Juízes 20:1-48
Juízes 20:1-48 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Então, todos os israelitas, de Dã a Berseba, e de Gileade, saíram como um só homem e se reuniram em assembleia diante do SENHOR, em Mispá. Os líderes de todo o povo das tribos de Israel tomaram os seus lugares na assembleia do povo de Deus, quatrocentos mil soldados armados de espada. Ora, os benjamitas souberam que os israelitas haviam subido a Mispá. Os israelitas perguntaram: ― Como aconteceu essa perversidade? Então, o levita, marido da mulher assassinada, respondeu: ― Eu e a minha concubina chegamos a Gibeá de Benjamim para passar a noite. Durante a noite, os homens de Gibeá vieram para atacar‑me e cercaram a casa, com a intenção de matar‑me. Em vez disso, violaram a minha concubina, e ela morreu. Peguei a minha concubina, cortei‑a em pedaços e enviei um pedaço a cada região da herança de Israel, pois eles cometeram essa perversidade e esse ato vergonhoso em Israel. Agora, todos vocês, israelitas, manifestem‑se e deem o seu veredito. Todo o povo se levantou como se fosse um só homem, dizendo: ― Nenhum de nós irá para casa. Nenhum de nós voltará para o seu lar. Isto é o que faremos agora contra Gibeá: separaremos, por sorteio, de todas as tribos de Israel, dez de cada cem homens, cem de cada mil homens, mil de cada dez mil homens, para conseguirem provisões a fim de que o exército chegue a Gibeá de Benjamim e dê a eles o que merecem por esse ato vergonhoso cometido em Israel. Assim, todos os israelitas se ajuntaram e se uniram como um só homem contra a cidade. As tribos de Israel enviaram homens a toda a tribo de Benjamim, dizendo: ― O que vocês dizem dessa maldade terrível que foi cometida no meio de vocês? Agora, entreguem esses homens perversos de Gibeá, para que os matemos e eliminemos esse mal de Israel. Os benjamitas, porém, não quiseram ouvir os seus irmãos israelitas. Vindos das suas cidades, reuniram‑se em Gibeá para lutar contra os israelitas. Naquele dia, os benjamitas mobilizaram vinte e seis mil homens armados de espada que vieram das suas cidades, além dos setecentos melhores soldados que viviam em Gibeá. Entre todos esses soldados havia setecentos canhotos, muito hábeis, e cada um deles podia atirar com a funda uma pedra em um fio de cabelo sem errar. Israel, sem contar os homens de Benjamim, convocou quatrocentos mil homens armados de espada, todos eles homens de guerra. Os israelitas subiram a Betel e consultaram a Deus: ― Quem de nós irá lutar primeiro contra os benjamitas? O SENHOR respondeu: ― Judá irá primeiro. Na manhã seguinte, os israelitas se levantaram e armaram acampamento perto de Gibeá. Os homens de Israel saíram para lutar contra os benjamitas e tomaram posição de combate contra eles em Gibeá. Os benjamitas saíram de Gibeá e, naquele dia, mataram vinte e dois mil israelitas no campo de batalha. Os homens de Israel, porém, procuraram animar uns aos outros e novamente ocuparam as mesmas posições do primeiro dia. Os israelitas subiram, choraram diante do SENHOR até a tarde e consultaram o SENHOR: ― Devemos atacar de novo os nossos irmãos benjamitas? O SENHOR respondeu: ― Vocês devem atacar. Então, os israelitas avançaram contra os benjamitas no segundo dia. Dessa vez, quando os benjamitas saíram de Gibeá para enfrentá‑los, derrubaram outros dezoito mil israelitas, todos eles armados de espada. Então, todos os israelitas subiram a Betel e ali se sentaram, chorando diante do SENHOR. Naquele dia, jejuaram até a tarde e apresentaram holocaustos e ofertas de comunhão ao SENHOR. Depois, os israelitas consultaram o SENHOR, pois, naqueles dias, a arca da aliança de Deus estava ali, e Fineias, filho de Eleazar, filho de Arão, ministrava diante dela. Eles perguntaram: ― Sairemos de novo ou não, para lutar contra os nossos irmãos benjamitas? O SENHOR respondeu: ― Vão, pois amanhã eu os entregarei nas suas mãos. Então, os israelitas armaram uma emboscada ao redor de Gibeá. Avançaram contra os benjamitas no terceiro dia e tomaram posição contra Gibeá, como tinham feito antes. Os benjamitas saíram para enfrentá‑los e foram atraídos para longe da cidade. Começaram a ferir alguns dos israelitas como tinham feito antes, e uns trinta homens foram mortos em campo aberto e nas estradas, das quais uma vai para Betel e outra vai para Gibeá. Os benjamitas diziam: ― Nós os derrotamos como antes. Os israelitas, no entanto, diziam: ― Vamos retirar‑nos e atraí‑los da cidade para as estradas. Todos os homens de Israel saíram dos seus lugares e ocuparam posições em Baal-Tamar, e a emboscada israelita atacou da sua posição a oeste de Gibeá. Então, dez mil dos melhores soldados de Israel iniciaram um ataque frontal contra Gibeá. O combate foi duro, e os benjamitas não perceberam que a desgraça era iminente. O SENHOR derrotou Benjamim diante de Israel, e naquele dia os israelitas mataram vinte e cinco mil e cem benjamitas, todos armados de espada. Então, os benjamitas viram que tinham sido derrotados. Os israelitas bateram em retirada diante de Benjamim, pois confiavam na emboscada que tinham preparado perto de Gibeá. Os da emboscada avançaram repentinamente para dentro de Gibeá, espalharam‑se e mataram todos os habitantes da cidade à espada. Os israelitas tinham combinado com os da emboscada que estes fariam subir da cidade uma grande nuvem de fumaça, e, então, os israelitas voltariam a combater. Os benjamitas tinham começado a ferir os israelitas, matando cerca de trinta deles, e disseram: ― Nós os derrotamos como na primeira batalha. Quando, porém, a coluna de fumaça começou a se levantar da cidade, os benjamitas se viraram e viram a fumaça subindo ao céu. Então, os israelitas se voltaram contra eles, e os homens de Benjamim ficaram apavorados, pois perceberam que a sua desgraça havia chegado. Assim, fugiram da presença dos israelitas tomando o caminho do deserto, mas não conseguiram escapar do combate, pois os homens de Israel que saíram das cidades os mataram ali. Cercaram os benjamitas, perseguiram‑nos e facilmente os alcançaram nas proximidades de Gibeá, no lado leste. Dezoito mil benjamitas morreram, todos eles soldados valentes. Quando se viraram e fugiram rumo ao deserto, para a rocha de Rimom, os israelitas abateram cinco mil homens ao longo das estradas. Pressionaram os benjamitas até Gidom e mataram mais de dois mil homens. Naquele dia, vinte e cinco mil benjamitas que portavam espada morreram, todos eles soldados valentes. Seiscentos homens, porém, viraram as costas e fugiram para o deserto, para a rocha de Rimom, onde ficaram durante quatro meses. Os israelitas voltaram a Benjamim e passaram todas as cidades à espada, matando os animais e tudo o que encontraram nelas. Também incendiaram todas as cidades por onde passaram.
Juízes 20:1-48 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Saíram todos os filhos de Israel, e a congregação se ajuntou perante o SENHOR em Mispa, como se fora um só homem, desde Dã até Berseba, como também a terra de Gileade. Os príncipes de todo o povo e todas as tribos de Israel se apresentaram na congregação do povo de Deus. Havia quatrocentos mil homens de pé, que puxavam da espada. Ouviram os filhos de Benjamim que os filhos de Israel haviam subido a Mispa. Disseram os filhos de Israel: Contai-nos como sucedeu esta maldade. Então, respondeu o homem levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeá, cidade de Benjamim, para passar a noite; os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim e, à noite, cercaram a casa em que eu estava; intentaram matar-me e violaram a minha concubina, de maneira que morreu. Então, peguei a minha concubina, e a fiz em pedaços, e os enviei por toda a terra da herança de Israel, porquanto fizeram vergonha e loucura em Israel. Eis que todos sois filhos de Israel; eia! Dai a vossa palavra e conselho neste caso. Então, todo o povo se levantou como um só homem, dizendo: Nenhum de nós voltará para sua tenda, nenhum de nós se retirará para casa. Porém isto é o que faremos a Gibeá: subiremos contra ela por sorte. Tomaremos dez homens de cem de todas as tribos de Israel, e cem de mil, e mil de dez mil, para providenciarem mantimento para o povo, a fim de que este, vindo a Gibeá de Benjamim, faça a ela conforme toda a loucura que tem feito em Israel. Assim, se ajuntaram contra esta cidade todos os homens de Israel, unidos como um só homem. As tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, para lhe dizerem: Que maldade é essa que se fez entre vós? Dai-nos, agora, os homens, filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos e tiremos de Israel o mal; porém Benjamim não quis ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel. Antes, os filhos de Benjamim se ajuntaram, vindos das cidades em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel. E contaram-se, naquele dia, os filhos de Benjamim vindos das cidades; eram vinte e seis mil homens que puxavam da espada, afora os moradores de Gibeá, de que se contavam setecentos homens escolhidos. Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra num cabelo e não erravam. Contaram-se dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que puxavam da espada, e todos eles, homens de guerra. Levantaram-se os israelitas, subiram a Betel e consultaram a Deus, dizendo: Quem dentre nós subirá, primeiro, a pelejar contra Benjamim? Respondeu o SENHOR: Judá subirá primeiro. Levantaram-se, pois, os filhos de Israel pela manhã e acamparam-se contra Gibeá. Saíram os homens de Israel à peleja contra Benjamim; e, junto a Gibeá, se ordenaram contra ele. Então, os filhos de Benjamim saíram de Gibeá e derribaram por terra, naquele dia, vinte e dois mil homens de Israel. Porém se animou o povo dos homens de Israel e tornaram a ordenar-se para a peleja, no lugar onde, no primeiro dia, o tinham feito. Antes, subiram os filhos de Israel, e choraram perante o SENHOR até à tarde, e consultaram o SENHOR, dizendo: Tornaremos a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão? Respondeu o SENHOR: Subi contra ele. Chegaram-se, pois, os filhos de Israel contra os filhos de Benjamim, no dia seguinte. Também os de Benjamim, no dia seguinte, saíram de Gibeá de encontro a eles e derribaram ainda por terra mais dezoito mil homens, todos dos que puxavam da espada. Então, todos os filhos de Israel, todo o povo, subiram, e vieram a Betel, e choraram, e estiveram ali perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia até à tarde; e, perante o SENHOR, ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas. E os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR (porquanto a arca da Aliança de Deus estava ali naqueles dias; e Fineias, filho de Eleazar, filho de Arão, ministrava perante ela naqueles dias), dizendo: Tornaremos a sair ainda a pelejar contra os filhos de Benjamim, nosso irmão, ou desistiremos? Respondeu o SENHOR: Subi, que amanhã eu os entregarei nas vossas mãos. Então, Israel pôs emboscadas em redor de Gibeá. Ao terceiro dia, subiram os filhos de Israel contra os filhos de Benjamim e se ordenaram à peleja contra Gibeá, como das outras vezes. Então, os filhos de Benjamim saíram de encontro ao povo, e, deixando-se atrair para longe da cidade, começaram a ferir alguns do povo, e mataram, como das outras vezes, uns trinta dos homens de Israel, pelas estradas, das quais uma sobe para Betel, a outra, para Gibeá do Campo. Então, os filhos de Benjamim disseram: Vão derrotados diante de nós como dantes. Porém os filhos de Israel disseram: Fujamos e atraiamo-los da cidade para as estradas. Todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar e se ordenaram para a peleja em Baal-Tamar; e a emboscada de Israel saiu do seu lugar, das vizinhanças de Geba. Dez mil homens escolhidos de todo o Israel vieram contra Gibeá, e a peleja se tornou renhida; porém eles não imaginavam que a calamidade lhes tocaria. Então, feriu o SENHOR a Benjamim diante de Israel; e mataram os filhos de Israel, naquele dia, vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos dos que puxavam da espada; assim, viram os filhos de Benjamim que estavam feridos. Os homens de Israel retiraram-se perante os benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeá. A emboscada se apressou, e acometeu a Gibeá, e de golpe feriu-a toda a fio de espada. Os homens de Israel tinham um sinal determinado com a emboscada, que era fazerem levantar da cidade uma grande nuvem de fumaça. Então, os homens de Israel deviam voltar à peleja. Começara Benjamim a ferir e havia já matado uns trinta entre os homens de Israel, porque diziam: Com efeito, já estão derrotados diante de nós, como na peleja anterior. Então, a nuvem de fumaça começou a levantar-se da cidade, como se fora uma coluna; virando-se Benjamim a olhar para trás de si, eis que toda a cidade subia em chamas para o céu. Viraram os homens de Israel, e os de Benjamim pasmaram, porque viram que a calamidade lhes tocaria. E viraram diante dos homens de Israel, para o caminho do deserto; porém a peleja os apertou; e os que vinham das cidades os destruíram no meio deles. Cercaram a Benjamim, seguiram-no e, onde repousava, ali o alcançavam, até diante de Gibeá, para o nascente do sol. Caíram de Benjamim dezoito mil homens, todos estes homens valentes. Então, viraram e fugiram para o deserto, à penha Rimom; e, na respiga, mataram ainda pelos caminhos uns cinco mil homens, e de perto os seguiram até Gidom, e feriram deles dois mil homens. Todos os que de Benjamim caíram, naquele dia, foram vinte e cinco mil homens que puxavam da espada, todos eles homens valentes. Porém seiscentos homens viraram e fugiram para o deserto, à penha Rimom, onde ficaram quatro meses. Os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim e passaram a fio de espada tudo o que restou da cidade, tanto homens como animais, em suma, tudo o que encontraram; e também a todas as cidades que acharam puseram fogo.
Juízes 20:1-48 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
Então todos os israelitas se uniram como um só homem, desde Dã, ao norte, até Berseba, ao sul, incluindo os que moravam na terra de Gileade. A comunidade toda se reuniu na presença do SENHOR, em Mispá. Os líderes de todo o povo e todas as tribos de Israel, quatrocentos mil guerreiros armados com espadas, tomaram seus lugares na reunião sagrada do povo de Deus. Logo chegou à terra de Benjamim a notícia de que as outras tribos haviam subido a Mispá. E os israelitas se perguntaram: “Como esse crime horrível pôde acontecer?”. O levita, marido da mulher assassinada, disse: “Minha concubina e eu chegamos para passar a noite em Gibeá, cidade da tribo de Benjamim. Naquela noite, alguns dos líderes da cidade cercaram a casa com a intenção de me matar, e violentaram minha concubina até ela morrer. Então desmembrei o corpo dela em doze partes e as enviei por todos os territórios da herança de Israel, pois esses homens cometeram um crime terrível e vergonhoso. Portanto, todos vocês, israelitas, decidam agora o que se deve fazer a esse respeito!”. Todos se levantaram ao mesmo tempo e declararam: “Nenhum de nós voltará para casa! Nem um só homem! Mas é isto que faremos a Gibeá: realizaremos um sorteio para resolver quem a atacará. A décima parte dos homens de cada tribo ficará responsável por providenciar a alimentação dos guerreiros, e o restante se vingará de Gibeá de Benjamim por esse ato vergonhoso cometido em Israel”. Todos os israelitas estavam plenamente de acordo e se uniram para atacar a cidade. As tribos de Israel enviaram mensageiros à tribo de Benjamim para lhes dizer: “Que crime terrível foi cometido em seu meio! Entreguem os homens perversos de Gibeá, para que os executemos e eliminemos esse mal de Israel”. Mas o povo da tribo de Benjamim não deu ouvidos. Em vez disso, vieram de suas cidades e se reuniram em Gibeá para lutar contra os israelitas. Ao todo, 26 mil guerreiros armados com espadas chegaram a Gibeá para se juntar à tropa especial de setecentos homens que viviam ali. Dentre todos esses guerreiros, havia um grupo de setecentos canhotos, e cada um deles conseguia atirar uma pedra com uma funda e acertar um fio de cabelo com precisão. Sem os guerreiros de Benjamim, Israel tinha quatrocentos mil soldados hábeis no uso da espada. Antes da batalha, os israelitas foram a Betel e perguntaram a Deus: “Qual das tribos deve ir primeiro e atacar o povo de Benjamim?”. O SENHOR respondeu: “Judá irá primeiro”. Na manhã seguinte, os israelitas partiram bem cedo e acamparam perto de Gibeá. Então avançaram em direção a Gibeá para atacar os homens de Benjamim. Os guerreiros de Benjamim que estavam defendendo a cidade saíram e mataram 22 mil israelitas no campo de batalha naquele dia. Mas os israelitas animaram uns aos outros e, mais uma vez, assumiram suas posições no mesmo lugar do dia anterior. Eles tinham subido a Betel e chorado na presença do SENHOR até a tarde. Haviam perguntado ao SENHOR: “Devemos lutar novamente contra nossos parentes de Benjamim?”. E o SENHOR tinha dito: “Saiam e lutem contra eles”. Saíram no dia seguinte para lutar novamente contra os homens de Benjamim, mas os homens de Benjamim que haviam partido de Gibeá mataram mais dezoito mil israelitas, todos hábeis no uso da espada. Então todos os israelitas subiram a Betel, choraram na presença do SENHOR e jejuaram até a tarde. Também apresentaram ao SENHOR holocaustos e ofertas de paz. Os israelitas subiram para buscar a direção do SENHOR. (Naqueles dias, a arca da aliança de Deus estava em Betel, e Fineias, filho de Eleazar e neto de Arão, era o sacerdote.) Eles perguntaram ao SENHOR: “Devemos lutar novamente contra nossos parentes de Benjamim, ou devemos parar?”. O SENHOR disse: “Vão! Amanhã eu os entregarei em suas mãos”. Então os israelitas armaram emboscadas ao redor de Gibeá. Avançaram contra os guerreiros de Benjamim no terceiro dia e tomaram suas posições nos mesmos lugares de antes. Quando os homens de Benjamim saíram para atacar, foram atraídos para longe da cidade. Como antes, começaram a matar os israelitas. Cerca de trinta israelitas morreram nos campos abertos, ao longo da estrada que vai para Betel e da estrada que leva de volta a Gibeá. Os guerreiros de Benjamim gritaram: “Derrotamos vocês, como antes!”. Mas os israelitas já haviam planejado fugir para que os homens de Benjamim os perseguissem pelas estradas e fossem atraídos para longe da cidade. Quando os guerreiros israelitas chegaram a Baal-Tamar, voltaram-se e assumiram suas posições. Enquanto isso, os israelitas que estavam escondidos na emboscada a oeste de Gibeá entraram em combate. Dez mil soldados da tropa especial de Israel avançaram contra Gibeá. A luta foi tão intensa que Benjamim não percebeu a calamidade que estava por vir. O SENHOR ajudou Israel a derrotar Benjamim e, naquele dia, os israelitas mataram 25.100 guerreiros de Benjamim, todos hábeis no uso da espada. Então os homens de Benjamim viram que estavam derrotados. Os israelitas bateram em retirada diante dos guerreiros de Benjamim a fim de dar aos homens que estavam escondidos na emboscada mais espaço para atacar Gibeá. Aqueles que estavam escondidos avançaram de todos os lados e mataram todos os habitantes. Tinham combinado de mandar como sinal de dentro da cidade uma grande nuvem de fumaça. Quando os israelitas viram a fumaça, voltaram e atacaram os guerreiros de Benjamim. Àquela altura, os guerreiros de Benjamim haviam matado cerca de trinta israelitas e gritaram: “Derrotamos vocês, como antes!”. Mas, quando os guerreiros de Benjamim olharam para trás e viram que, em todas as partes da cidade, a fumaça subia ao céu, os guerreiros de Israel se voltaram e atacaram. Os homens de Benjamim ficaram apavorados, pois perceberam a calamidade que estava prestes a vir sobre eles. Deram meia-volta e fugiram diante dos israelitas em direção ao deserto, mas não conseguiram escapar da batalha, pois soldados que saíram das cidades vizinhas também os atacaram. Os israelitas cercaram os homens de Benjamim e os perseguiram até os alcançarem no local de descanso, a leste de Gibeá. Naquele dia, dezoito mil dos guerreiros mais corajosos de Benjamim morreram na batalha. Os sobreviventes fugiram para o deserto, em direção à rocha de Rimom, mas os israelitas mataram cinco mil deles ao longo da estrada. Eles continuaram a perseguição e mataram mais dois mil homens perto de Gidom. Naquele dia, portanto, a tribo de Benjamim perdeu 25 mil guerreiros valentes e hábeis no uso da espada, e restaram apenas seiscentos homens que fugiram para a rocha de Rimom, onde viveram durante quatro meses. Os israelitas voltaram e mataram todo ser vivo que restou nas cidades, pessoas, animais e tudo que encontraram. Também queimaram todas as cidades por onde passaram.
Juízes 20:1-48 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Então todos os israelitas, de Dã a Berseba, e de Gileade, do outro lado do Jordão, saíram e se reuniram em assembleia diante do SENHOR, em Mispá, como se todos estivessem com um só pensamento. Os oficiais de todo o povo das tribos de Israel se apresentaram na assembleia do povo de Deus, num total de quatrocentos mil soldados, treinados para a guerra. A notícia da convocação dos soldados israelitas em Mispá chegou logo ao conhecimento da tribo de Benjamim. Os israelitas chamaram o marido da mulher que foi morta, e perguntaram: “Conte-nos como ocorreu essa perversidade”. Então o levita, marido da mulher que foi morta, respondeu: “Eu e minha mulher chegamos de noite em Gibeá, cidade situada no território de Benjamim, para passar a noite ali. Naquela mesma noite, os homens de Gibeá cercaram a casa em que estávamos. Queriam matar-me. Eles abusaram da minha concubina, de tal modo que ela morreu! Então, cortei o corpo dela em doze partes, e mandei as partes a todos os territórios de Israel, porque foi terrível e abominável o crime praticado por aqueles homens! Agora, filhos de Israel, peço que me aconselhem o que fazer neste caso!” Como um só homem responderam todos: “Nenhum de nós vai voltar para a sua tenda. Nenhum de nós vai voltar para casa. É isto o que faremos a Gibeá: subiremos contra ela por sorteio de todas as tribos de Israel. Levaremos dez homens de cada cem, e cem de mil, e mil de dez mil, para ficar encarregados da alimentação das tropas, e o restante irá a Gibeá de Benjamim para dar a eles o que merecem pela coisa horrível que fizeram!” Assim toda a nação ficou unida como um só homem para esta ação contra aquela cidade. Então as tribos de Israel enviaram mensageiros à tribo de Benjamim, com este recado: “Vocês têm ideia da coisa horrível que foi cometida no meio de vocês? Agora, entreguem a nós aqueles homens perversos de Gibeá, para que sejam mortos. Assim Israel ficará livre da mancha daquele terrível mal!” Mas o povo de Benjamim não quis dar ouvidos aos seus irmãos israelitas. Em vez disso, ajuntaram-se em Gibeá para batalhar contra os israelitas. Naquele dia convocaram vinte e seis mil soldados, reunidos das várias cidades do território. Eles reforçaram a defesa da cidade de Gibeá, juntando forças com os setecentos melhores soldados daquela cidade. Entre eles existiam setecentos homens muito hábeis; eram canhotos, e conseguiam atirar com a funda e acertar com precisão num fio de cabelo! O exército formado pelas outras tribos de Israel somava quatrocentos mil homens, armados de espadas, todos eles homens de guerra. Antes de atacar, os israelitas foram a Betel, para pedir conselho a Deus. “Que tribo irá na frente para lutar contra Benjamim?”, perguntaram. E o SENHOR respondeu: “Judá irá primeiro”. Assim o exército de Israel saiu bem cedo no dia seguinte e armou seu acampamento perto de Gibeá. Os homens de Israel saíram para atacar os homens de Benjamim e posicionaram-se contra eles em Gibeá. Mas os benjamitas que defendiam a cidade reagiram, saíram de Gibeá e mataram vinte e dois mil israelitas naquele dia. Mas os israelitas procuraram animar-se novamente, e os soldados colocaram-se em posição de combate novamente, no mesmo lugar do primeiro dia. Os israelitas subiram e choraram diante do SENHOR até o anoitecer, e perguntaram: “SENHOR, devemos continuar lutando contra nosso irmão Benjamim?” E o SENHOR respondeu: “Sim! Vocês devem atacar”. Então os israelitas voltaram a enfrentar os benjamitas, no dia seguinte. Também dessa vez saíram a campo os homens de Benjamim, e mataram mais dezoito mil homens, todos eles armados com espadas! Então todos os israelitas subiram até Betel, e ficaram chorando e jejuando na presença do SENHOR até a tarde, e apresentaram ao SENHOR ofertas queimadas e ofertas de paz. Os homens de Israel consultaram o SENHOR. (A arca da aliança do SENHOR estava em Betel naqueles dias, e o sacerdote em exercício era Fineias, filho de Eleazar e neto de Arão.) Eles perguntaram: “Devemos sair de novo para guerrear contra o nosso irmão Benjamim, ou devemos desistir?” E o SENHOR respondeu: “Vão, porque amanhã eu farei com que vocês vençam”. Então o exército de Israel armou emboscadas ao redor de Gibeá. Ao terceiro dia, avançaram contras os benjamitas usando a mesma formação usada nas vezes anteriores. Quando o exército de Benjamim saiu da cidade para o combate, os israelitas bateram em retirada, perseguidos pelos benjamitas. Dessa forma eles foram sendo levados para longe da cidade. Nessa perseguição, os homens de Benjamim mataram cerca de trinta soldados de Israel em campo aberto, ao longo da estrada que vai para Betel e na estrada que vai para Gibeá. Enquanto os soldados de Benjamim gritavam: “Vejam! Eles estão sendo derrotados como das outras vezes!”, os israelitas diziam: “Vamos fugir e atrair nossos adversários para longe da cidade, para as estradas”. Quando as forças de Israel ocuparam suas posições em Baal-Tamar, a emboscada israelita saiu do seu lugar a oeste da planície de Gibeá. Então dez mil homens escolhidos de todo o Israel atacaram Gibeá. A luta foi violenta. Entretanto, os benjamitas não perceberam que estavam prestes a sofrer uma grande derrota. Então o SENHOR derrotou o exército de Benjamim diante de Israel, e naquele dia os israelitas mataram vinte e cinco mil e cem soldados benjamitas, todos armados de espadas. Então os benjamitas viram que foram derrotados. Eis uma narração resumida da batalha: O exército de Israel bateu em retirada, fugindo dos homens de Benjamim, para dar lugar à emboscada que haviam preparado perto de Gibeá. Os soldados que participavam da emboscada avançaram rapidamente na direção de Gibeá, espalharam-se e mataram todos os moradores da cidade, com as suas espadas. O exército israelita e os homens que estavam escondidos e faziam parte da emboscada tinham combinado um sinal: quando vissem uma grande coluna de fumaça subindo ao céu na cidade, então os israelitas que estavam fora se voltariam e atacariam. O exército benjamita já tinha começado a atacar os homens de Israel, e matado cerca de trinta israelitas, e diziam: “Nós os derrotamos como na batalha anterior”. Mas, quando os benjamitas viram os perseguidos voltando para atacar, olharam para trás e viram a nuvem de fumaça, da cidade incendiada. Então os israelitas deram meia-volta, e os benjamitas ficaram aflitos, pois perceberam a calamidade que vinha sobre eles. Assim, fugiram adiante dos israelitas para o deserto, mas foram perseguidos e não conseguiram escapar. Além disso, os homens que faziam parte da emboscada saíram da cidade destruída, e foram atacando e matando os fugitivos pelo outro lado. Cercaram os homens de Benjamim, e os perseguiram até um lugar a leste de Gibeá. Morreram na batalha daquele dia dezoito mil soldados de Benjamim, todos eles soldados valentes. Os restantes fugiram para o deserto, em direção à rocha de Rimom. Mas, durante a fuga, foram mortos cerca de cinco mil homens ao longo das estradas, e, continuando a perseguição, ainda foram mortos mais dois mil homens, até perto de Gidom. Dos homens de Benjamim morreram naquele dia vinte e cinco mil valentes soldados que portavam espadas. Porém seiscentos homens escaparam para o deserto. Eles conseguiram chegar à rocha de Rimom, onde ficaram quatro meses. Então o exército de Israel voltou ao território de Benjamim e matou todos os que restavam, tanto os homens das cidades quanto os animais e tudo quanto encontraram nelas. E incendiaram todas as cidades da região que encontraram!
Juízes 20:1-48 Nova Almeida Atualizada (NAA)
Todos os filhos de Israel, desde Dã até Berseba, bem como da terra de Gileade, saíram, e a congregação se reuniu diante do SENHOR em Mispa, como se fosse um só homem. Os chefes de todo o povo e todas as tribos de Israel se apresentaram na congregação do povo de Deus. Havia quatrocentos mil soldados de infantaria, que puxavam da espada. E os filhos de Benjamim ouviram que os filhos de Israel haviam se reunido em Mispa. Os filhos de Israel disseram: — Contem-nos como aconteceu essa maldade. Então o levita, marido da mulher assassinada, disse: — Cheguei com a minha concubina a Gibeá, cidade de Benjamim, para passar a noite. Os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim e, à noite, cercaram a casa em que eu estava. Queriam me matar e abusaram da minha concubina, que morreu. Então peguei o corpo da minha concubina, cortei em pedaços, e os mandei por toda a terra da herança de Israel, pois aqueles homens cometeram uma maldade e loucura em Israel. Eis que todos vocês são filhos de Israel; portanto, discutam o assunto e tomem uma decisão. Então todo o povo se levantou como um só homem, dizendo: — Nenhum de nós irá para a sua tenda, e nenhum de nós voltará para casa. Mas isto é o que faremos a Gibeá: um sorteio para ver quem atacará a cidade. De todas as tribos de Israel vamos separar dez homens de cem, e cem de mil, e mil de dez mil, para providenciarem mantimento para o povo, a fim de que este, indo a Gibeá de Benjamim, faça a ela conforme toda a loucura que fez em Israel. Assim, todos os homens de Israel se ajuntaram como se fossem um só homem contra essa cidade. As tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, dizendo: — Que maldade é essa que foi feita no meio de vocês? E agora entreguem-nos aqueles homens, homens malignos, que estão em Gibeá, para que os matemos e tiremos esse mal do meio de Israel. Mas os filhos de Benjamim não quiseram ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel. Ao contrário, vindos de suas cidades, se ajuntaram em Gibeá, para saírem à guerra contra os filhos de Israel. E naquele dia os filhos de Benjamim convocaram das suas cidades vinte e seis mil homens que puxavam da espada, além dos moradores de Gibeá, dos quais reuniram setecentos homens escolhidos. Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, que atiravam com a funda e eram capazes de acertar uma pedra num fio de cabelo, sem nunca errar. Dos homens de Israel, além dos de Benjamim, foram convocados quatrocentos mil homens que puxavam da espada. Todos esses eram homens de guerra. Os israelitas se levantaram e foram a Betel. Ali, consultaram a Deus, dizendo: — Quem de nós será o primeiro a lutar contra Benjamim? E o SENHOR respondeu: — Judá irá primeiro. Na manhã seguinte os filhos de Israel se levantaram e acamparam perto de Gibeá. E os homens de Israel saíram à batalha contra a tribo de Benjamim e tomaram posição de ataque contra ela junto a Gibeá. Então os filhos de Benjamim saíram de Gibeá e, naquele dia, mataram vinte e dois mil homens de Israel. Porém o povo dos homens de Israel se animou e eles novamente tomaram posição de ataque no mesmo lugar onde, no primeiro dia, o tinham feito. Antes disso, porém, os filhos de Israel foram e choraram diante do SENHOR até a tarde. E consultaram o SENHOR, dizendo: — Devemos atacar outra vez os nossos irmãos da tribo de Benjamim? E o SENHOR respondeu: — Sim, vocês devem atacar. Assim, no dia seguinte, os filhos de Israel marcharam contra os filhos de Benjamim. Também os de Benjamim, no dia seguinte, saíram de Gibeá de encontro a eles. E mataram mais dezoito mil homens, todos dos que puxavam da espada. Então todos os filhos de Israel, todo o povo, foram a Betel, choraram, estiveram ali diante do SENHOR e jejuaram aquele dia até a tarde. E ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas diante do SENHOR. E os filhos de Israel consultaram o SENHOR. Porque naqueles dias a arca da aliança de Deus estava ali em Betel. E Fineias, filho de Eleazar, filho de Arão, ministrava diante dela naqueles dias. Os filhos de Israel perguntaram: — Devemos sair mais uma vez para lutar contra os nossos irmãos da tribo de Benjamim ou devemos desistir? O SENHOR respondeu: — Vão novamente, porque amanhã eu os entregarei nas mãos de vocês. Então Israel pôs emboscadas ao redor de Gibeá. No terceiro dia, os filhos de Israel avançaram contra os filhos de Benjamim e tomaram posição de ataque contra Gibeá, como das outras vezes. Então os filhos de Benjamim saíram de encontro ao povo, e, deixando-se atrair para longe da cidade, começaram a matar alguns do povo de Israel, como haviam feito das outras vezes. Pelas estradas, das quais uma vai para Betel e a outra vai para Gibeá, e no campo, mataram uns trinta homens de Israel. Então os filhos de Benjamim disseram: — Eles estão sendo derrotados, como das outras vezes. Porém os filhos de Israel disseram: — Vamos fugir e atraí-los da cidade para as estradas. Todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar e tomaram posição de ataque em Baal-Tamar, e a emboscada de Israel saiu do seu lugar, das vizinhanças de Geba. Dez mil homens escolhidos de todo o Israel vieram contra Gibeá, e a batalha se intensificou. Porém os filhos de Benjamim não imaginavam que o desastre era iminente. Então o SENHOR derrotou Benjamim diante de Israel. E, naquele dia, os filhos de Israel mataram vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos dos que puxavam da espada. Então os filhos de Benjamim viram que estavam derrotados. Os homens de Israel foram cedendo terreno aos benjamitas, porque confiavam na emboscada que haviam posto contra Gibeá. A emboscada avançou depressa, investiu contra Gibeá e passou os moradores a fio de espada. Os homens de Israel tinham combinado um sinal com a emboscada, que era fazer subir da cidade uma grande nuvem de fumaça. Então os homens de Israel deviam voltar à batalha. Os filhos de Benjamim tinham começado a atacar os homens de Israel e já tinham matado uns trinta deles. E diziam: — Com certeza eles já estão derrotados, como na batalha anterior. Então a nuvem de fumaça começou a levantar-se da cidade, como se fosse uma coluna. Os filhos de Benjamim olharam para trás, e eis que a fumaça da cidade subia para o céu. Os homens de Israel deram meia-volta, e os filhos de Benjamim ficaram apavorados, porque viram que o desastre era iminente. Eles viraram as costas para os homens de Israel, em busca do caminho do deserto, mas não puderam escapar da batalha; e os que vinham das cidades os destruíram no meio deles. Cercaram os filhos de Benjamim e os perseguiram; e, onde repousavam, ali os alcançavam, até diante de Gibeá, para o nascente do sol. Dos filhos de Benjamim foram mortos dezoito mil homens, todos estes homens valentes. Então se viraram e fugiram na direção do deserto, para a rocha de Rimom. E, ao longo do caminho, os filhos de Israel ainda apanharam mais uns cinco mil homens. Seguiram-nos de perto até Gidom, e mataram mais dois mil homens. Naquele dia, morreram vinte e cinco mil homens dos filhos de Benjamim, todos eles homens valentes que puxavam da espada. Porém seiscentos homens viraram e fugiram para o deserto, para a rocha de Rimom, onde ficaram quatro meses. Os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim e passaram a fio de espada tudo o que restou da cidade, tanto homens como animais, tudo o que encontraram. E também puseram fogo em todas as cidades que encontraram.
Juízes 20:1-48 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Por causa disso todo o povo de Israel, desde Dã, no Norte, até Berseba, no Sul, e Gileade, no Leste, se reuniu em Mispa. Eles se reuniram na presença de Deus, o SENHOR, como se fossem uma só pessoa. Os chefes de todas as tribos de Israel estavam presentes nessa reunião do povo de Deus. Havia quatrocentos mil homens a pé, treinados para a guerra. E o povo de Benjamim soube que todos os outros israelitas haviam subido até Mispa e que eles queriam saber como aquele crime havia sido cometido. Então o levita, marido da mulher assassinada, explicou: — Cheguei com a minha concubina a Gibeá, no território da tribo de Benjamim, para passar a noite. Os homens de Gibeá vieram de noite e cercaram a casa. Eles queriam me matar. Em vez disso abusaram da minha concubina, e ela morreu. Então eu peguei o corpo dela, cortei em pedaços e mandei um pedaço para cada uma das doze tribos de Israel. Aquela gente cometeu um crime horrível no meio do nosso povo. Todos vocês que estão aqui são israelitas. Vamos resolver agora o que fazer. Todo o povo de Israel se levantou ao mesmo tempo e disse: — Nenhum de nós, nem os que moram em casas, nem os que moram em barracas, voltará para casa. Vamos escolher alguns homens para atacar Gibeá. A décima parte dos homens de Israel vai arranjar comida para os que vão lutar. Os outros vão castigar os moradores de Gibeá pelo crime horrível que cometeram em Israel. Então todo o povo de Israel se reuniu como se fosse uma só pessoa para atacar a cidade de Gibeá. As tribos israelitas mandaram que mensageiros fossem por toda a tribo de Benjamim e dissessem: — Que crime horrível vocês cometeram! Exigimos que vocês nos entreguem agora esses homens imorais para que nós os matemos. Assim tiraremos esse mal do meio do povo de Israel. Mas o povo de Benjamim não deu atenção aos outros israelitas. Eles saíram de todas as suas cidades e foram para Gibeá a fim de lutar contra o resto do povo de Israel. Naquele dia eles convocaram das suas cidades vinte e seis mil soldados. Depois os moradores de Gibeá reuniram mais setecentos homens especialmente escolhidos, que eram canhotos. Qualquer um deles podia atirar com funda uma pedra num fio de cabelo, sem nunca errar. E os outros israelitas que iam lutar contra a tribo de Benjamim reuniram quatrocentos mil soldados treinados. Os israelitas foram ao lugar de adoração, em Betel, e ali perguntaram a Deus: — Qual das nossas tribos atacará primeiro a tribo de Benjamim? E o SENHOR respondeu: — A tribo de Judá. Na manhã seguinte os israelitas subiram e acamparam perto da cidade de Gibeá. Saíram para combater contra a tribo de Benjamim e puseram os soldados em posição de ataque, de frente para a cidade. Então o exército de Benjamim saiu da cidade. E, antes de terminar o dia, eles mataram vinte e dois mil soldados israelitas. Aí o povo de Israel foi para o lugar de adoração e, na presença do SENHOR, chorou até a tarde. E eles perguntaram ao SENHOR: — Devemos ir combater outra vez os nossos irmãos da tribo de Benjamim? E Deus respondeu: — Sim. Então o exército israelita se animou de novo. E eles puseram os seus soldados em posição de combate novamente, no mesmo lugar em que haviam lutado no dia anterior. Os israelitas marcharam contra a tribo de Benjamim pela segunda vez. E pela segunda vez os soldados de Benjamim saíram de Gibeá. E dessa vez mataram dezoito mil soldados israelitas treinados. Então todo o povo de Israel subiu de novo até Betel para chorar. Ficaram ali na presença de Deus, o SENHOR, e não comeram nada até a tarde. E apresentaram ao SENHOR ofertas que foram completamente queimadas e sacrifícios de paz. Eles fizeram uma pergunta ao SENHOR. (Acontece que naqueles dias a arca da aliança estava ali em Betel. E Fineias, filho de Eleazar e neto de Arão, estava encarregado de cuidar dela.) A pergunta que eles fizeram foi esta: — Devemos sair mais uma vez para combater os nossos irmãos da tribo de Benjamim ou devemos desistir? O SENHOR respondeu: — Combatam porque amanhã eu farei com que vocês os derrotem. Então os israelitas puseram alguns soldados escondidos em volta de Gibeá. No terceiro dia marcharam de novo contra o exército da tribo de Benjamim. Os seus soldados ficaram em posição de batalha, de frente para Gibeá, como tinham feito antes. Os soldados de Benjamim saíram para combater e se afastaram da cidade. Como haviam feito antes, começaram a matar algumas pessoas na estrada de Betel, na estrada de Gibeá e em campo aberto. Mataram mais ou menos trinta israelitas. E diziam: — Nós já os derrotamos, como das outras vezes. Mas os israelitas disseram: — Vamos recuar e fazer com que eles se afastem da cidade e venham para as estradas. Então a maior parte do exército israelita saiu dali e tornou a se juntar em Baal-Tamar. Mas os homens que cercavam a cidade saíram de repente dos lugares onde estavam escondidos na planície de Gibeá. Dez mil dos melhores soldados israelitas atacaram Gibeá, e o combate foi duro. Os benjamitas não imaginavam que iam ser destruídos. O SENHOR Deus fez com que os israelitas derrotassem o exército de Benjamim. E naquele dia os israelitas mataram vinte e cinco mil e cem inimigos. Então os benjamitas compreenderam que estavam vencidos. Os israelitas tinham se retirado durante a luta contra os benjamitas porque confiavam nos homens que haviam colocado escondidos em volta de Gibeá. Esses homens avançaram depressa na direção de Gibeá, espalharam-se e mataram todas as pessoas da cidade. O exército israelita e os homens que estavam escondidos tinham combinado um sinal: quando vissem uma grande nuvem de fumaça subindo da cidade, os israelitas que estavam fora, no campo de batalha, deviam dar meia-volta e atacar. Até aquele momento os benjamitas já haviam matado uns trinta israelitas e diziam: — Sim. Já os derrotamos, como das outras vezes. Então o sinal apareceu: uma nuvem de fumaça começou a subir da cidade. Os benjamitas olharam para trás e ficaram muito espantados quando viram a cidade inteira pegando fogo. Então os homens de Israel deram meia-volta, e os benjamitas ficaram apavorados porque viram que iam ser destruídos. Eles fugiram e correram na direção do deserto, mas não puderam escapar. Foram cercados pela maior parte do exército israelita e também pelos soldados que vinham da cidade e foram destruídos. Os israelitas cercaram os inimigos, e os perseguiram sem parar até um lugar a leste de Gibeá, e os iam matando pelo caminho. Dezoito mil dos melhores soldados benjamitas foram mortos. Os outros fugiram na direção do deserto, para a rocha de Rimom. Cinco mil foram mortos nas estradas. Os israelitas perseguiram o resto e assim mataram mais dois mil homens. Ao todo vinte e cinco mil benjamitas foram mortos naquele dia, todos eles soldados valentes. Porém seiscentos homens fugiram para o deserto, para a rocha de Rimom, e ficaram lá quatro meses. Os israelitas atacaram o resto dos benjamitas e os mataram, tanto homens como animais, e destruíram tudo o que encontraram. E queimaram todas as cidades da região.
Juízes 20:1-48 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Então, todos os filhos de Israel saíram, e a congregação se ajuntou, como se fora um só homem, desde Dã até Berseba, como também a terra de Gileade, ao SENHOR, em Mispa. E, dos cantos de todo o povo, se apresentaram de todas as tribos de Israel na congregação do povo de Deus quatrocentos mil homens de pé que arrancavam a espada. (Ouviram, pois, os filhos de Benjamim que os filhos de Israel haviam subido a Mispa.) E disseram os filhos de Israel: Falai, como sucedeu esta maldade? Então, respondeu o homem levita, marido da mulher que fora morta, e disse: Cheguei com a minha concubina a Gibeá, cidade de Benjamim, para passar a noite; e os cidadãos de Gibeá se levantaram contra mim, e cercaram a casa de noite, e intentaram matar-me, e violaram a minha concubina, de maneira que morreu. Então, peguei na minha concubina, e fi-la em pedaços, e a enviei por toda a terra da herança de Israel, porquanto fizeram tal malefício e loucura em Israel. Eis que todos sois filhos de Israel; dai aqui a vossa palavra e conselho. Então, todo o povo se levantou como um só homem, dizendo: Nenhum de nós irá à sua tenda nem nenhum de nós se retirará à sua casa. Porém isto é o que faremos a Gibeá: procederemos contra ela por sorte. E tomaremos dez homens de cem de todas as tribos de Israel, e cem de mil, e mil de dez mil, para tomarem mantimento para o povo, para que, vindo eles a Gibeá de Benjamim, lhe façam conforme toda a loucura que tem feito em Israel. Assim, ajuntaram-se contra esta cidade todos os homens de Israel, aliados como um só homem. E as tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, dizendo: Que maldade é esta que se fez entre vós? Dai-nos, pois, agora, aqueles homens filhos de Belial, que estão em Gibeá, para que os matemos e tiremos de Israel o mal; porém os filhos de Benjamim não quiseram ouvir a voz de seus irmãos, os filhos de Israel. Antes, os filhos de Benjamim se ajuntaram das cidades em Gibeá, para saírem a pelejar contra os filhos de Israel. E contaram-se naquele dia os filhos de Benjamim, das cidades, vinte e seis mil homens que arrancavam a espada, afora os moradores de Gibeá, de que se contaram setecentos homens escolhidos. Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais todos atiravam com a funda uma pedra a um cabelo e não erravam. E contaram-se dos homens de Israel, afora os de Benjamim, quatrocentos mil homens que arrancavam da espada, e todos eles, homens de guerra. E levantaram-se os filhos de Israel, e subiram a Betel, e perguntaram a Deus, e disseram: Quem dentre nós subirá primeiro a pelejar contra Benjamim? E disse o SENHOR: Judá subirá primeiro. Levantaram-se, pois, os filhos de Israel pela manhã e acamparam-se contra Gibeá. E os homens de Israel saíram à peleja contra Benjamim; e ordenaram os homens de Israel contra eles a peleja ao pé de Gibeá. Então, os filhos de Benjamim saíram de Gibeá e derribaram por terra, naquele dia, vinte e dois mil homens de Israel. Porém esforçou-se o povo dos homens de Israel, e tornaram a ordenar a peleja no lugar onde no primeiro dia a tinham ordenado. E subiram os filhos de Israel, e choraram perante o SENHOR até à tarde, e perguntaram ao SENHOR, dizendo: Tornar-me-ei a chegar à peleja contra os filhos de Benjamim, meu irmão? E disse o SENHOR: Subi contra ele. Chegaram-se, pois, os filhos de Israel aos filhos de Benjamim, no dia seguinte. Também os de Benjamim no dia seguinte lhes saíram ao encontro fora de Gibeá e derribaram ainda por terra mais dezoito mil homens, todos dos que arrancavam a espada. Então, todos os filhos de Israel, todo o povo, subiram, e vieram a Betel, e choraram, e estiveram ali perante o SENHOR, e jejuaram aquele dia até à tarde, e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante o SENHOR. E os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR (porquanto a arca do concerto de Deus estava ali naqueles dias; e Fineias, filho de Eleazar, filho de Arão, estava perante ele naqueles dias), dizendo: Sairei ainda mais a pelejar contra os filhos de Benjamim, meu irmão, ou pararei? E disse o SENHOR: Subi, que amanhã eu to entregarei na mão. Então, Israel pôs emboscadas em redor de Gibeá. E subiram os filhos de Israel, ao terceiro dia, contra os filhos de Benjamim e ordenaram a peleja junto a Gibeá, como das outras vezes. Então, os filhos de Benjamim saíram ao encontro do povo, e desviaram-se da cidade, e começaram a ferir alguns do povo, atravessando-os, como das outras vezes, pelos caminhos (um dos quais sobe para Betel, e o outro, para Gibeá pelo campo), alguns trinta dos homens de Israel. Então, os filhos de Benjamim disseram: Vão derrotados diante de nós como dantes. Porém os filhos de Israel disseram: Fujamos e desviemo-los da cidade para os caminhos. Então, todos os homens de Israel se levantaram do seu lugar e ordenaram a peleja em Baal-Tamar; e a emboscada de Israel saiu do seu lugar, da caverna de Gibeá. E dez mil homens escolhidos de todo o Israel vieram contra Gibeá, e a peleja se engravesceu; porém eles não sabiam que o mal lhes tocaria. Então, feriu o SENHOR a Benjamim diante de Israel; e desfizeram os filhos de Israel, naquele dia, vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim, todos dos que arrancavam espada. E viram os filhos de Benjamim que estavam feridos, porque os homens de Israel deram lugar aos benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeá. E a emboscada se apressou e acometeu a Gibeá; e a emboscada arremeteu contra ela e feriu a fio de espada toda a cidade. E os homens de Israel tinham um sinal determinado com a emboscada, que era fazerem levantar da cidade uma grande nuvem de fumaça. Viraram-se, pois, os homens de Israel na peleja, e já Benjamim começava a ferir, dos homens de Israel, quase trinta homens, atravessando-os, porque diziam: Já infalivelmente estão derrotados diante de nós, como na peleja passada. Então, a nuvem de fumaça se começou a levantar da cidade, como uma coluna de fumaça; e, virando-se Benjamim a olhar para trás de si, eis que a fumaça da cidade subia ao céu. E os homens de Israel viraram o rosto, e os homens de Benjamim pasmaram, porque viram que o mal lhes tocaria. E viraram as costas diante dos homens de Israel, para o caminho do deserto; porém a peleja os apertou, e os das cidades os desfizeram no meio deles. E cercaram a Benjamim, e o seguiram, e à vontade o pisaram, até diante de Gibeá, para o nascente do sol. E caíram de Benjamim dezoito mil homens, todos estes sendo homens valentes. Então, viraram as costas e fugiram para o deserto, à penha de Rimom; apanharam ainda deles pelos caminhos uns cinco mil homens, e de perto os seguiram até Gidom, e feriram deles dois mil homens. E todos os que de Benjamim caíram, naquele dia, foram vinte e cinco mil homens que arrancavam a espada, todos eles homens valentes. Porém seiscentos homens viraram as costas, e fugiram para o deserto, à penha de Rimom, e ficaram na penha de Rimom quatro meses. E os homens de Israel voltaram para os filhos de Benjamim, e os feriram a fio de espada, desde os homens da cidade até aos animais, tudo quanto ali se achava, e também a todas as cidades quantas se acharam puseram a fogo.