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Gênesis 41:1-57

Gênesis 41:1-57 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

Dois anos se passaram. Um dia o rei do Egito sonhou que estava de pé na beira do rio Nilo. De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio. Logo em seguida saíram do rio outras sete vacas, feias e magras, que foram ficar perto das primeiras vacas, na beira do rio. E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas. Aí o rei acordou. Mas tornou a dormir e teve outro sonho. Desta vez ele viu sete espigas de trigo que saíam de um mesmo pé; elas eram boas e cheias de grãos. Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. O rei acordou: tinha sido um sonho. De manhã ele estava muito preocupado e por isso mandou chamar todos os adivinhos e todos os sábios do Egito. O rei contou os seus sonhos, mas nenhum dos sábios foi capaz de dar a explicação. Então o chefe dos copeiros disse ao rei: — Chegou a hora de confessar um erro que cometi. Um dia o senhor ficou com raiva de mim e do chefe dos padeiros e nos mandou para a cadeia, na casa do capitão da guarda. Certa noite cada um de nós teve um sonho, e cada sonho queria dizer uma coisa. Lá na cadeia estava com a gente um moço hebreu, que era escravo do capitão da guarda. Contamos a esse moço os nossos sonhos, e ele explicou o que queriam dizer. E tudo deu certo, exatamente como ele havia falado. Eu voltei para o meu serviço, e o padeiro foi enforcado. Então o rei mandou chamar José, e foram depressa tirá-lo da cadeia. Ele fez a barba, trocou de roupa e se apresentou ao rei. Então o rei disse: — Eu tive um sonho que ninguém conseguiu explicar. Ouvi dizer que você é capaz de explicar sonhos. — Isso não depende de mim — respondeu José. — É Deus quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei. Aí o rei disse: — Sonhei que estava de pé na beira do rio Nilo. De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio. Depois saíram do rio outras sete vacas, mas estas eram feias e magras. Em toda a minha vida eu nunca vi no Egito vacas tão feias como aquelas. E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas, mas nem dava para notar isso, pois elas continuavam tão feias como antes. Então eu acordei. Depois tive outro sonho. Eu vi sete espigas de trigo boas e cheias de grãos, as quais saíam de um mesmo pé. Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. Eu contei os sonhos aos adivinhos, mas nenhum deles foi capaz de explicá-los. Então José disse ao rei: — Os dois sonhos querem dizer a mesma coisa. Por meio deles Deus está dizendo ao senhor o que ele vai fazer. As sete vacas bonitas são sete anos, e as sete espigas boas também são. Os dois sonhos querem dizer uma coisa só. As sete vacas magras e feias que saíram do rio depois das bonitas e também as sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto são sete anos em que vai faltar comida. É exatamente como eu disse: Deus mostrou ao senhor, ó rei, o que ele vai fazer. Virão sete anos em que vai haver muito alimento em todo o Egito. Depois virão sete anos de fome. E a fome será tão terrível, que ninguém lembrará do tempo em que houve muito alimento no Egito. A repetição do sonho quer dizer que Deus resolveu fazer isso e vai fazer logo. E José continuou: — Portanto, será bom que o senhor, ó rei, escolha um homem inteligente e sábio e o ponha para dirigir o país. O rei também deve escolher homens que ficarão encarregados de viajar por todo o país para recolher a quinta parte de todas as colheitas, durante os sete anos em que elas forem boas. Durante os anos bons que estão chegando, esses homens ajuntarão todo o trigo que puderem e o guardarão em armazéns nas cidades, sendo tudo controlado pelo senhor. Assim, o mantimento servirá para abastecer o país durante os sete anos de fome no Egito, e o povo não morrerá de fome. O conselho de José agradou ao rei e aos seus funcionários. E o rei lhes disse: — Não poderíamos achar ninguém melhor para dirigir o país do que José, um homem em quem está o Espírito de Deus. Depois virou-se para José e disse: — Deus lhe mostrou tudo isso, e assim está claro que não há ninguém que tenha mais capacidade e sabedoria do que você. Você vai ficar encarregado do meu palácio, e todo o meu povo obedecerá às suas ordens. Só eu terei mais autoridade do que você, pois sou o rei. Neste momento eu o ponho como governador de todo o Egito. Então o rei tirou do dedo o seu anel-sinete e o colocou no dedo de José. Em seguida mandou que o vestissem com roupas de linho fino e pôs uma corrente de ouro no pescoço dele. Depois fez com que José subisse no carro reservado para a maior autoridade do Egito depois do rei e mandou que os seus homens fossem na frente dele, gritando: “Abram caminho!” Assim, José foi posto como governador de todo o Egito. O rei disse a José: — Eu sou o rei, mas sem a sua licença ninguém poderá fazer nada em toda a terra do Egito. O rei pôs em José o nome de Zafenate Paneia e lhe deu como esposa Asenate, filha de Potífera, que era sacerdote da cidade de Heliópolis. José tinha trinta anos quando entrou para o serviço do rei do Egito. Ele saiu da presença do rei e viajou por todo o Egito. Durante os sete anos de fartura a terra produziu cereais em grande quantidade. E José ajuntou todos os cereais e os guardou em armazéns nas cidades, ficando em cada cidade os cereais colhidos nos campos vizinhos. José ajuntou tanto mantimento, que desistiu de pesar, pois não dava mais: parecia a areia da praia do mar. Antes de começarem os anos de fome, José teve dois filhos com a sua mulher Asenate. Pôs no primeiro o nome de Manassés e explicou assim: “Deus me fez esquecer todos os meus sofrimentos e toda a família do meu pai.” No segundo filho pôs o nome de Efraim e disse: “Deus me deu filhos no país onde tenho sofrido.” Então acabaram-se os sete anos de fartura no Egito, e, como José tinha dito, começaram os sete anos de fome. Nos outros países o povo passava fome, mas em todo o Egito havia o que comer. Quando os egípcios começaram a passar fome, foram pedir alimentos ao rei. Ele disse: — Vão falar com José e façam o que ele disser. Quando a fome aumentou no país inteiro, José abriu todos os armazéns e começou a vender cereais aos egípcios. E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos.

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Ler Gênesis 41

Gênesis 41:1-57 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

Dois anos depois, o faraó teve um sonho. Ele estava em pé junto ao rio Nilo, quando saíram do rio sete vacas, belas e gordas, que começaram a pastar entre os juncos. Depois, saíram do rio mais sete vacas, feias e magras, que foram para junto das outras, à beira do Nilo. Então, as vacas feias e magras comeram as sete vacas belas e gordas. Nisso o faraó acordou. Tornou a adormecer e teve outro sonho. Sete espigas de cereal, graúdas e boas, cresciam do mesmo talo. Depois delas, brotaram outras sete espigas, mirradas e ressequidas pelo vento leste. As espigas mirradas engoliram as sete espigas graúdas e cheias. Então, o faraó acordou; era um sonho. Pela manhã, perturbado, mandou chamar todos os magos e sábios do Egito e lhes contou os sonhos, mas nenhum deles foi capaz de interpretá‑los. Então, o chefe dos copeiros disse ao faraó: ― Hoje me dou conta do erro que cometi. Certa vez, o faraó ficou irado com dois dos seus servos e mandou prender‑me com o chefe dos padeiros, na casa do capitão da guarda. Uma noite, cada um de nós teve um sonho, e cada sonho tinha uma interpretação. Havia lá conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda. Contamos a ele os nossos sonhos, e ele os interpretou, dando a cada um de nós a interpretação do seu próprio sonho. Tudo aconteceu exatamente como a interpretação que ele nos deu: eu fui restaurado à minha posição, e o outro foi enforcado. O faraó mandou chamar José, que foi trazido depressa do calabouço. Depois de se barbear e trocar de roupa, apresentou‑se ao faraó. O faraó disse a José: ― Tive um sonho que ninguém consegue interpretar. Ouvi falar que você, ao ouvir um sonho, é capaz de interpretá‑lo. José lhe respondeu: ― Longe de mim! É Deus quem dará ao faraó uma resposta favorável. Então, o faraó contou o sonho a José: ― Sonhei que eu estava em pé, à beira do Nilo, quando saíram do rio sete vacas, belas e gordas, que começaram a pastar entre os juncos. Atrás delas saíram outras sete, raquíticas, muito feias e magras. Nunca vi vacas tão feias em toda a terra do Egito. As vacas magras e feias comeram as sete vacas gordas que tinham aparecido primeiro. Mesmo depois de havê‑las comido, não parecia que o tivessem feito, pois continuavam tão feias como antes. Em seguida, acordei. Ainda vi no meu sonho sete espigas de cereal, graúdas e boas, que cresciam de um mesmo talo. Depois delas, brotaram outras sete espigas de cereal mirradas e ressequidas pelo vento leste. As espigas mirradas engoliram as sete espigas boas. Contei isso aos magos, mas nenhum deles foi capaz de me explicar. ― O faraó teve um único sonho — disse‑lhe José. — Deus revelou ao faraó o que ele está para fazer. As sete vacas boas são sete anos, e as sete espigas boas são também sete anos; trata‑se de um único sonho. As sete vacas magras e feias, que surgiram depois das outras, e as sete espigas mirradas, ressequidas pelo vento leste, são sete anos. Serão sete anos de fome. ― É exatamente como eu disse ao faraó: Deus mostrou ao faraó aquilo que ele vai fazer. Sete anos de muita fartura estão por vir sobre toda a terra do Egito, mas depois virão sete anos de fome. Então, todo o tempo de fartura na terra do Egito será esquecido, pois a fome arruinará a terra. A fome que virá depois será tão rigorosa que o tempo de fartura na terra não será mais lembrado. O sonho veio ao faraó duas vezes porque a questão já foi decidida por Deus, que se apressa em realizá‑la. ― Por isso, faraó, procure um homem criterioso e sábio e encarregue‑o de administrar a terra do Egito. O faraó também deve nomear supervisores para recolher um quinto da colheita do Egito durante os sete anos de fartura. Eles deverão recolher todo mantimento que puderem nos anos bons que virão e fazer estoques de grãos que, sob o controle do faraó, serão armazenados nas cidades. Esse estoque de mantimento servirá de reserva para os sete anos de fome que virão sobre o Egito, para que a terra não seja arrasada pela fome. O plano pareceu bom ao faraó e a todos os seus oficiais. Por isso, o faraó lhes perguntou: ― Será que vamos achar alguém como este homem, em quem está o Espírito de Deus? Então, o faraó disse a José: ― Uma vez que Deus lhe revelou todas essas coisas, não há ninguém tão criterioso e sábio como você. Você será encarregado da minha casa, e todo o meu povo acatará as suas ordens. Somente em relação ao trono serei maior que você. O faraó prosseguiu: ― Entrego a você agora o comando de toda a terra do Egito. Em seguida, o faraó tirou do dedo o seu anel oficial e o colocou no dedo de José. Ele o vestiu com roupas de linho fino e lhe colocou no pescoço uma corrente de ouro. Também o fez subir na carruagem do vice-regente, que lhe pertencia. À frente iam gritando: “Ajoelhem‑se!”. Assim, José foi posto no comando de toda a terra do Egito. O faraó disse ainda a José: ― Eu sou o faraó, mas sem a sua palavra ninguém poderá levantar a mão nem o pé em todo o Egito. O faraó deu a José o nome de Zafenate-Paneia e lhe deu por mulher Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. Depois, José viajou por toda a terra do Egito. José tinha trinta anos de idade quando se apresentou diante do faraó, rei do Egito. Ele se ausentou da presença do faraó e foi percorrer todo o Egito. Durante os sete anos de fartura, a terra produziu em abundância. José recolheu todo o mantimento dos sete anos de fartura no Egito e o armazenou nas cidades. Em cada cidade, ele armazenava o mantimento produzido nos campos das redondezas. Assim, José estocou grãos como a areia do mar. Tal era a quantidade que ele parou de contabilizar, porque ia além de toda medida. Antes dos anos de fome, Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, deu a José dois filhos. Ao primeiro, José deu o nome de Manassés, dizendo: “Deus me fez esquecer de todo o meu sofrimento e de toda a casa do meu pai”. Ao segundo filho, chamou Efraim, dizendo: “Deus me fez crescer na terra onde tenho sofrido”. Assim, chegaram ao fim os sete anos de fartura no Egito, e começaram os sete anos de fome, como José tinha predito. Houve fome em todas as terras, mas em todo o Egito havia alimento. Quando todo o Egito começou a sofrer com a fome, o povo clamou ao faraó por alimento, e este respondeu a todos os egípcios: ― Dirijam‑se a José e façam o que ele disser. Quando a fome já se havia espalhado por toda a face da terra, José mandou abrir os locais de armazenamento e começou a vender grãos aos egípcios, pois a fome se agravava em todo o Egito. De toda a terra, vinha gente ao Egito para comprar grãos de José, porque a fome se agravava em toda parte.

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Gênesis 41:1-57 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Passados dois anos completos, Faraó teve um sonho. Parecia-lhe achar-se ele de pé junto ao Nilo. Do rio subiam sete vacas formosas à vista e gordas e pastavam no carriçal. Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias à vista e magras; e pararam junto às primeiras, na margem do rio. As vacas feias à vista e magras comiam as sete formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó. Tornando a dormir, sonhou outra vez. De uma só haste saíam sete espigas cheias e boas. E após elas nasciam sete espigas mirradas, crestadas do vento oriental. As espigas mirradas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó. Fora isto um sonho. De manhã, achando-se ele de espírito perturbado, mandou chamar todos os magos do Egito e todos os seus sábios e lhes contou os sonhos; mas ninguém havia que lhos interpretasse. Então, disse a Faraó o copeiro-chefe: Lembro-me hoje das minhas ofensas. Estando Faraó mui indignado contra os seus servos e pondo-me sob prisão na casa do comandante da guarda, a mim e ao padeiro-chefe, tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, e cada sonho com a sua própria significação. Achava-se conosco um jovem hebreu, servo do comandante da guarda; contamos-lhe os nossos sonhos, e ele no-los interpretou, a cada um segundo o seu sonho. E como nos interpretou, assim mesmo se deu: eu fui restituído ao meu cargo, o outro foi enforcado. Então, Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó. Este lhe disse: Tive um sonho, e não há quem o interprete. Ouvi dizer, porém, a teu respeito que, quando ouves um sonho, podes interpretá-lo. Respondeu-lhe José: Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó. Então, contou Faraó a José: No meu sonho, estava eu de pé na margem do Nilo, e eis que subiam dele sete vacas gordas e formosas à vista e pastavam no carriçal. Após estas subiam outras vacas, fracas, mui feias à vista e magras; nunca vi outras assim disformes, em toda a terra do Egito. E as vacas magras e ruins comiam as primeiras sete gordas; e, depois de as terem engolido, não davam aparência de as terem devorado, pois o seu aspecto continuava ruim como no princípio. Então, acordei. Depois, vi, em meu sonho, que sete espigas saíam da mesma haste, cheias e boas; após elas nasceram sete espigas secas, mirradas e crestadas do vento oriental. As sete espigas mirradas devoravam as sete espigas boas. Contei-o aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse. Então, lhe respondeu José: O sonho de Faraó é apenas um; Deus manifestou a Faraó o que há de fazer. As sete vacas boas serão sete anos; as sete espigas boas, também sete anos; o sonho é um só. As sete vacas magras e feias, que subiam após as primeiras, serão sete anos, bem como as sete espigas mirradas e crestadas do vento oriental serão sete anos de fome. Esta é a palavra, como acabo de dizer a Faraó, que Deus manifestou a Faraó que ele há de fazer. Eis aí vêm sete anos de grande abundância por toda a terra do Egito. Seguir-se-ão sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra; e não será lembrada a abundância na terra, em vista da fome que seguirá, porque será gravíssima. O sonho de Faraó foi dúplice, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa a fazê-la. Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito. Faça isso Faraó, e ponha administradores sobre a terra, e tome a quinta parte dos frutos da terra do Egito nos sete anos de fartura. Ajuntem os administradores toda a colheita dos bons anos que virão, recolham cereal debaixo do poder de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem. Assim, o mantimento será para abastecer a terra nos sete anos da fome que haverá no Egito; para que a terra não pereça de fome. O conselho foi agradável a Faraó e a todos os seus oficiais. Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus? Depois, disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu. Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu. Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito. Então, tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro. E fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Inclinai-vos! Desse modo, o constituiu sobre toda a terra do Egito. Disse ainda Faraó a José: Eu sou Faraó, contudo sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito. E a José chamou Faraó de Zafenate-Paneia e lhe deu por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e percorreu José toda a terra do Egito. Era José da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito, e andou por toda a terra do Egito. Nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente. E ajuntou José todo o mantimento que houve na terra do Egito durante os sete anos e o guardou nas cidades; o mantimento do campo ao redor de cada cidade foi guardado na mesma cidade. Assim, ajuntou José muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque ia além das medidas. Antes de chegar a fome, nasceram dois filhos a José, os quais lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. José ao primogênito chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda a casa de meu pai. Ao segundo, chamou-lhe Efraim, pois disse: Deus me fez próspero na terra da minha aflição. Passados os sete anos de abundância, que houve na terra do Egito, começaram a vir os sete anos de fome, como José havia predito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão. Sentindo toda a terra do Egito a fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó dizia a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei. Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José todos os celeiros e vendia aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito. E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porque a fome prevaleceu em todo o mundo.

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Gênesis 41:1-57 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Dois anos inteiros se passaram, e o faraó sonhou que estava em pé na margem do rio Nilo. Em seu sonho, viu sete vacas gordas e saudáveis saírem do rio e começarem a pastar no meio dos juncos. Em seguida, viu outras sete vacas saírem do Nilo. Eram feias e magras e pararam junto das vacas gordas à beira do rio. Então as vacas feias e magras comeram as sete vacas gordas e saudáveis. Nessa parte do sonho, o faraó acordou. Depois, voltou a dormir e teve outro sonho. Dessa vez, viu sete espigas de trigo, cheias e boas, que cresciam em um só talo. Em seguida, apareceram mais sete espigas, mas elas eram murchas e ressequidas pelo vento do leste. Então as espigas miúdas engoliram as sete espigas cheias e bem formadas. O faraó acordou novamente e percebeu que era um sonho. Na manhã seguinte, perturbado com os sonhos, o faraó chamou todos os magos e os sábios do Egito. Contou-lhes os sonhos, mas ninguém conseguiu interpretá-los. Por fim, o chefe dos copeiros se pronunciou. “Hoje eu me lembrei do meu erro”, disse ao faraó. “Algum tempo atrás, o senhor se irou com o chefe dos padeiros e comigo e mandou prender-nos no palácio do capitão da guarda. Certa noite, o chefe dos padeiros e eu tivemos, cada um, um sonho, e cada sonho tinha o seu significado. Estava conosco na prisão um rapaz hebreu que era escravo do capitão da guarda. Contamos a ele nossos sonhos, e ele explicou o que cada um significava. E tudo aconteceu exatamente como ele havia previsto. Fui restaurado ao meu cargo de chefe dos copeiros, e o chefe dos padeiros foi enforcado em público.” Na mesma hora, o faraó mandou chamar José, e ele foi trazido depressa da prisão. Depois de barbear-se e trocar de roupa, apresentou-se ao faraó. Disse o faraó a José: “Tive um sonho esta noite e ninguém aqui conseguiu me dizer o que ele significa. Soube, porém, que ao ouvir um sonho você é capaz de interpretá-lo”. José respondeu: “Essa capacidade não está em minhas mãos, mas Deus pode revelar o significado ao faraó e acalmá-lo”. Então o faraó contou o sonho a José: “Em meu sonho, eu estava em pé na margem do rio Nilo e vi sete vacas gordas e saudáveis saírem do rio e começarem a pastar no meio dos juncos. Em seguida, vi saírem do rio sete vacas feias e magras que pareciam doentes. Nunca vi animais tão horríveis em toda a terra do Egito. Essas vacas feias e magras comeram as sete vacas gordas. Contudo, não parecia que haviam acabado de comer as outras vacas, pois continuavam tão magras e feias quanto antes. Então, acordei. “Em meu sonho, também vi sete espigas de trigo, cheias e boas, que cresciam em um só talo. Em seguida, apareceram outras sete espigas, mas elas eram murchas, miúdas e ressequidas pelo vento do leste. As espigas miúdas engoliram as sete espigas saudáveis. Contei os sonhos aos magos, mas ninguém foi capaz de dizer o que significam”. José respondeu: “Os dois sonhos do faraó significam a mesma coisa. Deus está dizendo ao faraó de antemão o que ele vai fazer. As sete vacas saudáveis e as sete espigas de trigo cheias representam sete anos de prosperidade. As sete vacas feias e magras e as sete espigas miúdas e ressequidas pelo vento do leste representam sete anos de fome. “Acontecerá exatamente como eu descrevi, pois Deus revelou ao faraó de antemão o que ele vai fazer. Os próximos sete anos serão um período de grande prosperidade em toda a terra do Egito. Depois, haverá sete anos de fome tão grande que toda essa prosperidade será esquecida no Egito, pois a fome destruirá a terra. A escassez de alimento será tão terrível que apagará até a lembrança dos anos de fartura. Quanto ao fato de terem sido dois sonhos parecidos, significa que esses acontecimentos foram decretados por Deus, e ele os fará ocorrer em breve. “Portanto, o faraó deve encontrar um homem inteligente e sábio e encarregá-lo de administrar o Egito. O faraó também deve nomear supervisores sobre a terra, para que recolham um quinto de todas as colheitas durante os sete anos de fartura. Encarregue-os de juntar todo o alimento produzido nos anos bons que virão e levá-lo para os armazéns do faraó. Mande-os estocar e guardar os cereais, para que haja mantimento nas cidades. Desse modo, quando os sete anos de fome vierem sobre a terra do Egito, haverá comida suficiente. Assim, a fome não destruirá a terra”. O faraó e seus oficiais gostaram das sugestões de José. Por isso, o faraó perguntou aos oficiais: “Será que encontraremos alguém como este homem? Sem dúvida, há nele o espírito de Deus!”. Então o faraó disse a José: “Uma vez que Deus lhe revelou o significado dos sonhos, é evidente que não há ninguém tão inteligente ou sábio quanto você. Ficará encarregado de minha corte, e todo o meu povo obedecerá às suas ordens. Apenas eu, que ocupo o trono, terei uma posição superior à sua”. O faraó acrescentou: “Eu o coloco oficialmente no comando de toda a terra do Egito”. Então o faraó tirou do dedo o seu anel com o selo real e o pôs no dedo de José. Mandou vesti-lo com roupas de linho fino e pôs uma corrente de ouro em seu pescoço. Também o fez andar na carruagem reservada para quem era o segundo no poder, e, por onde José passava, gritava-se a ordem: “Ajoelhem-se!”. Assim, o faraó colocou José no comando de todo o Egito e lhe disse: “Eu sou o faraó, mas ninguém levantará a mão ou o pé em toda a terra do Egito sem a sua permissão”. O faraó deu a José um nome egípcio: Zafenate-Paneia. Também lhe deu uma mulher, que se chamava Azenate. Ela era filha de Potífera, sacerdote de Om. Assim, José recebeu autoridade sobre todo o Egito. Tinha 30 anos quando começou a servir na corte do faraó, o rei do Egito. Depois de sair da presença do faraó, José foi inspecionar toda a terra do Egito. Como previsto, durante sete anos a terra produziu fartas colheitas. Ao longo desse tempo, José juntou todas as colheitas do Egito e armazenou nas cidades os cereais produzidos nos campos ao redor. Armazenou uma quantidade imensa de cereais, como a areia do mar. Por fim, parou de manter registros, pois havia demais para medir. Durante esse tempo, antes do primeiro ano de fome, José e sua mulher, Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, tiveram dois filhos. José chamou o filho mais velho de Manassés, pois disse: “Deus me fez esquecer todas as minhas dificuldades e toda a família de meu pai”. José chamou o segundo filho de Efraim, pois disse: “Deus me fez prosperar na terra da minha aflição”. Por fim, terminaram os sete anos de colheitas fartas em toda a terra do Egito, e começaram os sete anos de fome, como José havia previsto. A fome também afetou as regiões vizinhas, mas havia alimento de sobra em todo o Egito. Depois de algum tempo, porém, a fome também se espalhou pelo Egito. Quando o povo clamou ao faraó para que lhe desse alimento, ele respondeu a todos os egípcios: “Dirijam-se a José e sigam as instruções dele”. Quando faltou alimento em toda parte, José mandou abrir os armazéns e vendeu cereais aos egípcios, pois a fome era terrível em toda a terra do Egito. Gente de todos os lugares ia ao Egito comprar cereais de José, pois a fome era terrível no mundo inteiro.

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Gênesis 41:1-57 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Depois de dois anos completos, o faraó teve um sonho. Nesse sonho ele estava em pé, na margem do rio Nilo. Ele viu sair das águas sete vacas belas e gordas que ficaram pastando no capinzal. Depois viu sair do rio sete vacas feias e magras. Elas pararam ao lado das gordas, na beira do rio. Então as vacas feias e magras comeram as belas e gordas. Aí o faraó acordou. Depois dormiu de novo e teve outro sonho. Ele sonhou que num só talo nasciam sete espigas cheias e boas. Em seguida brotaram mais sete espigas do mesmo talo, porém miúdas e ressequidas pelo vento leste. E as espigas miúdas devoraram as sete espigas cheias e boas. Nisso o faraó acordou e percebeu que era um sonho. De manhã, ficou muito preocupado com os sonhos que teve e mandou chamar todos os magos e todos os sábios do Egito, e contou-lhes os sonhos; mas ninguém foi capaz de interpretá-los. Só então o chefe dos copeiros lembrou-se de José e disse ao faraó: “Hoje preciso confessar o meu erro! Certa vez, Vossa Majestade ficou indignado com os seus servos e mandou prender-me junto com o chefe dos padeiros, na casa do comandante da guarda. Na mesma noite, nós dois tivemos um sonho. Cada sonho tinha uma interpretação diferente. Estava conosco um jovem hebreu, servo do comandante da guarda. Contamos a ele os nossos sonhos, e ele interpretou cada um dos sonhos. E aconteceu exatamente conforme a sua interpretação: eu voltei para o meu cargo, e o outro foi pendurado num poste”. Então o faraó mandou buscar José, que foi tirado às pressas do calabouço. José fez a barba, trocou de roupa, e se apresentou ao faraó. O faraó disse a José: “Tive um sonho, e ninguém consegue interpretá-lo. Ouvi dizer que quando você ouve um sonho, é capaz de interpretá-lo”. José lhe respondeu: “Eu mesmo não posso fazê-lo, mas Deus vai dar uma resposta favorável ao faraó”. Então o faraó contou o sonho a José: “Sonhei que estava em pé, na beira do rio Nilo. De repente vi que sete vacas belas e gordas saíram do rio e ficaram pastando no capinzal. Logo depois saíram outras vacas feias e magras. Nunca vi vacas tão feias em toda a terra do Egito! E as vacas magras e feias comeram as primeiras sete vacas gordas. E, para meu espanto, notei que essas vacas continuavam muito magras, mesmo depois de terem comido as outras! Então acordei. “Dormi de novo e tive outro sonho. Sonhei que de um só talo saíam sete espigas cheias e boas. Depois nasceram no mesmo talo sete espigas miúdas e murchas, ressequidas pelo vento leste. E as espigas magras engoliram as sete espigas boas. Contei os sonhos aos magos, mas ninguém foi capaz de dizer o sentido deles”. Então, José lhe respondeu: “Os dois sonhos, na verdade, são um só. Deus revelou ao faraó o que ele vai fazer”. As sete vacas boas simbolizam sete anos; a mesma coisa ocorre com as espigas, porque se trata de um único sonho. As sete vacas magras e feias que apareceram depois das vacas gordas, bem como as sete espigas miúdas, ressequidas pelo vento leste, simbolizam sete anos de fome. “Exatamente o que Deus revelou ao faraó é o que ele vai fazer. Virão sete anos de muita fartura em toda a terra do Egito, mas depois vamos ter sete anos de fome. A miséria será tanta que ninguém na terra do Egito se lembrará da fartura anterior, pois a fome arruinará a terra. A fome que virá depois será tão terrível que o tempo de fartura não mais será lembrado na terra. O sonho do faraó foi duplo, para mostrar que essas coisas foram determinadas por Deus, e que ele se apressa em realizá-las. “Agora dou a seguinte sugestão ao faraó: O faraó deve escolher um homem criterioso e sábio para comandar a terra do Egito. O faraó também deve nomear administradores sobre a terra, para recolher a quinta parte de toda a colheita da terra do Egito durante os sete anos de fartura. Esses administradores deverão recolher toda a colheita de trigo dos anos bons que virão, o qual será estocado em armazéns, sob o controle do faraó, para mantimento nas cidades. Esse mantimento servirá como reserva para os sete anos de fome que haverá no Egito, para que a nação sobreviva à crise”. O faraó e os seus oficiais gostaram do conselho de José. O faraó disse aos seus oficiais: “Será que encontraríamos alguém como este homem, em quem está o Espírito de Deus?” Em seguida o faraó disse a José: “Visto que Deus lhe fez saber todas estas coisas, não há ninguém tão criterioso e sábio como você. Por isso, você será o administrador da minha casa, e todo o meu povo obedecerá às suas ordens. Somente em relação ao trono real serei maior do que você”. E acrescentou: “Dou autoridade a você sobre toda a terra do Egito”. Em seguida, o faraó tirou do seu dedo o seu anel com o selo real, e o colocou no dedo de José. Mandou vestir nele roupas de linho fino e colocou um colar de ouro ao redor do seu pescoço (como era costume entre os homens poderosos daquela época). Também o fez subir em sua segunda carruagem e mandou que os homens fossem na frente, gritando a todos: “Prestem homenagem a José! Inclinem-se diante dele”. Dessa forma, o faraó nomeou José como a maior autoridade sobre toda a terra do Egito. O faraó também disse a José: “Eu sou o faraó, mas sem a sua ordem ninguém poderá mover a mão ou o pé em toda a terra do Egito”. O faraó chamou José de Zafenate-Paneia e lhe deu por mulher Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. Depois José foi inspecionar a terra do Egito. José tinha trinta anos quando se apresentou ao faraó, rei do Egito. Ele viajou por todo o Egito. Nos sete anos de fartura a terra produziu em abundância. José recolheu todos os cereais da terra do Egito nos sete anos de fartura e os armazenou nas cidades. Em cada cidade ele armazenava os cereais colhidos nos campos que ficavam próximos dela. Assim, a quantidade de cereais que José conseguiu armazenar foi enorme, como a areia do mar. O mantimento era tanto que ele parou de anotar, porque ia além das medidas conhecidas. Antes de chegar o período de fome, Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om, deu dois filhos a José. Ao primeiro, José deu o nome de Manassés, dizendo: “Deus me fez esquecer de todos os meus sofrimentos e de toda a casa de meu pai”. Ao segundo filho José deu o nome de Efraim. Disse José na ocasião: “Deus me fez prosperar na terra onde tenho sofrido”. Depois de sete anos de fartura na terra do Egito, começaram os sete anos de fome, como José havia predito. E houve fome em todas as terras, mas no Egito o povo tinha com que se alimentar. Quando o povo do Egito começou a sentir fome, clamou ao faraó por pão. O faraó respondeu a todos os egípcios: “Dirijam-se a José e façam o que ele disser”. Quando a fome se estendeu por toda a terra, José mandou abrir os armazéns e começou a vender cereais aos egípcios. Além disso, vinha gente de muitos lugares ao Egito para comprar de José, porque a fome atingiu uma enorme região.

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Gênesis 41:1-57 Nova Almeida Atualizada (NAA)

Passados dois anos completos, Faraó teve um sonho e eis que estava em pé junto ao rio Nilo. Do rio subiam sete vacas de boa aparência e gordas e pastavam no meio dos juncos. Após elas subiam do rio outras sete vacas, de aparência feia e magras; e pararam junto às primeiras, na margem do rio. As vacas de aparência feia e magras engoliam as sete vacas de boa aparência e gordas. Então Faraó acordou. Tornando a dormir, sonhou outra vez. De uma só haste saíam sete espigas cheias e boas. E após elas nasciam sete espigas mirradas e queimadas pelo vento leste. As espigas mirradas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então Faraó acordou. Tinha sido um sonho. De manhã, ao despertar muito perturbado, mandou chamar todos os magos do Egito e todos os seus sábios. Contou-lhes os seus sonhos, mas não havia ninguém que pudesse dar a interpretação. Então o copeiro-chefe disse a Faraó: — Hoje me lembro das minhas ofensas. Quando Faraó ficou irado com os seus servos e me pôs na prisão, na casa do comandante da guarda, a mim e ao padeiro-chefe, tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele. Sonhamos, e cada sonho tinha o seu próprio significado. Achava-se conosco um jovem hebreu, escravo do comandante da guarda. Contamos a ele os nossos sonhos, e ele nos deu a interpretação, a cada um segundo o seu sonho. E tal como nos interpretou, assim aconteceu: eu fui restituído ao meu cargo, e o outro foi enforcado. Então Faraó mandou chamar José, e o fizeram sair às pressas da masmorra. Ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó. Este lhe disse: — Tive um sonho, e não há quem o interprete. Porém ouvi falar a respeito de você que, quando ouve um sonho, é capaz de interpretá-lo. José respondeu: — Isso não está em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó. Então Faraó disse a José: — No meu sonho, eu estava em pé na margem do Nilo, e eis que subiam dele sete vacas gordas e de boa aparência e pastavam no meio dos juncos. Após estas subiam outras vacas, fracas, muito feias e magras. Eu nunca tinha visto vacas tão feias, em toda a terra do Egito. E as vacas magras e ruins devoravam as primeiras sete vacas gordas. E, depois de as terem engolido, não davam aparência de que as tinham devorado, pois o aspecto delas continuava ruim como no princípio. Então acordei. Depois, vi, em meu sonho, que sete espigas saíam da mesma haste, cheias e boas. Depois delas nasceram sete espigas secas, mirradas e queimadas pelo vento leste. As sete espigas mirradas devoravam as sete espigas boas. Contei isso aos magos, mas ninguém foi capaz de me dar a interpretação. Então José respondeu: — O sonho de Faraó é apenas um; Deus revelou a Faraó o que ele vai fazer. As sete vacas boas serão sete anos; as sete espigas boas, também sete anos; o sonho é um só. As sete vacas magras e feias, que subiam após as primeiras, serão sete anos, bem como as sete espigas mirradas e queimadas pelo vento leste serão sete anos de fome. — Esta é a palavra, como acabo de dizer a Faraó: Deus manifestou a Faraó o que ele vai fazer. Eis que vêm sete anos de grande abundância por toda a terra do Egito. Depois virão sete anos de fome. Toda aquela abundância será esquecida na terra do Egito e a fome consumirá a terra; e não será lembrada a abundância na terra, por causa da fome que seguirá, porque será gravíssima. O sonho de Faraó foi repetido, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa a fazê-la. — Agora, pois, Faraó devia escolher um homem ajuizado e sábio e encarregá-lo de dirigir a terra do Egito. Faraó devia fazer isto: pôr administradores sobre a terra e recolher a quinta parte dos frutos da terra do Egito nos sete anos de fartura. Esses administradores deviam ajuntar toda a colheita dos bons anos que virão, recolher cereal por ordem de Faraó, para mantimento nas cidades, e guardá-lo em armazéns. Assim, o mantimento servirá para abastecer a terra nos sete anos da fome que haverá no Egito, para que a terra não seja destruída pela fome. O conselho agradou a Faraó e a todos os seus oficiais. Então Faraó perguntou aos seus oficiais: — Será que poderíamos achar alguém melhor do que José, um homem em quem está o Espírito de Deus? Depois, Faraó disse a José: — Visto que Deus revelou tudo isto a você, não há ninguém tão ajuizado e sábio como você. Você será o administrador da minha casa, e todo o meu povo obedecerá à sua palavra. Somente no trono eu serei maior do que você. E Faraó disse mais a José: — Eis que eu o constituo autoridade sobre toda a terra do Egito. Então Faraó tirou o seu anel-sinete da mão e o pôs no dedo de José. Mandou que o vestissem com roupas de linho fino e lhe pôs no pescoço um colar de ouro. E o fez subir na sua segunda carruagem, e clamavam diante dele: “Inclinem-se todos!” Desse modo, deu-lhe autoridade sobre toda a terra do Egito. Disse ainda Faraó a José: — Eu sou Faraó, mas sem a sua ordem ninguém poderá fazer nada em toda a terra do Egito. E Faraó chamou José de Zafenate-Paneia e lhe deu por mulher Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. E José percorreu toda a terra do Egito. José tinha trinta anos de idade quando se apresentou a Faraó, rei do Egito, e andou por toda a terra do Egito. Nos sete anos de fartura a terra produziu com abundância. E José ajuntou todo o mantimento que houve na terra do Egito durante os sete anos e o guardou nas cidades; o mantimento do campo ao redor de cada cidade foi guardado na mesma cidade. Assim, José ajuntou muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque ia além das medidas. Antes de chegar a fome, nasceram dois filhos a José, os quais lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. Ao primogênito José chamou de Manassés, pois disse: “Deus me fez esquecer todo o meu trabalho e toda a casa de meu pai.” Ao segundo deu o nome de Efraim, pois disse: “Deus me fez próspero na terra da minha aflição.” Passados os sete anos de abundância que houve na terra do Egito, começaram os sete anos de fome, como José havia predito. E havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão. Quando toda a terra do Egito começou a sentir a fome, o povo clamou a Faraó por pão; e Faraó dizia a todos os egípcios: — Vão falar com José e façam o que ele disser. Havendo, pois, fome sobre toda a terra, José abriu todos os celeiros e vendia aos egípcios; porque a fome aumentava na terra do Egito. E todas as terras vinham ao Egito para comprar de José, porque a fome aumentava em todo o mundo.

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Gênesis 41:1-57 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou e eis que estava em pé junto ao rio. E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no prado. E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne, e paravam junto às outras vacas na praia do rio. E as vacas feias à vista e magras de carne comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó. Depois, dormiu e sonhou outra vez, e eis que brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas. E eis que sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas. E as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó, e eis que era um sonho. E aconteceu que, pela manhã, o seu espírito perturbou-se, e enviou e chamou todos os adivinhadores do Egito e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que os interpretasse a Faraó. Então, falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados me lembro hoje. Estando Faraó mui indignado contra os seus servos e pondo-me sob prisão na casa da guarda, a mim e ao padeiro-mor, então, sonhamos um sonho na mesma noite, eu e ele, cada um conforme a interpretação do seu sonho sonhamos. E estava ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho. E como ele nos interpretou, assim mesmo foi feito: a mim me fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar. Então, enviou Faraó e chamou a José, e o fizeram sair logo da cova; e barbeou-se, e mudou as suas vestes, e veio a Faraó. E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ti ouvi dizer que, quando ouves um sonho, o interpretas. E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó. Então, disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava eu em pé na praia do rio. E eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista e pastavam no prado. E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista e magras de carne; não tenho visto outras tais, quanto à fealdade, em toda a terra do Egito. E as vacas magras e feias comiam as primeiras sete vacas gordas; e entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que houvessem entrado em suas entranhas, porque o seu aspecto era feio como no princípio. Então, acordei. Depois, vi em meu sonho, e eis que de um mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas. E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas. E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. E eu disse-o aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse. Então, disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há de fazer, notificou-o a Faraó. As sete vacas formosas são sete anos; as sete espigas formosas também são sete anos; o sonho é um só. E as sete vacas magras e feias à vista, que subiam depois delas, são sete anos, como as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; serão sete anos de fome. Esta é a palavra que tenho dito a Faraó; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó. E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito. E, depois deles, levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra; e não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá depois, porquanto será gravíssima. E o sonho foi duplicado duas vezes a Faraó é porque esta coisa é determinada de Deus, e Deus se apressa a fazê-la. Portanto, Faraó se proveja agora de um varão inteligente e sábio e o ponha sobre a terra do Egito. Faça isso Faraó, e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura. E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem. Assim, será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome. E esta palavra foi boa aos olhos de Faraó e aos olhos de todos os seus servos. E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus? Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão inteligente e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito. E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito. E chamou Faraó o nome de José Zafenate-Paneia e deu-lhe por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito. E José era da idade de trinta anos quando esteve diante da face de Faraó, rei do Egito. E saiu José da face de Faraó e passou por toda a terra do Egito. E a terra produziu nos sete anos de fartura a mãos-cheias. E ajuntou todo o mantimento dos sete anos que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas cidades o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade. Assim, ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar, porquanto não havia numeração. E nasceram a José dois filhos (antes que viesse o ano de fome), que lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. E chamou José o nome do primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho e de toda a casa de meu pai. E o nome do segundo chamou Efraim, porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição. Então, acabaram-se os sete anos de fartura que havia na terra do Egito, e começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão. E, tendo toda a terra do Egito fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei. Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José tudo em que havia mantimento e vendeu aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito. E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porquanto a fome prevaleceu em todas as terras.

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