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João 6:16-71

João 6:16-71 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

De tardinha, os discípulos de Jesus desceram até o lago. Subiram num barco e começaram a atravessar o lago na direção da cidade de Cafarnaum. Quando já estava escuro, Jesus ainda não tinha vindo se encontrar com eles. De repente, um vento forte começou a soprar e a levantar as ondas. Os discípulos já tinham remado uns cinco ou seis quilômetros, quando viram Jesus andando em cima da água e chegando perto do barco. E ficaram com muito medo. Mas Jesus disse: — Não tenham medo, sou eu! Então eles o receberam com prazer no barco e logo chegaram ao lugar para onde estavam indo. No dia seguinte a multidão que estava no lado leste do lago viu que ali só havia um barco pequeno. Sabiam que Jesus não tinha embarcado com os discípulos, pois estes haviam saído sozinhos. Enquanto isso, outros barcos chegaram da cidade de Tiberíades e encostaram perto do lugar onde a multidão tinha comido pão depois de o Senhor Jesus ter dado graças. Quando viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo. A multidão encontrou Jesus no lado oeste do lago, e perguntaram a ele: — Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui? Jesus respondeu: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres. Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade. — O que é que Deus quer que a gente faça? — perguntaram eles. — Ele quer que vocês creiam naquele que ele enviou! — respondeu Jesus. Eles disseram: — Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: “Do céu ele deu pão para eles comerem.” Jesus disse: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: não foi Moisés quem deu a vocês o pão do céu, pois quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. Porque o pão que Deus dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. — Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão! — pediram eles. Jesus respondeu: — Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Mas eu já disse que vocês não creem em mim, embora estejam me vendo. Todos aqueles que o Pai me dá virão a mim; e de modo nenhum jogarei fora aqueles que vierem a mim. Pois eu desci do céu para fazer a vontade daquele que me enviou e não para fazer a minha própria vontade. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum daqueles que o Pai me deu se perca, mas que eu ressuscite todos no último dia. Pois a vontade do meu Pai é que todos os que veem o Filho e creem nele tenham a vida eterna; e no último dia eu os ressuscitarei. Eles começaram a criticar Jesus porque ele tinha dito: “Eu sou o pão que desceu do céu.” E diziam: — Este não é Jesus, filho de José? Por acaso nós não conhecemos o pai e a mãe dele? Como é que agora ele diz que desceu do céu? Jesus respondeu: — Parem de resmungar contra mim. Só poderão vir a mim aqueles que forem trazidos pelo Pai, que me enviou, e eu os ressuscitarei no último dia. Nos Profetas está escrito: “Todos serão ensinados por Deus.” E todos os que ouvem o Pai e aprendem com ele vêm a mim. Isso não quer dizer que alguém já tenha visto o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; ele já viu o Pai. — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os antepassados de vocês comeram o maná no deserto, mas morreram. Aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne. Aí eles começaram a discutir entre si. E perguntavam: — Como é que este homem pode dar a sua própria carne para a gente comer? Então Jesus disse: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, vocês não terão vida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é a comida verdadeira, e o meu sangue é a bebida verdadeira. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim, e eu vivo nele. O Pai, que tem a vida, foi quem me enviou, e por causa dele eu tenho a vida. Assim, também, quem se alimenta de mim terá vida por minha causa. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre. Jesus disse isso quando estava ensinando na sinagoga de Cafarnaum. Muitos seguidores de Jesus ouviram isso e reclamaram: — O que ele ensina é muito difícil! Quem pode aceitar esses ensinamentos? Não disseram nada a Jesus, mas ele sabia que eles estavam resmungando contra ele. Por isso perguntou: — Vocês querem me abandonar por causa disso? E o que aconteceria se vocês vissem o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida, mas mesmo assim alguns de vocês não creem. Jesus disse isso porque já sabia desde o começo quem eram os que não iam crer nele e sabia também quem ia traí-lo. Jesus continuou: — Foi por esse motivo que eu disse a vocês que só pode vir a mim a pessoa que for trazida pelo Pai. Por causa disso muitos seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais. Então ele perguntou aos doze discípulos: — Será que vocês também querem ir embora? Simão Pedro respondeu: — Quem é que nós vamos seguir? O senhor tem as palavras que dão vida eterna! E nós cremos e sabemos que o senhor é o Santo que Deus enviou. Jesus disse: — Fui eu que escolhi todos vocês, os doze. No entanto um de vocês é um diabo! Ele estava falando de Judas, filho de Simão Iscariotes. Pois Judas, embora fosse um dos doze discípulos, ia trair Jesus.

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João 6:16-71 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

Ao anoitecer, os seus discípulos desceram ao lago, entraram em um barco e começaram a travessia a Cafarnaum. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha ido até onde eles estavam. Soprava um vento forte, e as águas estavam agitadas. Depois de terem remado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram que Jesus se aproximava do barco, andando sobre o lago, e ficaram aterrorizados. Ele, porém, lhes disse: ― Sou eu! Não tenham medo! Então, resolveram recebê‑lo no barco e logo chegaram à praia para a qual se dirigiam. No dia seguinte, a multidão que tinha ficado no outro lado do mar percebeu que apenas um barco estivera ali e que Jesus não havia entrado nele com os seus discípulos, mas que estes tinham partido sozinhos. Então, alguns barcos de Tiberíades aproximaram‑se do lugar onde o povo tinha comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. Quando a multidão percebeu que nem Jesus nem os discípulos estavam ali, entrou nos barcos e foi a Cafarnaum em busca de Jesus. Quando o encontraram do outro lado do mar, perguntaram‑lhe: ― Rabi, quando chegaste aqui? Jesus respondeu: ― Em verdade lhes digo que vocês estão me procurando não porque viram os sinais milagrosos, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos. Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem dará a vocês, pois Deus, o Pai, o reconheceu. Então, perguntaram‑lhe: ― O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer? Jesus respondeu: ― A obra de Deus é esta: que creiam naquele que ele enviou. Então, perguntaram‑lhe: ― Que sinal milagroso mostrarás para que o vejamos e creiamos em ti? O que farás? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto; como está escrito: “Ele lhes deu a comer o pão dos céus”. Jesus declarou‑lhes: ― Em verdade lhes digo que não foi Moisés quem deu a vocês o pão do céu, mas é o meu Pai quem dá a vocês o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo. Eles disseram: ― Senhor, dá‑nos sempre desse pão! Então, Jesus declarou: ― Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. Mas, como eu disse, vocês me viram, embora ainda não creiam. Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e eu jamais rejeitarei aquele que vier a mim. Pois desci dos céus não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas o ressuscite no último dia. Porque a vontade do meu Pai é que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Então, os judeus começaram a criticar Jesus, porque dissera: “Eu sou o pão que desceu do céu”. Eles diziam: ― Este não é Jesus, o filho de José? Não conhecemos o seu pai e a sua mãe? Como ele pode dizer: “Desci do céu”? Jesus respondeu: ― Parem de me criticar. Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair, e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: “Todos serão ensinados por Deus”. Todos os que ouvem o Pai e dele aprendem vêm a mim. Ninguém viu o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; somente ele viu o Pai. Em verdade lhes digo que aquele que crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os seus antepassados comeram o maná no deserto, mas morreram. Todavia, aqui está o pão que desceu do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Então, os judeus começaram a discutir exaltadamente entre si: ― Como pode este homem nos oferecer a sua carne para comer? Jesus disse: ― Em verdade lhes digo que, se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em vocês mesmos. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu permaneço nele. Como o Pai que vive me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa. Este é o pão que desceu do céu. Os antepassados de vocês comeram o maná e morreram, mas aquele que se alimenta deste pão viverá para sempre. Disse tudo isso quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum. Ao ouvirem isso, muitos dos seus discípulos disseram: ― Dura é essa palavra. Quem pode suportá‑la? Sabendo no íntimo que os seus discípulos estavam se queixando do que tinham ouvido, Jesus lhes disse: ― Isso é motivo de tropeço para vocês? Que acontecerá se vocês virem o Filho do homem subir para onde estava antes? O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As palavras que eu disse são espírito e vida. Contudo, há alguns de vocês que não creem. Pois Jesus sabia desde o princípio quais deles não criam e quem iria traí‑lo. Ele acrescentou: ― É por isso que eu disse a vocês que ninguém pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai. Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui‑lo. Jesus perguntou aos Doze: ― Vocês também não querem ir? Simão Pedro lhe respondeu: ― Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus. Então, Jesus respondeu: ― Não fui eu que escolhi vocês doze? Todavia, um de vocês é um diabo! Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes, que, embora fosse um dos Doze, mais tarde haveria de traí‑lo.

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João 6:16-71 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Ao descambar o dia, os seus discípulos desceram para o mar. E, tomando um barco, passaram para o outro lado, rumo a Cafarnaum. Já se fazia escuro, e Jesus ainda não viera ter com eles. E o mar começava a empolar-se, agitado por vento rijo que soprava. Tendo navegado uns vinte e cinco a trinta estádios, eis que viram Jesus andando por sobre o mar, aproximando-se do barco; e ficaram possuídos de temor. Mas Jesus lhes disse: Sou eu. Não temais! Então, eles, de bom grado, o receberam, e logo o barco chegou ao seu destino. No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do mar notou que ali não havia senão um pequeno barco e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, tendo estes partido sós. Entretanto, outros barquinhos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, tendo o Senhor dado graças. Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura. E, tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando chegaste aqui? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo. Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado. Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti? Quais são os teus feitos? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do céu. Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede. Porém eu já vos disse que, embora me tenhais visto, não credes. Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. E diziam: Não é este Jesus, o filho de José? Acaso, não lhe conhecemos o pai e a mãe? Como, pois, agora diz: Desci do céu? Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto. Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente. Estas coisas disse Jesus, quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum. Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a respeito de suas palavras, interpelou-os: Isto vos escandaliza? Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair. E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido. À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus. Replicou-lhes Jesus: Não vos escolhi eu em número de doze? Contudo, um de vós é diabo. Referia-se ele a Judas, filho de Simão Iscariotes; porque era quem estava para traí-lo, sendo um dos doze.

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João 6:16-71 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Ao entardecer, os discípulos de Jesus desceram à praia, entraram no barco e atravessaram o mar em direção a Cafarnaum. Quando escureceu, porém, Jesus ainda não tinha vindo se encontrar com eles. Logo, um vento forte veio sobre eles, e o mar ficou muito agitado. Depois de remarem cinco ou seis quilômetros, de repente viram Jesus caminhando sobre o mar, em direção ao barco. Ficaram aterrorizados, mas ele lhes disse: “Sou eu! Não tenham medo”. Eles o receberam no barco e, logo em seguida, chegaram a seu destino. No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar viu que os discípulos haviam pegado o único barco dali e que Jesus não fora com eles. Alguns barcos de Tiberíades se aproximaram do lugar onde o povo tinha comido os pães depois que o Senhor os abençoou. Quando a multidão viu que nem Jesus nem os discípulos estavam ali, todos entraram nos barcos e atravessaram para Cafarnaum, a fim de procurá-lo. Encontraram-no do outro lado do mar e lhe perguntaram: “Rabi, quando o senhor chegou aqui?”. Jesus respondeu: “Eu lhes digo a verdade: vocês querem estar comigo não porque entenderam os sinais, mas porque lhes dei alimento. Não se preocupem tanto com coisas que se estragam, como a comida, mas usem suas energias buscando o alimento que permanece para a vida eterna, o qual o Filho do Homem pode lhes dar. Pois Deus, o Pai, colocou em mim seu selo de aprovação”. “Nós também queremos realizar as obras de Deus”, disseram eles. “O que devemos fazer?” Jesus lhes disse: “Esta é a única obra que Deus quer de vocês: creiam naquele que ele enviou”. Eles responderam: “Se deseja que creiamos no senhor, mostre-nos um sinal. O que o senhor pode fazer? Afinal, nossos antepassados comeram maná no deserto! As Escrituras dizem: ‘Moisés lhes deu de comer pão do céu’”. Jesus disse: “Eu lhes digo a verdade: não foi Moisés quem lhes deu pão do céu. É meu Pai quem dá o verdadeiro pão do céu a vocês. O verdadeiro pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. “Senhor, dê-nos desse pão todos os dias”, disseram eles. Jesus respondeu: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome. Quem crê em mim nunca mais terá sede. Mas vocês não creram em mim, embora me tenham visto. Contudo, aqueles que o Pai me dá virão a mim, e eu jamais os rejeitarei. Pois desci do céu para fazer a vontade daquele que me enviou, e não minha própria vontade. E esta é a vontade de Deus: que eu não perca um sequer de todos que ele me deu, mas que ressuscite todos no último dia. Pois é a vontade de meu Pai que todo aquele que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. Então os judeus começaram a criticá-lo, pois ele havia afirmado: “Eu sou o pão que desceu do céu”. Diziam: “Este não é Jesus, filho de José? Conhecemos seu pai e sua mãe. Como ele pode dizer: ‘Desci do céu?’”. Jesus, porém, respondeu: “Parem de me criticar. Pois ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer a mim; e no último dia eu o ressuscitarei. Como dizem as Escrituras: ‘Todos eles serão ensinados por Deus’. Todo aquele que ouve o Pai e aprende dele vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai; somente eu, que fui enviado por Deus, o vi. “Eu lhes digo a verdade: quem crê tem a vida eterna. Sim, eu sou o pão da vida! Seus antepassados comeram maná no deserto, mas morreram; quem comer o pão do céu, no entanto, jamais morrerá. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá para sempre; e este pão, que eu oferecerei para que o mundo viva, é a minha carne”. Então os judeus começaram a discutir entre si a respeito do que ele queria dizer. “Como pode esse homem nos dar sua carne para comer?”, perguntavam. Então Jesus disse novamente: “Eu lhes digo a verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, não terão a vida em si mesmos. Mas quem come minha carne e bebe meu sangue terá a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois minha carne é a verdadeira comida, e meu sangue é a verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim, e eu nele. Eu vivo por causa do Pai, que vive e me enviou; da mesma forma, quem se alimenta de mim viverá por minha causa. Eu sou o verdadeiro pão que desceu do céu. Seus antepassados comeram maná e morreram; quem comer este pão não morrerá, mas viverá para sempre”. Ele disse essas coisas quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum. Muitos de seus discípulos disseram: “Sua mensagem é dura. Quem é capaz de aceitá-la?”. Jesus, sabendo que seus discípulos reclamavam, disse: “Isso os ofende? Então o que pensarão se virem o Filho do Homem subir ao céu, onde estava antes? Somente o Espírito dá vida. A natureza humana não realiza coisa alguma. E as palavras que eu lhes disse são espírito e vida. Mas alguns de vocês não creem em mim”. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem não acreditava nele e quem iria traí-lo. E acrescentou: “Por isso eu disse que ninguém pode vir a mim a menos que o Pai o dê a mim”. Nesse momento, muitos de seus discípulos se afastaram dele e o abandonaram. Então Jesus se voltou para os Doze e perguntou: “Vocês também vão embora?”. Simão Pedro respondeu: “Senhor, para quem iremos? O senhor tem as palavras da vida eterna. Nós cremos e sabemos que o senhor é o Santo de Deus”. Então Jesus disse: “Eu escolhi vocês doze, mas um de vocês é um diabo”. Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes, um dos Doze, que mais tarde o trairia.

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João 6:16-71 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Ao anoitecer, os discípulos dele desceram à praia. Entraram no barco e atravessaram o mar em direção a Cafarnaum. Já estava escuro e Jesus ainda não tinha voltado. Logo uma ventania caiu sobre eles enquanto remavam, e o mar ficou muito agitado. Eles estavam a uns cinco ou seis quilômetros da margem quando de repente viram Jesus andando sobre o mar em direção ao barco! Eles ficaram apavorados! Porém ele lhes disse: “Sou eu! Não tenham medo!” Então de boa vontade deixaram Jesus entrar no barco, e logo chegaram ao lugar onde queriam chegar! No dia seguinte de manhã, no outro lado do lago, o povo começou a reunir-se na praia, esperando para ver Jesus. Porque sabiam que ele e seus discípulos tinham chegado juntos e que os discípulos haviam ido embora no barco deles, deixando Jesus para trás. Então alguns barcos chegaram da cidade de Tiberíades e aproximaram-se do lugar onde o povo tinha comido o pão depois de o Senhor Jesus ter dado graças. Quando o povo viu que Jesus não estava lá, nem seus discípulos, entrou nos barcos e atravessou para Cafarnaum, a fim de procurar Jesus. Quando chegaram e se encontraram com ele, disseram: “Mestre, como foi que o Senhor chegou aqui?” Jesus respondeu: “O fato é que vocês querem estar comigo não porque entenderam os sinais miraculosos, mas porque lhes dei de comer e ficaram satisfeitos. Vocês não devem trabalhar pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem dará a vocês. Porque Deus, o Pai, me enviou justamente com esta finalidade”. Então eles perguntaram: “Que devemos fazer para agradar a Deus?” Jesus lhes disse: “A vontade de Deus é esta: que vocês creiam naquele que ele enviou”. Eles responderam: “O Senhor deve nos mostrar mais sinais miraculosos, se quiser que nós creiamos no Senhor. O que é que o Senhor pode fazer? Nossos pais comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras: ‘Ele deu ao povo pão do céu’ ”. Jesus disse: “Não foi Moisés quem deu o pão do céu. Foi meu Pai. Agora ele oferece a vocês o verdadeiro pão do céu. Porque o pão que Deus dá é aquele que desceu do céu e é ele quem dá vida ao mundo”. “Senhor”, disseram eles, “dê-nos desse pão todos os dias da nossa vida!” Então Jesus respondeu: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome. Aquele que crê em mim nunca terá sede. Mas o problema é que, conforme eu disse, vocês não creram, nem mesmo depois de me terem visto. Todo aquele que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim, a esse jamais rejeitarei. Pois eu vim do céu aqui para fazer a vontade de Deus, que me enviou, e não para seguir minha própria vontade. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca um só de todos que ele me deu, mas que ressuscite todos para a vida eterna no último dia. Pois é a vontade do Pai que todo aquele que olhar para o Filho dele creia nele, tenha a vida eterna, e eu o ressuscite no último dia”. Então os judeus começaram a murmurar contra Jesus, porque dissera ser o pão do céu. “Quê!”, exclamaram eles. “Ele não é apenas Jesus, o filho de José? Nós conhecemos seu pai e sua mãe. Como ele pode dizer: ‘Desci do céu’?” Mas Jesus respondeu: “Não murmurem entre vocês porque eu disse isto. Pois ninguém pode vir a mim, a não ser que o Pai, que me enviou, o traga, e no último dia eu vou ressuscitá-lo. Como está escrito nos Profetas: ‘Todos eles serão ensinados por Deus’. Aqueles a quem o Pai fala, que aprendem dele a verdade, serão atraídos a mim. Ninguém viu o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; ele já viu o pai. Eu asseguro a vocês que todo aquele que crê em mim tem a vida eterna! Sim, eu sou o pão da vida! Os pais de vocês comeram o maná no deserto, mas morreram. Mas aqui está o pão do céu que dá a vida eterna a todo aquele que o comer. E eu sou esse pão vivo que desceu do céu. Todo aquele que comer deste pão viverá eternamente. Minha carne é este pão, entregue a todos para salvar a humanidade”. Então os judeus começaram a discutir uns com os outros a respeito do que ele queria dizer. “Como pode este homem nos dar a sua carne para comer?”, perguntavam. Então Jesus disse outra vez: “Com toda a sinceridade eu afirmo: Se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, não terão a vida. Mas todo aquele que realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue está em mim, e eu nele. Eu vivo pelo poder do Pai que me enviou, e da mesma forma, aqueles que se alimentam de mim viverão por minha causa! Eu sou o verdadeiro pão que desceu do céu; não como o maná que os pais de vocês comeram e mesmo assim morreram. Mas quem comer deste pão viverá para sempre”. Ele disse isso quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum. Até mesmo os seus discípulos disseram: “Isto é muito difícil de entender. Quem poderá aceitar esses ensinamentos?” Jesus sabia que os seus discípulos estavam reclamando e disse-lhes: “Isso perturba vocês? Então que pensarão vocês se virem a mim, o Filho do Homem, voltar para o céu onde estava antes? Somente o Espírito dá vida. A carne para nada serve. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida. Mas alguns ainda não creem em mim”. Pois Jesus sabia desde o princípio quem não cria nele e por quem seria traído. Depois observou: “Isso é o que eu queria dizer quando afirmei que ninguém pode vir a mim se meu Pai não atrair a pessoa a mim”. Nesse ponto, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e o abandonaram. Então Jesus voltou-se para os Doze e perguntou: “Vocês também querem ir embora?” Simão Pedro respondeu: “Mestre, para quem iremos nós? Só o Senhor tem as palavras que dão a vida eterna, e nós cremos e sabemos que o Senhor é o Santo Filho de Deus”. Então Jesus disse: “Eu escolhi vocês Doze; contudo, um é um diabo”. (Ele estava falando de Judas, filho de Simão Iscariotes, um dos Doze, por quem seria traído.)

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João 6:16-71 Nova Almeida Atualizada (NAA)

Ao final do dia, os discípulos de Jesus desceram para o mar. E, entrando num barco, passaram para o outro lado, rumo a Cafarnaum. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha ido até onde eles estavam. E o mar começava a ficar agitado, porque soprava um vento forte. Os discípulos já tinham navegado uns cinco ou seis quilômetros, quando viram Jesus andando sobre o mar, aproximando-se do barco; e ficaram com medo. Mas Jesus lhes disse: — Sou eu. Não tenham medo! Então eles o receberam com alegria, e logo o barco chegou ao seu destino. No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar notou que ali havia apenas um pequeno barco e que Jesus não tinha entrado nele com os seus discípulos, tendo estes partido sozinhos. Entretanto, outros barquinhos de Tiberíades se aproximaram do lugar onde a multidão havia comido o pão depois que o Senhor deu graças. Quando aquela multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram nos barcos e partiram para Cafarnaum à procura de Jesus. E, tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: — Mestre, quando o senhor chegou aqui? Jesus respondeu: — Em verdade, em verdade lhes digo que vocês estão me procurando não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos. Trabalhem, não pela comida que se estraga, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem dará a vocês; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo. Então lhe perguntaram: — Que faremos para realizar as obras de Deus? Jesus respondeu: — A obra de Deus é esta: que vocês creiam naquele que ele enviou. Então eles disseram: — Que sinal o senhor fará para que vejamos e creiamos no senhor? O que o senhor pode fazer? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: “Deu-lhes a comer pão do céu.” Jesus lhes disse: — Em verdade, em verdade lhes digo que não foi Moisés quem deu o pão do céu para vocês; quem lhes dá o verdadeiro pão do céu é meu Pai. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. Então lhe disseram: — Senhor, dê-nos sempre desse pão. Jesus respondeu: — Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. Porém eu já disse que vocês não creem, embora estejam me vendo. Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que eu não perca nenhum de todos os que ele me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo aquele que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Então os judeus começaram a murmurar contra ele, porque tinha dito: “Eu sou o pão que desceu do céu.” E diziam: — Este não é Jesus, o filho de José? Por acaso não conhecemos o pai e a mãe dele? Como é que ele agora diz: “Desci do céu”? Jesus respondeu: — Não fiquem murmurando entre vocês. Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: “E todos serão ensinados por Deus.” Portanto, todo aquele que ouviu e aprendeu do Pai, esse vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; este já viu o Pai. — Em verdade, em verdade lhes digo: quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os pais de vocês comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente. E o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Então os judeus começaram a discutir entre si, dizendo: — Como é que este pode nos dar a sua própria carne para comer? Jesus respondeu: — Em verdade, em verdade lhes digo que, se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em vocês mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu permaneço nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo por causa do Pai, também quem de mim se alimenta viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os pais de vocês comeram e, mesmo assim, morreram; quem comer este pão viverá eternamente. Jesus disse essas coisas quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum. Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: — Duro é este discurso; quem pode suportá-lo? Mas Jesus, sabendo por si mesmo que os seus discípulos murmuravam a respeito do que ele havia falado, disse-lhes: — Isto escandaliza vocês? Que acontecerá, então, se virem o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava? O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita. As palavras que eu lhes tenho falado são espírito e são vida. Mas há descrentes entre vocês. Ora, Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem iria traí-lo. E prosseguiu: — Por causa disto é que falei para vocês que ninguém poderá vir a mim, se não lhe for concedido pelo Pai. Diante disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então Jesus perguntou aos doze: — Será que vocês também querem se retirar? Simão Pedro respondeu: — Senhor, para quem iremos? O senhor tem as palavras da vida eterna, e nós temos crido e conhecido que o senhor é o Santo de Deus. Então Jesus lhes disse: — Não é fato que eu escolhi vocês, os doze? Mas um de vocês é um diabo. Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes, porque este, sendo um dos doze, era quem o haveria de trair.

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João 6:16-71 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

De tardinha, os discípulos de Jesus desceram até o lago. Subiram num barco e começaram a atravessar o lago na direção da cidade de Cafarnaum. Quando já estava escuro, Jesus ainda não tinha vindo se encontrar com eles. De repente, um vento forte começou a soprar e a levantar as ondas. Os discípulos já tinham remado uns cinco ou seis quilômetros, quando viram Jesus andando em cima da água e chegando perto do barco. E ficaram com muito medo. Mas Jesus disse: — Não tenham medo, sou eu! Então eles o receberam com prazer no barco e logo chegaram ao lugar para onde estavam indo. No dia seguinte a multidão que estava no lado leste do lago viu que ali só havia um barco pequeno. Sabiam que Jesus não tinha embarcado com os discípulos, pois estes haviam saído sozinhos. Enquanto isso, outros barcos chegaram da cidade de Tiberíades e encostaram perto do lugar onde a multidão tinha comido pão depois de o Senhor Jesus ter dado graças. Quando viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo. A multidão encontrou Jesus no lado oeste do lago, e perguntaram a ele: — Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui? Jesus respondeu: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres. Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade. — O que é que Deus quer que a gente faça? — perguntaram eles. — Ele quer que vocês creiam naquele que ele enviou! — respondeu Jesus. Eles disseram: — Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: “Do céu ele deu pão para eles comerem.” Jesus disse: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: não foi Moisés quem deu a vocês o pão do céu, pois quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. Porque o pão que Deus dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. — Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão! — pediram eles. Jesus respondeu: — Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Mas eu já disse que vocês não creem em mim, embora estejam me vendo. Todos aqueles que o Pai me dá virão a mim; e de modo nenhum jogarei fora aqueles que vierem a mim. Pois eu desci do céu para fazer a vontade daquele que me enviou e não para fazer a minha própria vontade. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum daqueles que o Pai me deu se perca, mas que eu ressuscite todos no último dia. Pois a vontade do meu Pai é que todos os que veem o Filho e creem nele tenham a vida eterna; e no último dia eu os ressuscitarei. Eles começaram a criticar Jesus porque ele tinha dito: “Eu sou o pão que desceu do céu.” E diziam: — Este não é Jesus, filho de José? Por acaso nós não conhecemos o pai e a mãe dele? Como é que agora ele diz que desceu do céu? Jesus respondeu: — Parem de resmungar contra mim. Só poderão vir a mim aqueles que forem trazidos pelo Pai, que me enviou, e eu os ressuscitarei no último dia. Nos Profetas está escrito: “Todos serão ensinados por Deus.” E todos os que ouvem o Pai e aprendem com ele vêm a mim. Isso não quer dizer que alguém já tenha visto o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; ele já viu o Pai. — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os antepassados de vocês comeram o maná no deserto, mas morreram. Aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne. Aí eles começaram a discutir entre si. E perguntavam: — Como é que este homem pode dar a sua própria carne para a gente comer? Então Jesus disse: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, vocês não terão vida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é a comida verdadeira, e o meu sangue é a bebida verdadeira. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim, e eu vivo nele. O Pai, que tem a vida, foi quem me enviou, e por causa dele eu tenho a vida. Assim, também, quem se alimenta de mim terá vida por minha causa. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre. Jesus disse isso quando estava ensinando na sinagoga de Cafarnaum. Muitos seguidores de Jesus ouviram isso e reclamaram: — O que ele ensina é muito difícil! Quem pode aceitar esses ensinamentos? Não disseram nada a Jesus, mas ele sabia que eles estavam resmungando contra ele. Por isso perguntou: — Vocês querem me abandonar por causa disso? E o que aconteceria se vocês vissem o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida, mas mesmo assim alguns de vocês não creem. Jesus disse isso porque já sabia desde o começo quem eram os que não iam crer nele e sabia também quem ia traí-lo. Jesus continuou: — Foi por esse motivo que eu disse a vocês que só pode vir a mim a pessoa que for trazida pelo Pai. Por causa disso muitos seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais. Então ele perguntou aos doze discípulos: — Será que vocês também querem ir embora? Simão Pedro respondeu: — Quem é que nós vamos seguir? O senhor tem as palavras que dão vida eterna! E nós cremos e sabemos que o senhor é o Santo que Deus enviou. Jesus disse: — Fui eu que escolhi todos vocês, os doze. No entanto um de vocês é um diabo! Ele estava falando de Judas, filho de Simão Iscariotes. Pois Judas, embora fosse um dos doze discípulos, ia trair Jesus.

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João 6:16-71 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

E, quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar. E, entrando no barco, passaram o mar em direção a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado perto deles. E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava. E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estádios, viram Jesus andando sobre o mar e aproximando-se do barco, e temeram. Porém ele lhes disse: Sou eu; não temais. Então, eles, de boa mente, o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam. No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho e que Jesus não entrara com seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sós (contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças); vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou. Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus? Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou. Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo que Moisés não vos deu o pão do céu, mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede. Mas já vos disse que também vós me vistes e, contudo, não credes. Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai, que me enviou, é esta: que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último Dia. Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia. Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu. E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? Respondeu, pois, Jesus e disse-lhes: Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último Dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim. Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus; este tem visto ao Pai. Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim quem de mim se alimenta também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. Ele disse essas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum. Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isso, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Sabendo, pois, Jesus em si mesmo que os seus discípulos murmuravam a respeito disso, disse-lhes: Isto vos escandaliza? Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do Homem para onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não creem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam e quem era o que o havia de entregar. E dizia: Por isso, eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai lhe não for concedido. Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele. Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna, e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo. E isso dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão, porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.

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