Daniel 4:19-37
Daniel 4:19-37 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Daniel, também chamado Beltessazar, ficou estarrecido por algum tempo, e os seus pensamentos o deixaram aterrorizado. Então, o rei disse: ― Beltessazar, não deixe que o sonho ou a sua interpretação o assuste. Beltessazar respondeu: ― Meu senhor, quem dera o sonho só se aplicasse aos teus inimigos, e o seu significado, somente aos teus adversários! A árvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja copa tocou o céu, visível em toda a terra, com belas folhas e muitos frutos, na qual havia alimento para todos, abrigo para os animais do campo e morada para as aves do céu nos seus galhos, essa árvore, ó rei, és tu! Tu te tornaste grande e poderoso, pois a tua grandeza cresceu até alcançar o céu, e o teu domínio se estende até os confins da terra. ― E tu, ó rei, viste também um mensageiro santo que descia do céu e dizia: “Derrubem a árvore e destruam‑na, mas deixem o toco e as suas raízes, presos com ferro e bronze; fique ele no chão, em meio à relva do campo. Ele será molhado com o orvalho do céu e viverá com os animais selvagens, até que se passem sete anos”. ― Esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto que o Altíssimo emitiu contra o rei, meu senhor: tu serás expulso do meio dos homens e viverás com os animais selvagens; comerás capim como os bois e te molharás com o orvalho do céu. Passarão sete anos até que admitas que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer. A ordem para deixar o toco da árvore com as raízes significa que o teu reino será devolvido a ti quando reconheceres que os Céus dominam. Portanto, ó rei, aceita o meu conselho: renuncia aos teus pecados e às tuas iniquidades, pratica a justiça e tem compaixão dos necessitados. Talvez, então, continues a viver em paz. Tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor. Doze meses depois, quando o rei estava andando no terraço do palácio real da Babilônia, disse: ― Acaso não é esta a grande Babilônia que eu construí como capital do meu reino, com o meu enorme poder e para a glória da minha majestade? As palavras ainda estavam nos seus lábios quando veio do céu uma voz, que disse: ― É isto que está decretado quanto a você, rei Nabucodonosor: o seu reino foi tirado. Você será expulso do meio dos homens, viverá com os animais selvagens e comerá capim como os bois. Passarão sete anos até que admita que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer. A sentença sobre Nabucodonosor cumpriu‑se imediatamente. Ele foi expulso do meio dos homens e passou a comer capim como os bois. O seu corpo foi molhado com o orvalho do céu até que os seus cabelos e pelos cresceram como as penas da águia, e as suas unhas, como as garras das aves. ― Ao fim daquele período, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu e percebi que o meu entendimento tinha voltado. Então, louvei ao Altíssimo; honrei e glorifiquei aquele que vive para sempre. O seu domínio é um domínio eterno; o seu reino dura de geração a geração. Todos os povos da terra são como nada diante dele. Ele age como lhe agrada com os exércitos dos céus e com os habitantes da terra. Ninguém é capaz de resistir à sua mão nem de lhe dizer: “O que fizeste?”. ― Naquele momento, voltou‑me o entendimento, e eu recuperei a honra, a majestade e a glória do meu reino. Os meus conselheiros e os nobres vieram me procurar, o meu trono me foi restaurado, e a minha grandeza veio a ser ainda maior. Agora, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei dos céus, porque tudo o que ele faz é verdadeiro, e os seus caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os que vivem com arrogância.
Daniel 4:19-37 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito por algum tempo, e os seus pensamentos o turbavam. Então, lhe falou o rei e disse: Beltessazar, não te perturbe o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos. A árvore que viste, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até ao céu, e que foi vista por toda a terra, cuja folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia sustento, debaixo da qual os animais do campo achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, és tu, ó rei, que cresceste e vieste a ser forte; a tua grandeza cresceu e chega até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra. Quanto ao que viu o rei, um vigilante, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas a cepa com as raízes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ela sete tempos, esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra o rei, meu senhor: serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e dar-te-ão a comer ervas como aos bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa da árvore com as suas raízes, o teu reino tornará a ser teu, depois que tiveres conhecido que o céu domina. Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e em tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a tua tranquilidade. Todas estas coisas sobrevieram ao rei Nabucodonosor. Ao cabo de doze meses, passeando sobre o palácio real da cidade de Babilônia, falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade? Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino. Serás expulso de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; e far-te-ão comer ervas como os bois, e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que aprendas que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves. Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba.
Daniel 4:19-37 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
“Ao ouvir isso, Daniel (também chamado Beltessazar), ficou atônito por algum tempo, atemorizado com o significado do sonho. Então o rei lhe disse: ‘Beltessazar, não se assuste com o sonho, nem com o seu significado’. “Beltessazar respondeu: ‘Meu senhor, gostaria que os acontecimentos prenunciados nesse sonho ocorressem a seus inimigos, e não ao rei! A árvore que o rei viu crescia e ficava alta e forte; chegava até o céu e podia ser vista por todo o mundo. Tinha folhas verdes e novas e era cheia de frutos para todos comerem. Animais selvagens viviam à sua sombra, e aves faziam ninhos em seus ramos. Essa árvore é o próprio rei. Pois o rei cresceu e se tornou forte e grande; sua grandeza chega até o céu, e seu domínio, até os confins da terra. “‘Então o rei viu um mensageiro, um ser santo que descia do céu e que disse: ‘Derrubem a árvore e destruam-na! Mas deixem na terra o toco, com suas raízes, preso com um anel de ferro e bronze e cercado da relva verde. Que seja molhado pelo orvalho do céu e viva com os animais do campo por sete períodos’. “‘Este é o significado do sonho, ó rei, o que o Altíssimo declarou que acontecerá a meu senhor, o rei. O rei será expulso do convívio humano e viverá nos campos, com os animais selvagens. Comerá capim, como os bois, e será molhado pelo orvalho do céu. Viverá desse modo por sete períodos, até entender que o Altíssimo domina sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer. As raízes e o toco, porém, foram deixados na terra. Isso significa que o senhor receberá seu reino de volta quando tiver aprendido que o céu domina. “‘Ó rei Nabucodonosor, aceite meu conselho. Pare de pecar e faça o que é certo. Deixe seus pecados para trás e tenha compaixão dos pobres. Quem sabe, então, o rei continuará a prosperar’.” “Tudo isso, porém, aconteceu ao rei Nabucodonosor. Doze meses depois, ele caminhava sobre o terraço de seu palácio na Babilônia e disse: ‘Vejam a grande cidade da Babilônia! Com meu próprio poder, construí esta cidade para ser o centro de meu reino e para mostrar o esplendor de minha majestade’. “Enquanto essas palavras ainda estavam em sua boca, veio do céu uma voz e disse: ‘Esta mensagem é para você, rei Nabucodonosor! Você não governa mais sobre este reino. Será expulso do convívio humano. Viverá nos campos com os animais selvagens e comerá capim, como os bois. Viverá desse modo por sete períodos, até que entenda que o Altíssimo domina sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer’. “Naquela mesma hora, a sentença se cumpriu e Nabucodonosor foi expulso do convívio humano. Passou a comer capim, como os bois, e foi molhado pelo orvalho do céu. Viveu desse modo até seu cabelo crescer como as penas das águias e suas unhas se parecerem com garras de pássaros.” “Passado esse tempo, eu, Nabucodonosor, olhei para o céu. Minha sanidade voltou, louvei e adorei o Altíssimo e honrei aquele que vive para sempre. “Seu domínio é para sempre, seu reino, por todas as gerações. Comparados a ele, os habitantes da terra são como nada. Ele faz o que quer entre os anjos do céu e entre os habitantes da terra. Ninguém pode detê-lo nem lhe dizer: ‘Por que fazes essas coisas?’. “Quando minha sanidade voltou, também recuperei minha honra e a majestade de meu reino. Meus conselheiros e nobres me procuraram e fui restaurado ao meu reino, com muito mais honra que antes. “Agora eu, Nabucodonosor, louvo, glorifico e honro o Rei dos céus. Todos os seus atos são justos e verdadeiros, e ele tem poder para humilhar os orgulhosos”.
Daniel 4:19-37 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Então Daniel, também chamado de Beltessazar, ficou por algum tempo sentado em silêncio, aterrorizado pelo sonho. Finalmente, o rei disse: “Beltessazar, não tenha medo de me contar o significado do sonho”. Beltessazar respondeu: “Majestade, gostaria que os acontecimentos revelados pelo sonho fossem destinados aos seus inimigos, e não ao rei! A árvore que o rei viu crescer até os céus, que era vista por todo o mundo, com suas belas folhas verdes, com os ramos carregados de frutos, dando sombra aos animais e ninho às aves — aquela árvore, Majestade, é o senhor mesmo. O senhor cresceu e se tornou muito forte. A sua grandeza chega até o céu, e o seu reino até os confins da terra. “Então, Majestade, o senhor viu um anjo de Deus descendo do céu e gritando: ‘Cortem e destruam a árvore, mas deixem as raízes e o toco, cercado de erva, amarrado com uma grossa corrente de ferro e bronze. Ele ficará molhado do orvalho do céu e durante sete anos comerá erva como os animais!’ “Majestade, foi o Deus altíssimo quem deu essa ordem. Isso vai acontecer, sem dúvida! O senhor será expulso do palácio e vai viver pelos campos, como um animal, comendo capim como um boi, molhado pelo orvalho da noite. E assim o senhor vai viver durante sete anos, até aprender que o Deus Altíssimo é o dono de todos os reinos dos homens, que ele dá o poder a quem bem entende. Mas as raízes e o toco ficaram na terra! Isso significa que o senhor receberá o seu reino de volta, depois de aprender que o céu domina sobre a terra. “Portanto, ó rei Nabucodonosor, escute o que eu digo — pare de pecar! Faça o que o senhor já sabe que é certo! Nada de injustiça! Tenha compaixão dos pobres, seja bom para eles. Quem sabe assim Deus terá pena do senhor e não o castigará”. Mas tudo isso acabou acontecendo mesmo ao rei Nabucodonosor. Doze meses depois do sonho, ele estava passeando pelo terraço do palácio real, dizendo, cheio de orgulho: “Eu mesmo, com o meu grande poder construí esta bela cidade de Babilônia para ser a minha casa, a capital do meu grande império”. Ele ainda estava falando quando ouviu uma voz, que vinha do céu: “Rei Nabucodonosor, esta mensagem é para você: Você já não é o rei deste grande império! Você será expulso do seu palácio e vai viver com os animais do campo; vai comer capim como os bois durante sete anos, até compreender que Deus é quem domina sobre os reinos da terra e os dá a quem ele quer”. E naquela mesma hora a profecia se cumpriu. Nabucodonosor foi expulso do seu palácio e passou a comer capim como os bois. Vivendo ao ar livre, ficou molhado com o orvalho da noite. Seu cabelo cresceu como penas de águias, e as suas unhas ficaram enormes como garras dos pássaros. Ao fim daqueles sete anos, eu, Nabucodonosor, olhei o céu, minha mente voltou a funcionar como mente de homem, e louvei e adorei o Deus Altíssimo e dei glória àquele que vive para sempre, cujo domínio é eterno, e cujo reino dura para sempre. Quando comparamos a ele todos os moradores da terra, eles não valem nada. Ele é tão poderoso que faz o que quer com os anjos e com os moradores deste mundo. Não há ninguém capaz de fazê-lo parar. Ninguém pode dizer a ele: ‘O Senhor não pode fazer isso!’ Quando minha mente voltou ao normal, recebi de volta a minha honra, o meu poder e o meu reino. Meus conselheiros e auxiliares me procuraram, e fui novamente proclamado rei, com muito mais honra do que antes. Agora, eu, Nabucodonosor, louvo, glorifico e honro o Rei do céu, o grande Juiz, porque todos os seus atos são justos e bons. Ele pode humilhar os orgulhosos, fazendo-os arrastar-se no pó.
Daniel 4:19-37 Nova Almeida Atualizada (NAA)
Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, ficou perplexo por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbavam. Então o rei lhe disse: — Beltessazar, não deixe que o sonho ou a sua interpretação o perturbem. Beltessazar respondeu: — Meu senhor, quem dera o sonho fosse a respeito daqueles que o odeiam, e a sua interpretação se aplicasse aos seus inimigos! A árvore que o senhor viu, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até o céu, que foi vista por toda a terra, cuja folhagem era bela, cujo fruto era abundante, na qual havia sustento para todos, debaixo da qual os animais selvagens achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, aquela árvore é o senhor, ó rei, que cresceu e veio a ser forte. A sua grandeza, ó rei, cresceu e chega até o céu, e o seu domínio se estende até a extremidade da terra. Quanto ao vigilante ou santo que o rei viu, que descia do céu e que dizia: “Cortem e destruam a árvore, mas deixem o toco com as raízes na terra, amarrado com correntes de ferro e de bronze, em meio à erva do campo; que esse toco seja molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja com os animais selvagens, até que passem sobre ele sete tempos”, esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra meu senhor, o rei: o senhor será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; o senhor comerá capim como os bois, e será molhado pelo orvalho do céu; e passarão sete tempos, até que o senhor, ó rei, reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer. Quanto ao que foi dito, que se deixasse o toco da árvore com as suas raízes, isto significa que o seu reino voltará a ser seu, depois que o senhor tiver reconhecido que o Céu domina. Portanto, ó rei, aceite o meu conselho: abandone os seus pecados, praticando a justiça, e acabe com as suas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; assim talvez a sua tranquilidade se prolongue. Tudo isso, de fato, aconteceu com o rei Nabucodonosor. Passados doze meses, quando estava passeando no terraço do palácio real da cidade da Babilônia, o rei disse: — Não é esta a grande Babilônia que eu construí para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade? Enquanto o rei ainda falava, veio uma voz do céu, que disse: — A você, rei Nabucodonosor, se anuncia o seguinte: Este reino lhe foi tirado. Você será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; você comerá capim como os bois, e passarão sete tempos, até que você reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer. No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor. Ele foi expulso do meio das pessoas e começou a comer capim como os bois. O seu corpo foi molhado pelo orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as garras das aves. — Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, e recuperei o entendimento. Então eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei aquele que vive para sempre: “O seu domínio é eterno, e o seu reino se estende de geração em geração. Todos os moradores da terra são considerados como nada, e o Altíssimo faz o que quer com o exército do céu e com os moradores da terra. Não há quem possa deter a sua mão, nem questionar o que ele faz.” — Nesse tempo, recuperei o entendimento e, para a dignidade do meu reino, recuperei também a minha majestade e o meu resplendor. Os meus conselheiros e os homens importantes vieram me procurar, fui restabelecido no meu reino, e a minha grandeza se tornou ainda maior. Agora eu, Nabucodonosor, louvo, engrandeço e glorifico o Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os orgulhosos.
Daniel 4:19-37 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Ao ouvir isso, Daniel, também conhecido como Beltessazar, ficou espantado e por alguns instantes não sabia o que pensar. O rei lhe disse: — Beltessazar, não se preocupe com o sonho nem com o que ele quer dizer. Mas Daniel respondeu: — Ó rei, quem dera que o sonho e a sua mensagem não fossem a respeito do senhor, mas a respeito dos seus inimigos! O senhor viu uma árvore que cresceu e cresceu até tocar o céu e que era tão grande, que podia ser vista de qualquer lugar do mundo. As suas folhas eram belas, e ela dava tantas frutas, que o mundo todo podia se alimentar delas. Animais selvagens descansavam na sombra da árvore, e as aves faziam ninhos nos seus galhos. — Aquela árvore, ó rei, é o senhor. Pois o senhor se tornou poderoso, e o seu poder aumentou tanto, que chegou até o céu, e o seu domínio se estendeu pelo mundo inteiro. E o senhor viu também um anjo-vigia descendo do céu e dizendo: “Derrubem a árvore e quebrem todos os seus galhos, mas deixem ficar o toco e as suas raízes e o amarrem com correntes de ferro e de bronze, para que fique no meio do capim bravo, no campo. Assim o sereno cairá sobre esse homem, e ele terá de comer o que os animais comem. Sete anos ele viverá assim.” E Daniel continuou: — E agora vou dar a explicação. Este sonho trata da sentença do Deus Altíssimo contra o senhor, ó rei. O senhor será expulso do meio dos seres humanos e ficará morando com os animais selvagens. O senhor comerá capim como os bois, dormirá ao ar livre e ficará molhado pelo sereno. Isso durará sete anos, até que o senhor reconheça que o Deus Altíssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei o homem que ele quer. A ordem do anjo para que deixassem ficar o toco da árvore com as raízes quer dizer que o senhor será rei de novo, mas só quando confessar que Deus domina o mundo inteiro. Ó rei, aceite o meu conselho. Deixe de pecar e faça o que é certo; acabe com as suas maldades e ajude os pobres. Assim talvez o senhor possa continuar a viver em paz e felicidade. E, de fato, tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor. Doze meses mais tarde, ele estava passeando no terraço do seu palácio na cidade de Babilônia e disse: — Como é grande a cidade de Babilônia! Com o meu grande poder, eu a construí para ser a capital do meu reino, a fim de mostrar a todos a minha grandeza e a minha glória. O rei ainda estava falando quando veio uma voz do céu, que disse: — Preste atenção, rei Nabucodonosor! Este reino não é mais seu. Você será expulso do meio dos seres humanos, ficará morando com os animais selvagens e comerá capim como os bois. Isso durará sete anos, até que você reconheça que o Deus Altíssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei quem ele quer. Naquele mesmo instante, cumpriu-se a sentença contra Nabucodonosor. Ele foi expulso do meio dos seres humanos e começou a comer capim como os bois. Dormia ao ar livre e ficava molhado pelo sereno. O seu cabelo ficou comprido, parecido com penas de águia, e as suas unhas cresceram tanto, que pareciam garras de um gavião. O rei disse: — Depois de passados os sete anos, eu olhei para o céu, e o meu juízo voltou. Aí agradeci ao Deus Altíssimo e dei louvor e glória àquele que vive para sempre. Eu disse: “O poder do Altíssimo é eterno; o seu reino não terá fim. Para ele, os seres humanos não têm nenhum valor; ele governa todos os anjos do céu e todos os moradores da terra. Não há ninguém que possa impedi-lo de fazer o que quer; não há ninguém que possa obrigá-lo a explicar o que faz.” — Logo que o meu juízo voltou — continuou Nabucodonosor —, eu recebi outra vez a minha honra, a minha majestade e a glória do meu reino. Os meus conselheiros e as altas autoridades do meu governo me receberam de volta. Fui rei de novo, com mais poder do que antes. Portanto, eu, o rei Nabucodonosor, agradeço ao Rei do céu e lhe dou louvor e glória. Tudo o que ele faz é certo e justo, e ele pode humilhar qualquer pessoa orgulhosa.
Daniel 4:19-37 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Então, Daniel, cujo nome era Beltessazar, esteve atônito quase uma hora, e os seus pensamentos o turbavam; falou, pois, o rei e disse: Beltessazar, não te espante o sonho, nem a sua interpretação. Respondeu Beltessazar e disse: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos. A árvore que viste, que cresceu e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra; cujas folhas eram formosas, e o seu fruto, abundante, e em que para todos havia mantimento; debaixo da qual moravam os animais do campo, e em cujos ramos habitavam as aves do céu, és tu, ó rei, que cresceste e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu e chegou até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra. E, quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu e que dizia: Cortai a árvore e destruí-a, mas o tronco, com as suas raízes, deixai na terra e, com cadeias de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos, esta é a interpretação, ó rei; e este é o decreto do Altíssimo, que virá sobre o rei, meu senhor: serás tirado de entre os homens, e a tua morada será com os animais do campo, e te farão comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu; e passar-se-ão sete tempos por cima de ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. E, quanto ao que foi dito, que deixassem o tronco com as raízes da árvore, o teu reino voltará para ti, depois que tiveres conhecido que o céu reina. Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e desfaze os teus pecados pela justiça e as tuas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua tranquilidade. Todas essas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor. Ao cabo de doze meses, andando a passear sobre o palácio real de Babilônia, falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência? Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino. E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer. Na mesma hora, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens e comia erva como os bois, e o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu pelo, como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves. Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes? No mesmo tempo, me tornou a vir o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e me buscaram os meus capitães e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.