João 19:16-37
João 19:16-37 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Então, Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Assim, os soldados encarregaram‑se de Jesus. Levando a sua própria cruz, ele saiu para o lugar chamado Caveira, que, em hebraico, é chamado Gólgota. Ali o crucificaram, e com ele dois outros, um de cada lado de Jesus. Pilatos mandou preparar uma placa e pregá‑la na cruz, com a seguinte inscrição: Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus. Muitos dos judeus leram a placa, pois o lugar em que Jesus foi crucificado ficava próximo da cidade. A placa estava escrita em hebraico, latim e grego. Os chefes dos sacerdotes dos judeus protestaram a Pilatos: ― Não escrevas “O Rei dos Judeus”, mas sim que esse homem se dizia rei dos judeus. Pilatos respondeu: ― O que escrevi, escrito está. Tendo crucificado Jesus, os soldados tomaram as roupas dele e as dividiram em quatro partes, uma para cada um deles, restando a túnica. Esta, porém, era sem costura, tecida em uma única peça, de alto a baixo. ― Não a rasguemos — disseram uns aos outros. — Vamos decidir por sorteio quem ficará com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura que diz: “Dividiram as minhas roupas entre si e lançaram sortes pelas minhas vestes”. Assim fizeram os soldados. Junto à cruz de Jesus, estavam a sua mãe; a irmã dela, Maria, esposa de Clopas; e Maria Madalena. Quando Jesus viu a sua mãe ali e, junto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: ― Mulher, aí está o seu filho. Depois, disse ao discípulo: ― Aí está a sua mãe. Daquela hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. Depois disso, por Jesus saber que tudo estava concluído e para que a Escritura se cumprisse, disse: ― Tenho sede. Estava ali uma vasilha cheia de vinagre. Então, embeberam uma esponja nele, colocaram a esponja na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus. Tendo‑o provado, Jesus disse: ― Está consumado! Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito. Era o Dia da Preparação, e o dia seguinte seria um sábado especialmente solene. Como não queriam que os corpos permanecessem na cruz durante o sábado, os judeus pediram a Pilatos que as pernas dos crucificados fossem quebradas e que os corpos fossem retirados. Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora crucificado com Jesus e, em seguida, as do outro. Contudo, quando chegaram a Jesus, constatando que ele já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que o viu, disso deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que está dizendo a verdade e dela testifica para que vocês também creiam. Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”, e, como diz a Escritura em outro lugar: “Olharão para aquele a quem traspassaram”.
João 19:16-37 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Então, Pilatos o entregou para ser crucificado. Tomaram eles, pois, a Jesus; e ele próprio, carregando a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico, onde o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu também um título e o colocou no cimo da cruz; o que estava escrito era: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus fora crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego. Os principais sacerdotes diziam a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, e sim que ele disse: Sou o rei dos judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi escrevi. Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá — para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados. E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa. Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito. Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Eles verão aquele a quem traspassaram.
João 19:16-37 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
Então Pilatos lhes entregou Jesus para ser crucificado. E eles levaram Jesus. Carregando a própria cruz, Jesus foi ao local chamado Lugar da Caveira (em aramaico, Gólgota ). Ali eles o pregaram na cruz. Outros dois foram crucificados com Jesus, um de cada lado e ele no meio. Pilatos colocou no alto da cruz uma placa que dizia: “Jesus, o nazareno, Rei dos judeus”. O lugar onde Jesus foi crucificado ficava perto da cidade, e a placa estava escrita em aramaico, latim e grego, de modo que muitos judeus podiam ler a inscrição. Os principais sacerdotes disseram a Pilatos: “Mude a inscrição de ‘Rei dos judeus’ para ‘Ele disse: Eu sou o rei dos judeus’”. Pilatos respondeu: “O que escrevi, escrevi”. Depois que os soldados crucificaram Jesus, repartiram suas roupas em quatro partes, uma para cada um deles. Também pegaram sua túnica, mas ela era sem costura, tecida numa única peça, de alto a baixo. Por isso disseram: “Em vez de rasgá-la, vamos tirar sortes para ver quem ficará com ela”. Isso cumpriu as Escrituras que dizem: “Repartiram minhas roupas entre si e lançaram sortes por minha veste”. E foi o que fizeram. Perto da cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, esposa de Clopas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe ali, ao lado do discípulo a quem ele amava, disse-lhe: “Mulher, este é seu filho”. E, ao discípulo, disse: “Esta é sua mãe”. Daquele momento em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. Jesus sabia que sua missão havia terminado e, para cumprir as Escrituras, disse: “Estou com sede”. Havia ali uma vasilha com vinagre, de modo que ensoparam uma esponja no vinagre, a colocaram na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus. Depois de prová-la, Jesus disse: “Está consumado”. Então, inclinou a cabeça e entregou o espírito. Era o Dia da Preparação, e os líderes judeus não queriam que os corpos ficassem pendurados ali até o dia seguinte, que seria um sábado muito especial. Por isso pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e removê-los. Assim, os soldados vieram e quebraram as pernas dos dois homens crucificados com Jesus. Mas, quando chegaram a Jesus, viram que ele já estava morto e, portanto, não quebraram suas pernas. Um dos soldados, porém, furou seu lado com uma lança e, no mesmo instante, correu sangue com água. Essa informação provém de uma testemunha ocular. Ela diz a verdade para que vocês também creiam. Essas coisas aconteceram para que se cumprissem as Escrituras que dizem: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”, e “Olharão para aquele a quem transpassaram”.
João 19:16-37 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Então Pilatos entregou-lhes Jesus para ser crucificado. E os soldados colocaram as mãos nele; Jesus foi levado para fora da cidade, carregando a sua cruz, ao lugar conhecido como “A Caveira” (que em aramaico é chamado de “Gólgota”). Ali eles crucificaram Jesus e outros dois com ele, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos pregou por cima dele uma tabuleta que dizia: “JESUS DE NAZARÉ, REI DOS JUDEUS”. O lugar onde Jesus foi crucificado ficava perto da cidade; e a tabuleta estava escrita em hebraico, latim e grego, de modo que muitas pessoas puderam ler a inscrição. Então os sacerdotes principais disseram a Pilatos: “Mude isso de ‘Rei dos Judeus’ para ‘Ele disse: Eu sou o rei dos judeus’.” Pilatos respondeu: “O que escrevi, escrevi”. Quando os soldados acabaram de crucificar a Jesus, dividiram suas roupas em quatro partes, uma para cada um deles. E disseram: “Não vamos rasgar a túnica dele”, porque era sem costura, tecida numa única peça, de alto a baixo. “Não vamos rasgar a túnica. Vamos jogar os dados para ver quem ganha o manto”. Isso cumpriu a Escritura que diz: “Eles dividiram entre si as minhas roupas, e tiraram sortes sobre a minha túnica”. E foi isso que os soldados fizeram. Perto da cruz de Jesus encontravam-se Maria, mãe de Jesus, Maria, a esposa de Clopas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu que a mãe dele se achava ali junto ao discípulo que Jesus amava, disse a ela: “Aí está o seu filho”, e ao discípulo ele disse: “Aí está a sua mãe!” Daí em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. Jesus sabia que tudo já estava terminado, e para cumprir as Escrituras, disse: “Eu estou com sede”. Havia ali uma jarra de vinho azedo, de modo que ensoparam uma esponja nele, puseram num caniço e suspenderam até os lábios de Jesus. Tendo Jesus provado, disse: “Está tudo consumado”; aí inclinou a cabeça e entregou o espírito. Era o Dia da Preparação, e o dia seguinte seria o sábado sagrado. Os líderes judaicos não queriam que os corpos permanecessem pendurados ali no dia seguinte, por isso pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados, a fim de apressar sua morte; assim os seus corpos poderiam ser tirados das cruzes. Então os soldados vieram e quebraram as pernas dos dois homens crucificados com Jesus; mas quando chegaram a Jesus, viram que já estava morto, e por isso não quebraram as suas pernas. Contudo, um dos soldados furou seu lado com uma lança, e daí correu sangue com água. Aquele que viu isso com os seus próprios olhos deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que esta narração é fiel e dela testemunha para que vocês também possam crer. Os soldados fizeram isso em cumprimento da Escritura que diz: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”, e como diz nas Escrituras em outro lugar: “Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança”.
João 19:16-37 Nova Almeida Atualizada (NAA)
Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus, carregando ele mesmo a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico. Ali o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu também um título e o colocou no alto da cruz. E o que estava escrito era: “JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS”. Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus havia sido crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego. Os principais sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: — Não escreva: “Rei dos judeus”, e sim: “Ele disse: Sou o rei dos judeus.” Pilatos respondeu: — O que escrevi escrevi. Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma parte para cada soldado; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Por isso, os soldados disseram uns aos outros: — Não a rasguemos, mas vamos tirar a sorte para ver quem ficará com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Repartiram entre si as minhas roupas e sobre a minha túnica lançaram sortes.” E foi isso que os soldados fizeram. E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus a sua mãe e junto dela o discípulo amado, disse: — Mulher, eis aí o seu filho. Depois, disse ao discípulo: — Eis aí a sua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa. Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: — Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, aproximaram a esponja da boca de Jesus. Quando Jesus tomou o vinagre, disse: — Está consumado! E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Então, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, visto que era o dia da preparação e era grande o dia daquele sábado, os judeus pediram a Pilatos que fossem quebradas as pernas dos crucificados e fossem tirados das cruzes. Os soldados quebraram as pernas dos homens que tinham sido crucificados com Jesus, primeiro de um, depois do outro. Quando, porém, chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu isso dá testemunho, e o testemunho dele é verdadeiro. E ele sabe que diz a verdade, para que também vocês creiam. E isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.” E outra vez diz a Escritura: “Olharão para aquele a quem traspassaram.”
João 19:16-37 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Então Pilatos entregou Jesus aos soldados para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado Calvário. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gólgota”.) Ali os soldados pregaram Jesus na cruz. E crucificaram também outros dois homens, um de cada lado dele. Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo na parte de cima da cruz. Nesse letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. Muitas pessoas leram o letreiro porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. Então os chefes dos sacerdotes disseram a Pilatos: — Não escreva: “Rei dos Judeus”; escreva: “Este homem disse: Eu sou o Rei dos Judeus”. — O que escrevi escrevi! — respondeu Pilatos. Depois que os soldados crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma para cada um. Mas a túnica era sem costura, toda tecida numa só peça de alto a baixo. Por isso os soldados disseram uns aos outros: — Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar a sorte para ver quem fica com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Repartiram entre si as minhas roupas e fizeram sorteio da minha túnica.” E foi isso o que os soldados fizeram. Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena. Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela: — Este é o seu filho. Em seguida disse a ele: — Esta é a sua mãe. E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele. Agora Jesus sabia que tudo estava completado. Então, para que se cumprisse o que dizem as Escrituras Sagradas, disse: — Estou com sede! Havia ali uma vasilha cheia de vinho comum. Molharam no vinho uma esponja, puseram a esponja num bastão de hissopo e a encostaram na boca de Jesus. Quando ele tomou o vinho, disse: — Tudo está completado! Então baixou a cabeça e morreu. Então os líderes judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos que tinham sido crucificados e mandasse tirá-los das cruzes. Pediram isso porque era sexta-feira e não queriam que, no sábado, os corpos ainda estivessem nas cruzes. E aquele sábado era especialmente santo. Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro. Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas. Porém um dos soldados furou o lado de Jesus com uma lança. No mesmo instante saiu sangue e água. Quem viu isso contou o que aconteceu para que vocês também creiam. O que ele disse é verdade, e ele sabe que fala a verdade. Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.” E em outro lugar as Escrituras Sagradas dizem: “Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança.”
João 19:16-37 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Então, entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus e o levaram. E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota, onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS. E muitos dos judeus leram este título, porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim. Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, Rei dos judeus, mas que ele disse: Sou Rei dos judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi escrevi. Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte, e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Isso foi assim para que se cumprisse a Escritura, que diz: Dividiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram essas coisas. E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Foram, pois, os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado. Mas, vindo a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo, um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais. Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.