram com espadas e porretes para me prender como se eu fosse um bandido? Eu estava com vocês todos os dias no pátio do Templo, e vocês não tentaram me prender. Mas esta é a hora de vocês e também a hora do poder da escuridão. Eles prenderam Jesus e o levaram até a casa do Grande Sacerdote. E Pedro os seguia de longe. Quando acenderam uma fogueira no meio do pátio, Pedro foi e sentou-se com os que estavam em volta do fogo. Uma das empregadas o viu sentado ali perto da fogueira, olhou bem para ele e disse: — Este homem também estava com Jesus! Mas Pedro negou, dizendo: — Mulher, eu nem conheço esse homem! Pouco tempo depois, um homem o viu ali e disse: — Você também é um deles! Mas Pedro respondeu: — Homem, eu não sou um deles. Mais ou menos uma hora depois, outro insistiu: — Você estava mesmo com ele porque também é galileu. Mas Pedro respondeu: — Homem, eu não sei do que é que você está falando! Naquele instante, enquanto ele falava, o galo cantou. Então o Senhor virou-se e olhou firme para Pedro, e ele lembrou das palavras que o Senhor lhe tinha dito: “Hoje, antes que o galo cante, você dirá três vezes que não me conhece.” Então Pedro saiu dali e chorou amargamente. Os homens que estavam guardando Jesus zombavam dele e batiam nele. Taparam os olhos dele e perguntavam: — Quem foi que bateu em você? Adivinhe! E diziam muitas outras coisas para insultá-lo. Quando amanheceu, alguns líderes dos judeus, alguns chefes dos sacerdotes e alguns mestres da Lei se reuniram. Depois mandaram levar Jesus diante do Conselho Superior. Então lhe disseram: — Diga para nós se você é o Messias. Ele respondeu: — Se eu disser que sim, vocês não vão acreditar. E, se eu fizer uma pergunta, vocês não vão responder. Mas de agora em diante o Filho do Homem se sentará do lado direito do Deus Todo-Poderoso. Aí todos perguntaram: — Então você é o Filho de Deus? Jesus respondeu: — São vocês que estão dizendo isso. E eles disseram: — Não precisamos mais de testemunhas. Nós mesmos ouvimos o que ele disse.

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Lucas 22:1-71 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

Estava, pois, perto a Festa dos Pães Asmos, chamada de Páscoa. E os principais dos sacerdotes e os escribas andavam procurando como o matariam, porque temiam o povo. Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze. E foi e falou com os principais dos sacerdotes e com os capitães de como lho entregaria, os quais se alegraram e convieram em lhe dar dinheiro. E ele concordou e buscava oportunidade para lho entregar sem alvoroço. Chegou, porém, o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava sacrificar a Páscoa. E mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a Páscoa, para que a comamos. E eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? E ele lhes disse: Eis que, quando entrardes na cidade, encontrareis um homem levando um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar. E direis ao pai de família da casa: O mestre te diz: Onde está o aposento em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? Então, ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado; aí fazei os preparativos. E, indo eles, acharam como lhes havia sido dito; e prepararam a Páscoa. E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça, porque vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no Reino de Deus. E, tomando o cálice e havendo dado graças, disse: Tomai-o e reparti-o entre vós, porque vos digo que já não beberei do fruto da vide, até que venha o Reino de Deus. E, tomando o pão e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isso em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós. Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa. E, na verdade, o Filho do Homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído! E começaram a perguntar entre si qual deles seria o que havia de fazer isso. E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior. E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve. E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações. E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel. Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos. E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte. Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces. E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje ou sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Eles responderam: Nada. Disse-lhes, pois: Mas, agora, aquele que tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que não tem espada, venda a sua veste e compre-a; porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento. E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta. E, saindo, foi, como costumava, para o monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram. E, quando chegou àquele lugar, disse-lhes: Orai, para que não entreis em tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão. E, levantando-se da oração, foi ter com os seus discípulos e achou-os dormindo de tristeza. E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai para que não entreis em tentação. E, estando ele ainda a falar, surgiu uma multidão; e um dos doze, que se chamava Judas, ia adiante dela e chegou-se a Jesus para o beijar. E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem? E, vendo os que estavam com ele o que ia suceder, disseram-lhe: Senhor, feriremos à espada? E um deles feriu o servo do sumo sacerdote e cortou-lhe a orelha direita. E, respondendo Jesus, disse: Deixai-os; basta. E, tocando-lhe a orelha, o curou. E disse Jesus aos principais dos sacerdotes, e capitães do templo, e anciãos que tinham ido contra ele: Saístes com espadas e porretes, como para deter um salteador? Tenho estado todos os dias convosco no templo e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas. Então, prendendo-o, o levaram e o meteram em casa do sumo sacerdote. E Pedro seguia-o de longe. E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles. E como certa criada, vendo-o estar assentado ao fogo, pusesse os olhos nele, disse: Este também estava com ele. Porém ele negou-o, dizendo: Mulher, não o conheço. E, um pouco depois, vendo-o outro, disse: Tu és também deles. Mas Pedro disse: Homem, não sou. E, passada quase uma hora, um outro afirmava, dizendo: Também este verdadeiramente estava com ele, pois também é galileu. E Pedro disse: Homem, não sei o que dizes. E logo, estando ele ainda a falar, cantou o galo. E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe tinha dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes. E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente. E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o. E, vendando-lhe os olhos, feriam-no no rosto e perguntavam-lhe, dizendo: Profetiza-nos: quem é que te feriu? E outras muitas coisas diziam contra ele, blasfemando. E logo que foi dia, ajuntaram-se os anciãos do povo, e os principais dos sacerdotes, e os escribas, e o conduziram ao seu concílio, e lhe perguntaram: Se tu és o Cristo, dize-nos. Ele replicou: Se vo-lo disser, não o crereis; e também, se vos perguntar, não me respondereis, nem me soltareis. Desde agora, o Filho do Homem se assentará à direita do poder de Deus. E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou. Então, disseram: De que mais testemunho necessitamos? Pois nós mesmos o ouvimos da sua boca.

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