Vocês não tiveram de ficar face a face com o terror, o fogo ardente, a escuridão, as trevas e uma terrível tempestade, como os israelitas no monte, quando Deus lhes deu as suas leis. Pois houve um toque de trombeta e uma voz com uma mensagem tão terrível que o povo rogou a Deus que parasse de falar. Eles recuaram atordoados diante da ordem de Deus, de que até mesmo um animal que tocasse na montanha devia ser apedrejado. O próprio Moisés estava tão amedrontado com aquela visão que tremia de medo.
Vocês, contudo, chegaram até o monte Sião, à cidade do Deus vivente, à Jerusalém celestial; à reunião de milhares de milhares de anjos jubilosos; e à igreja dos filhos mais velhos, composta de todos cujos nomes estão escritos nos céus; e a Deus, que é o Juiz de todos; e aos espíritos dos redimidos no céu, que já se tornaram perfeitos; e ao próprio Jesus, que nos trouxe uma nova aliança, e ao sangue salpicado, que perdoa gratuitamente, em vez de clamar por vingança, como fez o sangue de Abel.
Portanto, tenham cuidado e procurem obedecer àquele que está falando a vocês. Porque se o povo de Israel não escapou quando se recusou a ouvir Moisés, que era um mensageiro terreno, como nós escaparemos se rejeitarmos ouvir aquele que nos fala dos céus? Quando ele falou do monte Sinai, sua voz fez a terra tremer: porém, “da próxima vez”, diz ele, “farei tremer não só a terra, mas também os céus”. As palavras “da próxima vez” indicam que ele removerá tudo quanto não tem alicerces sólidos, de modo que apenas as coisas inabaláveis serão deixadas.
Visto que nós temos um reino que nada pode destruir, sejamos agradecidos, servindo a Deus com corações gratos, e com santo temor e reverência. Porque nosso Deus é fogo consumidor.