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Mateus 27:22-66

Mateus 27:22-66 NTLH

Pilatos perguntou: — Que farei então com Jesus, que é chamado de Messias? — Crucifica! — responderam todos. Ele perguntou: — Que crime ele cometeu? Aí começaram a gritar bem alto: — Crucifica! Então Pilatos viu que não conseguia nada e que o povo estava começando a se revoltar. Aí mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse: — Eu não sou responsável pela morte deste homem. Isso é com vocês. E toda a multidão respondeu: — Que o castigo por esta morte caia sobre nós e sobre os nossos filhos! Então Pilatos soltou Barrabás, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado. Depois os soldados de Pilatos levaram Jesus para o Palácio do Governador e reuniram toda a tropa em volta dele. Tiraram a roupa de Jesus e o vestiram com uma capa vermelha. Fizeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na sua cabeça, e colocaram um bastão na sua mão direita. Aí começaram a se ajoelhar diante dele e a caçoar, dizendo: — Viva o Rei dos Judeus! Cuspiam nele, pegavam o bastão e batiam na sua cabeça. Depois de terem caçoado dele, tiraram a capa vermelha e o vestiram com as suas próprias roupas. Em seguida o levaram para o crucificarem. Quando estavam saindo, os soldados encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. Eles chegaram a um lugar chamado Gólgota. (Gólgota quer dizer “Lugar da Caveira”.) Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Mas, depois que o provou, ele não quis beber. Em seguida os soldados o crucificaram e repartiram as suas roupas entre si, tirando a sorte com dados, para ver qual seria a parte de cada um. Depois disso sentaram ali e ficaram guardando Jesus. Puseram acima da sua cabeça uma tabuleta onde estava escrito como acusação contra ele: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus.” Com Jesus, crucificaram também dois ladrões: um à sua direita e o outro à sua esquerda. Os que passavam por ali caçoavam dele, balançavam a cabeça e o insultavam, dizendo assim: — Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-se a si mesmo! Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes judeus também caçoavam dele, dizendo: — Ele salvou os outros, mas não pode salvar a si mesmo! Ele é o Rei de Israel, não é? Se descer agora mesmo da cruz, nós creremos nele! Ele confiou em Deus e disse que era Filho de Deus. Vamos ver se Deus quer salvá-lo agora! E até os ladrões que foram crucificados com Jesus também o insultavam. Ao meio-dia começou a escurecer, e toda a terra ficou três horas na escuridão. Às três horas da tarde, Jesus gritou bem alto: — “Eli, Eli, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Algumas pessoas que estavam ali ouviram isso e disseram: — Ele está chamando Elias. Uma dessas pessoas correu e molhou uma esponja em vinho comum, pôs na ponta de um bastão e deu para Jesus beber. Mas outros disseram: — Espere. Vamos ver se Elias vem salvá-lo! Aí Jesus deu outro grito forte e morreu. Então a cortina do Templo se rasgou em dois pedaços, de cima até embaixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram. Os túmulos se abriram, e muitas pessoas do povo de Deus que haviam morrido foram ressuscitadas e saíram dos túmulos. E, depois da ressurreição de Jesus, entraram em Jerusalém, a Cidade Santa, onde muitos viram essas pessoas. O oficial do exército romano e os seus soldados, que estavam guardando Jesus, viram o terremoto e tudo o que aconteceu. Então ficaram com muito medo e disseram: — De fato, este homem era o Filho de Deus! Algumas mulheres estavam ali, olhando de longe. Eram as que tinham acompanhado Jesus desde a Galileia e o haviam ajudado. Entre elas estavam Maria Madalena; Maria, a mãe de Tiago e de José; e a mãe dos filhos de Zebedeu. Já era quase noite quando chegou da cidade de Arimateia um homem rico chamado José. Ele também era seguidor de Jesus. José foi e pediu a Pilatos o corpo de Jesus. E Pilatos mandou que o entregassem a ele. Então José pegou o corpo, enrolou num lençol novo de linho e o colocou no seu próprio túmulo, que há pouco tempo havia sido cavado na rocha. Depois rolou uma grande pedra para fechar a entrada do túmulo e foi embora. Maria Madalena e a outra Maria estavam ali, sentadas em frente do túmulo. No dia seguinte, isto é, o dia depois da sexta-feira, os chefes dos sacerdotes e os fariseus se reuniram com Pilatos e disseram: — Governador, nós lembramos que, quando ainda estava vivo, aquele mentiroso disse: “Depois de três dias eu serei ressuscitado.” Portanto, mande vigiar bem o túmulo até o terceiro dia, para os discípulos dele não poderem roubar o corpo e depois dizerem ao povo que ele foi ressuscitado. Pois esta última mentira seria pior do que a primeira. Então Pilatos disse: — Levem estes soldados com vocês e guardem o túmulo o melhor que puderem. Eles foram, puseram um selo de segurança na pedra e deixaram os soldados ali, guardando o túmulo.

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