Ora, vocês não chegaram ao fogo palpável e aceso, à escuridão, às trevas, à tempestade, ao toque da trombeta e ao som de palavras tais, que aqueles que ouviram isso pediram que não lhes fosse dito mais nada, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: “Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado.” Na verdade, o espetáculo era tão horrível, que Moisés disse: “Estou apavorado e trêmulo!” Pelo contrário, vocês chegaram ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a milhares de anjos. Vocês chegaram à assembleia festiva, a igreja dos primogênitos arrolados nos céus. Vocês chegaram a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o sangue de Abel.
Tenham cuidado e não se recusem a ouvir aquele que fala. Pois, se os que se recusaram a ouvir quem divinamente os advertia na terra não escaparam, muito menos escaparemos nós, se nos desviarmos daquele que dos céus nos adverte. Naquele tempo, a voz dele abalou a terra, mas agora ele promete, dizendo: “Mais uma vez eu farei tremer não só a terra, mas também o céu.” Ora, as palavras “mais uma vez” significam a remoção dessas coisas abaladas, ou seja, das coisas criadas, para que permaneçam as coisas que não podem ser abaladas.
Por isso, recebendo nós um Reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e temor. Porque o nosso Deus é fogo consumidor.