Gênesis 44:1-28
Gênesis 44:1-28 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
José deu as seguintes ordens ao administrador da sua casa: ― Encha as bagagens desses homens com todo o mantimento que puderem carregar e coloque a prata de cada um na boca da sua bagagem. Depois, coloque a minha taça, a taça de prata, na boca da bagagem do caçula, com a prata paga pelo seu grão. Ele fez tudo conforme as ordens de José. Assim que despontou a manhã, despediram os homens com os seus jumentos. Ainda não tinham se afastado da cidade, quando José disse ao administrador da sua casa: ― Vá atrás daqueles homens e, quando os alcançar, diga‑lhes: “Por que retribuíram o bem com o mal? Não é esta a taça que o meu senhor usa para beber e para fazer adivinhações? Vocês cometeram grande maldade!”. Quando ele os alcançou, repetiu‑lhes essas palavras. Eles, porém, lhe responderam: ― Por que o meu senhor diz isso? Longe dos seus servos fazer tal coisa! Nós lhe trouxemos de volta, da terra de Canaã, a prata que encontramos na boca da nossa bagagem. Como roubaríamos prata ou ouro da casa do seu senhor? Se algum dos seus servos for encontrado com ela, morrerá, e o restante de nós seremos escravos do meu senhor. Ele disse: ― Concordo. Somente quem for encontrado com ela será meu escravo; os demais estarão livres. Cada um deles descarregou depressa a sua bagagem e abriu‑a. Então, o administrador fez a busca, começando pela bagagem do mais velho à do mais jovem. A taça foi encontrada na bagagem de Benjamim. Diante disso, eles rasgaram as suas vestes. Em seguida, todos puseram a carga de novo nos jumentos e retornaram à cidade. Quando Judá e os seus irmãos chegaram à casa de José, ele ainda estava lá. Então, lançaram‑se ao chão diante de José, que lhes perguntou: ― Que foi que vocês fizeram? Vocês não sabem que um homem como eu tem poder para adivinhar? Judá respondeu: ― O que diremos ao meu senhor? Que podemos falar? Como podemos provar a nossa inocência? Deus trouxe à luz a culpa dos teus servos. Agora somos escravos do meu senhor, como também aquele que foi encontrado com a taça. José, porém, disse: ― Longe de mim fazer tal coisa! Somente aquele com quem foi encontrada a taça será meu escravo. Os demais podem voltar para o seu pai em paz. Então, Judá dirigiu‑se a ele, dizendo: ― Por favor, meu senhor! Permite a mim, o teu servo, dizer algo ao meu senhor. Não se acenda a tua ira contra o teu servo, embora sejas igual ao próprio faraó. O meu senhor perguntou a estes teus servos se ainda tínhamos pai e mais algum irmão. Nós respondemos: “Temos um pai já idoso, cujo filho caçula lhe nasceu na velhice. O irmão deste já morreu, e ele é o único filho da mesma mãe que restou, e o seu pai o ama”. ― Então, disseste aos teus servos que o trouxessem a ti para que os teus olhos pudessem vê‑lo. Respondemos ao meu senhor que o jovem não poderia deixar o seu pai, pois, caso o fizesse, o pai morreria. Contudo, disseste aos teus servos que, se o nosso irmão caçula não viesse conosco, nunca mais veríamos a tua face. Quando voltamos ao meu pai, teu servo, contamos‑lhe o que o meu senhor tinha dito. ― Quando o nosso pai nos mandou voltar para comprar um pouco mais de comida, nós lhe dissemos: “Só poderemos voltar para lá se o nosso irmão caçula for conosco, pois não poderemos ver a face daquele homem, a não ser que o nosso irmão caçula esteja conosco”. ― O teu servo, o meu pai, nos disse então: “Vocês sabem que a minha mulher me deu apenas dois filhos. Um deles se foi, e eu disse: ‘Com certeza foi despedaçado’, e, até hoje, nunca mais o vi.
Gênesis 44:1-28 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Deu José esta ordem ao mordomo de sua casa: Enche de mantimento os sacos que estes homens trouxeram, quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada um na boca do saco de mantimento. O meu copo de prata pô-lo-ás na boca do saco de mantimento do mais novo, com o dinheiro do seu cereal. E assim se fez segundo José dissera. De manhã, quando já claro, despediram-se estes homens, eles com os seus jumentos. Tendo saído eles da cidade, não se havendo ainda distanciado, disse José ao mordomo de sua casa: Levanta-te e segue após esses homens; e, alcançando-os, lhes dirás: Por que pagastes mal por bem? Não é este o copo em que bebe meu senhor? E por meio do qual faz as suas adivinhações? Procedestes mal no que fizestes. E alcançou-os e lhes falou essas palavras. Então, lhe responderam: Por que diz meu senhor tais palavras? Longe estejam teus servos de praticar semelhante coisa. O dinheiro que achamos na boca dos sacos de mantimento, tornamos a trazer-te desde a terra de Canaã; como, pois, furtaríamos da casa do teu senhor prata ou ouro? Aquele dos teus servos, com quem for achado, morra; e nós ainda seremos escravos do meu senhor. Então, lhes respondeu: Seja conforme as vossas palavras; aquele com quem se achar será meu escravo, porém vós sereis inculpados. E se apressaram, e, tendo cada um posto o saco de mantimento em terra, o abriu. O mordomo os examinou, começando do mais velho e acabando no mais novo; e achou-se o copo no saco de mantimento de Benjamim. Então, rasgaram as suas vestes e, carregados de novo os jumentos, tornaram à cidade. E chegou Judá com seus irmãos à casa de José; este ainda estava ali; e prostraram-se em terra diante dele. Disse-lhes José: Que é isso que fizestes? Não sabíeis vós que tal homem como eu é capaz de adivinhar? Então, disse Judá: Que responderemos a meu senhor? Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniquidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão se achou o copo. Mas ele disse: Longe de mim que eu tal faça; o homem em cuja mão foi achado o copo, esse será meu servo; vós, no entanto, subi em paz para vosso pai. Então, Judá se aproximou dele e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te, permite que teu servo diga uma palavra aos ouvidos do meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu és como o próprio Faraó. Meu senhor perguntou a seus servos: Tendes pai ou irmão? E respondemos a meu senhor: Temos pai já velho e um filho da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama. Então, disseste a teus servos: Trazei-mo, para que ponha os olhos sobre ele. Respondemos ao meu senhor: O moço não pode deixar o pai; se deixar o pai, este morrerá. Então, disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não descer convosco, nunca mais me vereis o rosto. Tendo nós subido a teu servo, meu pai, e a ele repetido as palavras de meu senhor, disse nosso pai: Voltai, comprai-nos um pouco de mantimento. Nós respondemos: Não podemos descer; mas, se nosso irmão mais moço for conosco, desceremos; pois não podemos ver a face do homem, se este nosso irmão mais moço não estiver conosco. Então, nos disse o teu servo, nosso pai: Sabeis que minha mulher me deu dois filhos; um se ausentou de mim, e eu disse: Certamente foi despedaçado, e até agora não mais o vi
Gênesis 44:1-28 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
Então José deu a seguinte ordem ao administrador do palácio: “Coloque nos sacos que eles trouxeram todo o cereal que puderem carregar, e coloque o dinheiro de cada um de volta no saco. Depois, coloque meu copo de prata na boca do saco de mantimento do mais novo, junto com o dinheiro dele”. O administrador fez tudo conforme José ordenou. Assim que amanheceu, os irmãos se levantaram e partiram com os jumentos carregados. Quando haviam percorrido apenas uma distância curta e mal haviam saído da cidade, José disse ao administrador do palácio: “Vá atrás deles e detenha-os. Quando os alcançar, diga-lhes: ‘Por que retribuíram o bem com o mal? Por que roubaram o copo de prata do meu senhor, que ele usa para prever o futuro? Vocês agiram muito mal!’”. Quando o administrador do palácio alcançou os homens, repetiu para eles as palavras de José. “Do que o senhor está falando?”, disseram os irmãos. “Somos seus servos e jamais faríamos uma coisa dessas! Por acaso não devolvemos o dinheiro que encontramos nos sacos? Nós o trouxemos de volta da terra de Canaã. Por que roubaríamos ouro ou prata da casa do seu senhor? Se encontrar o copo de prata com um de nós, que morra quem estiver com ele! E nós, os restantes, seremos seus escravos.” “Sua proposta é justa”, respondeu ele. “Mas apenas aquele que roubou o copo de prata se tornará meu escravo. Os outros estarão livres.” Sem demora, eles descarregaram os sacos e os abriram. O administrador do palácio examinou a bagagem de cada um, começando pelo mais velho até o mais novo. E o copo foi encontrado no saco de mantimento de Benjamim. Quando os irmãos viram isso, rasgaram as roupas. Depois, colocaram a carga de volta sobre os jumentos e retornaram à cidade. José ainda estava em seu palácio quando Judá e seus irmãos chegaram, e eles se curvaram até o chão diante dele. “O que vocês fizeram?”, exigiu ele. “Não sabem que um homem como eu é capaz de prever o que vai acontecer?” Judá respondeu: “Meu senhor, o que podemos dizer? Que explicação podemos dar? Como podemos provar nossa inocência? Deus está nos castigando por causa de nossa maldade. Todos nós voltamos para ser seus escravos, todos nós, e não apenas nosso irmão com quem foi encontrado o copo de prata”. José, no entanto, disse: “Eu jamais faria uma coisa dessas! Apenas o homem que roubou o copo será meu escravo. Os outros podem voltar em paz para a casa de seu pai”. Então Judá deu um passo à frente e disse: “Por favor, meu senhor, permita que seu servo lhe diga apenas uma palavra. Peço que não perca a paciência comigo, embora o senhor seja tão poderoso quanto o próprio faraó. “Meu senhor perguntou a nós, seus servos: ‘Vocês têm pai ou irmão?’. E nós respondemos: ‘Sim, meu senhor, nosso pai é idoso e tem um filho mais novo, nascido em sua velhice. O irmão desse filho, por parte de pai e mãe, morreu. Ele é o único filho de sua mãe, e nosso pai o ama muito’. “O senhor nos disse: ‘Tragam-no aqui para que eu possa vê-lo com os próprios olhos’. E nós respondemos: ‘Meu senhor, o rapaz não pode deixar o pai, pois, se o fizesse, o pai morreria’. Mas o senhor nos disse: ‘Vocês não me verão novamente se não trouxerem seu irmão’. “Assim, voltamos para seu servo, nosso pai, e contamos a ele o que o senhor tinha dito. Passado algum tempo, quando ele disse: ‘Voltem e comprem mais mantimentos’, nós respondemos: ‘Só poderemos voltar se nosso irmão mais novo nos acompanhar. Não temos como ver o homem outra vez, a menos que nosso irmão mais novo esteja conosco’. “Então meu pai nos disse: ‘Como vocês sabem, minha mulher teve dois filhos, e um deles foi embora e nunca mais voltou. Sem dúvida, foi despedaçado por algum animal selvagem, e eu nunca mais o vi.
Gênesis 44:1-28 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
José deu a seguinte ordem ao administrador de sua casa: “Dê a esses homens o máximo de mantimento que eles puderem levar e ponha o dinheiro de cada um na boca do saco de mantimento. Coloque a minha taça de prata na boca do saco de mantimento do filho mais novo”. E ele obedeceu a todas as ordens de José. Logo de manhã os irmãos saíram para casa, levando consigo os jumentos. Ainda não estavam muito longe da cidade, quando José disse ao administrador: “Vá atrás daqueles homens. Quando os alcançar, diga: ‘Por que vocês pagaram o bem com o mal? Por que roubaram a taça de prata que o senhor usa para beber e que usa para fazer previsões? Vocês procederam muito mal’ ”. O administrador foi e os alcançou e disse a eles as palavras de José. Mas eles lhe responderam: “Por que nosso senhor diz estas palavras? Longe de nós, seus servos, praticar algo assim! Nós trouxemos de volta o dinheiro, da terra de Canaã, que achamos na boca dos sacos de mantimento. Então, por que iríamos roubar prata e ouro do seu senhor? Pois bem, aquele dos seus servos com quem for encontrada a taça morrerá; e o restante de nós será escravo do seu senhor!” Então lhes respondeu: “Concordo com a proposta de vocês. Somente aquele com quem for encontrada a taça ficará como escravo. Os outros estarão livres”. Trataram de cada um descarregar rapidamente o seu saco e abri-lo. O administrador examinou os sacos, começando com a carga do mais velho até o mais novo. E a taça foi encontrada no saco de mantimento de Benjamim! Então rasgaram as suas roupas, carregaram de novo os jumentos e voltaram para a cidade. José ainda estava em casa quando chegaram Judá e seus irmãos e se lançaram ao chão, diante dele. José lhes perguntou: “O que é que vocês fizeram? Vocês não sabiam que um homem como eu sou capaz de perceber o que acontece?” Então Judá disse: “O que responderemos ao nosso senhor? O que falaremos? Como poderíamos provar a nossa inocência? Deus trouxe à luz a culpa dos pecados dos seus servos. A partir de agora somos seus escravos, tanto nós como aquele que estava com a taça de prata”. Mas ele disse: “Longe de mim fazer tal coisa! O homem que roubou a taça será o meu escravo. Vocês, no entanto, poderão voltar em paz para a casa do seu pai”. Então Judá se aproximou de José e disse: “Ah, meu senhor! Permita-me dizer uma palavra ao meu senhor, e não fique aborrecido com o seu servo, pois o senhor é como o próprio faraó. Meu senhor perguntou a seus servos: ‘Vocês têm pai e algum outro irmão?’ E nós respondemos ao senhor: ‘Nosso pai já é bem idoso e com ele ficou um filho da sua velhice, o mais novo, cujo irmão já morreu. Ele é o único filho da mesma mãe, e o pai o ama muito!’ “Mas o senhor disse aos seus servos: ‘Tragam o filho mais novo, para que eu o veja’. Respondemos ao meu senhor: ‘O jovem não pode deixar o pai, senão o pai morre!’ Mas o senhor disse aos seus servos: ‘Se o irmão mais novo de vocês não descer com vocês, não os receberei’. Assim, voltamos para a casa do seu servo, meu pai, e repetimos a ele as palavras de meu senhor. “Então nosso pai disse: ‘Voltem e comprem um pouco de mantimento’. Nós respondemos: ‘Não podemos descer sem o nosso irmão mais novo. Só iremos se ele for também, porque o governador afirmou que não nos receberia se fôssemos sem o menino’. “Então nos disse o seu servo, nosso pai: ‘Vocês sabem que a minha mulher me deu dois filhos; um deles desapareceu. Certamente foi despedaçado por algum animal selvagem, e nunca mais o vi.
Gênesis 44:1-28 Nova Almeida Atualizada (NAA)
José deu esta ordem ao administrador da sua casa: — Encha de mantimento os sacos que estes homens trouxeram, quanto puderem levar, e ponha o dinheiro de cada um na boca do saco de mantimento. E coloque o meu copo de prata na boca do saco de mantimento do mais novo, junto com o dinheiro do seu cereal. E o administrador fez como José havia ordenado. De manhã, quando já estava claro, os homens partiram, eles com os seus jumentos. Saíram da cidade e, antes que pudessem ter se distanciado, José disse ao administrador de sua casa: — Levante-se e vá atrás daqueles homens. E, alcançando-os, diga o seguinte: “Por que vocês pagaram o bem com o mal? Não é este o copo em que bebe o meu senhor e que ele usa para fazer as suas adivinhações? Vocês fizeram algo muito errado.” O administrador os alcançou e lhes falou essas palavras. Então eles responderam: — Por que o meu senhor está dizendo uma coisa dessas? Longe de nós, seus servos, fazer uma coisa assim. O dinheiro que achamos na boca dos sacos de mantimento nós trouxemos de volta da terra de Canaã; como, então, iríamos roubar prata ou ouro da casa do seu senhor? Se algum de nós tiver esse copo, será morto; e nós ainda seremos escravos do meu senhor. O administrador respondeu: — Que seja como vocês disseram. Aquele com quem for encontrado o copo será meu escravo; os outros ficam livres. Eles se apressaram; cada um colocou o seu saco de mantimento no chão e o abriu. O administrador os examinou, começando do mais velho e acabando no mais novo; e o copo foi encontrado no saco de mantimento de Benjamim. Então eles rasgaram as suas roupas; cada um carregou de novo o seu jumento, e eles voltaram para a cidade. Quando Judá e seus irmãos chegaram à casa de José, este ainda estava ali. E prostraram-se em terra diante dele. José lhes perguntou: — O que é isso que vocês fizeram? Vocês não sabiam que um homem como eu é capaz de adivinhar? Então Judá respondeu: — Que podemos dizer a meu senhor? Que podemos falar? E como vamos nos justificar? Deus descobriu a nossa culpa. Eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão se achou o copo. Mas José disse: — Longe de mim fazer uma coisa dessas! O homem em cuja mão foi encontrado o copo, esse será meu escravo; os outros podem voltar em paz para junto de seu pai. Então Judá se aproximou dele e disse: — Meu senhor, permita que este seu servo diga uma palavra aos ouvidos do meu senhor, e não se acenda a sua ira contra este seu servo, pois o senhor é como o próprio Faraó. Meu senhor perguntou a seus servos: “Vocês têm pai ou mais algum irmão?” E respondemos a meu senhor: “Temos um pai já velho e um filho da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama.” Então o senhor disse a estes seus servos: “Tragam o jovem, para que eu o veja.” Respondemos ao meu senhor: “O jovem não pode deixar o pai; se deixar o pai, este morrerá.” Então meu senhor disse a estes seus servos: “Se o irmão mais novo não vier com vocês, nunca mais vocês verão o meu rosto.” — Quando voltamos à casa de meu pai, que é seu servo, e repetimos a ele as palavras de meu senhor, nosso pai disse: “Voltem e comprem um pouco de mantimento.” Nós respondemos: “Não podemos ir para lá. Mas, se o nosso irmão mais moço for conosco, iremos. Porque não podemos ver a face do homem, se este nosso irmão mais moço não estiver conosco.” Então nos disse o seu servo, nosso pai: “Vocês sabem que a minha mulher me deu dois filhos. Um se ausentou de mim, e eu disse: ‘Certamente foi despedaçado, e até agora não mais o vi.’
Gênesis 44:1-28 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Depois disso José deu ao administrador da sua casa a seguinte ordem: — Encha de mantimento os sacos que esses homens trouxeram, o quanto puderem carregar, e ponha na boca dos sacos o dinheiro de cada um. E, na boca do saco de mantimentos que pertence ao irmão mais moço, ponha o meu copo de prata, junto com o dinheiro que ele pagou pelo seu mantimento. O administrador fez tudo como José havia mandado. De manhã bem cedo os irmãos de José saíram de viagem, com os seus jumentos. Quando eles já tinham saído da cidade, mas ainda não estavam longe, José disse ao seu administrador: — Vá depressa atrás daqueles homens e, quando os alcançar, diga o seguinte: “Por que vocês pagaram o bem com o mal? Por que roubaram o copo de prata do meu patrão? Ele usa esse copo para beber e para adivinhar as coisas. Vocês cometeram um crime.” Quando o administrador os alcançou e disse o que José havia ordenado, eles responderam: — Por que o senhor está falando desse jeito? Nós não seríamos capazes de fazer uma coisa dessas! Nós lhe trouxemos de volta do país de Canaã o dinheiro que encontramos na boca dos sacos de mantimentos de cada um de nós. Então por que iríamos roubar prata ou ouro da casa do seu patrão? Se o senhor encontrar o copo com algum de nós, ele será morto, e nós ficaremos seus escravos. O administrador disse: — Concordo com vocês, mas só aquele com quem estiver o copo é que será meu escravo; os outros poderão ir embora. Então eles puseram depressa os sacos de mantimentos no chão, e cada um abriu o seu. O administrador de José procurou em cada saco de mantimentos, começando pelo do mais velho até o do mais moço; e o copo foi encontrado na boca do saco de mantimentos de Benjamim. Então os irmãos rasgaram as suas roupas em sinal de tristeza, colocaram de novo as cargas em cima dos jumentos e voltaram para a cidade. Quando Judá e os seus irmãos chegaram à casa de José, ele ainda estava ali. Eles se ajoelharam na frente dele e encostaram o rosto no chão. Aí José perguntou: — Por que foi que vocês fizeram isso? Vocês não sabiam que um homem como eu é capaz de adivinhar as coisas? Judá respondeu: — Senhor, o que podemos falar ou responder? Como podemos provar que somos inocentes? Deus descobriu o nosso pecado. Aqui estamos e somos todos seus escravos, nós e aquele com quem estava o copo. José disse: — De jeito nenhum! Eu nunca faria uma coisa dessas! Só aquele que estava com o meu copo é que será meu escravo. Os outros podem voltar em paz para a casa do pai. Então Judá chegou perto de José e disse: — Senhor, me dê licença para lhe falar com franqueza. Não fique aborrecido comigo, pois o senhor é como se fosse o próprio rei. O senhor perguntou: “Vocês têm pai ou outro irmão?” Nós respondemos assim: “Temos pai, já velho, e um irmão mais moço, que nasceu quando o nosso pai já estava velho. O irmão do rapazinho morreu. Agora ele é o único filho da sua mãe que está vivo, e o seu pai o ama muito.” Aí o senhor nos disse para trazer o rapazinho porque desejava vê-lo. Nós respondemos que ele não podia deixar o seu pai, pois, se deixasse, o seu pai morreria. Mas o senhor disse que, se ele não viesse, o senhor não nos receberia. — Quando chegamos à nossa casa, contamos ao nosso pai tudo o que o senhor tinha dito. Depois ele nos mandou voltar para comprarmos mais mantimentos. Nós respondemos: “Não podemos ir; não seremos recebidos por aquele homem se o nosso irmão mais moço não for com a gente. Nós só vamos se o nosso irmão mais moço for junto.” Então o nosso pai disse: “Vocês sabem que a minha mulher Raquel me deu dois filhos. Um deles já me deixou; eu nunca mais o vi. Deve ter sido despedaçado por animais selvagens.
Gênesis 44:1-28 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
E deu ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: Enche de mantimento os sacos destes varões, quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada varão na boca do seu saco. E o meu copo, o copo de prata, porás na boca do saco do mais novo, com o dinheiro do seu trigo. E fez conforme a palavra de José, que tinha dito. Vinda a luz da manhã, despediram-se estes varões, eles com os seus jumentos. Saindo eles da cidade e não se havendo ainda distanciado, disse José ao que estava sobre a sua casa: Levanta-te e persegue aqueles varões; e, alcançando-os, lhes dirás: Por que pagastes mal por bem? Não é este o copo por que bebe meu senhor? E em que ele bem adivinha? Fizestes mal no que fizestes. E alcançou-os e falou-lhes as mesmas palavras. E eles disseram-lhe: Por que diz meu senhor tais palavras? Longe estejam teus servos de fazerem semelhante coisa. Eis que o dinheiro que temos achado na boca dos nossos sacos te tornamos a trazer desde a terra de Canaã; como, pois, furtaríamos da casa do teu senhor prata ou ouro? Aquele dos teus servos, com quem for achado, morra; e ainda nós seremos escravos do meu senhor. E ele disse: Ora, seja também assim conforme as vossas palavras; aquele com quem se achar será meu escravo, porém vós sereis desculpados. E eles apressaram-se, e cada um pôs em terra o seu saco, e cada um abriu o seu saco. E buscou, começando no maior e acabando no mais novo; e achou-se o copo no saco de Benjamim. Então, rasgaram as suas vestes, e carregou cada um o seu jumento, e tornaram à cidade. E veio Judá com os seus irmãos à casa de José, porque ele ainda estava ali; e prostraram-se diante dele em terra. E disse-lhes José: Que é isto que fizestes? Não sabeis vós que tal homem como eu bem adivinha? Então, disse Judá: Que diremos a meu senhor? Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniquidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi achado o copo. Mas ele disse: Longe de mim que eu tal faça; o varão em cuja mão o copo foi achado, aquele será meu servo; porém vós subi em paz para vosso pai. Então, Judá se chegou a ele e disse: Ai! Senhor meu, deixa, peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu és como Faraó. Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: Tendes vós pai ou irmão? E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai e um moço da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama. Então, tu disseste a teus servos: Trazei-mo a mim, e porei os meus olhos sobre ele. E nós dissemos a meu senhor: Aquele moço não poderá deixar a seu pai; se deixar a seu pai, este morrerá. Então, tu disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não descer convosco, nunca mais vereis a minha face. E aconteceu que, subindo nós a teu servo, meu pai, e contando-lhe as palavras de meu senhor, disse nosso pai: Tornai, comprai-nos um pouco de mantimento. E nós dissemos: Não poderemos descer; mas, se nosso irmão menor for conosco, desceremos; pois não poderemos ver a face do varão, se este nosso irmão menor não estiver conosco. Então, disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos; um ausentou-se de mim, e eu disse: Certamente foi despedaçado, e não o tenho visto até agora