Atos 14:1-28
Atos 14:1-28 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
Em Icônio, Paulo e Barnabé também foram à sinagoga judaica e falaram de tal modo que muitos creram, tanto judeus como gentios. Alguns dos judeus que não creram, porém, incitaram os gentios e envenenaram a mente deles contra Paulo e Barnabé. Ainda assim, os apóstolos passaram bastante tempo ali, falando corajosamente da graça do Senhor, que confirmava a mensagem deles concedendo-lhes poder para realizar sinais e maravilhas. Com isso, o povo da cidade ficou dividido: alguns tomaram partido dos judeus, e outros, dos apóstolos. Então um grupo de gentios, judeus e seus líderes resolveu atacá-los e apedrejá-los. Quando os apóstolos souberam disso, fugiram para a região da Licaônia, para as cidades de Listra e Derbe e seus arredores. E ali anunciaram as boas-novas. Enquanto estavam em Listra, Paulo e Barnabé encontraram um homem com os pés aleijados. Sofria desse problema desde o nascimento e, portanto, nunca tinha andado. Estava sentado e ouvia Paulo pregar. Paulo olhou diretamente para ele e, vendo que ele tinha fé para ser curado, disse em alta voz: “Levante-se!”. O homem se levantou de um salto e começou a andar. A multidão, vendo o que Paulo havia feito, gritou no dialeto local: “Os deuses vieram até nós em forma de homens!”. Concluíram que Barnabé era o deus grego Zeus, e Paulo, o deus Hermes, pois era ele quem proclamava a mensagem. O sacerdote do templo de Zeus, que ficava na entrada da cidade, trouxe touros e coroas de flores até as portas da cidade, pois ele e a multidão queriam oferecer sacrifícios aos apóstolos. Quando Barnabé e Paulo ouviram o que estava acontecendo, rasgaram as roupas e correram para o meio do povo, gritando: “Amigos, por que vocês estão fazendo isso? Somos homens como vocês! Viemos lhes anunciar as boas-novas, para que abandonem estas coisas sem valor e se voltem para o Deus vivo, que fez os céus e a terra, o mar e tudo que neles há. No passado, ele permitiu que as nações seguissem seus próprios caminhos, mas nunca as deixou sem evidências de sua existência e de sua bondade. Ele lhes concede chuvas e boas colheitas, e também alimento e um coração alegre”. Apesar dessas palavras, Paulo e Barnabé tiveram dificuldade para impedir que o povo lhes oferecesse sacrifícios. Então alguns judeus chegaram de Antioquia e Icônio e instigaram a multidão. Apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. No entanto, quando os discípulos o rodearam, ele se levantou e entrou novamente na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe. Depois de terem anunciado as boas-novas em Derbe e feito muitos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia, onde fortaleceram os discípulos. Eles os encorajaram a permanecer na fé, lembrando-os de que é necessário passar por muitos sofrimentos até entrar no reino de Deus. Paulo e Barnabé também escolheram presbíteros em cada igreja e, com orações e jejuns, os entregaram aos cuidados do Senhor, em quem haviam crido. Então viajaram de volta pela Pisídia até a Panfília. Pregaram a palavra em Perge e desceram para Atália. Por fim, voltaram de navio para Antioquia, onde sua viagem tinha começado e onde haviam sido entregues à graça de Deus para realizar o trabalho que agora completavam. Quando chegaram a Antioquia, reuniram a igreja e relataram tudo que Deus tinha feito por meio deles e como tinha aberto a porta da fé também para os gentios. E permaneceram ali com os discípulos por muito tempo.
Atos 14:1-28 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Em Icônio, Paulo e Barnabé, como de costume, foram à sinagoga judaica. Ali falaram de tal modo que creu uma grande multidão de judeus e de gregos. Contudo, os judeus que haviam se recusado a crer incitaram os gentios e envenenaram a mente deles contra os irmãos. Paulo e Barnabé passaram bastante tempo ali, falando corajosamente do Senhor, que confirmava a mensagem de sua graça realizando sinais e maravilhas pelas mãos deles. O povo da cidade ficou dividido: alguns estavam a favor dos judeus, e outros, a favor dos apóstolos. Formou‑se uma conspiração de gentios e judeus, com os seus líderes, para maltratá‑los e apedrejá‑los. Quando eles souberam disso, fugiram para as cidades licaônicas de Listra e Derbe e os seus arredores, onde continuaram a pregar as boas-novas. Em Listra, havia um homem paralítico dos pés, aleijado desde o nascimento, que vivia ali sentado e nunca tinha andado. Ele ouvira Paulo falar. Quando Paulo olhou diretamente para ele e viu que o homem tinha fé para ser curado, disse em alta voz: ― Levante‑se! Fique em pé! Com isso, o homem deu um salto e começou a andar. Ao ver o que Paulo fizera, a multidão começou a gritar em língua licaônica: ― Os deuses desceram até nós em forma humana! A Barnabé chamavam Zeus, e a Paulo, Hermes, porque era ele o portador da palavra. O sacerdote de Zeus, cujo templo ficava diante da cidade, trouxe bois e coroas de flores à porta da cidade, porque ele e a multidão queriam oferecer‑lhes sacrifícios. Ouvindo isso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as roupas e correram para o meio da multidão, gritando: ― Homens, por que vocês estão fazendo isso? Nós também somos humanos como vocês. Estamos trazendo boas-novas a vocês, dizendo que se afastem dessas coisas vãs e se voltem para o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há. No passado, ele permitiu que todas as nações seguissem os seus próprios caminhos. Contudo, Deus não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando a vocês chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo‑lhes sustento com fartura e um coração cheio de alegria. Apesar dessas palavras, eles tiveram dificuldade para impedir que a multidão lhes oferecesse sacrifícios. Então, alguns judeus chegaram de Antioquia e de Icônio e instigaram as multidões. Apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que estivesse morto. Mas, quando os discípulos se ajuntaram em volta de Paulo, ele se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe. Pregaram as boas-novas naquela cidade e fizeram muitos discípulos. Então, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, fortalecendo os discípulos e encorajando‑os a permanecer na fé, dizendo: ― É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus. Paulo e Barnabé designaram‑lhes presbíteros em cada igreja e, com oração e jejum, os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado. Passando pela Pisídia, chegaram à Panfília e, tendo pregado a palavra em Perge, desceram a Atália. De Atália, navegaram de volta a Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a missão que agora haviam completado. Quando chegaram, reuniram a igreja e relataram tudo o que Deus tinha feito por meio deles e como abrira a porta da fé aos gentios. E ficaram ali muito tempo com os discípulos.
Atos 14:1-28 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Em Icônio, Paulo e Barnabé entraram juntos na sinagoga judaica e falaram de tal modo, que veio a crer grande multidão, tanto de judeus como de gregos. Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram os ânimos dos gentios contra os irmãos. Entretanto, demoraram-se ali muito tempo, falando ousadamente no Senhor, o qual confirmava a palavra da sua graça, concedendo que, por mão deles, se fizessem sinais e prodígios. Mas dividiu-se o povo da cidade: uns eram pelos judeus; outros, pelos apóstolos. E, como surgisse um tumulto dos gentios e judeus, associados com as suas autoridades, para os ultrajar e apedrejar, sabendo-o eles, fugiram para Listra e Derbe, cidades da Licaônia e circunvizinhança, onde anunciaram o evangelho. Em Listra, costumava estar assentado certo homem aleijado, paralítico desde o seu nascimento, o qual jamais pudera andar. Esse homem ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que possuía fé para ser curado, disse-lhe em alta voz: Apruma-te direito sobre os pés! Ele saltou e andava. Quando as multidões viram o que Paulo fizera, gritaram em língua licaônica, dizendo: Os deuses, em forma de homens, baixaram até nós. A Barnabé chamavam Júpiter, e a Paulo, Mercúrio, porque era este o principal portador da palavra. O sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para junto das portas touros e grinaldas, queria sacrificar juntamente com as multidões. Porém, ouvindo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgando as suas vestes, saltaram para o meio da multidão, clamando: Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles; o qual, nas gerações passadas, permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos; contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria. Dizendo isto, foi ainda com dificuldade que impediram as multidões de lhes oferecerem sacrifícios. Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e apedrejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto. Rodeando-o, porém, os discípulos, levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu, com Barnabé, para Derbe. E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio, e Antioquia, fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus. E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Atravessando a Pisídia, dirigiram-se a Panfília. E, tendo anunciado a palavra em Perge, desceram a Atália e dali navegaram para Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que haviam já cumprido. Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. E permaneceram não pouco tempo com os discípulos.
Atos 14:1-28 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Em Icônio, Paulo e Barnabé foram juntos à sinagoga, como de costume, e pregaram com tal poder que muitos creram — tanto judeus como gentios. Mas os judeus que desprezaram a mensagem de Deus despertaram desconfiança contra Paulo e Barnabé entre os gentios. Apesar disso, eles ficaram lá um longo tempo, pregando corajosamente, e o Senhor dava provas de que a mensagem deles vinha mesmo de Deus, dando aos dois o poder de fazer grandes sinais e maravilhas. Mas o povo da cidade ficou dividido. Uns concordavam com os líderes judaicos, e outros apoiavam os apóstolos. Quando Paulo e Barnabé souberam de uma conspiração para provocar uma revolta de gentios e de judeus e seus líderes contra eles para maltratá-los e apedrejá-los, fugiram para salvar a vida, e foram para as cidades de Licaônia, Listra, Derbe e a região próxima, e pregaram a boa-nova por ali. Enquanto eles estavam em Listra, encontraram um homem paralítico dos pés, aleijado desde o nascimento, e que, por isso, nunca tinha andado. Ele estava ouvindo Paulo pregar. Quando Paulo olhou diretamente para ele e viu que ele tinha fé para ser curado, disse em alta voz: “Levante-se e fique em pé!” O homem pulou sobre os pés e começou a caminhar! Quando a multidão que ouvia Paulo viu o que ele tinha feito, gritou na língua licaônica: “Estes homens são deuses que vieram a nós em forma humana!” A conclusão deles era que Barnabé era o deus grego Júpiter, e que Paulo, por ser o principal orador, era Mercúrio! O sacerdote do templo local de Júpiter, situado na frente dos portões da cidade, trouxe carros cheios de flores para eles, oferecendo bois em sacrifício à porta do templo, diante do povo. Mas quando os apóstolos Barnabé e Paulo viram o que estava acontecendo, rasgaram as suas roupas e correram para o meio do povo, gritando: “Homens! Que estão fazendo? Nós somos simplesmente seres humanos como vocês! Nós viemos anunciar a boa-nova a vocês para que abandonem a adoração destas coisas sem valor e passem a orar ao Deus vivo que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles. Nos dias passados ele permitiu às nações seguirem os seus próprios caminhos, mas Deus nunca ficou sem testemunho; sempre houve as coisas que lembravam a existência dele — as coisas boas que ele fazia, tais como mandar a chuva do céu e boas colheitas no tempo certo e dar a vocês sustento com fartura e um coração cheio de alegria”. Mas, mesmo assim, só com muito custo Paulo e Barnabé conseguiram impedir que o povo oferecesse sacrifício a eles! Todavia, chegaram de Antioquia e Icônio alguns judeus, que mudaram o ânimo do povo. Eles apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que estivesse morto! Mas, enquanto os discípulos rodeavam Paulo, ele se levantou e entrou novamente na cidade! E no outro dia partiu com Barnabé para Derbe. Depois de pregar a boa-nova ali e de fazer muitos discípulos, eles voltaram a Listra, Icônio e Antioquia, fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer na fé. Eles animaram todos a continuar na fé, apesar da perseguição, lembrando a eles que deviam entrar no Reino de Deus através de muitos sofrimentos. Paulo e Barnabé também nomearam presbíteros em cada igreja e oraram e jejuaram por eles, entregando todos aos cuidados do Senhor, em quem confiavam. Então viajaram de volta para a Panfília, através da Pisídia, pregaram outra vez em Perge e prosseguiram para Atália. De Atália voltaram de navio para Antioquia, onde a viagem deles tinha começado, e onde tinham sido consagrados a Deus para a obra que agora estava terminada. Ao chegar, eles convocaram a igreja e deram um relatório da viagem, contando como Deus tinha aberto a porta da fé aos gentios. E permaneceram lá com os discípulos de Antioquia durante um longo tempo.
Atos 14:1-28 Nova Almeida Atualizada (NAA)
Em Icônio, Paulo e Barnabé entraram juntos na sinagoga judaica e falaram de tal modo, que veio a crer grande multidão, tanto de judeus como de gregos. Mas os judeus que não tinham crido incitaram e irritaram os ânimos dos gentios contra os irmãos. Entretanto, Paulo e Barnabé ficaram bastante tempo em Icônio, falando ousadamente no Senhor, o qual confirmava a palavra da sua graça, concedendo que, por mão deles, se fizessem sinais e prodígios. Mas o povo da cidade se dividiu: uns eram pelos judeus; outros, pelos apóstolos. Então surgiu um movimento entre os gentios e os judeus, com o apoio das suas autoridades, para os maltratar e apedrejar. Quando Paulo e Barnabé souberam disso, fugiram para Listra e Derbe, cidades da Licaônia, e para as regiões vizinhas, onde anunciaram o evangelho. Em Listra, costumava estar sentado certo homem aleijado, paralítico desde o seu nascimento, e que nunca tinha conseguido andar. Esse homem ouviu Paulo falar. Quando Paulo fixou nele os olhos e viu que ele tinha fé para ser curado, disse a ele em voz alta: — Levante-se direito sobre os pés! O homem saltou e começou a andar. Quando as multidões viram o que Paulo tinha feito, gritaram em língua licaônica: — Os deuses, em forma de homens, desceram até nós. A Barnabé chamavam Júpiter, e a Paulo, Mercúrio, porque este era o principal portador da palavra. O sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo touros e grinaldas para junto dos portões da cidade, queria oferecer um sacrifício juntamente com a multidão. Porém, ouvindo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgando as suas roupas, saltaram para o meio da multidão, gritando: — Senhores, por que estão fazendo isto? Nós também somos seres humanos como vocês, sujeitos aos mesmos sentimentos, e anunciamos o evangelho a vocês para que se convertam destas coisas vãs ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há. Nas gerações passadas, Deus permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos. Contudo, não deixou de dar testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando a vocês chuvas do céu e estações frutíferas, enchendo o coração de vocês de fartura e de alegria. Dizendo isto, foi ainda com dificuldade que impediram a multidão de lhes oferecer sacrifícios. Entretanto, chegaram judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões, apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, dando-o por morto. Mas, quando os discípulos o rodearam, ele se levantou e entrou na cidade. No dia seguinte, foi com Barnabé para Derbe. E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, fortalecendo o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecerem firmes na fé e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no Reino de Deus. E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor, em quem haviam crido. Atravessando a Pisídia, Paulo e Barnabé se dirigiram à Panfília. E, tendo anunciado a palavra em Perge, foram para Atália e dali navegaram para Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que agora tinham terminado. Quando chegaram a Antioquia, reuniram a igreja e relataram tudo o que Deus havia feito com eles e como tinha aberto aos gentios a porta da fé. E permaneceram muito tempo com os discípulos.
Atos 14:1-28 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
A mesma coisa aconteceu na cidade de Icônio. Paulo e Barnabé entraram na sinagoga e falaram de tal maneira, que muitos judeus e não judeus creram. Mas os judeus que não creram atiçaram os não judeus contra os cristãos. Os apóstolos ficaram muito tempo em Icônio, falando com coragem a respeito do Senhor Jesus. E o Senhor mostrava que a mensagem deles sobre a sua graça era verdadeira, pois ele dava a eles o poder de fazer milagres e maravilhas. Os moradores da cidade estavam divididos: alguns apoiavam os judeus, e outros eram a favor dos apóstolos. Então os não judeus e os judeus, juntos com os seus chefes, resolveram maltratar os apóstolos e matá-los a pedradas. Quando Paulo e Barnabé souberam disso, fugiram para Listra e Derbe, cidades do distrito da Licaônia, e para as regiões vizinhas. E ali anunciaram o evangelho. Na cidade de Listra havia um homem que estava sempre sentado porque era aleijado dos pés. Ele havia nascido aleijado e nunca tinha andado. Esse homem ouviu as palavras de Paulo, e Paulo viu que ele cria que podia ser curado. Então olhou firmemente para ele e disse em voz alta: — Levante-se e fique de pé! O homem pulou de pé e começou a andar. Quando o povo viu o que Paulo havia feito, começou a gritar na sua própria língua: — Os deuses tomaram a forma de homens e desceram até nós! Eles deram o nome de Júpiter a Barnabé e o de Mercúrio a Paulo, porque era Paulo quem falava. O templo de Júpiter ficava na entrada da cidade, e o sacerdote desse deus trouxe bois e coroas de flores para o portão da cidade. Ele e o povo queriam matar os animais numa cerimônia religiosa e oferecê-los em sacrifício a Barnabé e a Paulo. Quando os dois apóstolos souberam disso, rasgaram as suas roupas, correram para o meio da multidão e gritaram: — Amigos, por que vocês estão fazendo isso? Nós somos apenas seres humanos, como vocês. Estamos aqui anunciando o evangelho a vocês para que abandonem essas coisas que não servem para nada. Convertam-se ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles. No passado Deus deixou que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos. Mas Deus sempre mostra quem ele é por meio das coisas boas que faz: é ele quem manda as chuvas do céu e as colheitas no tempo certo; é ele quem dá também alimento para vocês e enche o coração de vocês de alegria. Mesmo depois de terem dito isso, os apóstolos tiveram muita dificuldade para evitar que o povo matasse os animais em sacrifício a eles. Alguns judeus que tinham vindo das cidades de Antioquia e de Icônio conseguiram o apoio da multidão, apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, porque pensavam que ele tinha morrido. Mas, quando os cristãos se ajuntaram em volta dele, ele se levantou e entrou na cidade de novo. E no dia seguinte Paulo e Barnabé partiram para a cidade de Derbe. Paulo e Barnabé anunciaram o evangelho em Derbe, e muitos moradores daquela cidade se tornaram seguidores de Jesus. Depois voltaram para as cidades de Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Eles animavam os cristãos e lhes davam coragem para ficarem firmes na fé. E também ensinavam que era preciso passar por muitos sofrimentos para poder entrar no Reino de Deus. Em cada igreja os apóstolos escolhiam presbíteros. Eles oravam, jejuavam e entregavam os presbíteros à proteção do Senhor, em quem estes haviam crido. Então Paulo e Barnabé atravessaram o distrito da Pisídia e chegaram até a província da Panfília. Anunciaram a palavra em Perge e depois foram para o porto de Atália. Dali foram de navio para Antioquia da Síria, onde eles haviam sido entregues aos cuidados de Deus, para o trabalho que agora estavam terminando. Quando chegaram lá, reuniram as pessoas da igreja e contaram tudo o que Deus havia feito por meio deles. E contaram como ele tinha aberto o caminho para que os não judeus também cressem. E ficaram muito tempo ali com os seguidores de Jesus.
Atos 14:1-28 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
E aconteceu que, em Icônio, entraram juntos na sinagoga dos judeus e falaram de tal modo, que creu uma grande multidão, não só de judeus, mas também de gregos. Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram, contra os irmãos, os ânimos dos gentios. Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios. E dividiu-se a multidão da cidade: uns eram pelos judeus, e outros, pelos apóstolos. E, havendo um motim, tanto dos judeus como dos gentios com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem, sabendo-o eles, fugiram para Listra e Derbe, cidades da Licaônia, e para a província circunvizinha; e ali pregavam o evangelho. E estava assentado em Listra certo varão leso dos pés, coxo desde o seu nascimento, o qual nunca tinha andado. Este ouviu falar Paulo, que, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou. E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio, a Paulo, porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Ouvindo, porém, isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes e saltaram para o meio da multidão, clamando e dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles; o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos; contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração. Dizendo isto, com dificuldade impediram que as multidões lhes sacrificassem. Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio, que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. Mas, rodeando-o os discípulos, levantou-se e entrou na cidade. E, no dia seguinte, saiu, com Barnabé, para Derbe. E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio, e Antioquia, confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido. Passando depois por Pisídia, dirigiram-se a Panfília. E, tendo anunciado a palavra em Perge, desceram a Atália. E dali navegaram para Antioquia, onde tinham sido recomendados à graça de Deus para a obra que já haviam cumprido. E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé. E ficaram ali não pouco tempo com os discípulos.