“Quando Israel era menino, eu o amei,
e do Egito chamei meu filho.
Mas, quanto mais o chamava,
mais ele se afastava de mim;
oferecia sacrifícios às imagens de Baal
e queimava incenso aos ídolos.
Ensinei Israel a andar,
conduzindo-o pela mão.
Mas ele não se deu conta
de que era eu quem dele cuidava.
Guiei Israel
com meus laços de amor.
Tirei o jugo de seu pescoço
e eu mesmo me inclinei para alimentá-lo.
“Mas, porque meu povo não quer voltar para mim,
voltará para o Egito
e será obrigado a viver na Assíria.
A guerra devastará suas cidades,
e os inimigos derrubarão suas portas.
Destruirão os israelitas,
por causa de suas tramas.
Pois meu povo está decidido a me abandonar;
eles me chamam Altíssimo,
mas não me honram de verdade.
“Como eu poderia desistir de você, Israel?
Como poderia deixá-lo?
Como poderia destruí-lo como Admá
ou arrasá-lo como Zeboim?
Meu coração está dilacerado,
e minha compaixão transborda.
Não enviarei minha ira furiosa,
não destruirei Israel,
pois sou Deus, e não um simples mortal.
Sou o Santo que vive entre vocês,
e não virei com minha ira.
Pois, um dia, meu povo me seguirá;
eu, o SENHOR, rugirei como leão,
e, quando eu rugir,
meu povo retornará, tremendo, desde o oeste.
Como um bando de aves, virão do Egito;
tremendo como pombas, voltarão da Assíria.
Eu os trarei de volta para casa”,
diz o SENHOR.