Ló, sobrinho de Abrão, que morava em Sodoma, também foi levado, junto com os seus bens.
Um dos homens que conseguiu escapar veio relatar tudo o que havia ocorrido a Abrão, o hebreu. Abrão morava próximo aos carvalhos de Manre, o amorreu. Manre e seus irmãos Escol e Aner eram aliados de Abrão. Quando Abrão soube que seu sobrinho Ló tinha sido capturado, juntou os 318 homens treinados, nascidos na sua casa, e perseguiu os inimigos até Dã. Abrão dividiu os seus homens em grupos e atacou-os durante a noite, e os derrotou, perseguindo-os até Hobá, ao norte de Damasco, recuperando todos os bens que tinham sido saqueados. Ele trouxe também de volta seu sobrinho Ló, os bens dele, as suas mulheres e os demais prisioneiros.
Abrão voltou vitorioso da luta contra Quedorlaomer e os reis aliados. No vale de Savé, isto é, o vale do Rei, veio encontrar-se com ele o rei de Sodoma.
Melquisedeque, rei de Salém (isto é, Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo, ofereceu-lhe pão e vinho e abençoou Abrão, dizendo:
“Que a bênção do Deus Altíssimo, criador dos céus e da terra, seja sobre você, e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os seus inimigos em suas mãos”.
Então Abrão deu a Melquisedeque o dízimo de tudo o que tinha.
O rei de Sodoma disse a Abrão: “Dê-me as pessoas que você libertou e fique com os bens”.
Mas Abrão respondeu: “De mãos levantadas diante do SENHOR, o Deus Altíssimo, criador dos céus e da terra, juro que não ficarei com coisa alguma do que é seu, nem um fio sequer ou uma simples correia de sandália. Para que você jamais venha a dizer: ‘Eu enriqueci a Abrão’. Nada quero para mim, a não ser o que os meus servos comeram e ainda a parte que pertence aos meus aliados Aner, Escol e Manre, que combateram comigo. Eles poderão receber a parte deles”.