Atos 21:1-40
Atos 21:1-40 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Depois de nos separarmos deles, embarcamos e navegamos diretamente a Cós. No dia seguinte, fomos a Rodes e dali até Pátara. Encontrando um navio que faria a travessia para a Fenícia, embarcamos nele e partimos. Depois de avistarmos Chipre e seguir rumo ao sul, navegamos rumo à Síria. Desembarcamos em Tiro, onde o nosso navio deveria ser descarregado. Encontramos os discípulos dali e ficamos com eles sete dias. Eles, pelo Espírito, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém. Quando, porém, terminou o nosso tempo ali, partimos e continuamos a nossa viagem. Todos os discípulos, com as suas mulheres e os seus filhos, nos acompanharam até fora da cidade, e ali na praia nos ajoelhamos e oramos. Depois de nos despedirmos, embarcamos, e eles voltaram para casa. Demos prosseguimento à viagem partindo de Tiro e aportamos em Ptolemaida, onde saudamos os irmãos e passamos um dia com eles. Partindo no dia seguinte, chegamos a Cesareia e ficamos na casa de Filipe, o evangelista, um dos sete. Ele tinha quatro filhas virgens que profetizavam. Depois de passarmos ali vários dias, desceu da Judeia um profeta chamado Ágabo. Este veio ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e os pés, disse: ― Assim diz o Espírito Santo: “Desta maneira os judeus amarrarão o dono deste cinto em Jerusalém e o entregarão aos gentios”. Quando ouvimos isso, nós e o povo dali pedimos a Paulo que não subisse a Jerusalém. Então, Paulo respondeu: ― Por que vocês estão chorando? Assim vocês partem o meu coração! Estou pronto não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. Como não pudemos persuadi‑lo, desistimos e dissemos: ― Seja feita a vontade do Senhor. Depois disso, preparamo‑nos e subimos a Jerusalém. Alguns dos discípulos de Cesareia nos acompanharam e nos levaram à casa de Mnasom, onde deveríamos nos hospedar. Ele era natural de Chipre e um dos primeiros discípulos. Quando chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria. No dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar‑se com Tiago, e todos os presbíteros estavam presentes. Paulo os saudou e relatou minuciosamente o que Deus havia feito entre os gentios por meio do seu ministério. Ouvindo isso, eles louvaram a Deus e disseram a Paulo: ― Veja, irmão, quantos milhares de judeus creram, e todos eles são zelosos da lei. Eles foram informados de que você ensina todos os judeus que vivem entre os gentios a se afastarem de Moisés, dizendo‑lhes que não circuncidem os seus filhos nem vivam de acordo com os nossos costumes. Que faremos? Certamente eles saberão que você chegou; portanto, faça o que diremos. Estão conosco quatro homens que fizeram um voto. Participe com esses homens dos rituais de purificação e pague as despesas deles, para que rapem a cabeça. Assim, todos saberão que não é verdade o que falam a seu respeito, mas que você continua vivendo em obediência à lei. Quanto aos gentios convertidos, já lhes escrevemos a nossa decisão de que eles devem abster‑se da comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. No dia seguinte, Paulo tomou aqueles homens e purificou‑se com eles. Depois, foi ao templo para declarar o prazo do cumprimento dos dias da purificação e da oferta que seria feita individualmente em favor deles. Quando já estavam para terminar os sete dias, alguns judeus da província da Ásia, vendo Paulo no templo, agitaram toda a multidão e o agarraram, gritando: ― Israelitas, ajudem‑nos! Este é o homem que, em toda parte, ensina a todos contra o nosso povo, contra a nossa lei e contra este lugar. Além disso, ele introduziu gregos no templo e profanou este lugar santo. Anteriormente, haviam visto o efésio Trófimo na cidade com Paulo e julgaram que Paulo o tinha introduzido no templo. Toda a cidade ficou alvoroçada, e juntou‑se uma multidão. Agarrando Paulo, arrastaram‑no para fora do templo, e imediatamente as portas foram fechadas. Tentando eles matá‑lo, chegaram notícias ao comandante das tropas romanas de que toda a cidade de Jerusalém estava em tumulto. Este reuniu imediatamente alguns oficiais e soldados e correu com eles para o meio da multidão. Quando viram o comandante e os seus soldados, pararam de espancar Paulo. O comandante chegou, prendeu‑o e ordenou que fosse amarrado com duas correntes. Então, perguntou quem era ele e o que tinha feito. Alguns da multidão gritavam uma coisa, e outros gritavam outra. Não conseguindo saber ao certo o que havia acontecido, por causa do tumulto, o comandante ordenou que Paulo fosse levado para a fortaleza. Quando chegou às escadas, a violência do povo era tão grande que ele precisou ser carregado pelos soldados. A multidão que o seguia continuava gritando: ― Acaba com ele! Quando os soldados estavam para introduzir Paulo na fortaleza, ele perguntou ao comandante: ― Posso dizer‑te algo? ― Você fala grego? — perguntou ele. — Não é você o egípcio que iniciou uma revolta e há algum tempo levou quatro mil assassinos para o deserto? Paulo respondeu: ― Sou judeu, cidadão de Tarso, cidade importante da Cilícia. Permite‑me falar ao povo. Tendo recebido permissão do comandante, Paulo levantou‑se na escadaria e fez sinal com a mão à multidão. Quando todos fizeram silêncio, dirigiu‑se a eles em língua hebraica
Atos 21:1-40 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Depois de nos apartarmos, fizemo-nos à vela e, correndo em direitura, chegamos a Cós; no dia seguinte, a Rodes, e dali, a Pátara. Achando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos nele, seguindo viagem. Quando Chipre já estava à vista, deixando-a à esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro; pois o navio devia ser descarregado ali. Encontrando os discípulos, permanecemos lá durante sete dias; e eles, movidos pelo Espírito, recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém. Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por todos, cada um com sua mulher e filhos, até fora da cidade; ajoelhados na praia, oramos. E, despedindo-nos uns dos outros, então, embarcamos; e eles voltaram para casa. Quanto a nós, concluindo a viagem de Tiro, chegamos a Ptolemaida, onde saudamos os irmãos, passando um dia com eles. No dia seguinte, partimos e fomos para Cesareia; e, entrando na casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam. Demorando-nos ali alguns dias, desceu da Judeia um profeta chamado Ágabo; e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o Espírito Santo: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios. Quando ouvimos estas palavras, tanto nós como os daquele lugar, rogamos a Paulo que não subisse a Jerusalém. Então, ele respondeu: Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. Como, porém, não o persuadimos, conformados, dissemos: Faça-se a vontade do Senhor! Passados aqueles dias, tendo feito os preparativos, subimos para Jerusalém; e alguns dos discípulos também vieram de Cesareia conosco, trazendo consigo Mnasom, natural de Chipre, velho discípulo, com quem nos deveríamos hospedar. Tendo nós chegado a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria. No dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros se reuniram. E, tendo-os saudado, contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério. Ouvindo-o, deram eles glória a Deus e lhe disseram: Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei; e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei. Que se há de fazer, pois? Certamente saberão da tua chegada. Faze, portanto, o que te vamos dizer: estão entre nós quatro homens que, voluntariamente, aceitaram voto; toma-os, purifica-te com eles e faze a despesa necessária para que raspem a cabeça; e saberão todos que não é verdade o que se diz a teu respeito; e que, pelo contrário, andas também, tu mesmo, guardando a lei. Quanto aos gentios que creram, já lhes transmitimos decisões para que se abstenham das coisas sacrificadas a ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e das relações sexuais ilícitas. Então, Paulo, tomando aqueles homens, no dia seguinte, tendo-se purificado com eles, entrou no templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles. Quando já estavam por findar os sete dias, os judeus vindos da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram, gritando: Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado. Pois, antes, tinham visto Trófimo, o efésio, em sua companhia na cidade e julgavam que Paulo o introduzira no templo. Agitou-se toda a cidade, havendo concorrência do povo; e, agarrando a Paulo, arrastaram-no para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas. Procurando eles matá-lo, chegou ao conhecimento do comandante da força que toda a Jerusalém estava amotinada. Então, este, levando logo soldados e centuriões, correu para o meio do povo. Ao verem chegar o comandante e os soldados, cessaram de espancar Paulo. Aproximando-se o comandante, apoderou-se de Paulo e ordenou que fosse acorrentado com duas cadeias, perguntando quem era e o que havia feito. Na multidão, uns gritavam de um modo; outros, de outro; não podendo ele, porém, saber a verdade por causa do tumulto, ordenou que Paulo fosse recolhido à fortaleza. Ao chegar às escadas, foi preciso que os soldados o carregassem, por causa da violência da multidão, pois a massa de povo o seguia gritando: Mata-o! E, quando Paulo ia sendo recolhido à fortaleza, disse ao comandante: É-me permitido dizer-te alguma coisa? Respondeu ele: Sabes o grego? Não és tu, porventura, o egípcio que, há tempos, sublevou e conduziu ao deserto quatro mil sicários? Respondeu-lhe Paulo: Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia; e rogo-te que me permitas falar ao povo. Obtida a permissão, Paulo, em pé na escada, fez com a mão sinal ao povo. Fez-se grande silêncio, e ele falou em língua hebraica, dizendo
Atos 21:1-40 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
Depois de nos despedirmos, navegamos em direção à ilha de Cós. No dia seguinte, chegamos a Rodes e, então, a Pátara. Ali, embarcamos num navio que partia para a Fenícia. Avistamos a ilha de Chipre, passamos por ela à nossa esquerda e aportamos em Tiro, na Síria, onde o navio deixaria sua carga. No desembarque, encontramos os discípulos que ali viviam e ficamos com eles por uma semana. Pelo Espírito, eles advertiam Paulo de que não fosse a Jerusalém. Ao fim de nosso tempo ali, voltamos ao navio, e toda a congregação, incluindo mulheres e crianças, saiu da cidade e nos acompanhou até a praia. Ali nos ajoelhamos, oramos e nos despedimos. Então subimos a bordo, e eles voltaram para casa. Depois que partimos de Tiro, chegamos a Ptolemaida, onde saudamos os irmãos e passamos um dia. No dia seguinte, prosseguimos para Cesareia e nos hospedamos na casa de Filipe, o evangelista, um dos sete que tinham servido na igreja em Jerusalém. Ele tinha quatro filhas solteiras que profetizavam. Muitos dias depois, chegou da Judeia um profeta chamado Ágabo. Ele veio ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e com ele amarrou os próprios pés e as mãos. Em seguida, disse: “O Espírito Santo declara: ‘Assim o dono deste cinto será amarrado pelos judeus, em Jerusalém, e entregue aos gentios’”. Ao ouvir isso, nós e os irmãos dali suplicamos a Paulo que não fosse a Jerusalém. Ele, porém, disse: “Por que todo esse choro? Assim vocês me partem o coração! Estou pronto não apenas para ser preso em Jerusalém, mas para morrer pelo Senhor Jesus”. Quando ficou evidente que não conseguiríamos fazê-lo mudar de ideia, desistimos e dissemos: “Que seja feita a vontade do Senhor”. Depois disso, arrumamos nossas coisas e partimos para Jerusalém. Alguns discípulos de Cesareia nos acompanharam e nos levaram à casa de Mnasom, nascido em Chipre e um dos primeiros discípulos. Quando chegamos a Jerusalém, os irmãos nos deram calorosas boas-vindas. No dia seguinte, Paulo foi conosco a um encontro com Tiago, e todos os presbíteros da igreja de Jerusalém estavam presentes. Depois que Paulo os cumprimentou, relatou em detalhes o que Deus havia realizado entre os gentios por meio de seu ministério. Quando ouviram isso, louvaram a Deus e disseram: “Você sabe, irmão, quantos milhares de judeus também creram, e todos eles seguem à risca a lei de Moisés. Mas eles foram informados de que você ensina todos os judeus que vivem entre os gentios a abandonarem a lei de Moisés. Ouviram que você os instrui a não circuncidarem os filhos nem seguirem os costumes judaicos. Que faremos? Certamente eles saberão que você chegou. “Queremos que você faça o seguinte. Temos aqui quatro homens que cumpriram um voto. Vá com eles ao templo e participe da cerimônia de purificação. Pague as despesas para realizarem o ritual de raspar a cabeça. Então todos saberão que os rumores são falsos e que você mesmo cumpre as leis judaicas. “Quanto aos convertidos gentios, devem fazer aquilo que pedimos por carta: abster-se de comer alimentos oferecidos a ídolos, de consumir o sangue ou a carne de animais estrangulados e de praticar a imoralidade sexual”. No dia seguinte, Paulo se purificou junto com aqueles homens e entrou no templo. Declarou quando terminariam os dias da purificação e quando seria oferecido o sacrifício em favor deles. Estando os sete dias quase no fim, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e incitaram a multidão contra ele. Agarraram-no, gritando: “Homens de Israel, ajudem-nos! Este é o homem que fala contra nosso povo em toda parte e ensina todos a desobedecerem às leis judaicas. Fala contra o templo e até profana este santo lugar, trazendo gentios para dentro dele”. Antes tinham visto Paulo na cidade com Trófimo, um gentio de Éfeso, e concluíram que Paulo o havia levado para dentro do templo. Toda a cidade se agitou com essas acusações, e houve grande tumulto. A multidão agarrou Paulo e o arrastou para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas. Quando procuravam matar Paulo, chegou ao comandante do regimento romano a notícia de que toda a Jerusalém estava em rebuliço. No mesmo instante, ele chamou seus soldados e oficiais e correu para o meio da multidão. Quando viram o comandante e os soldados se aproximarem, pararam de espancar Paulo. Então o comandante o prendeu e mandou que o amarrassem com duas correntes. Em seguida, perguntou à multidão quem era ele e o que havia feito. Uns gritavam uma coisa, outros gritavam outra. Não conseguindo descobrir a verdade no meio de todo o tumulto, ordenou que Paulo fosse levado à fortaleza. Quando Paulo chegou às escadas, o povo se tornou tão violento que os soldados tiveram de levantá-lo nos ombros para protegê-lo. E a multidão foi atrás, gritando: “Matem-no! Matem-no!”. Quando Paulo estava para ser levado à fortaleza, disse ao comandante: “Posso ter uma palavra com o senhor?”. Surpreso, o comandante perguntou: “Você fala grego? Não é você o egípcio que liderou uma rebelião algum tempo atrás e levou consigo ao deserto quatro mil assassinos?”. “Não”, respondeu Paulo. “Sou judeu e cidadão de Tarso, cidade importante da Cilícia. Por favor, permita-me falar a esta gente.” O comandante concordou, de modo que Paulo ficou em pé na escadaria e fez sinal para o povo se calar. Logo, um silêncio profundo envolveu a multidão, e ele lhes falou em aramaico, o idioma deles.
Atos 21:1-40 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Depois de nos despedirmos, navegamos direto para Cós. No outro dia alcançamos Rodes, e então fomos para Pátara. Ali tomamos um navio que estava partindo para a província da Fenícia. Ao avistarmos a ilha de Chipre, passamos por ela à nossa esquerda e aportamos em Tiro, na Síria, onde o navio descarregou. Descemos em terra, procuramos os crentes do lugar e ficamos com eles sete dias. Esses discípulos recomendaram a Paulo, movidos pelo Espírito Santo, que não seguisse para Jerusalém. No fim da semana, quando voltamos para o navio, todos os discípulos, com suas esposas e filhos, desceram conosco à praia, onde nos ajoelhamos e oramos e fizemos a nossa despedida. Então subimos a bordo, e eles voltaram para casa. A escala seguinte, depois de deixarmos Tiro, foi Ptolemaida, onde saudamos os irmãos, mas só ficamos um dia com eles. Dali prosseguimos para Cesareia, onde ficamos na casa do evangelista Filipe, um dos primeiros sete diáconos. Ele tinha quatro filhas virgens que possuíam o dom da profecia. Durante a nossa permanência ali de vários dias, um homem chamado Ágabo, que também tinha o dom da profecia, chegou da Judeia e nos visitou. Ágabo tomou o cinto de Paulo, amarrou com ele os próprios pés e as mãos, e disse: “O Espírito Santo afirma: ‘Assim o dono deste cinto será amarrado pelos judeus de Jerusalém e entregue aos gentios’ ”. Ao ouvir isto, todos nós — os servos de Cristo do lugar e os companheiros dele de viagem — suplicávamos a Paulo que não seguisse para Jerusalém. Porém Paulo disse: “Por que vocês estão chorando? Por que vocês estão despedaçando o meu coração? Pois eu estou pronto não somente a ser preso em Jerusalém, mas também a morrer por causa do Senhor Jesus!” Quando se tornou evidente que não podíamos mudar a opinião de Paulo, desistimos e dissemos: “Seja feita a vontade do Senhor”. Logo depois disso, arrumamos a nossa bagagem e partimos para Jerusalém. Alguns discípulos de Cesareia nos acompanharam, e ao chegar nos hospedamos na casa de Mnasom, nascido em Chipre, um dos primeiros discípulos. Quando chegamos em Jerusalém, os irmãos nos receberam com muita alegria. No segundo dia, Paulo nos levou com ele para nos encontrarmos com Tiago e com todos os presbíteros da igreja de Jerusalém. Depois que nos cumprimentamos, Paulo contou as muitas coisas que Deus havia realizado entre os gentios por meio do seu ministério. Ao ouvirem isso, eles louvaram a Deus, mas depois disseram a Paulo: “Você sabe, querido irmão, quantos milhares de judeus também creram, e todos eles insistem muito em que os judeus devam continuar a seguir as tradições e os costumes judaicos. Eles foram informados de que você é contrário às leis de Moisés e aos nossos costumes judaicos, e proíbe a circuncisão dos filhos deles. Que se pode fazer agora? Porque é certo que eles saberão que você chegou. Nós sugerimos o seguinte: Temos aqui quatro homens que estão se preparando para rapar a cabeça e fazer um voto. Vá com esses homens participar da cerimônia de purificação, rapando a sua própria cabeça também — e pague para que eles rapem. Assim todos saberão que você aprova este costume para os judeus, e que você mesmo obedece às leis judaicas e está de acordo com a nossa maneira de pensar nestes assuntos. Quanto aos gentios convertidos, não estamos pedindo de modo nenhum que sigam estes costumes judaicos — a não ser aqueles pontos sobre os quais já escrevemos a eles: não comer alimento oferecido aos ídolos, não comer carne de animais estrangulados sem sangrar e não praticar a imoralidade sexual”. Diante disso Paulo concordou com a exigência deles, e no dia seguinte foi com os homens para a cerimônia de purificação. Depois foi ao templo para tornar público o prazo do cumprimento dos dias de purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles. Quando os sete dias estavam quase no fim, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e levantaram um motim contra ele. Agarraram-no, gritando: “Homens de Israel, Ajudem-nos! Este é o homem que prega contra o nosso povo e diz a todos em toda parte que não obedeçam às leis judaicas. Ele não respeita nem o templo. Ele está trazendo gregos para dentro da área do templo, profanando assim este santo lugar”. Porque antes eles tinham visto Paulo na cidade com Trófimo, estrangeiro de Éfeso, e pensaram que Paulo tinha levado Trófimo para dentro do templo. Toda a população da cidade ficou alvoroçada com essas acusações e se ajuntou uma grande multidão. Arrastaram Paulo para fora do templo, e imediatamente as portas foram fechadas. Quando procuravam matar Paulo, chegou ao comandante da guarnição romana a notícia de que toda a Jerusalém estava em confusão. Ele mandou sair apressadamente os soldados e os oficiais, e correu para o meio da multidão. Quando o povo viu as tropas chegando, deixaram de espancar Paulo. O comandante o prendeu e mandou que o amarrassem com duas correntes. Então perguntou à multidão quem ele era e o que tinha feito. Uns gritavam uma coisa e outros gritavam outra. Quando ele viu que não conseguia saber ao certo o que havia acontecido, por causa de todo aquele tumulto, mandou que levassem Paulo para uma fortaleza. Quando eles chegaram às escadarias, a multidão havia-se tornado tão violenta que os soldados levantaram Paulo nos ombros, para protegê-lo, e a multidão ia atrás gritando: “Acabe com ele, acabe com ele!” Quando Paulo estava para ser posto dentro da fortaleza, disse ao comandante: “Posso ter uma palavra com o senhor?” “Você fala grego?”, perguntou o comandante, surpreso. “Você não é aquele egípcio que chefiou uma rebelião, há poucos anos, e levou com ele ao deserto 4.000 assassinos?” “Não”, respondeu Paulo; “eu sou judeu, cidadão de Tarso, importante cidade da Cilícia. Peço permissão para falar ao povo”. O comandante concordou; então Paulo ficou de pé nas escadarias, e fez sinal ao povo para que fizessem silêncio; logo um profundo silêncio dominou a multidão, e ele falou em hebraico, dizendo o seguinte
Atos 21:1-40 Nova Almeida Atualizada (NAA)
Depois de nos separarmos deles, navegamos diretamente para a ilha de Cós. No dia seguinte, chegamos a Rodes, e dali fomos a Pátara. Encontrando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos nele, seguindo viagem. Quando a ilha de Chipre já estava à vista, deixando-a à esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro, pois o navio devia ser descarregado ali. Encontrando os discípulos, permanecemos lá durante sete dias. Movidos pelo Espírito, eles recomendavam a Paulo que não fosse a Jerusalém. Passados aqueles dias, saímos para continuar a viagem. Todos os discípulos, cada um com a sua mulher e os seus filhos, nos acompanharam até fora da cidade; e, ajoelhados na praia, oramos. Despedindo-nos uns dos outros, embarcamos; e eles voltaram para casa. Quanto a nós, concluindo a viagem iniciada em Tiro, chegamos a Ptolemaida, onde saudamos os irmãos, passando um dia com eles. No dia seguinte, partimos e fomos para Cesareia. E, entrando na casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Filipe tinha quatro filhas solteiras, que profetizavam. Demorando-nos ali alguns dias, veio da Judeia um profeta chamado Ágabo, que, aproximando-se de nós, pegou o cinto de Paulo e, amarrando com ele os próprios pés e mãos, declarou: — Assim diz o Espírito Santo: É isto que os judeus em Jerusalém farão ao dono deste cinto para entregá-lo nas mãos dos gentios. Quando ouvimos estas palavras, tanto nós como os daquele lugar rogamos a Paulo que não fosse a Jerusalém. Mas ele respondeu: — O que estão fazendo, ao chorar assim e partir o meu coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. Como Paulo não se deixou persuadir, conformados, dissemos: — Seja feita a vontade do Senhor! Passados aqueles dias, tendo feito os preparativos, fomos para Jerusalém. Alguns dos discípulos também vieram de Cesareia conosco, trazendo consigo Mnasom, natural de Chipre, velho discípulo, com quem nos deveríamos hospedar. Quando chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam com alegria. No dia seguinte, Paulo foi conosco encontrar-se com Tiago, e todos os presbíteros se reuniram. E, tendo-os saudado, contou em detalhes o que Deus tinha feito entre os gentios por seu ministério. Ouvindo isso, eles deram glória a Deus e lhe disseram: — Você percebe, irmão, que há milhares de judeus que creram, e todos são zelosos da Lei. Eles foram informados que você ensina todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da Lei. Que faremos, então? Certamente saberão que você já chegou. Faça, portanto, o que vamos dizer: Estão entre nós quatro homens que, voluntariamente, fizeram um voto. Leve esses homens, participe da cerimônia de purificação com eles e pague a despesa deles, para que rapem a cabeça. Assim todos saberão que não procede a informação que receberam a respeito de você e que, pelo contrário, você mesmo vive de conformidade com a lei. Quanto aos gentios que creram, já lhes transmitimos decisões para que se abstenham das coisas sacrificadas a ídolos, do sangue, da carne de animais sufocados e da imoralidade sexual. Então Paulo, levando aqueles homens, no dia seguinte, tendo-se purificado com eles, entrou no templo, acertando o cumprimento dos dias da purificação, até que se fizesse a oferta em favor de cada um deles. Quando já estavam por findar os sete dias, os judeus que tinham vindo da província da Ásia, ao verem Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram, gritando: — Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte anda ensinando todos a serem contra o povo, contra a Lei e contra este lugar. E mais ainda: introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado. Disseram isso, pois antes tinham visto Trófimo, o efésio, em sua companhia na cidade e pensavam que Paulo o havia levado para dentro do templo. Toda a cidade ficou em grande alvoroço, e o povo veio correndo. Agarraram Paulo e o arrastaram para fora do templo; e imediatamente as portas foram fechadas. Procurando eles matá-lo, chegou ao conhecimento do comandante das tropas romanas que toda a Jerusalém estava amotinada. Então este, levando logo soldados e centuriões, correu para o meio do povo. Ao verem chegar o comandante e os soldados, pararam de espancar Paulo. O comandante se aproximou e ordenou que Paulo fosse preso e amarrado com duas correntes. Então perguntou quem era e o que havia feito. Na multidão, uns gritavam uma coisa, outros gritavam outra. Não podendo ele, porém, saber a verdade por causa do tumulto, ordenou que Paulo fosse recolhido à fortaleza. Ao chegar às escadas, foi preciso que os soldados o carregassem, por causa da violência da multidão, pois a massa de povo o seguia gritando: — Mate-o! E, quando Paulo ia sendo recolhido à fortaleza, disse ao comandante: — Seria possível dizer algo para o senhor? O comandante respondeu: — Você sabe grego? Você não é, por acaso, aquele egípcio que algum tempo atrás começou uma revolta e levou quatro mil guerrilheiros para o deserto? Paulo respondeu: — Eu sou judeu, natural de Tarso, uma importante cidade da Cilícia. E peço ao senhor que me permita falar ao povo. Obtida a permissão, Paulo, em pé na escadaria, fez com a mão sinal ao povo. Fez-se grande silêncio, e ele falou em língua hebraica, dizendo
Atos 21:1-40 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Nós nos despedimos deles e fomos embora, navegando diretamente para a ilha de Cós. No dia seguinte paramos no porto de Rodes e dali continuamos até a cidade de Pátara, onde encontramos um navio que ia para a Fenícia. Então embarcamos nele e seguimos viagem. Quando já podíamos ver a ilha de Chipre, navegamos ao sul daquela ilha e seguimos em direção à província da Síria. Chegamos à cidade de Tiro, onde desembarcamos, pois o navio precisava ser descarregado. Naquela cidade encontramos alguns cristãos e ficamos com eles uma semana. Então, avisados pelo Espírito Santo, eles disseram a Paulo que não fosse para Jerusalém. Mas, quando chegou o dia de irmos embora, nós continuamos a nossa viagem. Aí aqueles irmãos, com as esposas e filhos, nos acompanharam até fora da cidade; e todos nós nos ajoelhamos ali na praia e oramos. Depois de nos despedirmos, embarcamos no navio, e eles voltaram para casa. Seguimos viagem, navegando da cidade de Tiro para Ptolemaida. Ali encontramos e cumprimentamos os irmãos e passamos um dia com eles. No dia seguinte partimos e chegamos à cidade de Cesareia. Ali fomos para a casa do evangelista Filipe e ficamos com ele. Filipe era um dos sete homens que haviam sido escolhidos em Jerusalém. Ele tinha quatro filhas solteiras que profetizavam. Alguns dias depois da nossa chegada, um profeta chamado Ágabo veio da região da Judeia. Ele chegou perto de nós, pegou o cinto de Paulo, amarrou os próprios pés e as próprias mãos e disse: — O Espírito Santo diz isto: em Jerusalém o dono deste cinto será amarrado assim pelos judeus e será entregue nas mãos dos não judeus. Quando ouvimos isso, nós e os irmãos de Cesareia pedimos com insistência a Paulo que não fosse para Jerusalém. Mas ele respondeu: — Por que vocês choram assim e me deixam tão triste? Eu estou pronto não somente para ser amarrado, mas até para morrer em Jerusalém pela causa do Senhor Jesus. E não conseguimos convencê-lo a não ir. Então desistimos e dissemos: — Que seja feita a vontade do Senhor! Depois de passarmos alguns dias ali, juntamos as nossas coisas e fomos para Jerusalém. Alguns irmãos da cidade de Cesareia nos acompanharam e nos levaram à casa onde íamos ficar hospedados. O dono da casa era Menasom, natural da ilha de Chipre. Fazia muito tempo que ele era cristão. Quando chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam com muita alegria. No dia seguinte Paulo foi conosco até a casa de Tiago para se encontrar com ele. E todos os presbíteros da igreja estavam presentes ali. Então Paulo os cumprimentou e deu um relatório completo de tudo o que Deus tinha feito por meio dele entre os não judeus. Depois de o ouvirem, todos eles deram graças a Deus e disseram a Paulo: — Veja bem, irmão! Há milhares de judeus que se tornaram cristãos e todos eles são fiéis à Lei de Moisés. Eles ouviram dizer que você ensina os judeus que moram em outros países a abandonarem a Lei, dizendo a eles que não circuncidem os seus filhos, nem respeitem os costumes dos judeus. O que vamos fazer? Com certeza eles já ouviram dizer que você chegou. Portanto, faça o que vamos dizer: estão aqui entre nós quatro homens que têm de cumprir uma promessa a Deus. Então vá, tome parte com eles na cerimônia de purificação e pague a despesa para que eles possam rapar a cabeça. Assim todos saberão que não é verdade o que se diz de você. Pelo contrário, vão ficar sabendo que, de fato, você vive de acordo com a Lei de Moisés. Mas, quanto aos não judeus que se tornaram cristãos, nós já mandamos uma carta a eles, dizendo o seguinte: “Não comam carne de animais que foram oferecidos em sacrifício aos ídolos, nem sangue, nem carne de nenhum animal que tenha sido estrangulado. E também não pratiquem imoralidade sexual.” Então Paulo falou com os quatro homens e, no dia seguinte, tomou parte com eles na cerimônia de purificação. Depois entrou na área do Templo para avisar quando iam terminar os dias da purificação, isto é, a ocasião em que cada um dos quatro homens deveria oferecer o seu sacrifício. Quando os sete dias da purificação estavam para acabar, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo na área do Templo. Então atiçaram a multidão, agarraram Paulo e começaram a gritar: — Israelitas, nos ajudem! Este é o homem que vai pelo mundo inteiro falando a todas as pessoas e dizendo mentiras contra o povo de Israel, a Lei de Moisés e este Templo. E agora ele está trazendo não judeus para dentro da área do Templo, profanando assim este lugar santo. Eles disseram isso porque tinham visto Trófimo, que era de Éfeso, na cidade com Paulo. E pensavam que Paulo o havia levado para dentro da área do Templo. A confusão se espalhou por toda a cidade, e o povo veio correndo de todos os lados. Eles agarraram Paulo, e o arrastaram para fora da área do Templo, e fecharam os portões. Quando a multidão já ia matar Paulo, o comandante das tropas romanas recebeu a notícia de que toda a cidade de Jerusalém estava em revolta. Então reuniu depressa alguns oficiais e soldados e correu para o meio do povo. Quando a multidão viu o comandante e os soldados, parou logo de bater em Paulo. Aí o comandante chegou perto de Paulo, prendeu-o e mandou amarrá-lo com duas correntes. Depois perguntou: — Quem é este homem? O que foi que ele fez? Mas na multidão uns gritavam uma coisa, outros gritavam outra. A desordem era tão grande, que o comandante não pôde descobrir o que havia acontecido. Então mandou que os soldados levassem Paulo para dentro da fortaleza. Quando chegaram perto da escada, os soldados tiveram de carregar Paulo por causa da violência da multidão que vinha atrás, gritando: — Mata! Mata! Quando iam levar Paulo para dentro da fortaleza, ele disse ao comandante: — Me dê licença para falar uma coisa com o senhor. O comandante perguntou: — Você sabe falar grego? Por acaso você é aquele egípcio que algum tempo atrás começou uma revolução e levou quatro mil terroristas armados para o deserto? Paulo respondeu: — Eu sou judeu, nascido em Tarso, cidade muito importante da região da Cilícia. Por favor, me deixe falar com o povo. Então o comandante deixou. Paulo ficou de pé na escadaria e fez um sinal com a mão para o povo, pedindo silêncio. Quando todos ficaram calados, Paulo começou a falar em hebraico. Ele disse
Atos 21:1-40 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
E aconteceu que, separando-nos deles, navegamos e fomos correndo caminho direito e chegamos a Cós e, no dia seguinte, a Rodes, de onde passamos a Pátara. Achando um navio que ia para a Fenícia, embarcamos nele e partimos. E, indo já à vista de Chipre, deixando-a à esquerda, navegamos para a Síria e chegamos a Tiro; porque o navio havia de ser descarregado ali. E, achando discípulos, ficamos ali sete dias; e eles, pelo Espírito, diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém. E, havendo passado ali aqueles dias, saímos e seguimos nosso caminho, acompanhando-nos todos, cada um com sua mulher e filhos até fora da cidade; e, postos de joelhos na praia, oramos. E, saudando-nos uns aos outros, subimos ao navio; e eles voltaram para casa. E nós, concluída a navegação de Tiro, viemos a Ptolemaida; e, havendo saudado os irmãos, ficamos com eles um dia. No dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesareia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. Tinha este quatro filhas donzelas, que profetizavam. E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judeia um profeta, por nome Ágabo; e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios. E, ouvindo nós isto, rogamos-lhe, tanto nós como os que eram daquele lugar, que não subisse a Jerusalém. Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo: Faça-se a vontade do Senhor! Depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém. E foram também conosco alguns discípulos de Cesareia, levando consigo um certo Mnasom, natural de Chipre, discípulo antigo, com quem havíamos de hospedar-nos. E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade. No dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali. E, havendo-os saudado, contou-lhes minuciosamente o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios. E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da lei. E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo o costume da lei. Que faremos, pois? Em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo. Faze, pois, isto que te dizemos: temos quatro varões que fizeram voto. Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei. Todavia, quanto aos que creem dos gentios, já nós havemos escrito e achado por bem que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado, e da prostituição. Então, Paulo, tomando consigo aqueles varões, entrou, no dia seguinte, no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer em favor de cada um deles a oferta. Quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele, clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar. Porque tinham visto com ele na cidade a Trófimo, de Éfeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo. E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam. E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão. Este, tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles. E, quando viram o tribuno e os soldados, cessaram de ferir a Paulo. Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu, e o mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito. E, na multidão, uns clamavam de uma maneira; outros, de outra; mas, como nada podia saber ao certo por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza. E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar por causa da violência da multidão, porque a multidão do povo o seguia, clamando: Mata-o! E, quando iam introduzir Paulo na fortaleza, disse Paulo ao tribuno: É-me permitido dizer-te alguma coisa? E ele disse: Sabes o grego? Não és tu, porventura, aquele egípcio que antes destes dias fez uma sedição e levou ao deserto quatro mil salteadores? Mas Paulo lhe disse: Na verdade, eu sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo. E, havendo-lho permitido, Paulo, pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes em língua hebraica, dizendo