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Mateus 27:1-32

Mateus 27:1-32 NBV-P

Quando amanheceu, os sacerdotes principais e os líderes religiosos do povo judeu reuniram-se outra vez para discutir a maneira de convencer o governo romano a sentenciar Jesus à morte. Então eles mandaram Jesus amarrado a Pilatos, o governador romano. Quando Judas, o traidor, viu que Jesus tinha sido condenado à morte, ficou com muito remorso pelo que tinha feito e trouxe de volta o dinheiro aos sacerdotes principais e aos outros líderes religiosos. “Eu pequei”, declarou ele, “pois traí um homem inocente”. “O problema é seu”, responderam eles. Então ele atirou o dinheiro no chão do templo, saiu e foi enforcar-se. Os sacerdotes principais ajuntaram as moedas. “Não podemos pôr o dinheiro na coleta”, disseram eles, “porque é contra as nossas leis aceitar dinheiro pago por assassinato”. Eles discutiram a questão e finalmente decidiram comprar certo campo, onde o barro era usado pelos oleiros, e transformá-lo num cemitério para os estrangeiros que morressem em Jerusalém. Por isso o cemitério se chama “O Campo de Sangue” até o dia de hoje. Isto cumpriu a profecia de Jeremias que diz: “Tomaram as trinta peças de prata, preço pelo qual ele foi avaliado pelo povo de Israel, e compraram um campo dos oleiros, como o Senhor me orientou”. Agora Jesus estava de pé diante de Pilatos, o governador romano. “Você é o rei dos judeus?”, perguntou-lhe o governador. Jesus respondeu: “O senhor é que está dizendo”. Mas quando os sacerdotes principais e os outros líderes religiosos dos judeus fizeram numerosas acusações contra ele, Jesus ficou calado. “Você não ouve o que eles estão fazendo contra você?”, perguntou Pilatos. Mas Jesus não disse nada, para a surpresa do governador. Ora, o governador tinha o costume de todo ano durante a celebração da Páscoa soltar um prisioneiro judeu escolhido pela multidão. Nesse ano estava preso um criminoso muito conhecido, chamado Barrabás, e quando o povo se reuniu diante da casa de Pilatos naquela manhã, ele perguntou a eles: “Quem vocês querem que eu solte: Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?” Pois ele sabia muito bem que os líderes dos judeus tinham prendido Jesus por inveja. Nesse momento, enquanto Pilatos estava presidindo o tribunal, a esposa dele mandou-lhe este recado: “Deixe esse bom homem em paz; porque na noite passada eu tive um pesadelo com ele”. Enquanto isso, os sacerdotes principais e os oficiais religiosos convenceram o povo a pedir a liberdade de Barrabás, e a morte de Jesus. Então, quando o governador perguntou outra vez: “Qual destes dois eu devo soltar para vocês?”, a multidão respondeu gritando: “Barrabás!” “E que farei de Jesus, chamado Cristo?”, perguntou Pilatos. Eles gritaram: “Crucifique-o!” “Por quê?”, perguntou Pilatos. “Que crime ele cometeu?” Porém eles continuaram gritando: “Crucifique! Crucifique!” Quando Pilatos viu que não estava chegando a resultado algum, e que começava a se formar uma confusão, mandou buscar uma bacia d’água e lavou as mãos diante da multidão, dizendo: “Eu estou inocente do sangue deste homem. A responsabilidade é de vocês!” E a multidão gritou: “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos!” Então Pilatos soltou-lhes Barrabás. Depois mandou chicotear Jesus, e o entregou aos soldados romanos para que fosse crucificado. Mas primeiro os soldados levaram Jesus para o pátio do quartel e chamaram a tropa toda. Tiraram-lhe a roupa e vestiram-lhe um manto vermelho. Fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça; depois puseram-lhe uma vara na mão direita, como se fosse um cetro, e se ajoelharam diante dele em sinal de zombaria. “Salve, rei dos judeus”, gritavam eles. E cuspiam nele, tomavam a vara da mão dele e batiam com ela na cabeça dele. Depois da zombaria, eles tiraram o manto e o vestiram novamente com as suas próprias roupas; aí o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. Quando estavam a caminho do lugar de execução, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e o forçaram a carregar a cruz de Jesus.

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