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Jó 38:1-41

Jó 38:1-41 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

Então, o SENHOR respondeu a Jó do meio da tempestade, dizendo: “Quem é este que obscurece o meu conselho com palavras sem conhecimento? Prepare‑se como homem; eu farei perguntas, e você me responderá. “Onde você estava quando lancei os alicerces da terra? Responda‑me, já que você sabe tanto. Quem determinou as dimensões da terra? Certamente você sabe! E quem estendeu sobre ela a linha de medir? E os seus fundamentos, sobre o que foram postos? Ou quem colocou a sua pedra de esquina enquanto as estrelas matutinas juntas cantavam e todos os anjos se regozijavam? “Quem represou o mar pondo‑lhe portas, quando do ventre ele irrompeu, quando o vesti de nuvens e em densas trevas o envolvi, quando fixei os seus limites e lhe coloquei portas e barreiras? Ou quando eu lhe disse: ‘Até aqui você pode vir; além deste ponto, não. Aqui as suas ondas orgulhosas serão interrompidas’? “Você já deu ordens à manhã ou mostrou à alvorada o seu lugar, para que ela apanhasse a terra pelas pontas e sacudisse dela os ímpios? A terra toma forma tal como o barro sob o sinete; e tudo nela se vê como uma veste. Aos ímpios é negada a luz, e o seu braço erguido é quebrado. “Você já foi até as nascentes do mar, ou já passeou pelas obscuras profundezas do abismo? As portas da morte foram mostradas a você? Você viu as portas das densas trevas? Você faz ideia de quão imensas são as áreas da terra? Responda‑me, se é que você sabe. “Como se vai ao lugar onde mora a luz? E onde está a residência das trevas? Poderá você conduzi‑las ao lugar que lhes pertence? Conhece o caminho da habitação delas? Talvez você conheça, pois já havia nascido! Você já viveu tantos anos! “Acaso você entrou nos reservatórios de neve, já viu os depósitos de granizo que eu guardo para os períodos de tribulação, para os dias de guerra e de combate? Qual é o caminho por onde se repartem os relâmpagos? Onde é que os ventos do leste são distribuídos sobre a terra? Quem é que abre um canal para a chuva torrencial, e um caminho para a tempestade trovejante, para fazer chover na terra onde nenhum homem habita, no deserto onde não há ninguém, para matar a sede do deserto árido e nele fazer brotar vegetação? Acaso a chuva tem pai? Quem é o pai das gotas de orvalho? Em que ventre tem origem o gelo? E quem dá à luz a geada que cai dos céus, quando as águas se tornam duras como pedra e a superfície do abismo se congela? “Você pode amarrar as cadeias das Plêiades? Pode afrouxar as cordas do Órion? Pode fazer surgir no tempo certo as constelações ou fazer sair a Ursa com os seus filhotes? Você conhece as leis fixas que regem os céus? Pode determinar o domínio de Deus sobre a terra? “Você é capaz de gritar às nuvens para que o cubram com uma inundação? É você que envia os relâmpagos, e eles respondem: ‘Aqui estamos’? Quem deu sabedoria ao íbis e entendimento ao galo? Quem é que tem sabedoria para contar as nuvens? Quem é capaz de inclinar os cântaros de água dos céus, quando o pó se endurece e os torrões de terra aderem entre si? “É você que caça a presa para a leoa e satisfaz a fome dos leões quando se agacham nas suas tocas ou ficam à espreita no matagal? Quem dá alimento aos corvos quando os seus filhotes clamam a Deus e vagueiam por falta de comida?

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Jó 38:1-41 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Depois disto, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? Acaso, desde que começaram os teus dias, deste ordem à madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar, para que se apegasse às orlas da terra, e desta fossem os perversos sacudidos? A terra se modela como o barro debaixo do selo, e tudo se apresenta como vestidos; dos perversos se desvia a sua luz, e o braço levantado para ferir se quebranta. Acaso, entraste nos mananciais do mar ou percorreste o mais profundo do abismo? Porventura, te foram reveladas as portas da morte ou viste essas portas da região tenebrosa? Tens ideia nítida da largura da terra? Dize-mo, se o sabes. Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde é o seu lugar, para que as conduzas aos seus limites e discirnas as veredas para a sua casa? Tu o sabes, porque nesse tempo eras nascido e porque é grande o número dos teus dias! Acaso, entraste nos depósitos da neve e viste os tesouros da saraiva, que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra? Onde está o caminho para onde se difunde a luz e se espalha o vento oriental sobre a terra? Quem abriu regos para o aguaceiro ou caminho para os relâmpagos dos trovões; para que se faça chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no ermo, em que não há gente; para dessedentar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva? Acaso, a chuva tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho? De que ventre procede o gelo? E quem dá à luz a geada do céu? As águas ficam duras como a pedra, e a superfície das profundezas se torna compacta. Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion? Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a terra? Podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? Ou ordenarás aos relâmpagos que saiam e te digam: Eis-nos aqui? Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro? Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou os odres dos céus, quem os pode despejar, para que o pó se transforme em massa sólida, e os torrões se apeguem uns aos outros? Caçarás, porventura, a presa para a leoa? Ou saciarás a fome dos leõezinhos, quando se agacham nos covis e estão à espreita nas covas? Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?

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Jó 38:1-41 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Então, do meio de um redemoinho, o SENHOR respondeu a Jó: “Quem é esse que questiona minha sabedoria com palavras tão ignorantes? Prepare-se como um guerreiro, pois lhe farei algumas perguntas, e você me responderá. “Onde você estava quando eu lancei os alicerces do mundo? Diga-me, já que sabe tanto. Quem definiu suas dimensões e estendeu a linha de medir? Vamos, você deve saber. O que sustenta seus alicerces e quem lançou sua pedra angular, enquanto as estrelas da manhã cantavam juntas, e os anjos davam gritos de alegria? “Quem estabeleceu os limites do mar quando do ventre ele brotou, quando eu o vesti com nuvens e o envolvi em escuridão profunda? Pois o contive atrás de portas com trancas, para delimitar seus litorais. Disse: ‘Daqui não pode passar; aqui suas ondas orgulhosas devem parar!’. “Você alguma vez deu ordem para que a manhã aparecesse e fez o amanhecer se levantar no leste? Fez a luz do dia se espalhar até os confins da terra, para acabar com a perversidade da noite? À medida que a luz se aproxima, a terra toma forma, como o barro sob um anel de selar; como uma veste, seus contornos se mostram. A luz incomoda os perversos e detém o braço levantado para cometer violência. “Você explorou as nascentes do mar? Percorreu suas profundezas? Sabe onde ficam as portas da morte? Viu as portas da escuridão absoluta? Tem ideia da extensão da terra? Responda-me, se é que você sabe! “De onde vem a luz, e para onde vai a escuridão? Você é capaz de levar cada uma a seu lugar? Sabe como chegar lá? Claro que sabe de tudo isso! Afinal, já havia nascido antes de tudo ser criado e tem muita experiência! “Você alguma vez visitou os depósitos de neve ou viu onde fica guardado o granizo? Eu os reservo como armas para os tempos de angústia, para o dia de batalha e guerra. Onde os relâmpagos se dividem? De onde se dispersa o vento leste? “Quem abriu um canal para as chuvas torrenciais? Quem definiu o percurso dos relâmpagos? Quem faz a chuva cair sobre a terra árida, no deserto, onde ninguém habita? Quem envia a chuva para saciar a terra seca e fazer brotar o capim novo? “Acaso a chuva tem pai? Quem gera o orvalho? Quem é a mãe do gelo? Quem dá à luz a geada que vem do céu? Pois a água se transforma em gelo, duro como pedra, e a superfície das águas profundas se congela. “Você é capaz de controlar as estrelas e amarrar o grupo das Plêiades ou afrouxar as cordas do Órion? Pode fazer aparecer no tempo exato as constelações, ou guiar a Ursa e seus filhotes pelo céu? Conhece as leis do universo? Pode usá-las para governar a terra? “Pode gritar para as nuvens e fazer chover? Pode fazer os raios aparecerem e lhes dizer onde cair? Quem dá intuição ao coração e instinto à mente? Quem é sábio o suficiente para contar todas as nuvens? Quem pode inclinar as vasilhas de água do céu, quando a terra está seca e o solo se endureceu em torrões? “Acaso você pode caçar a presa para a leoa e saciar a fome dos leõezinhos, enquanto eles se agacham na toca ou ficam à espreita no mato? Quem providencia alimento para os corvos quando seus filhotes clamam a Deus e, famintos, andam de um lado para o outro?”

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Jó 38:1-41 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Quando Eliú acabou de falar, o SENHOR respondeu a Jó, falando do meio da tempestade: “Quem é esse que obscurece a minha sabedoria mostrando a sua completa ignorância? Prepare-se como simples homem, pois vou lhe fazer algumas perguntas e você me responderá. “Se você é sábio, diga-me onde você estava quando eu lancei os alicerces do mundo? Quem mediu os limites das suas dimensões? Quem usou a linha de medir e o fio de prumo? Diga-me, se você sabe! Sobre o que se apoiam os alicerces do mundo, e quem colocou a primeira pedra dessa construção, quando as primeiras estrelas cantavam e os anjos vibravam de alegria? “Quem foi que estabeleceu os limites para o mar, quando as águas surgiram do abismo? Quem foi que cobriu o oceano de nuvens e escuridão? Onde você estava quando tracei os limites ao mar, de onde as ondas não podem passar, e disse: ‘Até aqui você pode vir, mas daqui para a frente as suas ondas altas e orgulhosas não podem passar’? “Por acaso, algum dia, uma única vez, você deu ordem ao sol para aparecer e indicou o lugar onde ele deveria surgir? Você já deu ordem à luz do dia para brilhar por toda a terra para que sacudisse os perversos e os expulsasse dos seus esconderijos? A terra toma forma como o barro sob um sinete; suas feições sobressaem como uma veste. Aos ímpios é negada a sua luz, e o braço levantado para ferir se quebranta. “Por acaso você conhece as fontes que produzem os mares e oceanos? Já andou pelo fundo escuro dos mares? Você sabe onde ficam as portas do reino dos mortos? Você já viu as portas da profunda escuridão? Você tem uma ideia do tamanho da terra? Responda-me, se é que você sabe! “De onde surge a luz, de onde ela vem? E onde é que se escondem as trevas? Você é capaz de dizer onde elas ficam guardadas ou como fazer para chegar lá? Sim, talvez você conheça, pois você já tinha nascido e já viveu tantos anos! “Você já entrou no meu depósito, onde guardo a neve e a geada, e as chuvas de pedras, para usar em tempos de sofrimento e como arma contra os meus inimigos? Diga-me onde fica o caminho pelo qual a luz chega ao mundo! Diga-me por onde o vento leste vem e se espalha por toda a terra! Foi você quem abriu os canais para a água das grandes chuvas e o caminho por onde passa a tempestade? Quem faz a chuva cair no deserto seco e vazio, em lugares que ninguém mora? Quem rega as terras secas e despovoadas, transformando terra inútil em terra boa e produtiva, onde as plantas voltam a crescer? Por acaso a chuva tem pai? Quem é o pai do orvalho da noite? Quem é a mãe do gelo e da geada, que faz com que as águas se tornem duras como pedra e a superfície com uma camada de gelo? “Por acaso você pode acorrentar as estrelas do Sete-estrelo? Ou então separar as cordas do Órion? Você é capaz de fazer as várias constelações aparecerem no céu na época determinada? Pode guiar a Ursa Maior pelo céu, ou a Ursa Menor? Você conhece as leis que governam o universo? Sabe até onde essas leis se aplicam à terra? “Você é capaz de dar ordens às nuvens, para que elas deixem cair a chuva e você fique coberto por um dilúvio? É você que envia os relâmpagos, e eles lhe dizem: ‘Aqui estamos’? Quem fez as nuvens aparecerem na hora certa, como se tivessem sabedoria? Quem ensinou às estrelas cadentes o caminho a seguir, como se elas tivessem inteligência? Quem conhece exatamente o número das nuvens? Quem pode despejar a chuva guardada nos depósitos do céu, quando o pó se endurece e os torrões se apegam uns aos outros? “Por acaso é você que vai caçar a presa para a leoa e satisfaz a fome dos leões, enquanto eles descansam em suas covas ou cercam suas vítimas na floresta? Quem dá alimento aos corvos quando os filhotes gritam a Deus e se agitam dentro do ninho por não terem o que comer?

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Jó 38:1-41 Nova Almeida Atualizada (NAA)

Então, do meio de um redemoinho, o SENHOR respondeu a Jó e disse: “Quem é este que obscurece os meus planos com palavras sem conhecimento? Cinja os lombos como homem, pois eu lhe farei perguntas, e você me responderá.” “Onde você estava, quando eu lancei os fundamentos da terra? Responda, se você tem entendimento. Quem determinou as medidas da terra, se é que você o sabe? Ou quem estendeu sobre ela uma linha de medir? Sobre o que estão firmadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus gritavam de alegria?” “Ou quem encerrou o mar com portões, quando irrompeu do ventre, quando eu lhe pus as nuvens por vestimenta e a escuridão por fraldas, quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: ‘Até aqui você pode chegar, mas deste ponto não passará. Aqui se quebrará o orgulho das suas ondas’?” “Alguma vez na vida você deu ordens à madrugada ou mostrou ao amanhecer o seu lugar, para que agarrasse a terra pelas extremidades e dela sacudisse os perversos? A terra se modela como o barro debaixo do selo, e tudo se apresenta como um vestido. Dos ímpios é retirada a sua luz, e o braço levantado para ferir se quebra.” “Você foi até as nascentes do mar ou percorreu o mais profundo do abismo? Será que a você foram reveladas as portas da morte? Você viu essas portas da região tenebrosa? Você tem noção clara da largura da terra? Responda, se você sabe tudo isso.” “Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde é o seu lugar, para que você as conduza ao seu território e conheça o caminho para a sua casa? Você sabe isso, porque nesse tempo já era nascido e porque é grande o número dos seus dias!” “Você alguma vez entrou nos depósitos da neve ou viu os reservatórios do granizo, que eu guardo até o tempo da angústia, até o dia da batalha e da guerra? Qual é o caminho para o lugar onde se difunde a luz e onde o vento leste se espalha sobre a terra?” “Quem abriu canais para o aguaceiro ou caminho para os relâmpagos e trovões, para fazer chover sobre a terra onde não há ninguém, e nos lugares desertos onde ninguém mora; para dessedentar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva? Por acaso a chuva tem pai? Ou quem gera as gotas de orvalho? De que ventre procede o gelo? E quem dá à luz a geada do céu? As águas ficam duras como a pedra, e a superfície das profundezas se torna compacta.” “Será que você pode atar as correntes do Sete-estrelo ou soltar as cordas do Órion? Você pode fazer aparecer as constelações a seu tempo ou guiar a Ursa Maior com os seus filhos? Você conhece as leis que governam os céus, e pode estabelecer a sua influência sobre a terra?” “Você é capaz de levantar a sua voz até as nuvens, para que a abundância das águas cubra você? Você pode dar ordens aos relâmpagos, para que saiam e lhe digam: ‘Às suas ordens!’? Quem pôs sabedoria no coração ou deu entendimento à mente? Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou os cântaros dos céus, quem os pode despejar, para que o pó se transforme em massa sólida, e os torrões se apeguem uns aos outros?” “Será que é você que caça a presa para a leoa ou mata a fome dos leõezinhos, quando se agacham nos covis e ficam à espreita nas suas covas? Quem prepara o alimento para o corvo, quando os seus filhotes clamam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?”

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Jó 38:1-41 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

Depois disso, do meio da tempestade, o SENHOR deu a Jó a seguinte resposta: “As suas palavras só mostram a sua ignorância; quem é você para pôr em dúvida a minha sabedoria? Mostre agora que é valente e responda às perguntas que lhe vou fazer. “Onde é que você estava quando criei o mundo? Se você é tão inteligente, explique isso. Você sabe quem resolveu qual seria o tamanho do mundo e quem foi que fez as medições? Em cima de que estão firmadas as colunas que sustentam a terra? Quem foi que assentou a pedra principal do alicerce do mundo? Na manhã da criação, as estrelas cantavam em coro, e os servidores celestiais soltavam gritos de alegria. “Quando o Mar jorrou do ventre da terra, quem foi que fechou os portões para segurá-lo? Fui eu que cobri o Mar com as nuvens e o envolvi com a escuridão. Marquei os seus limites e fechei com trancas as suas portas. E eu lhe disse: ‘Você chegará até este ponto e daqui não passará. As suas altas ondas pararão aqui.’ “Jó, alguma vez na sua vida você ordenou que viesse a madrugada e assim começasse um novo dia? Você alguma vez mandou que a luz se espalhasse sobre a terra, sacudindo os perversos e os expulsando dos seus esconderijos? A luz do dia mostra as formas das montanhas e dos vales, como se fossem as dobras de um vestido ou as marcas de um sinete no barro. Essa luz é clara demais para os perversos e os impede de praticar a violência. “Jó, você já visitou as nascentes do mar? Já passeou pelo fundo do oceano? Alguém já lhe mostrou os portões do mundo dos mortos, aquele mundo de escuridão sem fim? Você tem alguma ideia da largura da terra? Responda, se é que você sabe tudo isso. “De onde vem a luz, e qual é a origem da escuridão? Você sabe mostrar a elas até onde devem chegar e depois fazer com que voltem outra vez ao ponto de partida? Sim, você deve saber, pois é bem idoso e já havia nascido quando o mundo foi criado… “Você alguma vez visitou os depósitos onde eu guardo a neve e as chuvas de pedra, que ficam reservadas para tempos de sofrimento e para dias de lutas e de guerras? Você já esteve no lugar onde nasce o sol ou no ponto onde começa a soprar o vento leste? “Quem foi que abriu um canal para deixar cair os aguaceiros e marcou o caminho por onde a tempestade deve passar? Quem faz a chuva cair no deserto, em lugares onde ninguém mora? Quem rega as terras secas e despovoadas, fazendo nascer nelas o capim? Será que a chuva e o orvalho têm pai? E quem é a mãe do gelo e da geada, que faz com que as águas virem pedra e que o mar fique coberto por uma camada de gelo? “Será que você pode amarrar com uma corda as estrelas das Sete-Cabrinhas ou soltar as correntes que prendem as Três-Marias? Você pode fazer aparecer a estrela-d'alva, ou guiar a Ursa Maior e a Ursa Menor? Você conhece as leis que governam o céu e sabe como devem ser aplicadas na terra? “Será que a sua voz pode chegar até as nuvens e mandar que caia tanta chuva, que você fique coberto por um dilúvio? Você pode fazer com que os raios apareçam e venham dizer-lhe: ‘Estamos às suas ordens?’ Quem deu sabedoria às aves, como o íbis, que anuncia as enchentes do rio Nilo, ou como o galo, que canta antes da chuva? Quem é capaz de contar as nuvens? Quem pode derramar a sua água em forma de chuva, que faz o pó virar barro, ligando os torrões uns aos outros? “Será que é você quem dá de comer às leoas e mata a fome dos leõezinhos, quando estão escondidos nas suas covas ou ficam de tocaia nas moitas? Quem é que alimenta os corvos, quando andam de um lado para outro com fome, quando os seus filhotes gritam a mim pedindo comida?

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Jó 38:1-41 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

Depois disto, o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho e disse: Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu, responde-me. Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam? Ou quem encerrou o mar com portas, quando trasbordou e saiu da madre, quando eu pus as nuvens por sua vestidura e, a escuridão, por envolvedouro? Quando passei sobre ele o meu decreto, e lhe pus portas e ferrolhos, e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas? Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada ou mostraste à alva o seu lugar, para que agarrasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela? Tudo se modela como o barro sob o selo e se põe como vestes; e dos ímpios se desvia a sua luz, e o braço altivo se quebranta. Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo? Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte? Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto. Onde está o caminho da morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar, para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa? Decerto, tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias! Ou entraste tu até aos tesouros da neve e viste os tesouros da saraiva, que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra? Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra? Quem abriu para a inundação um leito e um caminho para os relâmpagos dos trovões, para chover sobre uma terra onde não há ninguém e no deserto, em que não há gente; para fartar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva? A chuva, porventura, tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho? De que ventre procede o gelo? E quem gera a geada do céu, quando debaixo de pedras as águas se escondem, e a superfície do abismo se coalha? Ou poderás tu ajuntar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os atilhos do Órion? Ou produzir as constelações a seu tempo e guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes dispor do domínio deles sobre a terra? Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? Ou ordenarás aos raios que saiam e te digam: Eis-nos aqui? Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem à mente deu o entendimento? Quem numerará as nuvens pela sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os abaixará, quando se funde o pó numa massa, e se pegam os torrões uns aos outros? Porventura, caçarás tu presa para a leoa ou satisfarás a fome dos filhos dos leões, quando se agacham nos covis e estão à espreita nas covas? Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?

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