Na décima quarta noite de tempestade, perto da meia-noite, enquanto éramos jogados de um lado para o outro no mar Adriático, os marinheiros desconfiaram que a terra estava próxima. Lançaram a sonda e verificaram que a profundidade era de 37 metros. Um pouco adiante, lançaram novamente a sonda e acharam apenas 27 metros. Nessa proporção, eles sabiam que dali a pouco seriam levados à praia; e com medo de que houvesse rochedos ao longo da costa, lançaram quatro âncoras pela popa e oravam para que amanhecesse o dia. Alguns dos marinheiros planejaram escapar do navio, e baixaram o bote salva-vidas, dando como desculpa que iam lançar âncoras pela proa. Mas Paulo disse aos soldados e ao centurião: “Vocês vão morrer todos, se esses homens não ficarem a bordo”. Então os soldados cortaram as cordas e deixaram o barco salva-vidas cair. Quando a escuridão deu lugar à primeira luz da manhã, Paulo insistiu que todos comessem. “Vocês não têm comido nada há duas semanas”, dizia ele. “Eu aconselho que comam alguma coisa agora para salvarem suas próprias vidas! Porque não se perderá nem um cabelo da cabeça de vocês!” Então ele tomou pão, deu graças a Deus na presença de todos, partiu em pedaços e comeu. De repente todos se sentiram melhor e também começamos a comer. Estavam a bordo duzentas e setenta e seis pessoas. Depois de comer até ficar satisfeitos, a tripulação aliviou o navio mais um pouco, jogando ao mar todo o trigo. Quando amanheceu, eles não reconheceram a terra, mas notaram uma enseada com uma praia; e faziam cálculos se podiam passar entre os rochedos e ser levados até a praia. Finalmente decidiram tentar. Cortaram as âncoras e as deixaram no mar; baixaram os lemes, levantaram a vela da proa e rumaram para a praia. Mas o navio deu num banco de areia onde batiam ondas dos dois lados e encalhou. A proa ficou bem presa, enquanto a popa ficou exposta à violência das ondas e começou a partir-se em pedaços. Os soldados resolveram matar os presos, para que nenhum deles nadasse para a praia e fugisse. Mas o centurião queria poupar a vida de Paulo, e não permitiu que executassem seu plano. Então ordenou que todos os que sabiam nadar saltassem ao mar e fossem para a terra. E mandou que os outros se salvassem segurando-se em tábuas ou pedaços do navio. Assim todos escaparam e alcançaram a praia em segurança!
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