Nesse meio-tempo, Seba havia percorrido todo o Israel para reunir sua própria família, a de Bicri, na cidade de Abel-Bete-Maaca. Quando os soldados de Joabe chegaram, cercaram a cidade de Abel-Bete-Maaca e, levantando ao lado do muro uma rampa de pedras, do alto dela tentavam derrubar o muro.
Porém uma mulher sábia que morava na cidade gritou: “Ouçam, ouçam! Peçam para Joabe vir até aqui porque eu preciso falar com ele”.
Quando ele se aproximou, a mulher perguntou: “Você é Joabe?”
“Sim, sou Joabe”, respondeu ele.
Ela continuou: “Ouça o que a sua serva tem a lhe dizer”.
“Estou ouvindo”, disse ele.
E a mulher continuou: “Há uma frase que se tornou conhecida: ‘Se tiver algum problema para resolver, busque conselho na cidade de Abel’, e era assim que resolviam os problemas. Você está procurando destruir uma cidade antiga, onde sempre dominaram o amor e a paz; além do mais, uma cidade que sempre foi leal a Israel. Como pode você, então, destruir o que pertence ao SENHOR?”
E Joabe respondeu: “Não é nada disso que queremos fazer. Longe de mim destruir e arrasar esta cidade! Tudo o que queremos é um homem chamado Seba, filho de Bicri, das colinas de Efraim, que se rebelou contra o rei Davi. Se você me entregar esse homem, deixaremos a cidade em paz”.
“Muito bem”, respondeu a mulher. “Prometo que jogaremos a cabeça desse homem para você do alto do muro”.
Então a mulher procurou o povo e, sábia como era, foi atendida no seu conselho. Cortaram, pois, a cabeça de Seba, filho de Bicri e a atiraram para Joabe. Diante disso, Joabe fez tocar a trombeta, reuniu seus soldados e cada um voltou para a sua casa. E Joabe voltou para o rei, em Jerusalém.