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2Reis 18:1-37

2Reis 18:1-37 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

No terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá, começou a reinar. Ele tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. A mãe dele chamava‑se Abia e era filha de Zacarias. Ele fez o que é justo aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que tinha feito o seu antepassado Davi. Removeu os santuários locais, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes de Aserá. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Era chamada Neustã. Ezequias confiava no SENHOR, o Deus de Israel. Nunca houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele. Ele se apegou ao SENHOR e não deixou de segui‑lo; obedeceu aos mandamentos que o SENHOR tinha ordenado a Moisés. O SENHOR estava com ele; por isso, tinha êxito em tudo o que fazia. Rebelou‑se contra o rei da Assíria e não mais serviu a ele. Desde a torre das sentinelas até a cidade fortificada, ele derrotou os filisteus até Gaza e o seu território. No quarto ano do reinado do rei Ezequias, o sétimo ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, Salmaneser, rei da Assíria, marchou contra Samaria e a cercou. Ao fim de três anos, os assírios a tomaram. Assim, Samaria foi conquistada no sexto ano do reinado de Ezequias, o nono ano do reinado de Oseias, rei de Israel. O rei assírio deportou os israelitas para a Assíria e os estabeleceu em Hala, em Gozã, junto ao rio Habor, e nas cidades dos medos. Isso aconteceu porque os israelitas não obedeceram ao SENHOR, o seu Deus, mas violaram a sua aliança: tudo o que Moisés, o servo do SENHOR, tinha ordenado. Não obedeceram a essas ordens nem as praticaram. No décimo quarto ano do reinado do rei Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou todas as cidades fortificadas de Judá e as conquistou. Então, Ezequias, rei de Judá, enviou esta mensagem ao rei da Assíria, em Laquis: “Cometi um erro. Para de atacar‑me, e eu pagarei tudo o que exigires”. O rei da Assíria cobrou de Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro. Assim, Ezequias lhes deu toda a prata que se encontrou no templo do SENHOR e nos tesouros do palácio real. Nessa ocasião, Ezequias, rei de Judá, retirou o ouro com que havia revestido as portas e os batentes do templo do SENHOR e o deu ao rei da Assíria. Então, de Laquis, o rei da Assíria enviou ao rei Ezequias, em Jerusalém, o seu general, o seu oficial principal e o seu comandante de campo com um grande exército. Eles subiram a Jerusalém e pararam no aqueduto do açude superior, na estrada que leva ao campo do Lavandeiro. Chamaram pelo rei, e foram ao seu encontro o administrador do palácio, Eliaquim, filho de Hilquias, o escriba Sebna e o secretário Joá, filho de Asafe. O comandante de campo lhes disse: ― Digam a Ezequias que assim diz o grande rei, o rei da Assíria: “Em que se baseia essa sua confiança? Você pensa que meras palavras já são estratégia e poderio militar. Em quem você está confiando para se rebelar contra mim? Você está confiando no Egito, aquele caniço quebrado que espeta e perfura a mão do homem que nele se apoia! Assim é o faraó, rei do Egito, para quem nele confia. Mas, se vocês me disserem: ‘Confiamos no SENHOR, o nosso Deus’, não é ele aquele cujos santuários locais e altares Ezequias removeu, dizendo a Judá e a Jerusalém: ‘Vocês devem adorar diante deste altar em Jerusalém’?”. ― Aceite, pois, agora, o desafio do meu senhor, o rei da Assíria: “Eu lhe darei dois mil cavalos, se você tiver cavaleiros para eles!”. Como você pode derrotar o mais insignificante oficial do meu senhor? Você confia no Egito para lhe dar carros de guerra e cavaleiros? Além disso, será que vim atacar e destruir este local sem o apoio do SENHOR? O próprio SENHOR me disse que atacasse este país e o destruísse. Então, Eliaquim, filho de Hilquias, Sebna e Joá disseram ao comandante de campo: ― Por favor, fala com os teus servos em aramaico, porque entendemos essa língua. Não fales em hebraico, pois assim o povo que está sobre os muros o entenderá. O comandante, porém, respondeu: ― Será que o meu senhor me enviou para dizer estas coisas somente para o seu senhor e para você, não para os que estão sentados no muro, que, assim como vocês, terão de comer as próprias fezes e beber a própria urina? Então, o comandante levantou‑se e gritou em hebraico: ― Ouçam a palavra do grande rei, o rei da Assíria! Assim diz o rei: “Não deixem Ezequias enganá‑los. Ele não poderá livrar vocês da minha mão! Não deixem que Ezequias os convença a confiar no SENHOR, quando diz: ‘Com certeza, o SENHOR nos livrará; esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria’ ”. ― Não deem ouvidos a Ezequias. Assim diz o rei da Assíria: “Façam as pazes comigo e rendam‑se. Então, cada um de vocês comerá da sua própria videira e da sua própria figueira e beberá água da sua própria cisterna, até que eu venha e os leve para uma terra como a de vocês, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel. Escolham a vida, não a morte! Não deem ouvidos a Ezequias, pois ele os está enganando, quando diz: ‘O SENHOR nos livrará’. Será que o deus de alguma nação conseguiu livrar a sua terra das mãos do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, de Hena e de Iva? Acaso livraram Samaria das minhas mãos? Qual de todos os deuses dessas terras conseguiu livrar alguma delas das minhas mãos? Como, então, o SENHOR poderá livrar Jerusalém das minhas mãos?”. Contudo, o povo permaneceu calado e nada disse em resposta, pois o rei tinha ordenado: “Não lhe respondam”. Então, o administrador do palácio, Eliaquim, filho de Hilquias, o escriba Sebna e o secretário Joá, filho de Asafe, retornaram com as vestes rasgadas a Ezequias e lhe relataram o que o comandante de campo tinha dito.

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2Reis 18:1-37 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

No terceiro ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; sua mãe se chamava Abi e era filha de Zacarias. Fez ele o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai. Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã. Confiou no SENHOR, Deus de Israel, de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. Porque se apegou ao SENHOR, não deixou de segui-lo e guardou os mandamentos que o SENHOR ordenara a Moisés. Assim, foi o SENHOR com ele; para onde quer que saía, lograva bom êxito; rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu. Feriu ele os filisteus até Gaza e seus limites, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada. No quarto ano do rei Ezequias, que era o sétimo de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, subiu Salmaneser, rei da Assíria, contra Samaria e a cercou. Ao cabo de três anos, foi tomada; sim, no ano sexto de Ezequias, que era o nono de Oseias, rei de Israel, Samaria foi tomada. O rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria e o fez habitar em Hala, junto a Habor e ao rio Gozã, e nas cidades dos medos; porquanto não obedeceram à voz do SENHOR, seu Deus; antes, violaram a sua aliança e tudo quanto Moisés, servo do SENHOR, tinha ordenado; não o ouviram, nem o fizeram. No ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá e as tomou. Então, Ezequias, rei de Judá, enviou mensageiros ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Errei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres suportarei. Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro. Deu-lhe Ezequias toda a prata que se achou na Casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei. Foi quando Ezequias arrancou das portas do templo do SENHOR e das ombreiras o ouro de que ele, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria. Contudo, o rei da Assíria enviou, de Laquis, a Tartã, a Rabe-Saris e a Rabsaqué, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; subiram e vieram a Jerusalém. Tendo eles subido e chegado, pararam na extremidade do aqueduto do açude superior, junto ao caminho do campo do Lavandeiro. Tendo eles chamado o rei, saíram-lhes ao encontro Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista. SENHOR Rabsaqué lhes disse: Dizei a Ezequias: Assim diz o sumo rei, o rei da Assíria: Que confiança é essa em que te estribas? Bem posso dizer-te que teu conselho e poder para guerra não passam de vãs palavras; em quem, pois, agora, confias, para que te rebeles contra mim? Confias no Egito, esse bordão de cana esmagada, o qual, se alguém nele apoiar-se, lhe entrará pela mão e a traspassará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam. Mas, se me dizeis: Confiamos no SENHOR, nosso Deus, não é esse aquele cujos altos e altares Ezequias removeu, dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar adorareis em Jerusalém? Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros? Acaso, subi eu, agora, sem o SENHOR contra este lugar, para o destruir? Pois o SENHOR mesmo me disse: Sobe contra a terra e destrói-a. Então, disseram Eliaquim, filho de Hilquias, Sebna e Joá a Rabsaqué: Rogamos-te que fales em aramaico aos teus servos, porque o entendemos, e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre as muralhas. Mas Rabsaqué lhes respondeu: Mandou-me, acaso, o meu senhor para dizer-te estas palavras a ti somente e a teu senhor? E não, antes, aos homens que estão sentados sobre as muralhas, para que comam convosco o seu próprio excremento e bebam a sua própria urina? Então, Rabsaqué se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e disse: Ouvi as palavras do sumo rei, do rei da Assíria. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão; nem tampouco vos faça Ezequias confiar no SENHOR, dizendo: O SENHOR, certamente, nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria. Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. Não deis ouvidos a Ezequias, porque vos engana, dizendo: O SENHOR nos livrará. Acaso, os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Acaso, livraram eles a Samaria das minhas mãos? Quais são, dentre todos os deuses destes países, os que livraram a sua terra das minhas mãos, para que o SENHOR possa livrar a Jerusalém das minhas mãos? Calou-se, porém, o povo e não lhe respondeu palavra; porque assim lhe havia ordenado o rei: Não lhe respondereis. Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, vieram ter com Ezequias, com suas vestes rasgadas, e lhe referiram as palavras de Rabsaqué.

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2Reis 18:1-37 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Ezequias, filho de Acaz, começou a reinar em Judá no terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel. Tinha 25 anos quando começou a reinar, e reinou em Jerusalém por 29 anos. Sua mãe se chamava Abia e era filha de Zacarias. Ezequias fez o que era certo aos olhos do SENHOR, como seu antepassado Davi. Removeu os santuários idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes de Aserá. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois os israelitas queimavam incenso para ela. A serpente de bronze se chamava Neustã. Ezequias confiava no SENHOR, o Deus de Israel. Não houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois. Ezequias se apegou ao SENHOR, não se afastou dele e teve o cuidado de obedecer a todos os mandamentos que o SENHOR tinha ordenado por meio de Moisés. Assim, o SENHOR estava com Ezequias, e ele era bem-sucedido em tudo que fazia. Rebelou-se contra o rei da Assíria e não lhe pagou tributo. Derrotou os filisteus até Gaza e seu território, desde o menor posto de vigilância até a maior cidade fortificada. No quarto ano do reinado de Ezequias, o sétimo ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, Salmaneser, rei da Assíria, atacou a cidade de Samaria e a cercou. Três anos depois, no sexto ano do reinado de Ezequias e no nono ano do reinado de Oseias, rei de Israel, Samaria foi conquistada. O rei assírio deportou os israelitas para a Assíria e os colocou em assentamentos em Hala, ao longo das margens do rio Habor, em Gozã, e nas cidades da Média. Isso aconteceu porque eles não ouviram nem obedeceram ao SENHOR, seu Deus. Em vez disso, violaram sua aliança, todas as leis às quais Moisés, servo do SENHOR, havia ordenado que obedecessem. No décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou as cidades fortificadas de Judá e as conquistou. Ezequias, rei de Judá, enviou esta mensagem ao rei da Assíria, em Laquis: “Cometi um erro. Se você se retirar, eu lhe pagarei qualquer tributo que exigir”. O rei da Assíria exigiu 10.500 quilos de prata e 1.050 quilos de ouro. Para juntar essa quantia, Ezequias usou toda a prata guardada no templo do SENHOR e nos tesouros do palácio. Arrancou até o ouro das portas e dos batentes do templo do SENHOR que ele havia coberto com ouro e entregou tudo ao rei da Assíria. Apesar disso, o rei da Assíria enviou, de Laquis, seu comandante em chefe, seu comandante de campo e seu porta-voz, juntamente com um grande exército, para confrontarem o rei Ezequias em Jerusalém. Os assírios se posicionaram ao lado do aqueduto que abastece o tanque superior, perto do caminho para o campo onde se lava roupa. Mandaram chamar o rei Ezequias, mas ele enviou os seguintes oficiais ao encontro deles: Eliaquim, filho de Hilquias, o administrador do palácio; Sebna, o secretário da corte; e Joá, filho de Asafe, o historiador do reino. O porta-voz do rei assírio mandou que transmitissem esta mensagem a Ezequias: “Assim diz o grande rei da Assíria: Em que você confia, que lhe dá tanta segurança? Pensa que meras palavras podem substituir experiência e força militar? Com quem você conta para se rebelar contra mim? Com o Egito? Se você se apoiar no Egito, ele será como um junco que se quebra sob seu peso e perfura sua mão. O faraó, rei do Egito, não é digno de nenhuma confiança! “Talvez vocês digam: ‘Confiamos no SENHOR, nosso Deus!’. Mas não foi a ele que Ezequias insultou? Ezequias não destruiu os santuários e altares dele e obrigou todos em Judá e Jerusalém a adorarem somente no altar em Jerusalém? “Vou lhes dizer uma coisa: Façam um acordo com meu senhor, o rei da Assíria. Eu lhes darei dois mil cavalos se forem capazes de encontrar homens em número suficiente para montá-los! Com seu exército minúsculo, como podem pensar em desafiar até o contingente mais fraco do exército de meu senhor, mesmo com a ajuda dos carros de guerra e dos cavaleiros do Egito? Além disso, imaginam que invadimos sua terra sem a direção do SENHOR? Foi o próprio SENHOR que nos disse: ‘Ataquem essa terra e destruam-na!’”. Então Eliaquim, filho de Hilquias, Sebna e Joá disseram ao porta-voz: “Por favor, fale conosco em aramaico, pois entendemos bem essa língua. Não fale em hebraico, pois o povo sobre o muro o ouvirá”. O porta-voz, no entanto, respondeu: “Vocês pensam que meu senhor enviou essa mensagem apenas para vocês e para seu senhor? Ele quer que todo o povo a ouça, pois, quando cercarmos esta cidade, eles sofrerão junto com vocês. Ficarão tão famintos e sedentos que comerão as próprias fezes e beberão a própria urina!”. Então o porta-voz se levantou e gritou em hebraico: “Ouçam esta mensagem do grande rei da Assíria! Assim diz o rei: Não deixem que Ezequias os engane. Ele jamais será capaz de livrá-los de meu poder. Não deixem que ele os convença a confiar no SENHOR, dizendo: ‘Certamente o SENHOR nos livrará; esta cidade jamais cairá nas mãos do rei da Assíria!’. “Não deem ouvidos a Ezequias! Estas são as condições que o rei da Assíria oferece: Façam as pazes comigo, abram as portas e saiam. Então, cada um de vocês continuará a comer de sua própria videira e de sua própria figueira e a beber de seu próprio poço. Depois, providenciarei que sejam levados a outra terra como esta, uma terra com cereais e vinho novo, com pão e vinhedos, com olivais e mel. Escolham a vida, e não a morte! “Não deem ouvidos a Ezequias quando ele tentar enganá-los, dizendo: ‘O SENHOR nos livrará!’. Acaso os deuses de alguma outra nação livraram seu povo do rei da Assíria? O que aconteceu aos deuses de Hamate e de Arpade? E quanto aos deuses de Sefarvaim, de Hena e de Iva? Acaso algum deus livrou Samaria de meu poder? Qual dos deuses de qualquer nação foi capaz de livrar seu povo de meu poder? O que os faz pensar que o SENHOR pode livrar Jerusalém de minhas mãos?”. Mas o povo permaneceu em silêncio e não disse uma palavra sequer, pois Ezequias havia ordenado: “Não lhe respondam”. Então Eliaquim, filho de Hilquias, administrador do palácio, Sebna, secretário da corte, e Joá, filho de Asafe, historiador do reino, voltaram a Ezequias. Rasgaram suas roupas e foram contar ao rei o que o porta-voz tinha dito.

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2Reis 18:1-37 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Quando Oseias, filho de Elá, estava no terceiro ano do seu reinado em Israel, Ezequias, filho de Acaz, começou a reinar em Judá. Ele tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou por vinte e nove anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Abi, filha de Zacarias. Ele fez o que era bom aos olhos do SENHOR, conforme o que tinha feito o seu antepassado Davi. Ele retirou os altares idólatras do alto das colinas, quebrou em pedaços as colunas, derrubou os vergonhosos postes-ídolos e despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque o povo de Israel vinha adorando essa serpente e queimava incenso a ela. Neustã foi o nome que deram a essa serpente. Ezequias tinha uma grande confiança no SENHOR, o Deus de Israel. Na verdade, nenhum dos reis antes ou depois dele andou tão perto do SENHOR quanto ele. Ele seguia o SENHOR em tudo e obedecia cuidadosamente aos mandamentos que Deus tinha dado a Moisés. Por isso, o SENHOR estava com ele, e o rei era bem-sucedido em tudo o que fazia. Ezequias rebelou-se contra o rei da Assíria e deixou de pagar impostos a ele. Ezequias venceu os filisteus, chegando até Gaza e seus arredores, destruindo cidades grandes e pequenas, inclusive a cidade fortificada. No quarto ano do reinado de Ezequias em Judá, o sétimo ano do reinado de Oseias, filho de Elá, em Israel, aconteceu que Salmaneser, rei da Assíria, atacou Israel e começou a cercar a cidade de Samaria. Três anos depois, no sexto ano do rei Ezequias em Judá e nono ano do rei Oseias em Israel, Samaria foi conquistada pelos inimigos. Foi nesse tempo que o rei da Assíria deportou os israelitas para a Assíria, e os fez morar na cidade de Hala, ao longo das margens do rio Habor, em Gozã e nas cidades dos medos. Isso aconteceu porque os israelitas não quiseram atender o SENHOR, o seu Deus. Eles não cumpriram a aliança feita com Deus e desobedeceram às leis que lhes foram dadas por Moisés, o servo do SENHOR. Mais tarde, no décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, cercou e tomou todas as cidades fortificadas de Judá. O rei Ezequias mandou ao rei da Assíria que estava em Láquis esta mensagem: “Errei. Estou pronto a pagar tudo o que você exigir, contanto que se retire daqui. O rei da Assíria exigiu de Ezequias, rei de Judá, dez toneladas e meia de prata e mil e cinquenta quilos de ouro. Para ajuntar toda essa quantia, Ezequias usou toda a prata que estava guardada no templo e nos cofres do palácio. E teve ainda de arrancar o ouro das portas do templo e dos batentes das portas que haviam sido cobertos com ouro, e entregou tudo ao rei da Assíria. Apesar disso, o rei da Assíria mandou, de Láquis, seu comandante do campo, seu principal tesoureiro e o chefe do seu estado-maior. Esses três foram com um grande exército e acamparam ao longo da estrada que fica ao lado do campo onde os tintureiros punham a roupa para branquear, perto do abastecimento de água do açude superior. Exigiram que o rei Ezequias fosse falar com eles. Mas em vez de ir, o rei mandou uma comissão formada dos seguintes homens: Eliaquim, administrador dos negócios reais; Sebna, secretário do rei; e Joá, o homem que escrevia a história do reino. Então o comandante do campo assírio mandou este recado ao rei Ezequias: “O grande rei da Assíria diz: ‘Em que você baseia sua confiança? Você precisa de mais do que simples promessas de auxílio antes de se revoltar contra mim. Mas qual dos seus aliados lhe dará alguma coisa mais do que palavras? O Egito? Se você se apoiar no Egito, vai descobrir que ele não passa de uma vara sem resistência, que se quebra sob o peso do seu corpo e ainda penetra na sua mão. O faraó, rei do Egito, não merece a mínima confiança! E se vocês me disserem: ‘Confiamos no SENHOR, o nosso Deus, para nos livrar’, lembre-se que foram os altares desse Deus, que estavam nos altos dos montes, que você destruiu. Pois você diz a todos de Judá e Jerusalém: ‘Adorem diante do altar que está em Jerusalém!’ ” “Eu vou lançar um desafio do meu senhor, o rei da Assíria: Eu darei a você dois mil cavalos, se você tiver dois mil homens para montar neles! Ora, com um exército assim, você não é ameaça nem mesmo para o oficial menos graduado que comanda um grupo no exército do meu senhor. Mesmo que o Egito forneça carros e cavaleiros a você, de nada adiantará. E acaso você pensa que viemos aqui por nossa própria conta? Não! Foi o próprio SENHOR quem nos enviou e nos disse: ‘Vão e destruam esta nação!’ ” Então Eliaquim, filho de Hilquias, Sebna e Joá disseram ao comandante do campo: “Por favor, fale na língua aramaica com os seus servos, porque entendemos essa língua. E não fale na língua hebraica, porque o povo que está sobre os muros pode ouvir o que vocês falam”. Mas o comandante assírio respondeu: “Por acaso o meu senhor me enviou para falar somente para o seu senhor e para vocês, e não para os que estão sentados sobre os muros? Pois eles também estão condenados com vocês a comer as suas próprias fezes e a beber a sua própria urina!” Então o chefe do estado-maior assírio gritou em língua hebraica para o povo que estava sobre os muros: “Ouçam o que diz o grande rei da Assíria: Não deixem que o rei Ezequias engane vocês. Ele nunca poderá salvar vocês do meu poder. Não deixem que engane o povo fazendo vocês confiarem no SENHOR, quando diz: ‘Certamente o Senhor nos livrará. Esta cidade não será conquistada pelo rei da Assíria’ ”. “Não deem atenção ao rei Ezequias. Assim diz o rei da Assíria: Rendam-se! Vocês podem viver em paz aqui na sua própria terra, comendo dos seus próprios frutos e bebendo água dos seus próprios poços, até que eu leve vocês para outra terra igual a esta, com abundância de colheitas, cereais, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel. Escolham a vida e não a morte! Não deem atenção ao rei Ezequias, quando ele tenta convencer vocês, dizendo: ‘O SENHOR nos vai livrar’ ”. “Vocês já viram o deus de alguma outra nação livrá-la das mãos do rei da Assíria? O que aconteceu aos deuses de Hamate, de Arpade, de Sefarvaim, de Hena e de Iva? Acaso eles livraram Samaria das minhas mãos? Qual o deus que alguma vez pôde livrar qualquer nação do meu poder? Diante disso, o que faz vocês pensarem que o SENHOR poderá salvar Jerusalém das minhas mãos?” Porém o povo que estava sobre os muros ficou em silêncio, porque o rei lhes tinha ordenado: “Não falem nada”. Então, o administrador do palácio, Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, secretário do rei, e Joá, filho de Asafe, historiador do reino, apresentaram-se ao rei Ezequias, com suas roupas rasgadas, e contaram a ele tudo o que o comandante assírio tinha dito.

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2Reis 18:1-37 Nova Almeida Atualizada (NAA)

No terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá, começou a reinar. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Abi e era filha de Zacarias. Ezequias fez o que era reto aos olhos do SENHOR, segundo tudo o que Davi, seu pai, havia feito. Removeu os lugares altos, quebrou as colunas e derrubou o poste da deusa Aserá. Também fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés havia feito. Os filhos de Israel chamavam essa serpente de Neustã e até aquele dia lhe queimavam incenso. Ezequias confiou no SENHOR, Deus de Israel, de maneira que não houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele. Porque se apegou ao SENHOR, não deixou de segui-lo e guardou os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés. Assim, o SENHOR estava com ele, e ele teve êxito em todos os seus empreendimentos. Rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu. Derrotou os filisteus até Gaza e o seu território, desde a torre dos vigias até a cidade fortificada. No quarto ano do reinado de Ezequias, que era o sétimo ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, Salmaneser, rei da Assíria, atacou a cidade de Samaria e a cercou. Ao fim de três anos, a cidade foi conquistada. Sim, no ano sexto do reinado de Ezequias, que era o nono ano do reinado de Oseias, rei de Israel, Samaria foi conquistada. O rei da Assíria levou os israelitas para a Assíria e os fez habitar em Hala, junto a Habor, rio de Gozã, e nas cidades dos medos. Isso aconteceu porque não obedeceram à voz do SENHOR, seu Deus, mas quebraram a sua aliança, a saber, tudo o que Moisés, servo do SENHOR, havia ordenado; não o ouviram, nem o fizeram. No décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou todas as cidades fortificadas de Judá e as conquistou. Então Ezequias, rei de Judá, enviou mensageiros ao rei da Assíria, que estava em Laquis, dizendo: — Eu errei. Pare de me atacar, e cumprirei tudo o que você me impuser. Então o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, um tributo de dez toneladas de prata e uma tonelada de ouro. Ezequias deu toda a prata que havia na Casa do SENHOR e nos tesouros do palácio real. Foi quando Ezequias arrancou o ouro que havia nas portas do templo do SENHOR e nas ombreiras, o ouro com que ele, o rei de Judá, as havia revestido, e o deu ao rei da Assíria. Mas o rei da Assíria, que estava em Laquis, enviou Tartã, Rabe-Saris e Rabsaqué, com um grande exército, ao rei Ezequias, em Jerusalém. Eles vieram a Jerusalém e, quando chegaram, pararam na extremidade do aqueduto do tanque superior, junto ao caminho do campo do Lavandeiro. Mandaram chamar o rei, e quem saiu ao encontro deles foram Eliaquim, filho de Hilquias, o responsável pelo palácio, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista. Rabsaqué disse: — Digam a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: “Que confiança é essa que você tem? Bem posso dizer que o seu conselho e o seu poder para a guerra são meras palavras. Em quem você está confiando agora, para que se rebele contra mim? Você confia nesse bordão de caniço esmagado que é o Egito. Se alguém se apoiar no caniço, ele vai espetar e furar a mão. Assim é Faraó, rei do Egito, para todos os que nele confiam. Mas, se vocês me dizem: ‘Confiamos no SENHOR, nosso Deus’, eu pergunto: não é esse aquele cujos lugares altos e altares Ezequias removeu, dizendo a Judá e a Jerusalém que deveriam adorar somente diante do altar em Jerusalém? Agora, pois, comprometa-se com meu senhor, o rei da Assíria, e eu lhe darei dois mil cavalos, se você puder achar cavaleiros para montá-los. Como você poderia repelir um oficial do meu senhor, o rei, mesmo que seja um dos menores, e confiar no Egito para obter carros de guerra e cavaleiros? Será que você pensa que é sem o consentimento do SENHOR Deus que eu vim contra este lugar, para o destruir? Foi o próprio SENHOR quem ordenou que eu atacasse esta terra e a destruísse.” Então Eliaquim, filho de Hilquias, Sebna e Joá disseram a Rabsaqué: — Por favor, fale com estes seus servos em aramaico, porque nós o entendemos. Não fale em hebraico, aos ouvidos do povo que está sobre a muralha. Mas Rabsaqué lhes respondeu: — Você pensa que o meu senhor me enviou para dizer estas palavras apenas a você e ao seu rei? Ele me enviou para falar também aos homens que estão sentados sobre a muralha e que, junto com vocês, terão de comer o seu próprio excremento e beber a sua própria urina! Então Rabsaqué se pôs em pé e gritou em hebraico: — Escutem as palavras do grande rei, o rei da Assíria. Assim diz o rei: “Não deixem que Ezequias os engane, pois ele não poderá livrá-los da minha mão. Não deixem que Ezequias os leve a confiar no SENHOR, dizendo: ‘O SENHOR certamente nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria.’ Não deem ouvidos a Ezequias. Porque assim diz o rei da Assíria: ‘Façam as pazes comigo e se entreguem. Então cada um comerá da sua própria videira e da sua própria figueira, e beberá a água da sua própria cisterna, até que eu venha e os leve para uma terra como a de vocês, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vocês vivam e não morram.’ Não deem ouvidos a Ezequias, porque ele está enganando vocês, ao dizer: ‘O SENHOR nos livrará.’ Será que os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria? Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Será que eles livraram Samaria das minhas mãos? De todos os deuses destes países, quais foram os que livraram a sua terra das minhas mãos? Então como o SENHOR poderá livrar Jerusalém das minhas mãos?” O povo ficou calado e não lhe respondeu palavra, porque assim lhe havia ordenado o rei: “Não lhe respondam.” Então Eliaquim, filho de Hilquias, o responsável pelo palácio, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, voltaram para junto do rei Ezequias, com as suas roupas rasgadas, e lhe contaram o que Rabsaqué tinha dito.

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2Reis 18:1-37 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

No terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, como rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, se tornou rei de Judá. Quando isso aconteceu, Ezequias tinha vinte e cinco anos de idade. Ele governou vinte e nove anos em Jerusalém. A sua mãe se chamava Abia e era filha de Zacarias. Seguindo o exemplo do seu antepassado, o rei Davi, Ezequias fez aquilo que agrada a Deus, o SENHOR. Ele destruiu os lugares pagãos de adoração, quebrou as colunas do deus Baal e derrubou os postes da deusa Aserá. Também fez em pedaços a cobra de bronze que Moisés havia feito e que era chamada de Neustã. Até aquela época o povo de Israel queimava incenso em honra dela. Ezequias confiou no SENHOR, o Deus de Israel; Judá nunca teve um rei como ele, nem antes nem depois daquela época. Ezequias ficou ligado com o SENHOR e nunca desobedeceu a ele, mas guardou cuidadosamente todos os mandamentos que o SENHOR Deus tinha dado a Moisés. Por isso, o SENHOR estava com ele, e ele teve sucesso em tudo o que fez. Ezequias se revoltou contra o rei da Assíria e não quis ser dominado por ele. Venceu os filisteus, invadiu o seu território, desde o menor povoado até a maior cidade, e atacou a cidade de Gaza e a região ao seu redor. No quarto ano do reinado de Ezequias, que era o sétimo ano do reinado de Oseias, filho de Elá, como rei de Israel, o rei Salmaneser, da Assíria, invadiu Israel, e o seu exército cercou a cidade de Samaria. No terceiro ano do cerco, Samaria foi conquistada. Isso aconteceu no sexto ano do reinado de Ezequias, que era o nono ano do reinado de Oseias. O rei da Assíria levou os israelitas como prisioneiros para a sua terra; mandou que alguns deles fossem morar na cidade de Hala, outros, perto do rio Habor, no distrito de Gozã, e ainda outros, nas cidades da Média. Essas coisas aconteceram porque os israelitas não obedeceram ao SENHOR, o Deus deles, mas quebraram a aliança que o SENHOR havia feito com eles e desobedeceram a todas as leis dadas por Moisés, servo do SENHOR. Eles não quiseram atender, nem obedecer. No ano catorze do reinado de Ezequias, de Judá, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou todas as cidades de Judá que eram cercadas de muralhas e as conquistou. Ezequias mandou uma mensagem a Senaqueribe, que estava em Laquis. A mensagem foi esta: “Eu errei. Por favor, saia do meu país, que eu pagarei tudo o que o senhor exigir.” O rei mandou uma resposta, dizendo que Ezequias devia lhe mandar dez mil quilos de prata e mil quilos de ouro. Então Ezequias mandou para ele toda a prata do Templo e do tesouro do palácio. Ele também arrancou o ouro das portas do Templo e o ouro com que ele mesmo havia revestido os batentes e mandou tudo para Senaqueribe. Mas o rei da Assíria mandou de Laquis um grande exército para atacar Ezequias em Jerusalém. O exército era comandado pelos seus três mais altos oficiais. Quando chegaram a Jerusalém, eles ocuparam a estrada onde os tintureiros trabalham, perto do canal que traz água do açude de cima. Então os oficiais mandaram chamar o rei Ezequias, e três autoridades de Judá saíram para falar com eles. Eram Eliaquim, filho de Hilquias, que era o encarregado do palácio, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, que era o conselheiro do rei. Um dos oficiais assírios lhes disse: — Levem para Ezequias esta mensagem do grande rei, o rei da Assíria: “Em que você está baseando a sua confiança? Você está pensando que as palavras podem tomar o lugar da experiência militar e da força? Quem você pensa que vai ajudá-lo na sua revolta contra o rei da Assíria? Você está confiando na ajuda do Egito, mas isso é o mesmo que usar um caniço como bengala, isto é, ele vai quebrar e furar a sua mão. Assim é Faraó, rei do Egito, para aqueles que confiam nele. Ou, por acaso, você vai me dizer que confia no SENHOR, seu Deus? E não foram os santuários e os altares do SENHOR que Ezequias destruiu quando mandou que o povo de Judá e de Jerusalém adorasse somente no altar de Jerusalém? Eu vou fazer um trato com você em nome do rei da Assíria. Eu lhe darei dois mil cavalos se você puder arranjar homens suficientes para montá-los. Você não poderia vencer nem o oficial assírio menos graduado e, no entanto, espera que os egípcios lhe mandem carros de guerra e cavalaria! Você pensa que eu ataquei e destruí o seu país sem a ajuda de Deus, o SENHOR? Foi ele mesmo quem me mandou atacá-lo e destruí-lo!” Então Eliaquim, Sebna e Joá disseram ao oficial: — Fale em aramaico, pois nós entendemos. Não fale em hebraico, pois todas as pessoas que estão nas muralhas estão escutando. Ele respondeu: — Vocês pensam que o rei me mandou dizer todas essas coisas somente para vocês e para o seu rei? Não! Não foi só isso. Eu estou falando também com as pessoas que estão sentadas nas muralhas e que terão de comer as suas próprias fezes e beber a sua própria urina; e vocês também vão fazer isso. Então o oficial ficou de pé e gritou em hebraico: — Escutem o que o grande rei, o rei da Assíria, está dizendo a vocês! Ele mandou avisar que não deixem que Ezequias os engane, pois ele não poderá salvá-los. E não deixem que ele os convença a confiar em Deus, o SENHOR. Não pensem que o SENHOR os salvará e não deixará que o nosso exército assírio conquiste a cidade de vocês. Não deem atenção a Ezequias. O rei da Assíria manda que vocês saiam da cidade e se entreguem. Vocês terão licença para comer uvas das suas próprias parreiras e figos das suas figueiras e para beber água dos seus próprios poços, até que o rei os leve para morar num país parecido com o de vocês, onde há plantações de uvas para fazer vinho e onde há trigo para fazer pão. É uma terra de oliveiras, azeite e mel. Se fizerem o que ele está mandando, vocês não morrerão, mas viverão. Não deixem que Ezequias os engane, fazendo vocês pensarem que o SENHOR vai salvá-los. Será que os deuses das outras nações as salvaram do rei da Assíria? Onde estão agora os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, de Hena e de Iva? Será que os deuses de Samaria salvaram Samaria do meu poder? Quando foi que os deuses de todos esses países os salvaram do nosso rei? O que é, então, que faz vocês pensarem que o SENHOR pode salvar Jerusalém do poder dele? Mas o povo ficou calado, de acordo com a ordem do rei Ezequias; eles não disseram nem uma só palavra. Então Eliaquim, Sebna e Joá rasgaram as suas roupas em sinal de tristeza e foram contar ao rei aquilo que o oficial assírio tinha dito.

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2Reis 18:1-37 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

E sucedeu que, no terceiro ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias. E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai. Este tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã. No SENHOR, Deus de Israel, confiou, de maneira que, depois dele, não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele. Porque se chegou ao SENHOR, não se apartou de após ele e guardou os mandamentos que o SENHOR tinha dado a Moisés. Assim, foi o SENHOR com ele; para onde quer que saía, se conduzia com prudência; e se revoltou contra o rei da Assíria e não o serviu. Ele feriu os filisteus até Gaza, como também os termos dela, desde a torre dos atalaias até à cidade forte. E sucedeu, no quarto ano do rei Ezequias (que era o sétimo ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel), que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria e a cercou. E a tomaram ao fim de três anos; sim, no ano sexto de Ezequias, que era o ano nono de Oseias, rei de Israel, Samaria foi tomada. E o rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria; e os fez levar para Hala e para Habor, junto ao rio Gozã, e às cidades dos medos; porquanto não obedeceram à voz do SENHOR, seu Deus; antes, traspassaram o seu concerto e tudo quanto Moisés, servo do SENHOR, tinha ordenado; nem o ouviram nem o fizeram. Porém, no ano décimo quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou. Então, Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres levarei. Então, o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro. Assim, deu Ezequias toda a prata que se achou na Casa do SENHOR e nos tesouros da casa do rei. Naquele tempo, cortou Ezequias o ouro das portas do templo do SENHOR e das ombreiras, de que Ezequias, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria. Contudo, enviou o rei da Assíria a Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis, com um grande exército, ao rei Ezequias, a Jerusalém; e subiram, e vieram a Jerusalém; e, subindo e vindo eles, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro. E chamaram o rei, e saiu a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler. E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que confias? Dizes tu (porém palavra de lábios é): Há conselho e poder para a guerra. Em que, pois, agora, confias, que contra mim te revoltas? Eis que, agora, tu confias naquele bordão de cana quebrada, no Egito, no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam. Se, porém, me disserdes: No SENHOR, nosso Deus, confiamos, porventura, não é este aquele cujos altos e cujos altares Ezequias tirou, dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar vos inclinareis em Jerusalém? Ora, pois, dá agora reféns ao meu senhor, o rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles. Como, pois, farias virar o rosto de um só príncipe dos menores servos de meu senhor? Porém tu confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros. Agora, pois, subi eu, porventura, sem o SENHOR contra este lugar, para o destruir? O SENHOR me disse: Sobe contra esta terra e destrói-a. Então, disseram Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos; e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está em cima do muro. Porém Rabsaqué lhes disse: Porventura, mandou-me meu senhor só a teu senhor e a ti, para falar estas palavras? E não, antes, aos homens que estão sentados em cima do muro, para que juntamente convosco comam o seu esterco e bebam a sua urina? Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e falou, e disse: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria. Assim diz o rei: Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão; nem tampouco vos faça Ezequias confiar no SENHOR, dizendo: Certamente nos livrará o SENHOR, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria. Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Contratai comigo por presentes e saí a mim; e coma cada um da sua vide e da sua figueira e beba cada um a água da sua cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel; e assim vivereis e não morrereis; não deis ouvidos a Ezequias, porque vos incita, dizendo: O SENHOR nos livrará. Porventura, os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria? Que é feito dos deuses de Hamate e de Arpade? Que é feito dos deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Porventura, livraram a Samaria da minha mão? Quais são eles dentre todos os deuses das terras, os que livraram a sua terra da minha mão, para que o SENHOR livrasse a Jerusalém da minha mão? Porém calou-se o povo e não lhe respondeu uma só palavra; porque mandado do rei havia, dizendo: Não lhe respondereis. Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.

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