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1Samuel 14:1-52

1Samuel 14:1-52 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)

Um dia Jônatas disse ao rapaz que carregava as suas armas: — Vamos até o acampamento filisteu, que está no outro lado do desfiladeiro. Mas Jônatas não contou ao pai o que ia fazer. Saul estava em Migrom, perto de Gibeá, acampado debaixo de um pé de romã. Com ele estavam mais ou menos seiscentos homens. O sacerdote que usava o manto sacerdotal era Aías, filho de Aitube e sobrinho de Icabô. (Icabô era filho de Fineias e neto de Eli, que havia sido sacerdote do SENHOR Deus em Siló.) Os homens não sabiam que Jônatas havia saído do acampamento. No desfiladeiro que Jônatas tinha de atravessar para chegar ao acampamento dos filisteus, havia duas grandes pedras, uma de cada lado da passagem. Uma era chamada de Bosês, e a outra, de Senê. Uma estava no lado norte do desfiladeiro, de frente para Micmás, e a outra, no lado sul, de frente para Geba. Jônatas disse ao rapaz que o acompanhava: — Vamos até o acampamento desses filisteus pagãos. Pode ser que o SENHOR nos ajude. E, se ele nos ajudar, nada poderá impedi-lo de nos dar a vitória, ainda que sejamos poucos. O rapaz respondeu: — Faça o que achar melhor! Eu estou com o senhor. — Muito bem! — respondeu Jônatas. — Vamos até lá e deixemos que aqueles homens nos vejam. Se eles disserem para ficarmos parados até que cheguem perto de nós, nós obedeceremos. Mas, se disserem para irmos até o lugar onde eles estão, nós iremos, pois isso será o sinal de que o SENHOR Deus nos deu a vitória. Aí os dois deixaram que os filisteus os vissem. E estes disseram: — Vejam! Alguns hebreus estão saindo das tocas onde estavam escondidos. Então os soldados filisteus chamaram Jônatas e o rapaz: — Subam até aqui! Queremos mostrar uma coisa a vocês. Jônatas disse ao rapaz: — Siga-me, pois o SENHOR Deus deu ao povo de Israel a vitória sobre os filisteus. Ele subiu engatinhando, e o rapaz o seguiu. Jônatas ia atacando e derrubando os filisteus, e o rapaz os ia matando. Nesse primeiro ataque eles mataram cerca de vinte homens, em uma área de mais ou menos mil e duzentos metros quadrados. Todos os filisteus que estavam no acampamento ficaram apavorados. Os patrulheiros e os soldados do acampamento tremeram de medo. A terra também tremeu, e houve uma grande confusão. Os espiões de Saul que estavam em Gibeá, no território da tribo de Benjamim, viram que os filisteus estavam tontos, correndo para cá e para lá. Então Saul disse aos seus oficiais: — Contem os nossos soldados e vejam quem está faltando. Eles contaram e descobriram que estavam faltando Jônatas e o rapaz que carregava as suas armas. Aí Saul disse a Aías, o sacerdote: — Traga aqui a arca da aliança. Ele disse isso porque naquele tempo a arca ia na frente do povo de Israel. Enquanto Saul falava com o sacerdote, a confusão no acampamento filisteu aumentava cada vez mais. Então Saul disse ao sacerdote: — Você não precisa mais consultar o SENHOR. Aí ele e os seus homens entraram na batalha contra os filisteus. Estes, em completa confusão, estavam lutando uns contra os outros. Os hebreus que haviam passado para o lado dos filisteus e tinham ido para o acampamento com eles mudaram de lado outra vez e se juntaram com Saul e Jônatas. Os israelitas que estavam escondidos nas montanhas de Efraim também souberam que os filisteus estavam fugindo. Eles se reuniram e atacaram os filisteus, lutando todo o caminho até além de Bete-Avém. E o SENHOR Deus deu naquele dia a vitória ao povo de Israel. Naquele dia os israelitas estavam fracos de fome porque Saul havia feito este juramento: “Quem comer qualquer coisa hoje, antes de eu me vingar dos meus inimigos, será amaldiçoado.” Por isso, ninguém tinha comido nada o dia inteiro. Todos eles chegaram a um bosque e ali acharam mel por toda parte. As árvores estavam cheias de mel, mas ninguém comeu nada porque eles estavam com medo do juramento de Saul. Mas Jônatas não tinha ouvido o seu pai dar a ordem ao povo. Por isso, estendeu o bastão que tinha na mão, molhou a ponta num favo e comeu um pouco de mel. E logo se sentiu melhor. Mas um dos homens disse: — Todos estão fracos de fome porque o seu pai nos ameaçou, dizendo: “Quem comer qualquer coisa hoje será amaldiçoado!” Então Jônatas respondeu: — O meu pai fez uma coisa terrível com o nosso povo. Vejam como estou me sentindo melhor depois de comer um pouco deste mel! Teria sido bem melhor se hoje o nosso povo tivesse comido o alimento que tomou do inimigo quando o derrotou. Imaginem quantos filisteus mais eles teriam matado! Naquele dia os israelitas derrotaram os filisteus, lutando desde Micmás até Aijalom. A essa altura os israelitas estavam muito fracos de fome. Por isso, avançaram sobre o que haviam tirado dos inimigos, isto é, as ovelhas, as vacas e os bezerros, e os mataram ali mesmo e comeram a carne com o sangue. Aí alguém foi dizer a Saul: — Olhe! O povo está pecando contra Deus, comendo carne sem primeiro deixar escorrer o sangue. Saul gritou: — Isso é traição! Rolem aqui para mim uma pedra grande. E ordenou ainda: — Vão para o meio do povo e digam a eles que tragam aqui o seu gado e as suas ovelhas. E que os matem e os comam aqui. E que não pequem contra Deus, comendo carne com sangue. Por isso, naquela noite, todos trouxeram o seu gado e o mataram ali. E Saul construiu um altar para o SENHOR Deus, e esse foi o primeiro que ele construiu. Aí Saul disse aos seus soldados: — Vamos descer de noite e atacar os filisteus. Até o amanhecer nós tomaremos tudo o que eles têm e não deixaremos nenhum filisteu vivo. Eles responderam: — Faça o que achar melhor. Mas o sacerdote disse: — Primeiro vamos consultar a Deus. Aí Saul perguntou a Deus: — Devo atacar os filisteus? Tu darás a vitória ao povo de Israel? Mas naquele dia Deus não respondeu nada. Então Saul disse aos oficiais: — Venham aqui e descubram que pecado foi cometido hoje. Eu prometo pelo SENHOR, o Deus vivo, o Salvador de Israel, que, mesmo que o culpado seja o meu filho Jônatas, eu o matarei. Mas ninguém respondeu nada. Então Saul ordenou: — Fiquem todos de um lado. Eu e o meu filho Jônatas ficaremos do outro. — Faça o que achar melhor! — responderam eles. Então Saul disse ao SENHOR, o Deus de Israel: — Ó Deus, por que não me respondeste hoje? Ó SENHOR, Deus de Israel, responde por meio do sorteio. Se a culpa for minha ou de Jônatas, responde pela pedra marcada Urim; mas, se a culpa for de Israel, o teu povo, responde pela pedra marcada Tumim. E a resposta indicou Jônatas e Saul e não os soldados. Então Saul disse: — Façam o sorteio para saber se a culpa é minha ou do meu filho Jônatas. E Jônatas foi indicado. Então Saul perguntou: — O que foi que você fez? — Eu comi um pouco de mel que tirei com a ponta do bastão que eu tinha na mão! — respondeu Jônatas. — E estou aqui, pronto para morrer. — Que Deus me mate se você não for morto! — disse Saul. Mas os soldados responderam: — Isso, nunca! Jônatas, que deu esta grande vitória ao povo de Israel, não deve morrer. Nós prometemos pelo SENHOR, o Deus vivo, que ele não vai perder nem um fio de cabelo. O que ele fez hoje foi conseguido com a ajuda de Deus. E assim os soldados salvaram Jônatas da morte. Saul parou de perseguir os filisteus, e eles voltaram para a sua terra. Depois que se tornou o rei de Israel, Saul lutou contra todos os povos vizinhos que eram seus inimigos: os povos de Moabe, de Amom e de Edom, os reis de Zoba e os filisteus. E em toda parte em que lutava era vitorioso. Saul lutou corajosamente e venceu os amalequitas. E defendeu o povo de Israel de todos os ataques. Saul tinha três filhos homens: Jônatas, Isvi e Malquisua. A sua filha mais velha chamava-se Merabe, e a mais nova, Mical. A sua mulher chamava-se Ainoã e era filha de Aimaás. O comandante do exército de Saul era o seu primo Abner, filho de seu tio Ner. Quis, o pai de Saul, e Ner, o pai de Abner, eram filhos de Abiel. Durante toda a sua vida Saul lutou ferozmente contra os filisteus. E, sempre que encontrava um homem forte e valente, ele o alistava no seu exército.

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1Samuel 14:1-52 Nova Versão Internacional - Português (NVI)

Certo dia, Jônatas, filho de Saul, disse ao seu jovem escudeiro: ― Vamos ao destacamento filisteu, do outro lado. Ele, porém, não contou isso ao seu pai. Saul estava sentado debaixo de uma romãzeira na fronteira de Gibeá, em Migrom. Com ele estavam uns seiscentos soldados, entre os quais Aías, que levava o colete sacerdotal. Ele era filho de Aitube, irmão de Icabode, filho de Fineias e neto de Eli, o sacerdote do SENHOR em Siló. Ninguém sabia que Jônatas havia saído. Em cada lado do desfiladeiro que Jônatas pretendia atravessar para chegar ao destacamento filisteu, havia um penhasco íngreme; um se chamava Bozez; o outro, Sené. Havia um penhasco ao norte, na direção de Micmás, e outro ao sul, na direção de Geba. Jônatas disse ao seu escudeiro: ― Vamos ao destacamento daqueles incircuncisos. Talvez o SENHOR aja em nosso favor, pois nada pode impedir o SENHOR de salvar, seja com muitos, seja com poucos. O escudeiro disse: ― Faz tudo o que tiveres em mente; eu irei contigo. Jônatas respondeu: ― Vamos atravessar na direção dos soldados e deixaremos que nos avistem. Se nos disserem: “Esperem aí até que cheguemos perto”, ficaremos onde estivermos e não avançaremos. Se, porém, disserem: “Subam até aqui”, subiremos, pois este será um sinal para nós de que o SENHOR os entregou nas nossas mãos. Então, os dois se deixaram ver pelo destacamento dos filisteus, que disseram: ― Vejam, os hebreus estão saindo dos buracos onde estavam escondidos. Eles gritaram para Jônatas e o seu escudeiro: ― Subam até aqui, e daremos uma lição em vocês. Diante disso, Jônatas disse ao seu escudeiro: ― Siga‑me; o SENHOR os entregou nas mãos de Israel. Jônatas escalou o desfiladeiro, usando as mãos e os pés, e o escudeiro foi logo atrás. Jônatas os derrubava, e o seu escudeiro, logo atrás dele, os matava. Naquele primeiro ataque, Jônatas e o seu escudeiro mataram cerca de vinte homens em uma área com aproximadamente dois hectares. Então, caiu terror sobre todo o exército filisteu, tanto sobre os que estavam no acampamento e no campo como sobre os que estavam nos destacamentos, e até mesmo nas tropas de ataque. O chão tremeu, e houve um pânico terrível. As sentinelas de Saul em Gibeá de Benjamim viram que o exército filisteu se dispersava, correndo em todas as direções. Então, Saul disse aos seus soldados: ― Contem os soldados e vejam quem está faltando. Quando o fizeram, viram que Jônatas e o seu escudeiro não estavam presentes. Saul ordenou a Aías: ― Traga a arca de Deus. Naquele tempo, ela estava com os israelitas. Enquanto Saul falava com o sacerdote, o tumulto no acampamento filisteu crescia cada vez mais. Então, Saul disse ao sacerdote: ― Não precisa trazer a arca. Na mesma hora, Saul e todos os soldados se reuniram e foram para a batalha. Encontraram os filisteus em total confusão, ferindo uns aos outros com as suas próprias espadas. Alguns hebreus que antes estavam do lado dos filisteus e que tinham ido com eles ao acampamento filisteu passaram para o lado dos israelitas que estavam com Saul e Jônatas. Quando todos os israelitas que haviam se escondido nos montes de Efraim ouviram que os filisteus batiam em retirada, também entraram na batalha, perseguindo‑os. Assim, o SENHOR concedeu vitória a Israel naquele dia, e a batalha se espalhou para além de Bete-Áven. Os homens de Israel estavam exaustos naquele dia, pois Saul lhes havia imposto um juramento, que dizia: ― Maldito seja todo aquele que comer antes do anoitecer, antes que eu tenha me vingado dos meus inimigos! Por isso, ninguém tinha comido nada. O exército inteiro entrou em um bosque, onde havia mel na superfície do campo. Eles viram o mel escorrendo, contudo ninguém comeu, pois temiam o juramento. Jônatas, porém, não sabia do juramento que o pai havia imposto ao exército, de modo que estendeu a ponta da vara que tinha na mão e a molhou no favo de mel. Quando levou a mão à boca, os seus olhos brilharam. Então, um dos soldados lhe disse: ― O seu pai impôs ao exército um juramento severo, que dizia: “Maldito seja todo aquele que comer hoje!”. Por isso, os homens estão exaustos. Jônatas disse: ― O meu pai trouxe desgraça para nós. Veja como os meus olhos brilham desde que provei um pouco deste mel. Como teria sido bem melhor se os homens tivessem comido hoje um pouco do que tomaram dos seus inimigos. A matança de filisteus não teria sido ainda maior? Naquele dia, depois de derrotarem os filisteus, desde Micmás até Aijalom, os israelitas estavam completamente exaustos. Eles, então, se lançaram sobre os despojos e pegaram ovelhas, bois e bezerros; mataram‑nos ali mesmo e comeram a carne com o sangue. Alguém disse a Saul: ― Eis que os soldados estão pecando contra o SENHOR, comendo carne com sangue. ― Vocês foram infiéis — disse Saul —. Rolem uma grande pedra até aqui. Saiam entre os soldados e digam‑lhes: “Cada um traga a mim o seu boi ou a sua ovelha, abatam‑nos e comam a carne aqui. Não pequem contra o SENHOR comendo carne com sangue”. Assim, cada um levou o seu boi naquela noite e ali o abateu. Então, Saul edificou um altar para o SENHOR; foi a primeira vez que fez isso. Saul disse ainda: ― Desçamos atrás dos filisteus de noite; vamos saqueá‑los até o amanhecer e não deixemos vivo nem um só deles. Eles responderam: ― Faz o que for bom aos teus olhos. O sacerdote, porém, disse: ― Consultemos Deus aqui. Então, Saul perguntou a Deus: ― Devo descer e perseguir os filisteus? Tu os entregarás nas mãos de Israel? Naquele dia, porém, Deus não lhe respondeu. Saul, então, disse: ― Venham cá, todos vocês que são líderes do exército, e descubramos que pecado foi cometido hoje. Tão certo como vive o SENHOR, o libertador de Israel, mesmo que seja o meu filho Jônatas, ele certamente morrerá. Contudo, ninguém disse uma só palavra. A seguir, Saul disse a todos os israelitas: ― Fiquem vocês de um lado; eu e Jônatas, o meu filho, ficaremos do outro. Eles responderam: ― Faz o que for bom aos teus olhos. Então, Saul orou ao SENHOR, o Deus de Israel: ― Por que não respondeste ao teu servo hoje? Se a falta está em mim ou no meu filho Jônatas, responde pelo Urim, mas, se os homens de Israel forem os culpados, responde pelo Tumim. Assim, as sortes caíram sobre Jônatas e Saul, ao passo que os demais homens saíram livres. Saul disse: ― Lancem sortes entre mim e Jônatas, o meu filho. E Jônatas foi indicado pelas sortes. Então, Saul disse a Jônatas: ― Diga‑me o que você fez. Jônatas lhe contou: ― Eu provei um pouco de mel com a ponta da minha vara. Estou pronto para morrer. Então, Saul disse: ― Que Deus me castigue com todo o rigor, caso você não morra, Jônatas! Os soldados, porém, disseram a Saul: ― Será que Jônatas, que trouxe esta grande libertação a Israel, deve morrer? Nunca! Tão certo como vive o SENHOR, nem um só cabelo da sua cabeça cairá ao chão, pois o que ele fez hoje foi com o auxílio de Deus. Então, os homens resgataram Jônatas, e ele não foi morto. Saul, por sua vez, parou de perseguir os filisteus, e eles voltaram para a sua própria terra. Quando Saul assumiu o reinado sobre Israel, lutou contra os seus inimigos ao redor: moabitas, amonitas, edomitas, os reis de Zobá e os filisteus. Para qualquer lado que fosse, infligia‑lhes castigo. Lutou corajosamente e derrotou os amalequitas, libertando Israel do poder daqueles que os saqueavam. Os filhos de Saul foram Jônatas, Isvi e Malquisua. Ele também teve duas filhas. O nome da filha mais velha era Merabe, e o da mais nova, Mical. A sua mulher chamava‑se Ainoã e era filha de Aimaás. O nome do comandante do exército de Saul era Abner, filho de Ner, tio de Saul. Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel. Houve guerra acirrada contra os filisteus durante todo o reinado de Saul. Por isso, sempre que Saul conhecia um homem forte e corajoso, alistava‑o no seu exército.

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1Samuel 14:1-52 Almeida Revista e Atualizada (ARA)

Sucedeu que, um dia, disse Jônatas, filho de Saul, ao seu jovem escudeiro: Vem, passemos à guarnição dos filisteus, que está do outro lado. Porém não o fez saber a seu pai. Saul se encontrava na extremidade de Gibeá, debaixo da romeira em Migrom; e o povo que estava com ele eram cerca de seiscentos homens. Aías, filho de Aitube, irmão de Icabô, filho de Fineias, filho de Eli, sacerdote do SENHOR em Siló, trazia a estola sacerdotal. O povo não sabia que Jônatas tinha ido. Entre os desfiladeiros pelos quais Jônatas procurava passar à guarnição dos filisteus, deste lado havia uma penha íngreme, e do outro, outra; uma se chamava Bozez; a outra, Sené. Uma delas se erguia ao norte, defronte de Micmás; a outra, ao sul, defronte de Geba. Disse, pois, Jônatas ao seu escudeiro: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura, o SENHOR nos ajudará nisto, porque para o SENHOR nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos. Então, o seu escudeiro lhe disse: Faze tudo segundo inclinar o teu coração; eis-me aqui contigo, a tua disposição será a minha. Disse, pois, Jônatas: Eis que passaremos àqueles homens e nos daremos a conhecer a eles. Se nos disserem assim: Parai até que cheguemos a vós outros; então, ficaremos onde estamos e não subiremos a eles. Porém se disserem: Subi a nós; então, subiremos, pois o SENHOR no-los entregou nas mãos. Isto nos servirá de sinal. Dando-se, pois, ambos a conhecer à guarnição dos filisteus, disseram estes: Eis que já os hebreus estão saindo dos buracos em que se tinham escondido. Os homens da guarnição responderam a Jônatas e ao seu escudeiro e disseram: Subi a nós, e nós vos daremos uma lição. Disse Jônatas ao escudeiro: Sobe atrás de mim, porque o SENHOR os entregou nas mãos de Israel. Então, trepou Jônatas de gatinhas, e o seu escudeiro, atrás; e os filisteus caíram diante de Jônatas, e o seu escudeiro os matava atrás dele. Sucedeu esta primeira derrota, em que Jônatas e o seu escudeiro mataram perto de vinte homens, em cerca de meia jeira de terra. Houve grande espanto no arraial, no campo e em todo o povo; também a mesma guarnição e os saqueadores tremeram, e até a terra se estremeceu; e tudo passou a ser um terror de Deus. Olharam as sentinelas de Saul, em Gibeá de Benjamim, e eis que a multidão se dissolvia, correndo uns para cá, outros para lá. Então, disse Saul ao povo que estava com ele: Ora, contai e vede quem é que saiu dentre nós. Contaram, e eis que nem Jônatas nem o seu escudeiro estavam ali. Saul disse a Aías: Traze aqui a arca de Deus (porque, naquele dia, ela estava com os filhos de Israel). Enquanto Saul falava ao sacerdote, o alvoroço que havia no arraial dos filisteus crescia mais e mais, pelo que disse Saul ao sacerdote: Desiste de trazer a arca. Então, Saul e todo o povo que estava com ele se ajuntaram e vieram à peleja; e a espada de um era contra o outro, e houve mui grande tumulto. Também com os filisteus dantes havia hebreus, que subiram com eles ao arraial; e também estes se ajuntaram com os israelitas que estavam com Saul e Jônatas. Ouvindo, pois, todos os homens de Israel que se esconderam pela região montanhosa de Efraim que os filisteus fugiram, eles também os perseguiram de perto na peleja. Assim, livrou o SENHOR a Israel naquele dia; e a batalha passou além de Bete-Áven. Estavam os homens de Israel angustiados naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão antes de anoitecer, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão. Todo o povo chegou a um bosque onde havia mel no chão. Chegando o povo ao bosque, eis que corria mel; porém ninguém chegou a mão à boca, porque o povo temia a conjuração. Jônatas, porém, não tinha ouvido quando seu pai conjurara o povo, e estendeu a ponta da vara que tinha na mão, e a molhou no favo de mel; e, levando a mão à boca, tornaram a brilhar os seus olhos. Então, respondeu um do povo: Teu pai conjurou solenemente o povo e disse: Maldito o homem que, hoje, comer pão; estava exausto o povo. Então, disse Jônatas: Meu pai turbou a terra; ora, vede como brilham os meus olhos por ter eu provado um pouco deste mel. Quanto mais se o povo, hoje, tivesse comido livremente do que encontrou do despojo de seus inimigos; porém desta vez não foi tão grande a derrota dos filisteus. Feriram, porém, aquele dia aos filisteus, desde Micmás até Aijalom. O povo se achava exausto em extremo; e, lançando-se ao despojo, tomaram ovelhas, bois e bezerros, e os mataram no chão, e os comeram com sangue. Disto informaram a Saul, dizendo: Eis que o povo peca contra o SENHOR, comendo com sangue. Disse ele: Procedestes aleivosamente; rolai para aqui, hoje, uma grande pedra. Disse mais Saul: Espalhai-vos entre o povo e dizei-lhe: Cada um me traga o seu boi, a sua ovelha, e matai-os aqui, e comei, e não pequeis contra o SENHOR, comendo com sangue. Então, todo o povo trouxe de noite, cada um o seu boi de que já lançara mão, e os mataram ali. Edificou Saul um altar ao SENHOR; este foi o primeiro altar que lhe edificou. Disse mais Saul: Desçamos esta noite no encalço dos filisteus, e despojemo-los, até o raiar do dia, e não deixemos de resto um homem sequer deles. E disseram: Faze tudo o que bem te parecer. Disse, porém, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus. Então, consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei no encalço dos filisteus? Entregá-los-ás nas mãos de Israel? Porém aquele dia Deus não lhe respondeu. Então, disse Saul: Chegai-vos para aqui, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede qual o pecado que, hoje, se cometeu. Porque tão certo como vive o SENHOR, que salva a Israel, ainda que com meu filho Jônatas esteja a culpa, seja morto. Porém nenhum de todo o povo lhe respondeu. Disse mais a todo o Israel: Vós estareis de um lado, e eu e meu filho Jônatas, do outro. Então, disse o povo a Saul: Faze o que bem te parecer. Falou, pois, Saul ao SENHOR, Deus de Israel: Mostra a verdade. Então, Jônatas e Saul foram indicados por sorte, e o povo saiu livre. Disse Saul: Lançai a sorte entre mim e Jônatas, meu filho. E foi indicado Jônatas. Disse, então, Saul a Jônatas: Declara-me o que fizeste. E Jônatas lhe disse: Tão somente provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão. Eis-me aqui; estou pronto para morrer. Então, disse Saul: Deus me faça o que bem lhe aprouver; é certo que morrerás, Jônatas. Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tamanha salvação em Israel? Tal não suceda. Tão certo como vive o SENHOR, não lhe há de cair no chão um só cabelo da cabeça! Pois foi com Deus que fez isso, hoje. Assim, o povo salvou a Jônatas, para que não morresse. E Saul deixou de perseguir os filisteus; e estes se foram para a sua terra. Tendo Saul assumido o reinado de Israel, pelejou contra todos os seus inimigos em redor: contra Moabe, os filhos de Amom e Edom; contra os reis de Zobá e os filisteus; e, para onde quer que se voltava, era vitorioso. Houve-se varonilmente, e feriu os amalequitas, e libertou a Israel das mãos dos que o saqueavam. Os filhos de Saul eram Jônatas, Isvi e Malquisua; os nomes de suas duas filhas eram: o da mais velha, Merabe; o da mais nova, Mical. A mulher de Saul chamava-se Ainoã, filha de Aimaás. O nome do general do seu exército, Abner, filho de Ner, tio de Saul. Quis era pai de Saul; e Ner, pai de Abner, era filho de Abiel. Por todos os dias de Saul, houve forte guerra contra os filisteus; pelo que Saul, a todos os homens fortes e valentes que via, os agregava a si.

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1Samuel 14:1-52 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)

Certo dia, Jônatas, filho de Saul, disse a seu escudeiro: “Venha, vamos ao lugar onde fica o destacamento dos filisteus”. Mas Jônatas não contou a seu pai o que pretendia fazer. Enquanto isso, Saul estava acampado nos arredores de Gibeá, em volta da árvore de romãs em Migrom, junto com cerca de seiscentos homens. Entre eles estava Aías, o sacerdote, que levava o colete sacerdotal. Aías era filho de Aitube, irmão de Icabode, filho de Fineias, filho de Eli, que tinha servido como sacerdote do SENHOR em Siló. Ninguém percebeu que Jônatas havia saído do acampamento. Para chegar ao destacamento dos filisteus, teve de passar por entre dois penhascos; um se chamava Bozez, e o outro, Sené. Um ficava ao norte, de frente para Micmás, e o outro, ao sul, de frente para Geba. Jônatas disse a seu escudeiro: “Vamos atravessar até o destacamento daqueles incircuncisos! Quem sabe o SENHOR nos ajudará, pois nada pode deter o SENHOR. Ele pode vencer com muitos guerreiros e, também, com apenas uns poucos!”. “Faça o que lhe parecer melhor”, respondeu o escudeiro. “Eu o seguirei para onde o senhor for!” “Pois bem”, disse Jônatas. “Vamos atravessar e deixar que nos vejam. Se disserem: ‘Fiquem onde estão, ou mataremos vocês’, ficaremos parados e não iremos até eles. Mas, se disserem: ‘Subam até aqui e lutem’, então subiremos. Será sinal de que o SENHOR os entregará em nossas mãos.” Quando os filisteus os viram chegando, gritaram: “Vejam! Os hebreus estão saindo dos buracos onde estavam escondidos!”. Então os homens do destacamento gritaram para Jônatas e seu escudeiro: “Subam até aqui, e nós lhes daremos uma lição!”. “Venha, suba logo atrás de mim”, disse Jônatas a seu escudeiro. “O SENHOR entregou os filisteus nas mãos de Israel!” Então subiram usando os pés e as mãos. Jônatas derrubava os filisteus e, atrás dele, seu escudeiro os matava. Mataram, no total, cerca de vinte homens, numa pequena porção de terra. De repente, o pânico tomou conta do exército filisteu, tanto no acampamento como no campo, e também nos destacamentos e nos grupos de ataque. Naquele instante, houve um terremoto, e todos se encheram de terror. As sentinelas de Saul em Gibeá de Benjamim viram que o imenso exército dos filisteus começou a debandar em todas as direções. Saul ordenou ao povo: “Façam a chamada e verifiquem quem está faltando!”. Quando fizeram a chamada, descobriram que Jônatas e seu escudeiro não estavam ali. Então Saul gritou para Aías: “Traga o colete sacerdotal!”, pois, naquele tempo, Aías usava o colete sacerdotal diante dos israelitas. Enquanto Saul falava com o sacerdote, o tumulto e a gritaria no acampamento dos filisteus aumentaram. Então Saul disse ao sacerdote: “Não precisa mais usar o colete!”. Então Saul e todos os soldados correram para a batalha e encontraram os filisteus matando uns aos outros. Havia grande confusão por toda parte. Até os hebreus que antes haviam desertado para o lado dos filisteus se rebelaram e se uniram a Saul, a Jônatas e ao restante dos israelitas. Quando os homens de Israel que haviam se escondido na região montanhosa de Efraim ouviram que os filisteus fugiam, também os perseguiram. Assim, o SENHOR livrou Israel naquele dia, e a batalha continuou até além de Bete-Áven. Os homens de Israel estavam exaustos naquele dia, pois Saul lhes havia imposto este juramento: “Maldito seja aquele que comer antes do anoitecer, antes de eu ter me vingado inteiramente de meus inimigos”. Por isso, ninguém comeu nada o dia todo, embora tivessem encontrado favos de mel no chão do bosque. Não se atreveram a provar o mel, pois temiam o juramento exigido por Saul. Jônatas, porém, não sabendo do juramento de seu pai, enfiou a ponta de uma vara num favo e comeu o mel. Depois de comer, recuperou as forças. Vendo isso, um dos soldados lhe disse: “Seu pai obrigou o exército a fazer um juramento severo, pelo qual quem comer alguma coisa hoje será maldito. Por isso todos estão exaustos”. “Meu pai trouxe desgraça sobre o povo!”, exclamou Jônatas. “Vejam como recuperei as forças depois de provar um pouco de mel. Se os homens tivessem recebido permissão para comer à vontade do alimento que encontraram entre os inimigos, imaginem quantos filisteus mais teríamos matado!” Os israelitas perseguiram e mataram filisteus o dia todo, desde Micmás até Aijalom, e ficaram cada vez mais enfraquecidos. Naquela noite, tomaram apressadamente os despojos da batalha; mataram ovelhas, bois e bezerros e comeram a carne com sangue. Alguém foi dizer a Saul: “Veja, os soldados estão pecando contra o SENHOR, comendo carne com sangue”. “Vocês cometeram um grande pecado!”, disse Saul. “Procurem uma pedra grande e tragam-na para cá. Depois, saiam entre os soldados e digam-lhes: ‘Tragam os bois e as ovelhas até aqui! Abatam os animais e deixem o sangue escorrer antes de comer. Não pequem contra o SENHOR, comendo carne ainda com sangue’.” Naquela noite, portanto, todos os soldados levaram os animais e os abateram ali. Então Saul construiu um altar para o SENHOR; foi o primeiro altar que ele construiu para o SENHOR. Depois Saul disse: “Vamos perseguir os filisteus a noite toda, saqueá-los até o amanhecer e destruir até o último deles”. Seus homens responderam: “Faremos o que o rei achar melhor”. O sacerdote, porém, disse: “Primeiro vamos consultar Deus”. Então Saul perguntou a Deus: “Devemos ir atrás dos filisteus? Tu os entregarás nas mãos de Israel?”. Mas Deus não lhe respondeu naquele dia. Então Saul ordenou: “Todos os comandantes do exército, apresentem-se a mim! Descubram como e por que aconteceu esse pecado! Tão certo como vive o SENHOR, aquele que resgatou Israel, o culpado morrerá, mesmo que seja meu filho Jônatas!”. Contudo, ninguém lhe disse nada. Saul disse a todo o Israel: “Jônatas e eu ficaremos aqui, e todos vocês ficarão ali”. E os homens responderam: “Faça o que o rei achar melhor”. Em seguida, Saul orou: “Ó SENHOR, o Deus de Israel, mostra-nos quem é culpado e quem é inocente”. Por sorteio, Jônatas e Saul foram escolhidos como sendo os culpados, e o povo foi declarado inocente. Saul disse: “Façam outro sorteio entre mim e Jônatas”. E Jônatas foi escolhido como o culpado. “Diga-me o que você fez”, ordenou Saul. “Provei um pouco de mel”, confessou Jônatas. “Foi apenas uma pequena porção, na ponta de minha vara. Estou pronto para morrer!” Então Saul disse: “Sim, Jônatas, você deve morrer. Que Deus me castigue severamente se você não for morto por isso”. Os soldados, porém, disseram a Saul: “Jônatas conquistou esta grande vitória para Israel. Acaso ele deve morrer? De maneira nenhuma! Tão certo como o SENHOR vive, ninguém tocará num fio de cabelo da cabeça dele, pois hoje Deus o ajudou a realizar um grande feito”. E assim o povo salvou Jônatas da morte. Então Saul deixou de perseguir os filisteus, e eles voltaram para sua terra. Depois que Saul havia se firmado como rei de Israel, lutou contra seus inimigos ao redor: contra Moabe, Amom e Edom, contra os reis de Zobá e contra os filisteus. E, para qualquer lado que se voltava, era vitorioso. Realizou grandes feitos e derrotou os amalequitas, livrando Israel de todos que o haviam saqueado. Os filhos de Saul eram Jônatas, Isbosete e Malquisua. Também tinha duas filhas: Merabe, a mais velha, e Mical, a mais nova. A esposa de Saul se chamava Ainoã, filha de Aimaás. O comandante do exército de Saul era Abner, filho de Ner, tio de Saul. Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel. Os israelitas lutaram ferrenhamente contra os filisteus durante toda a vida de Saul. Por isso, sempre que Saul via um jovem forte e valente, logo o convocava para seu exército.

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1Samuel 14:1-52 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)

Depois de algum tempo, Jônatas, filho de Saul, disse ao seu escudeiro: “Venha comigo, vamos atravessar o vale e chegar até o destacamento filisteu”. Porém, não disse nada a seu pai a respeito do que pretendia fazer. Saul e seus seiscentos homens estavam acampados na saída de Gibeá, debaixo da árvore de romãs em Migrom. Dentre os seus homens estava Aías, que levava o colete sacerdotal. Aías era filho de Aitube, irmão de Icabode, neto de Fineias e bisneto de Eli, sacerdote do SENHOR em Siló. Ninguém percebeu que Jônatas tinha saído. Para chegar à guarnição dos filisteus, Jônatas tinha de passar por um desfiladeiro estreito entre duas grandes rochas que ficavam quase em posição vertical; uma delas se chamava Bozez e a outra Sené. A rocha que ficava ao norte ficava de frente para Micmás, e a que ficava ao sul ficava de frente para Geba. E Jônatas disse ao seu escudeiro: “Vamos até o destacamento daqueles homens que não respeitam Deus. Pode ser que o SENHOR nos ajude. E, se ele nos ajudar, nada o impedirá de nos dar a vitória, sejamos muitos ou poucos!” O escudeiro respondeu: “Faça o que achar melhor; eu irei com o senhor para onde o senhor for”. “Pois bem, então é isto que vamos fazer”, disse Jônatas ao moço. “Iremos até aqueles homens e chegaremos perto para sermos vistos por eles. Quando eles nos virem, se disserem: ‘Alto lá! Fiquem onde estão até que nos aproximemos de vocês!’, então ficaremos parados e esperaremos por eles. Se, porém, disserem: ‘Subam até aqui’, então faremos exatamente isso; pois será sinal de que o SENHOR nos ajudará a derrotá-los!” Quando os filisteus viram os dois chegando, gritaram: “Vejam só! Os israelitas estão saindo dos seus buracos!” Então os filisteus gritaram para Jônatas e seu escudeiro: “Subam até aqui e nós lhes mostraremos como é que se luta!” “Vamos, suba logo atrás de mim”, disse Jônatas ao seu escudeiro, “pois o SENHOR os entregou nas mãos de Israel!” Então Jônatas escalou o desfiladeiro engatinhando, e o escudeiro veio atrás dele. Os filisteus eram derrubados por Jônatas, e o seu escudeiro os matava. Naquele primeiro ataque, Jônatas e seu escudeiro mataram cerca de vinte homens e seus corpos ficaram espalhados num espaço estreito e comprido como o sulco de um arado. Então houve pânico no acampamento, no campo e em todo o povo; a guarnição e mesmo as tropas de ataque tremeram de medo. E houve um tremor de terra, o que veio aumentar ainda mais o terror! As sentinelas de Saul em Gibeá de Benjamim viram o vasto exército dos filisteus se dispersando em todas as direções. “Contem os soldados e descubram quem está faltando”, ordenou Saul aos seus oficiais. E quando conferiram a lista de todos os homens, verificaram que Jônatas e seu escudeiro não estavam ali. “Traga a arca de Deus”, ordenou Saul a Aías. Naquele tempo a arca estava com os israelitas. Mas enquanto Saul falava com o sacerdote, a gritaria e a desordem no acampamento dos filisteus iam aumentando cada vez mais. Então Saul disse ao sacerdote: “Você não precisa mais trazer a arca”. Então Saul e seus seiscentos homens correram para o campo de batalha e encontraram os filisteus matando-se uns aos outros com as espadas, e havia terrível confusão por toda parte. Alguns hebreus que tinham sido levados para o exército filisteu se revoltaram e lutavam ao lado dos israelitas. Finalmente, até os israelitas que estavam escondidos nas montanhas saíram correndo atrás dos filisteus quando viram que estes fugiam. Assim o SENHOR livrou Israel naquele dia, e a batalha continuou além de Bete-Áven. Os homens de Israel estavam exaustos naquele dia, porque Saul havia declarado: “Maldito seja aquele que comer alguma coisa antes do anoitecer, antes que eu me vingue por completo dos meus inimigos”. Por isso, ninguém comeu nada o dia todo. Muito embora tivessem encontrado favos de mel no chão do bosque, eles viram o mel escorrendo, porém ninguém comeu, pois temiam a maldição de Saul. Jônatas, porém, não sabia da ordem do seu pai; por isso ele enfiou uma vara num favo de mel, e, depois de comer, suas forças se renovaram. Então alguém disse a ele: “Seu pai jurou solenemente ao povo, dizendo: ‘Maldito seja todo aquele que hoje comer alguma coisa!’ Por isso, todos estão cansados e sem forças”. Jônatas exclamou: “Uma ordem como essa só prejudica nosso povo. Vejam como as minhas forças se renovaram depois que provei um pouco de mel. Se o povo tivesse permissão para comer à vontade do alimento que encontraram no acampamento dos nossos inimigos, imaginem só quantos mais filisteus poderíamos ter matado!” Naquele dia, os israelitas derrotaram os filisteus, desde Micmás até Aijalom, e assim ficaram completamente esgotados. Por isso eles recolheram os despojos da batalha, mataram as ovelhas, os bois e os bezerros, e comeram a carne crua, com sangue. Alguém foi contar a Saul: “Veja, o povo está pecando contra o SENHOR, pelo fato de comer carne com sangue”. Saul disse: “Vocês foram infiéis. Rolem para cá uma grande pedra, e espalhem-se entre os soldados, e digam-lhes: Tragam os seus bois e as suas ovelhas aqui e abatam-nos, e comam, e não pequem contra o SENHOR comendo com o sangue”. Foi isso que eles fizeram. Cada um levou seu boi naquela noite e o abateu ali. Então Saul construiu um altar para o SENHOR  — o primeiro que ele construiu. Depois Saul disse: “Desçamos à noite atrás dos filisteus e vamos saquear tudo deles, e destruir até o último deles”. Os seus homens responderam: “Faça o que achar melhor”. O sacerdote, porém, disse: “Primeiro vamos consultar Deus”. Então Saul perguntou a Deus: “Devo ir atrás dos filisteus? O SENHOR nos ajudará a derrotá-los?” Porém passou a noite toda, sem que o SENHOR respondesse. Saul disse então: “Vocês líderes, venham para cá. Alguma coisa está errada! Descubram que pecado foi cometido hoje. Dou minha palavra de honra, pelo nome do SENHOR, que salvou Israel, que ainda que o culpado seja meu próprio filho Jônatas, certamente ele morrerá!” Mas ninguém teve coragem de dizer ao rei qual era o problema. Então Saul disse a todos os israelitas: “Jônatas e eu ficaremos aqui, e todos vocês ficarão lá”. E eles responderam: “Faça o que achar melhor”. Então Saul orou ao SENHOR, o Deus de Israel: “O que é que está errado? Acaso Jônatas e eu somos culpados, ou o pecado está com os outros? Ó SENHOR Deus, mostre-nos quem é o culpado”. E Saul e Jônatas foram escolhidos por sorteio como sendo os culpados, e o povo foi declarado inocente. Então Saul disse: “Agora tirem a sorte entre mim e o meu filho Jônatas”. E Jônatas foi escolhido como o culpado. “Diga-me o que foi que você fez”, Saul ordenou a Jônatas. “Eu provei um pouco de mel”, confessou Jônatas. “Foi só um pouquinho na ponta da minha vara; por isso eu estou pronto para morrer”. “Sim, Jônatas”, disse Saul, “você deve morrer; que Deus me castigue se você não for morto por isso”. Mas os soldados não gostaram nada da ideia e disseram a Saul: “Será que Jônatas deve morrer, ele, que hoje trouxe esta grande libertação a Israel? Isso não vai acontecer! Tão certo como o SENHOR vive, não se tocará nem mesmo num fio de cabelo da sua cabeça, pois o que ele fez hoje foi com a ajuda de Deus”. E assim o povo salvou Jônatas da morte. Então Saul deixou de perseguir os filisteus, e eles voltaram para a sua terra. Tendo Saul assumido o reinado de Israel, lutou contra todos os povos vizinhos, ou seja, contra Moabe, Amom, Edom; contra os reis de Zobá e os filisteus. E para onde quer que Saul se dirigia, ele saía vitorioso. Saul lutou corajosamente e conquistou os amalequitas; e libertou Israel de todos aqueles que os saqueavam. Saul tinha três filhos: Jônatas, Isvi e Malquisua, e duas filhas: Merabe, a filha mais velha, e Mical, a mais nova. A mulher de Saul se chamava Ainoã, filha de Aimaás. O nome do comandante do seu exército era Abner, filho de Ner, tio de Saul. Ner, o pai de Abner, e Quis, o pai de Saul, eram irmãos; ambos eram filhos de Abiel. Os israelitas viveram em luta constante com os filisteus durante a vida de Saul. E sempre que Saul via um jovem corajoso e forte, ele o convocava para o seu exército.

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1Samuel 14:1-52 Nova Almeida Atualizada (NAA)

Um dia, Jônatas, filho de Saul, disse ao seu jovem escudeiro: — Venha, vamos até a guarnição dos filisteus, que está do outro lado. Porém ele não contou isso a seu pai. Saul se encontrava na extremidade de Gibeá, debaixo da romãzeira em Migrom. E o povo que estava com ele eram cerca de seiscentos homens. Aías, filho de Aitube, irmão de Icabô, filho de Fineias, filho de Eli, sacerdote do SENHOR em Siló, trazia a estola sacerdotal. O povo não sabia que Jônatas tinha ido. Entre os desfiladeiros pelos quais Jônatas procurava passar à guarnição dos filisteus, havia um penhasco íngreme de um lado, e outro penhasco íngreme do outro lado. Um se chamava Bozez; o outro, Sené. Um deles se erguia ao norte, diante de Micmás; o outro, ao sul, diante de Geba. Jônatas disse ao seu escudeiro: — Venha, vamos até a guarnição desses incircuncisos. Talvez o SENHOR nos ajude, porque nada pode impedir o SENHOR de livrar, seja com muitos ou com poucos. Então o escudeiro disse: — Faça tudo o que estiver em seu coração. Eu estou com você e farei o que você decidir. Jônatas respondeu: — Então vamos atravessar na direção daqueles homens e deixar que eles nos vejam. Se nos disserem assim: “Fiquem parados até que cheguemos perto de vocês”, então ficaremos onde estamos e não subiremos a eles. Porém se disserem: “Subam até aqui”, então subiremos, pois o SENHOR os entregou em nossas mãos. Isto nos servirá de sinal. Quando os dois se deixaram ver pela guarnição dos filisteus, estes disseram: — Eis que os hebreus estão saindo dos buracos onde estavam escondidos. Os homens da guarnição disseram a Jônatas e ao seu escudeiro: — Subam até aqui e nós daremos uma lição em vocês. Então Jônatas disse ao escudeiro: — Venha atrás de mim, porque o SENHOR os entregou nas mãos de Israel. Então Jônatas subiu engatinhando, e o seu escudeiro foi atrás. Os filisteus caíram diante de Jônatas, e o seu escudeiro os matava atrás dele. Neste primeiro ataque, Jônatas e o seu escudeiro mataram perto de vinte homens, numa pequena área de terra. Houve grande espanto no arraial, no campo e entre todo o povo. Também a guarnição e os saqueadores tremeram, e até a terra tremeu. Foi um terror causado por Deus. Em Gibeá de Benjamim, as sentinelas de Saul olharam e eis que a multidão dos filisteus se dispersava, correndo uns para cá, outros para lá. Então Saul disse ao povo que estava com ele: — Contem os soldados e vejam quem é que saiu do acampamento. Contaram, e eis que nem Jônatas nem o seu escudeiro estavam ali. Saul disse a Aías: — Traga aqui a arca de Deus. Isso porque, naquele dia, ela estava com os filhos de Israel. Enquanto Saul falava ao sacerdote, o alvoroço que havia no arraial dos filisteus aumentava cada vez mais. Então Saul disse ao sacerdote: — Desista de trazer a arca. Saul e todo o povo que estava com ele se reuniram e foram à batalha. E eis que a espada de um era contra o outro, e houve grande tumulto. Também os hebreus que anteriormente haviam estado com os filisteus e que tinham ido com eles ao arraial, também estes se juntaram com os israelitas que estavam com Saul e Jônatas. Quando todos os homens de Israel que estavam escondidos na região montanhosa de Efraim ouviram que os filisteus estavam fugindo, também eles entraram na batalha e os perseguiram. Assim o SENHOR livrou Israel naquele dia. E a batalha passou além de Bete-Áven. Naquele dia os homens de Israel estavam angustiados, porque Saul havia levado o povo a fazer um juramento, dizendo: — Maldito o homem que comer algo antes de anoitecer, antes de eu me vingar dos meus inimigos. Por isso todo o povo se absteve de comer naquele dia. Todo o povo chegou a um bosque onde havia mel no chão. Quando o povo entrou no bosque, eis que o mel estava escorrendo. Mas ninguém provou do mel, porque o povo estava com medo do juramento. Jônatas, porém, não sabia que o pai havia levado o povo a fazer aquele juramento. Por isso, estendeu a ponta da vara que tinha na mão, e a molhou no favo de mel. Quando comeu, os seus olhos voltaram a brilhar. Então alguém do meio do povo disse: — O seu pai levou o povo a jurar solenemente, dizendo: “Maldito o homem que comer algo no dia de hoje.” Por isso o povo está exausto. Então Jônatas disse: — Meu pai trouxe desastre sobre a terra. Vejam como os meus olhos brilham por ter eu provado um pouco deste mel. Teria sido muito melhor se hoje o povo tivesse comido livremente do que encontrou entre os despojos de seus inimigos. A derrota dos filisteus teria sido bem maior! Naquele dia derrotaram os filisteus, desde Micmás até Aijalom. O povo estava muito exausto. Então, lançando-se sobre o despojo, pegaram ovelhas, bois e bezerros, e os mataram no chão, e comeram a carne com sangue. Foram contar isto a Saul, dizendo: — Eis que o povo está pecando contra o SENHOR, porque comem a carne com sangue. Saul gritou: — Traidores! Rolem para aqui uma grande pedra. E Saul disse mais: — Espalhem-se entre o povo e digam a eles que cada um me traga o seu boi, a sua ovelha, e que os matem aqui, e então comam. E que não pequem contra o SENHOR, comendo carne com sangue. Então todo o povo trouxe, de noite, cada um o seu boi e o matou ali. E Saul edificou um altar ao SENHOR. Foi o primeiro altar que lhe edificou. Então Saul disse: — Vamos descer esta noite no encalço dos filisteus. Vamos saqueá-los até o raiar do dia, e não deixemos que fique nem sequer um deles. Eles responderam: — Faça como achar melhor. Mas o sacerdote disse: — Vamos primeiro nos aproximar de Deus. Então Saul consultou a Deus, dizendo: — Devo descer no encalço dos filisteus? Tu os entregarás nas mãos de Israel? Porém naquele dia Deus não lhe respondeu. Então Saul disse: — Venham cá, todos os chefes do povo, e informem-se e descubram qual é o pecado que foi cometido hoje. Porque tão certo como vive o SENHOR, que salva Israel, ainda que o meu filho Jônatas seja o culpado, certamente morrerá. Porém ninguém de todo o povo lhe respondeu. Então Saul disse a todo o Israel: — Fiquem vocês de um lado, e eu e o meu filho Jônatas ficaremos do outro. E o povo disse a Saul: — Faça como achar melhor. Então Saul falou ao SENHOR, Deus de Israel: — Mostra a verdade. Então Jônatas e Saul foram indicados por sorteio, e o povo saiu livre. Então Saul disse: — Lancem a sorte entre mim e Jônatas, meu filho. E Jônatas foi indicado. Então Saul disse a Jônatas: — Diga-me o que foi que você fez. E Jônatas respondeu: — Eu apenas provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão. Eis-me aqui; estou pronto para morrer. Então Saul disse: — Que Deus me castigue se você não for morto, Jônatas. Porém o povo disse a Saul: — Como é que Jônatas pode ser morto, ele que efetuou tamanha salvação em Israel? Nada disso! Tão certo como vive o SENHOR, nem um de seus cabelos cairá no chão! Pois foi com a ajuda de Deus que ele fez isso, hoje. Assim o povo salvou Jônatas, para que não morresse. E Saul deixou de perseguir os filisteus, e estes voltaram para a sua terra. Quando assumiu o reinado de Israel, Saul lutou contra todos os seus inimigos ao redor: contra Moabe, os filhos de Amom e Edom; contra os reis de Zobá e os filisteus; e, para onde quer que se voltava, era vitorioso. Lutou com coragem, derrotando os amalequitas e libertando Israel das mãos dos que o saqueavam. Os filhos de Saul eram Jônatas, Isvi e Malquisua. Os nomes de suas duas filhas eram Merabe, a mais velha, e Mical, a mais nova. A mulher de Saul se chamava Ainoã, filha de Aimaás. O nome do general do seu exército era Abner, filho de Ner, tio de Saul. Quis era pai de Saul; e Ner, pai de Abner, era filho de Abiel. Durante todo o reinado de Saul, houve forte guerra contra os filisteus. Por isso, sempre que via um homem forte e valente, Saul o agregava a si.

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1Samuel 14:1-52 Almeida Revista e Corrigida (ARC)

Sucedeu, pois, que um dia disse Jônatas, filho de Saul, ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição dos filisteus, que está lá daquela banda. Porém não o fez saber a seu pai. E estava Saul na extremidade de Gibeá, debaixo da romeira que estava em Migrom; e o povo que havia com ele eram uns seiscentos homens. E Aías, filho de Aitube, irmão de Icabô, filho de Fineias, filho de Eli, sacerdote do SENHOR em Siló, trazia o éfode; porém o povo não sabia que Jônatas tinha ido. E, nas passagens pelas quais Jônatas procurava passar à guarnição dos filisteus, desta banda havia uma penha aguda, e da outra banda, uma penha aguda; e era o nome de uma Bozez; e o nome da outra, Sené. Uma penha para o norte estava defronte de Micmás, e a outra para o sul, defronte de Gibeá. Disse, pois, Jônatas ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura, operará o SENHOR por nós, porque para com o SENHOR nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos. Então, o seu pajem de armas lhe disse: Faze tudo o que tens no coração; volta, eis-me aqui contigo, conforme o teu coração. Disse, pois, Jônatas: Eis que passaremos àqueles homens e nos descobriremos a eles. Se nos disserem assim: Parai até que cheguemos a vós; então, ficaremos no nosso lugar e não subiremos a eles. Porém dizendo assim: Subi a nós; então, subiremos, pois o SENHOR os tem entregado na nossa mão, e isso nos será por sinal. Descobrindo-se ambos eles, pois, à guarnição dos filisteus, disseram os filisteus: Eis que já os hebreus saíram das cavernas em que se tinham escondido. E os homens da guarnição responderam a Jônatas e ao seu pajem de armas e disseram: Subi a nós, e nós vo-lo ensinaremos. E disse Jônatas ao seu pajem de armas: Sobe atrás de mim, porque o SENHOR os tem entregado na mão de Israel. Então, subiu Jônatas com os pés e com as mãos, e o seu pajem de armas atrás dele; e caíram diante de Jônatas, e o seu pajem de armas os matava atrás dele. E sucedeu esta primeira derrota, em que Jônatas e o seu pajem de armas feriram até uns vinte homens, quase no meio de uma jeira de terra que uma junta de bois podia lavrar. E houve tremor no arraial, no campo e em todo o povo; também a mesma guarnição e os destruidores tremeram, e até a terra se alvoroçou, porquanto era tremor de Deus. Olharam, pois, as sentinelas de Saul, em Gibeá de Benjamim, e eis que a multidão se derramava e fugia, batendo-se. Disse, então, Saul ao povo que estava com ele: Ora, contai e vede quem é que saiu dentre nós. E contaram, e eis que nem Jônatas nem o seu pajem de armas estavam ali. Então, Saul disse a Aías: Traze aqui a arca de Deus (porque, naquele dia, estava a arca de Deus com os filhos de Israel). E sucedeu que, estando Saul ainda falando com o sacerdote, o alvoroço que havia no arraial dos filisteus ia crescendo muito e se multiplicava, pelo que disse Saul ao sacerdote: Retira a tua mão. Então, Saul e todo o povo que havia com ele se ajuntaram e vieram à peleja; e eis que a espada de um era contra o outro, e houve mui grande tumulto. Também com os filisteus havia hebreus, como dantes, que subiram com eles ao arraial em redor; e também estes se ajuntaram com os israelitas que estavam com Saul e Jônatas. Ouvindo, pois, todos os homens de Israel que se esconderam pela montanha de Efraim que os filisteus fugiam, eles também os perseguiram de perto na peleja. Assim, livrou o SENHOR a Israel naquele dia; e o arraial passou a Bete-Áven. E estavam os homens de Israel já exaustos naquele dia, porquanto Saul conjurara o povo, dizendo: Maldito o homem que comer pão até à tarde, para que me vingue de meus inimigos. Pelo que todo o povo se absteve de provar pão. E todo o povo chegou a um bosque; e havia mel na superfície do campo. E, chegando o povo ao bosque, eis que havia um manancial de mel; porém ninguém chegou a mão à boca, porque o povo temia a conjuração. Porém Jônatas não tinha ouvido quando seu pai conjurara o povo, e estendeu a ponta da vara que tinha na mão, e a molhou no favo de mel; e, tornando a mão à boca, aclararam-se os seus olhos. Então, respondeu um do povo e disse: Solenemente, conjurou teu pai o povo, dizendo: Maldito o homem que comer hoje pão. Pelo que o povo desfalecia. Então, disse Jônatas: Meu pai tem turbado a terra; ora, vede como se me aclararam os olhos por ter provado um pouco deste mel. Quanto mais se o povo hoje livremente tivesse comido do despojo que achou de seus inimigos. Porém, agora, não foi tão grande o estrago dos filisteus. Feriram, porém, aquele dia aos filisteus, desde Micmás até Aijalom; e o povo desfaleceu em extremo. Então, o povo se lançou ao despojo, e tomaram ovelhas, e vacas, e bezerros e os degolaram no chão; e o povo os comeu com sangue. E o anunciaram a Saul, dizendo: Eis que o povo peca contra o SENHOR, comendo com sangue. E disse ele: Aleivosamente, procedestes; revolvei-me hoje uma grande pedra. Disse mais Saul: Derramai-vos entre o povo e dizei-lhes: Trazei-me cada um o seu boi, e cada um a sua ovelha, e degolai-os aqui, e comei, e não pequeis contra o SENHOR, comendo com sangue. Então, todo o povo trouxe de noite, cada um com a sua mão, o seu boi, e os degolaram ali. Então, edificou Saul um altar ao SENHOR; este foi o primeiro altar que edificou ao SENHOR. Depois, disse Saul: Desçamos, de noite, atrás dos filisteus, e despojemo-los, até que amanheça a luz, e não deixemos de resto um homem deles. E disseram: Tudo o que parecer bem aos teus olhos faze. Disse, porém, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus. Então, consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrás dos filisteus? Entregá-los-ás na mão de Israel? Porém aquele dia lhe não respondeu. Então, disse Saul: Chegai-vos para cá, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado. Porque vive o SENHOR, que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu. Disse mais a todo o Israel: Vós estareis de uma banda, e eu e meu filho Jônatas estaremos da outra banda. Então, disse o povo a Saul: Faze o que parecer bem aos teus olhos. Falou, pois, Saul ao SENHOR, Deus de Israel: Mostra o inocente. Então, Jônatas e Saul foram tomados por sorte, e o povo saiu livre. Então, disse Saul: Lançai a sorte entre mim e Jônatas, meu filho. E foi tomado Jônatas. Disse, então, Saul a Jônatas: Declara-me o que tens feito. E Jônatas lho declarou e disse: Tão somente provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão; eis que devo morrer? Então, disse Saul: Assim me faça Deus e outro tanto, que com certeza morrerás, Jônatas. Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tão grande salvação em Israel? Nunca tal suceda. Vive o SENHOR, que não lhe há de cair no chão um só cabelo da sua cabeça! Pois com Deus fez isso, hoje. Assim, o povo livrou a Jônatas, para que não morresse. E Saul deixou de seguir os filisteus, e os filisteus se foram ao seu lugar. Então, tomou Saul o reino sobre Israel e pelejou contra todos os seus inimigos em redor: contra Moabe, e contra os filhos de Amom, e contra Edom, e contra os reis de Zobá, e contra os filisteus; e, para onde quer que se voltava, executava castigos. E houve-se valorosamente, e feriu aos amalequitas, e libertou a Israel da mão dos que o saqueavam. E os filhos de Saul eram Jônatas, e Isvi, e Malquisua; e os nomes de suas duas filhas eram estes: o nome da mais velha, Merabe, e o nome da mais nova, Mical. E o nome da mulher de Saul, Ainoã, filha de Aimaás; e o nome do general do exército, Abner, filho de Ner, tio de Saul. E Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel. E houve uma forte guerra contra os filisteus, todos os dias de Saul; pelo que Saul, a todos os homens valentes e valorosos que via, os agregava a si.

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