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João 19:1-42

João 19:1-42 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Então, por isso, Pilatos tomou a Jesus e mandou açoitá-lo. Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e vestiram-no com um manto de púrpura. Chegavam-se a ele e diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas. Outra vez saiu Pilatos e lhes disse: Eis que eu vo-lo apresento, para que saibais que eu não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: Eis o homem! Ao verem-no, os principais sacerdotes e os seus guardas gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós outros e crucificai-o; porque eu não acho nele crime algum. Responderam-lhe os judeus: Temos uma lei, e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, porque a si mesmo se fez Filho de Deus. Pilatos, ouvindo tal declaração, ainda mais atemorizado ficou, e, tornando a entrar no pretório, perguntou a Jesus: Donde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. Então, Pilatos o advertiu: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem. A partir deste momento, Pilatos procurava soltá-lo, mas os judeus clamavam: Se soltas a este, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei é contra César! Ouvindo Pilatos estas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, no hebraico Gabatá. E era a parasceve pascal, cerca da hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei. Eles, porém, clamavam: Fora! Fora! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César! Então, Pilatos o entregou para ser crucificado. Tomaram eles, pois, a Jesus; e ele próprio, carregando a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico, onde o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu também um título e o colocou no cimo da cruz; o que estava escrito era: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus fora crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego. Os principais sacerdotes diziam a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, e sim que ele disse: Sou o rei dos judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi escrevi. Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá — para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados. E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa. Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito. Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Eles verão aquele a quem traspassaram. Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimateia e retirou o corpo de Jesus. E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro. No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto. Ali, pois, por causa da preparação dos judeus e por estar perto o túmulo, depositaram o corpo de Jesus.

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João 19:1-42 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

Então, Pilatos mandou açoitar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça dele; também o vestiram com um manto púrpura. Chegando‑se a ele, diziam: ― Saudações, rei dos judeus! E batiam‑lhe no rosto. Mais uma vez, Pilatos saiu e disse aos judeus: ― Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não encontro nele motivo algum de acusação. Quando Jesus veio para fora, usando a coroa de espinhos e o manto púrpura, Pilatos lhes disse: ― Eis o homem! Ao vê‑lo, os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram: ― Crucifica‑o! Crucifica‑o! Pilatos, porém, lhes respondeu: ― Levem‑no vocês e crucifiquem‑no. Quanto a mim, não encontro nele motivo de acusação. Os judeus insistiram: ― Temos uma lei e, de acordo com essa lei, ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus. Ao ouvir isso, Pilatos ficou ainda mais amedrontado e voltou para dentro do palácio. Então, perguntou a Jesus: ― De onde você vem? Jesus, porém, nada lhe respondeu. ― Você se nega a falar comigo? — disse Pilatos. — Não sabe que eu tenho autoridade para libertar ou crucificar você? Jesus respondeu: ― Não terias nenhuma autoridade sobre mim se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior. Daí em diante, Pilatos procurava libertar Jesus, mas os judeus gritavam: ― Se deixares esse homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei se opõe a César. Ao ouvir isso, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou‑se no tribunal, em um lugar conhecido como Pavimento de Pedra, que, em hebraico, é Gábata. Era o Dia da Preparação na semana da Páscoa, por volta do meio-dia. ― Eis o rei de vocês — disse Pilatos aos judeus. Eles, porém, gritaram: ― Acaba com ele! Crucifica‑o! ― Devo crucificar o rei de vocês? — perguntou Pilatos. ― Não temos rei, senão César — responderam os chefes dos sacerdotes. Então, Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Assim, os soldados encarregaram‑se de Jesus. Levando a sua própria cruz, ele saiu para o lugar chamado Caveira, que, em hebraico, é chamado Gólgota. Ali o crucificaram, e com ele dois outros, um de cada lado de Jesus. Pilatos mandou preparar uma placa e pregá‑la na cruz, com a seguinte inscrição: Jesus de Nazaré, o Rei dos Judeus. Muitos dos judeus leram a placa, pois o lugar em que Jesus foi crucificado ficava próximo da cidade. A placa estava escrita em hebraico, latim e grego. Os chefes dos sacerdotes dos judeus protestaram a Pilatos: ― Não escrevas “O Rei dos Judeus”, mas sim que esse homem se dizia rei dos judeus. Pilatos respondeu: ― O que escrevi, escrito está. Tendo crucificado Jesus, os soldados tomaram as roupas dele e as dividiram em quatro partes, uma para cada um deles, restando a túnica. Esta, porém, era sem costura, tecida em uma única peça, de alto a baixo. ― Não a rasguemos — disseram uns aos outros. — Vamos decidir por sorteio quem ficará com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura que diz: “Dividiram as minhas roupas entre si e lançaram sortes pelas minhas vestes”. Assim fizeram os soldados. Junto à cruz de Jesus, estavam a sua mãe; a irmã dela, Maria, esposa de Clopas; e Maria Madalena. Quando Jesus viu a sua mãe ali e, junto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: ― Mulher, aí está o seu filho. Depois, disse ao discípulo: ― Aí está a sua mãe. Daquela hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. Depois disso, por Jesus saber que tudo estava concluído e para que a Escritura se cumprisse, disse: ― Tenho sede. Estava ali uma vasilha cheia de vinagre. Então, embeberam uma esponja nele, colocaram a esponja na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus. Tendo‑o provado, Jesus disse: ― Está consumado! Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito. Era o Dia da Preparação, e o dia seguinte seria um sábado especialmente solene. Como não queriam que os corpos permanecessem na cruz durante o sábado, os judeus pediram a Pilatos que as pernas dos crucificados fossem quebradas e que os corpos fossem retirados. Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro homem que fora crucificado com Jesus e, em seguida, as do outro. Contudo, quando chegaram a Jesus, constatando que ele já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que o viu, disso deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que está dizendo a verdade e dela testifica para que vocês também creiam. Estas coisas aconteceram para que se cumprisse a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”, e, como diz a Escritura em outro lugar: “Olharão para aquele a quem traspassaram”. Depois disso, José de Arimateia pediu a Pilatos o corpo de Jesus. José era discípulo de Jesus, mas o era secretamente, porque tinha medo dos judeus. Com a permissão de Pilatos, ele veio e levou o corpo. Ele estava acompanhado de Nicodemos, aquele que antes tinha visitado Jesus à noite. Nicodemos levou cerca de cem litras de uma mistura de mirra e aloés. Tomando o corpo de Jesus, os dois o envolveram em faixas de linho, com as especiarias, de acordo com os costumes judaicos de sepultamento. No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um sepulcro novo onde ninguém jamais fora colocado. Por ser o Dia da Preparação dos judeus, e visto que o sepulcro ficava perto, colocaram Jesus ali.

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João 19:1-42 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Então Pilatos mandou açoitar Jesus. Os soldados fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça, e depois puseram nele um manto vermelho. Zombavam dele, dizendo: “Salve, rei dos judeus!”, e batiam em seu rosto. Pilatos saiu outra vez e disse ao povo: “Agora vou trazê-lo aqui para vocês, mas que fique bem claro: eu o considero inocente”. Então Jesus saiu com a coroa de espinhos e o manto vermelho. “Vejam, aqui está o homem!”, disse Pilatos. Quando os principais sacerdotes e os guardas do templo o viram, começaram a gritar: “Crucifique-o! Crucifique-o!”. “Levem-no vocês e crucifiquem-no”, disse Pilatos. “Eu o considero inocente.” Os líderes judeus responderam: “Pela nossa lei ele deve morrer, pois chamou a si mesmo de Filho de Deus”. Quando Pilatos ouviu isso, ficou ainda mais amedrontado. Levou Jesus de volta para dentro do palácio e lhe perguntou: “De onde você vem?”. Jesus, porém, não respondeu. “Por que você se nega a falar comigo?”, perguntou Pilatos. “Não sabe que tenho autoridade para soltá-lo ou crucificá-lo?” Jesus disse: “Você não teria autoridade alguma sobre mim se esta não lhe fosse dada de cima. Portanto, aquele que me entregou a você tem um pecado maior”. Então Pilatos tentou libertá-lo, mas os líderes judeus gritavam: “Se o senhor soltar este homem, não é amigo de César! Quem se declara rei se rebela contra César”. Ao ouvir isso, Pilatos trouxe Jesus para fora novamente e se sentou no tribunal, na plataforma chamada “Pavimento de Pedras” (em aramaico, Gábata ). Era por volta de meio-dia, no dia da preparação para a Páscoa. E Pilatos disse ao povo: “Vejam, aqui está o seu rei!”. “Fora com ele!”, gritaram. “Fora com ele! Crucifique-o!” “O quê? Crucificar o seu rei?”, perguntou Pilatos. Em resposta, os principais sacerdotes gritaram: “Não temos outro rei além de César!”. Então Pilatos lhes entregou Jesus para ser crucificado. E eles levaram Jesus. Carregando a própria cruz, Jesus foi ao local chamado Lugar da Caveira (em aramaico, Gólgota ). Ali eles o pregaram na cruz. Outros dois foram crucificados com Jesus, um de cada lado e ele no meio. Pilatos colocou no alto da cruz uma placa que dizia: “Jesus, o nazareno, Rei dos judeus”. O lugar onde Jesus foi crucificado ficava perto da cidade, e a placa estava escrita em aramaico, latim e grego, de modo que muitos judeus podiam ler a inscrição. Os principais sacerdotes disseram a Pilatos: “Mude a inscrição de ‘Rei dos judeus’ para ‘Ele disse: Eu sou o rei dos judeus’”. Pilatos respondeu: “O que escrevi, escrevi”. Depois que os soldados crucificaram Jesus, repartiram suas roupas em quatro partes, uma para cada um deles. Também pegaram sua túnica, mas ela era sem costura, tecida numa única peça, de alto a baixo. Por isso disseram: “Em vez de rasgá-la, vamos tirar sortes para ver quem ficará com ela”. Isso cumpriu as Escrituras que dizem: “Repartiram minhas roupas entre si e lançaram sortes por minha veste”. E foi o que fizeram. Perto da cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, esposa de Clopas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe ali, ao lado do discípulo a quem ele amava, disse-lhe: “Mulher, este é seu filho”. E, ao discípulo, disse: “Esta é sua mãe”. Daquele momento em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. Jesus sabia que sua missão havia terminado e, para cumprir as Escrituras, disse: “Estou com sede”. Havia ali uma vasilha com vinagre, de modo que ensoparam uma esponja no vinagre, a colocaram na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus. Depois de prová-la, Jesus disse: “Está consumado”. Então, inclinou a cabeça e entregou o espírito. Era o Dia da Preparação, e os líderes judeus não queriam que os corpos ficassem pendurados ali até o dia seguinte, que seria um sábado muito especial. Por isso pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e removê-los. Assim, os soldados vieram e quebraram as pernas dos dois homens crucificados com Jesus. Mas, quando chegaram a Jesus, viram que ele já estava morto e, portanto, não quebraram suas pernas. Um dos soldados, porém, furou seu lado com uma lança e, no mesmo instante, correu sangue com água. Essa informação provém de uma testemunha ocular. Ela diz a verdade para que vocês também creiam. Essas coisas aconteceram para que se cumprissem as Escrituras que dizem: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”, e “Olharão para aquele a quem transpassaram”. Depois disso, José de Arimateia, que tinha sido discípulo secreto de Jesus porque temia os líderes judeus, pediu autorização a Pilatos para tirar da cruz o corpo de Jesus. Quando Pilatos lhe deu permissão, José veio e levou o corpo. Estava com ele Nicodemos, o homem que tinha ido conversar com Jesus à noite. Nicodemos trouxe cerca de 35 litros de óleo perfumado feito com mirra e aloés. Seguindo os costumes judaicos de sepultamento, envolveram o corpo de Jesus em lençóis compridos de linho, junto com essas especiarias. O local da crucificação ficava próximo a um jardim, onde havia um túmulo novo que nunca tinha sido usado. Como era o Dia da Preparação para a Páscoa judaica, e uma vez que o túmulo ficava perto, colocaram Jesus ali.

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João 19:1-42 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Então Pilatos mandou os soldados açoitarem Jesus. E eles fizeram uma coroa de espinhos, puseram na cabeça dele e vestiram Jesus com um manto real vermelho. “Salve, ‘rei dos judeus’!”, caçoavam eles, e davam socos no seu rosto. Pilatos saiu outra vez e disse aos judeus: “Agora eu vou trazer Jesus aqui fora para vocês, mas entendam que eu não acho nele motivo algum de acusação”. Então Jesus saiu com a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse: “Aqui está o homem!” Ao ver Jesus, os sacerdotes principais e os guardas do templo começaram a gritar: “Crucifique! Crucifique!” “Vocês o crucifiquem”, disse Pilatos. “Não encontro nele base para acusá-lo”. Mas os judeus insistiram: “Pelas nossas leis Jesus deve morrer, porque chamou-se a si mesmo de Filho de Deus”. Quando Pilatos ouviu isso, ficou ainda com mais medo. Por isso levou Jesus novamente para o palácio e perguntou: “De onde você vem?” Mas Jesus não deu nenhuma resposta. “Você se nega a falar comigo?”, perguntou Pilatos. “Não compreende que eu tenho autoridade para soltá-lo ou para crucificá-lo?” Então Jesus disse: “O senhor não teria nenhuma autoridade sobre mim se esta não lhe fosse dada de cima. Portanto, aquele que me trouxe ao senhor tem um pecado maior”. Com isso, Pilatos tentava libertar Jesus, mas os líderes judaicos diziam: “Se o senhor soltar este homem, não é amigo de César. Todo aquele que se declara rei está em revolta contra César”. Ao ouvir estas palavras, Pilatos novamente trouxe Jesus para fora, e sentou-se no tribunal, num lugar conhecido como “Calçada de Pedras”. A essa hora já era cerca de meio-dia, do Dia da Preparação, véspera da Páscoa. E Pilatos disse aos judeus: “Aqui está o rei de vocês!” “Fora com ele!”, gritaram. “Fora com ele — crucifique Jesus!” “Quê? Devo crucificar o rei de vocês?”, perguntou Pilatos. “Nós não temos outro rei, além de César”, gritaram os sacerdotes principais. Então Pilatos entregou-lhes Jesus para ser crucificado. E os soldados colocaram as mãos nele; Jesus foi levado para fora da cidade, carregando a sua cruz, ao lugar conhecido como “A Caveira” (que em aramaico é chamado de “Gólgota”). Ali eles crucificaram Jesus e outros dois com ele, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos pregou por cima dele uma tabuleta que dizia: “JESUS DE NAZARÉ, REI DOS JUDEUS”. O lugar onde Jesus foi crucificado ficava perto da cidade; e a tabuleta estava escrita em hebraico, latim e grego, de modo que muitas pessoas puderam ler a inscrição. Então os sacerdotes principais disseram a Pilatos: “Mude isso de ‘Rei dos Judeus’ para ‘Ele disse: Eu sou o rei dos judeus’.” Pilatos respondeu: “O que escrevi, escrevi”. Quando os soldados acabaram de crucificar a Jesus, dividiram suas roupas em quatro partes, uma para cada um deles. E disseram: “Não vamos rasgar a túnica dele”, porque era sem costura, tecida numa única peça, de alto a baixo. “Não vamos rasgar a túnica. Vamos jogar os dados para ver quem ganha o manto”. Isso cumpriu a Escritura que diz: “Eles dividiram entre si as minhas roupas, e tiraram sortes sobre a minha túnica”. E foi isso que os soldados fizeram. Perto da cruz de Jesus encontravam-se Maria, mãe de Jesus, Maria, a esposa de Clopas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu que a mãe dele se achava ali junto ao discípulo que Jesus amava, disse a ela: “Aí está o seu filho”, e ao discípulo ele disse: “Aí está a sua mãe!” Daí em diante, o discípulo a recebeu em sua casa. Jesus sabia que tudo já estava terminado, e para cumprir as Escrituras, disse: “Eu estou com sede”. Havia ali uma jarra de vinho azedo, de modo que ensoparam uma esponja nele, puseram num caniço e suspenderam até os lábios de Jesus. Tendo Jesus provado, disse: “Está tudo consumado”; aí inclinou a cabeça e entregou o espírito. Era o Dia da Preparação, e o dia seguinte seria o sábado sagrado. Os líderes judaicos não queriam que os corpos permanecessem pendurados ali no dia seguinte, por isso pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados, a fim de apressar sua morte; assim os seus corpos poderiam ser tirados das cruzes. Então os soldados vieram e quebraram as pernas dos dois homens crucificados com Jesus; mas quando chegaram a Jesus, viram que já estava morto, e por isso não quebraram as suas pernas. Contudo, um dos soldados furou seu lado com uma lança, e daí correu sangue com água. Aquele que viu isso com os seus próprios olhos deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que esta narração é fiel e dela testemunha para que vocês também possam crer. Os soldados fizeram isso em cumprimento da Escritura que diz: “Nenhum dos seus ossos será quebrado”, e como diz nas Escrituras em outro lugar: “Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança”. Depois disso José de Arimateia, que tinha sido um discípulo oculto de Jesus, porque tinha medo dos líderes judaicos, corajosamente pediu a Pilatos autorização para retirar o corpo de Jesus; e Pilatos o permitiu. Então ele veio e levou o corpo embora. Nicodemos, o homem que tinha ido de noite a Jesus, veio também, trazendo cerca de trinta e quatro quilos de perfume, próprio para embalsamar, feito com mirra e aloés. E os dois juntos enrolaram o corpo de Jesus em um pano de linho comprido cheio desses perfumes, como é o costume judaico para o sepultamento. O lugar da crucificação estava próximo a um jardim, onde existia um sepulcro novo, que nunca tinha sido usado. Assim, por ser o Dia da Preparação dos judeus, e visto que o sepulcro ficava perto, eles puseram Jesus ali.

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João 19:1-42 Nova Almeida Atualizada (NAA)

Por isso, Pilatos tomou Jesus e mandou açoitá-lo. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça de Jesus. Também o vestiram com um manto de púrpura. Chegavam-se a ele e diziam: — Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu outra vez e disse aos judeus: — Eis que eu o apresento a vocês, para que saibam que não encontro nele crime algum. Então Jesus saiu, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. E Pilatos lhes disse: — Eis o homem! Quando viram Jesus, os principais sacerdotes e os seus guardas gritaram: — Crucifique! Crucifique! Pilatos repetiu: — Levem-no daqui vocês mesmos e o crucifiquem, porque eu não encontro nele crime algum. Os judeus responderam: — Temos uma lei e, segundo essa lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus. Pilatos, ouvindo tal declaração, ficou ainda mais atemorizado e, entrando outra vez no Pretório, perguntou a Jesus: — De onde você é? Mas Jesus não lhe deu resposta. Então Pilatos o advertiu: — Você não me responde? Não sabe que tenho autoridade tanto para soltar você como para crucificá-lo? Jesus respondeu: — O senhor não teria nenhuma autoridade sobre mim se de cima não lhe fosse dada. Por isso, quem me entregou ao senhor tem maior pecado. A partir desse momento, Pilatos queria soltá-lo, mas os judeus gritavam: — Se você soltar este homem, não é amigo de César! Todo aquele que se faz rei é contra César! Quando Pilatos ouviu essas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, em hebraico Gabatá. E era a preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. E Pilatos disse aos judeus: — Eis aqui o rei de vocês. Eles, porém, clamavam: — Fora! Fora! Crucifique-o! Então Pilatos perguntou: — Devo crucificar o rei de vocês? Os principais sacerdotes responderam: — Não temos rei, senão César! Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus, carregando ele mesmo a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, Gólgota em hebraico. Ali o crucificaram e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu também um título e o colocou no alto da cruz. E o que estava escrito era: “JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS”. Muitos judeus leram este título, porque o lugar em que Jesus havia sido crucificado era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego. Os principais sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: — Não escreva: “Rei dos judeus”, e sim: “Ele disse: Sou o rei dos judeus.” Pilatos respondeu: — O que escrevi escrevi. Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma parte para cada soldado; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Por isso, os soldados disseram uns aos outros: — Não a rasguemos, mas vamos tirar a sorte para ver quem ficará com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Repartiram entre si as minhas roupas e sobre a minha túnica lançaram sortes.” E foi isso que os soldados fizeram. E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus a sua mãe e junto dela o discípulo amado, disse: — Mulher, eis aí o seu filho. Depois, disse ao discípulo: — Eis aí a sua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa. Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para que se cumprisse a Escritura, disse: — Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, aproximaram a esponja da boca de Jesus. Quando Jesus tomou o vinagre, disse: — Está consumado! E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Então, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado, visto que era o dia da preparação e era grande o dia daquele sábado, os judeus pediram a Pilatos que fossem quebradas as pernas dos crucificados e fossem tirados das cruzes. Os soldados quebraram as pernas dos homens que tinham sido crucificados com Jesus, primeiro de um, depois do outro. Quando, porém, chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu isso dá testemunho, e o testemunho dele é verdadeiro. E ele sabe que diz a verdade, para que também vocês creiam. E isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.” E outra vez diz a Escritura: “Olharão para aquele a quem traspassaram.” Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — ainda que em segredo, porque tinha medo dos judeus —, pediu a Pilatos permissão para tirar o corpo de Jesus. E Pilatos deu permissão. Então José de Arimateia foi e retirou o corpo de Jesus. E Nicodemos, aquele que anteriormente tinha ido falar com Jesus à noite, também foi, levando cerca de trinta e cinco quilos de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os óleos aromáticos, como é costume entre os judeus na preparação para o sepultamento. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim; neste jardim havia um túmulo novo, no qual ninguém ainda tinha sido colocado. Ali, por causa da preparação dos judeus e porque o túmulo ficava perto, colocaram o corpo de Jesus.

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João 19:1-42 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

Aí Pilatos mandou chicotear Jesus. Depois os soldados fizeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na cabeça dele, e o vestiram com uma capa vermelha. Chegavam perto dele e diziam: — Viva o rei dos judeus! E davam bofetadas nele. Aí Pilatos saiu outra vez e disse para a multidão: — Escutem! Vou trazer o homem aqui para que vocês saibam que não encontro nenhum motivo para condená-lo! Então Jesus saiu com a coroa de espinhos na cabeça e vestido com a capa vermelha. — Vejam! Aqui está o homem! — disse Pilatos. Quando os chefes dos sacerdotes e os guardas do Templo viram Jesus, começaram a gritar: — Crucifica! Crucifica! — Vocês que o levem e o crucifiquem! Eu não encontro nenhum motivo para condenar este homem! — repetiu Pilatos. A multidão respondeu: — Nós temos uma Lei, e ela diz que este homem deve morrer porque afirma que é o Filho de Deus. Quando Pilatos ouviu isso, ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: — De onde você é? Mas Jesus não respondeu nada. Então Pilatos disse: — Você não quer falar comigo? Lembre que eu tenho autoridade tanto para soltá-lo como para mandar crucificá-lo. Jesus respondeu: — O senhor só tem autoridade sobre mim porque ela lhe foi dada por Deus. Por isso aquele que me entregou ao senhor é culpado de um pecado maior. Depois disso Pilatos quis soltar Jesus. Mas a multidão gritou: — Se o senhor soltar esse homem, não é amigo do Imperador! Pois quem diz que é rei é inimigo do Imperador! Quando Pilatos ouviu isso, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Calçada de Pedra”. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gabatá”.) Era quase meio-dia da véspera da Páscoa. Pilatos disse para a multidão: — Aqui está o rei de vocês! Mas eles gritaram: — Mata! Mata! Crucifica! Então Pilatos perguntou: — Querem que eu crucifique o rei de vocês? Mas os chefes dos sacerdotes responderam: — O nosso único rei é o Imperador! Então Pilatos entregou Jesus aos soldados para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado Calvário. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gólgota”.) Ali os soldados pregaram Jesus na cruz. E crucificaram também outros dois homens, um de cada lado dele. Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo na parte de cima da cruz. Nesse letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. Muitas pessoas leram o letreiro porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. Então os chefes dos sacerdotes disseram a Pilatos: — Não escreva: “Rei dos Judeus”; escreva: “Este homem disse: Eu sou o Rei dos Judeus”. — O que escrevi escrevi! — respondeu Pilatos. Depois que os soldados crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma para cada um. Mas a túnica era sem costura, toda tecida numa só peça de alto a baixo. Por isso os soldados disseram uns aos outros: — Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar a sorte para ver quem fica com ela. Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Repartiram entre si as minhas roupas e fizeram sorteio da minha túnica.” E foi isso o que os soldados fizeram. Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena. Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela: — Este é o seu filho. Em seguida disse a ele: — Esta é a sua mãe. E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele. Agora Jesus sabia que tudo estava completado. Então, para que se cumprisse o que dizem as Escrituras Sagradas, disse: — Estou com sede! Havia ali uma vasilha cheia de vinho comum. Molharam no vinho uma esponja, puseram a esponja num bastão de hissopo e a encostaram na boca de Jesus. Quando ele tomou o vinho, disse: — Tudo está completado! Então baixou a cabeça e morreu. Então os líderes judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos que tinham sido crucificados e mandasse tirá-los das cruzes. Pediram isso porque era sexta-feira e não queriam que, no sábado, os corpos ainda estivessem nas cruzes. E aquele sábado era especialmente santo. Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro. Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas. Porém um dos soldados furou o lado de Jesus com uma lança. No mesmo instante saiu sangue e água. Quem viu isso contou o que aconteceu para que vocês também creiam. O que ele disse é verdade, e ele sabe que fala a verdade. Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.” E em outro lugar as Escrituras Sagradas dizem: “Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança.” Depois disso, José, da cidade de Arimateia, pediu licença a Pilatos para levar o corpo de Jesus. (José era seguidor de Jesus, mas em segredo porque tinha medo dos líderes judeus.) Pilatos deu licença, e José foi e retirou o corpo de Jesus. Nicodemos, aquele que tinha ido falar com Jesus à noite, foi com José, levando uns trinta e cinco quilos de uma mistura de aloés e mirra. Os dois homens pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram em lençóis nos quais haviam espalhado essa mistura. Era assim que os judeus preparavam os corpos dos mortos para serem sepultados. No lugar onde Jesus tinha sido crucificado havia um jardim com um túmulo novo onde ninguém ainda tinha sido colocado. Puseram ali o corpo de Jesus porque o túmulo ficava perto e também porque o sábado dos judeus ia começar logo.

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João 19:1-42 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

Pilatos, pois, tomou, então, a Jesus e o açoitou. E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça e lhe vestiram uma veste de púrpura. E diziam: Salve, rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas. Então, Pilatos saiu outra vez fora e disse-lhes: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus, levando a coroa de espinhos e a veste de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem. Vendo-o, pois, os principais dos sacerdotes e os servos, gritaram, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Tomai-o vós e crucificai-o, porque eu nenhum crime acho nele. Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus. E Pilatos, quando ouviu essa palavra, mais atemorizado ficou. E entrou outra vez na audiência e disse a Jesus: De onde és tu? Mas Jesus não lhe deu resposta. Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar? Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima te não fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem. Desde então, Pilatos procurava soltá-lo; mas os judeus gritavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo do César! Qualquer que se faz rei é contra o César! Ouvindo, pois, Pilatos esse dito, levou Jesus para fora e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico o nome é Gabatá. E era a preparação da Páscoa e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei. Mas eles bradaram: Tira! Tira! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão o César. Então, entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus e o levaram. E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota, onde o crucificaram, e, com ele, outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. E Pilatos escreveu também um título e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS. E muitos dos judeus leram este título, porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim. Diziam, pois, os principais sacerdotes dos judeus a Pilatos: Não escrevas, Rei dos judeus, mas que ele disse: Sou Rei dos judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi escrevi. Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte, e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Isso foi assim para que se cumprisse a Escritura, que diz: Dividiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram essas coisas. E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede. Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca. E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. Foram, pois, os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado. Mas, vindo a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo, um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais. Porque isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram. Depois disso, José de Arimateia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então, foi e tirou o corpo de Jesus. E foi também Nicodemos (aquele que, anteriormente, se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem libras de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer na preparação para o sepulcro. E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado e, no horto, um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto. Ali, pois (por causa da preparação dos judeus e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus.

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