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Lucas 8:26-56

Lucas 8:26-56 NTLH

Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galileia. Assim que Jesus saiu do barco, um homem daquela cidade foi encontrar-se com ele. Esse homem estava dominado por demônios. Fazia muito tempo que ele andava sem roupas e não morava numa casa, mas vivia nos túmulos do cemitério. Quando viu Jesus, o homem deu um grito, caiu no chão diante dele e disse bem alto: — Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Por favor, não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado o espírito mau sair dele. Esse espírito o havia agarrado muitas vezes. As pessoas chegaram até a amarrar os pés e as mãos do homem com correntes de ferro, mas ele as quebrava, e o demônio o levava para o deserto. Jesus perguntou a ele: — Como é que você se chama? — O meu nome é Multidão! — respondeu ele. (Ele disse isso porque muitos demônios tinham entrado nele.) Aí os demônios começaram a pedir com insistência a Jesus que não os mandasse para o abismo. Muitos porcos estavam comendo num morro ali perto. Os demônios pediram com insistência a Jesus que os deixasse entrar nos porcos, e ele deixou. Então eles saíram do homem e entraram nos porcos, que se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram. Quando os homens que estavam tomando conta dos porcos viram o que havia acontecido, fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos seus arredores. Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem de quem haviam saído os demônios. E ficaram assustados porque ele estava sentado aos pés de Jesus, vestido e no seu perfeito juízo. Os que haviam visto tudo contaram ao povo como o homem tinha sido curado. Aí toda a gente da região de Gerasa ficou com muito medo e pediu que Jesus saísse da terra deles. Então Jesus subiu no barco e foi embora. E o homem de quem os demônios tinham saído implorou a Jesus: — Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus o mandou embora, dizendo: — Volte para casa e conte o que Deus fez por você. Então o homem foi pela cidade, contando o que Jesus tinha feito por ele. Quando Jesus voltou para o lado oeste do lago, a multidão o recebeu com alegria, pois todos tinham ficado ali à espera dele. Então chegou um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga daquele lugar. Ele se jogou aos pés de Jesus e pediu com insistência que fosse até a sua casa porque a sua filha única, de doze anos, estava morrendo. Enquanto Jesus ia caminhando, a multidão o apertava de todos os lados. Nisto, chegou uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemorragia. Ela havia gastado com os médicos tudo o que tinha, mas ninguém havia conseguido curá-la. Ela foi por trás de Jesus e tocou na barra da capa dele, e logo o sangue parou de escorrer. Aí Jesus perguntou: — Quem foi que me tocou? Todos negaram. Então Pedro disse: — Mestre, todo o povo está rodeando o senhor e o está apertando. Mas Jesus disse: — Alguém me tocou, pois eu senti que de mim saiu poder. Então a mulher, vendo que não podia mais ficar escondida, veio, tremendo, e se atirou aos pés de Jesus. E, diante de todos, contou a Jesus por que tinha tocado nele e como havia sido curada na mesma hora. Aí Jesus disse: — Minha filha, você sarou porque teve fé! Vá em paz. Jesus ainda estava falando, quando chegou da casa de Jairo um empregado, que disse: — Seu Jairo, a menina já morreu. Não aborreça mais o Mestre. Jesus ouviu isso e disse a Jairo: — Não tenha medo; tenha fé, e ela ficará boa. Quando Jesus chegou à casa de Jairo, deixou que Pedro, João e Tiago entrassem com ele, além do pai e da mãe da menina, e mais ninguém. Todos os que estavam ali choravam e se lamentavam por causa da menina. Então Jesus disse: — Não chorem, a menina não morreu; ela está dormindo. Aí começaram a caçoar dele porque sabiam que ela estava morta. Mas Jesus foi, pegou-a pela mão e disse bem alto: — Menina, levante-se! Ela tornou a viver e se levantou imediatamente. Aí Jesus mandou que dessem comida a ela. Os seus pais ficaram muito admirados, mas Jesus mandou que não contassem a ninguém o que havia acontecido.