Então Jesus começou novamente a ensinar-lhes a respeito do Reino de Deus: “Com que se parece o Reino?”, perguntou: “Com que o posso comparar? Ele é como uma pequena semente de mostarda plantada numa horta; logo se transforma numa árvore em que as aves fazem seus ninhos em seus ramos”.
Mais uma vez Jesus perguntou: “Com que posso comparar o Reino de Deus? É como o fermento que uma mulher mistura com três medidas de farinha até que o fermento se espalhe por toda a massa”.
Jesus andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, ensinando enquanto caminhava, sempre avançando em direção a Jerusalém. Alguém lhe perguntou: “Senhor, só poucos serão salvos?”
E ele respondeu: “A porta para o céu é estreita. Façam força para entrar, porque a verdade é que muitos tentarão entrar, mas quando o dono da casa se levantar e trancar a porta, será tarde demais. Então, se vocês ficarem do lado de fora batendo e pedindo: ‘Senhor, abra-nos a porta’, ele responderá: ‘Eu não conheço vocês. Não sei de onde vocês são!’
“ ‘Mas nós comemos com o Senhor. O Senhor ensinou em nossas ruas’, dirão vocês.
“Mas ele responderá: ‘Eu digo que não conheço vocês. Nem sei de onde vocês são. Afastem-se de mim, porque praticam o mal!’
“E haverá choro e ranger de dentes quando vocês estiverem do lado de fora e puderem ver Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus. Pois virá gente do oriente e do ocidente, do norte e do sul, tomar seus lugares à mesa no Reino de Deus. E vejam isto: os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”.
Poucos minutos depois alguns fariseus disseram: “Vá embora daqui se quer continuar vivo, porque o rei Herodes quer matá-lo!”
Jesus respondeu: “Vão dizer àquela raposa: Continuarei expulsando demônios e curarei o povo, hoje e amanhã, e no terceiro dia cumprirei meu trabalho. Mas preciso prosseguir meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã, pois é certo que nenhum profeta deve ser morto fora de Jerusalém!
“Ó Jerusalém, Jerusalém, cidade que mata os profetas e que apedreja aqueles que são enviados para socorrê-la. Quantas vezes eu quis ajuntar os seus filhos como uma galinha protege a sua ninhada debaixo das asas, mas vocês não quiseram. E agora a sua casa ficará deserta. E vocês nunca mais me verão até que digam: ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor’ ”.