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Judas 1:3-16

Judas 1:3-16 NBV-P

Meus amigos queridos, eu estive planejando escrever-lhes a respeito da salvação que Deus nos deu, porém agora vejo que em vez disso devo escrever-lhes de outra coisa, insistindo com vocês para que defendam bravamente a fé que Deus, uma vez por todas, entregou ao seu povo. Digo isso porque alguns homens ímpios infiltraram-se entre vocês sem serem notados, dizendo que depois que nos tornamos cristãos podemos andar como quisermos. Esses ímpios transformaram a graça de nosso Deus, e o destino de tais pessoas já está traçado há muito tempo, pois elas se voltaram contra o nosso único Mestre e Senhor, Jesus Cristo. Lembrem-se deste fato — que vocês já conhecem — que o Senhor salvou da terra do Egito uma nação inteira de pessoas e depois matou cada uma delas que não confiou nele e não lhe obedeceu. E lembro a vocês aqueles anjos que não ficaram dentro dos limites da autoridade concedida a eles, mas que abandonaram sua própria morada; Deus os conserva acorrentados em prisões de escuridão, aguardando o juízo do grande dia. E não se esqueçam das cidades de Sodoma e Gomorra, e as cidades vizinhas, todas cheias de imoralidade de toda espécie, inclusive a paixão de homens por outros homens. Aquelas cidades foram destruídas pelo fogo e continuam a servir de advertência para nós de que existe o castigo do fogo eterno. E ainda assim esses homens sonhadores continuam a viver vidas pecaminosas e imorais, desonrando seus próprios corpos, e rejeitam aqueles que têm autoridade sobre eles, até mesmo escarnecendo dos gloriosos seres celestiais. O próprio Miguel, um dos anjos mais poderosos, quando estava discutindo com o Diabo a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a acusar ou zombar dele, mas simplesmente lhe disse: “Que o Senhor o repreenda!” Mas esses homens zombam e praguejam contra tudo o que não compreendem; e, como animais irracionais, fazem tudo o que lhes dá vontade de fazer e, desse modo, se corrompem. Ai deles! Porque estão seguindo o exemplo de Caim e, como Balaão, eles fazem qualquer coisa na esperança de obter lucro, e foram destruídos na rebelião de Coré. Quando esses homens se juntam a vocês nas festas fraternais da igreja, são manchas malignas no meio de vocês, dando escândalo, comendo gulosamente e empanturrando-se, sem se preocuparem com os outros. São pastores que cuidam de si mesmos. São como nuvens sem chuva que o vento carrega. São como árvores frutíferas no outono sem nenhum fruto na ocasião da colheita. Não estão apenas mortos, mas duplamente mortos, pois foram arrancados, com raízes e tudo. Tudo o que eles deixam atrás de si é vergonha e desonra, como a espuma suja deixada pelas ondas bravias do mar. Andam vagueando de um lado para o outro, como estrelas errantes, mas adiante deles estão as densas trevas eternas que Deus preparou para eles. Enoque, que viveu há muito tempo, a sétima geração depois de Adão, sabia a respeito desses homens e sobre eles disse o seguinte: “Eis que o Senhor virá, acompanhado de milhares e milhares de seus santos, para trazer o juízo a todas as pessoas do mundo e convencer todos os perversos das coisas terríveis que fizeram em rebelião contra Deus, e revelar todas as palavras terríveis que esses pecadores ímpios disseram contra ele”. Essas pessoas são exploradores constantes, eternos insatisfeitos, fazendo todo o mal que lhes dá vontade; são uns exibicionistas espalhafatosos, e quando mostram interesse para com os outros, é só para conseguir deles alguma coisa em retribuição.

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