Trarei à lembrança os atos de amor leal do SENHOR
e os seus feitos louváveis,
por tudo o que o SENHOR fez por nós,
sim, de quanto bem ele fez ao povo de Israel,
conforme a sua compaixão
e a grandeza dos seus atos de amor leal.
“Sem dúvida, eles são o meu povo”, disse ele;
“são filhos que não vão me trair”;
assim, ele se tornou o Salvador deles.
Em toda a aflição do seu povo, ele também se afligiu,
e o anjo da sua presença os salvou.
No seu amor e na sua misericórdia, ele os resgatou;
foi ele que sempre os levantou
e os conduziu nos dias antigos.
Apesar disso, eles se revoltaram
e entristeceram o seu Espírito Santo.
Por isso, ele se tornou inimigo deles
e lutou pessoalmente contra eles.
Então, o seu povo recordou os dias antigos,
o tempo de Moisés e a sua geração:
“Onde está aquele que os fez passar através do mar,
com o pastor do seu rebanho?
Onde está aquele que entre eles
pôs o seu Espírito Santo,
que conduziu o seu glorioso braço
à direita de Moisés,
que dividiu as águas diante deles
para alcançar renome eterno,
e os conduziu através das profundezas?
Como o cavalo no deserto,
eles não tropeçaram;
como o gado que desce à planície,
foi‑lhes dado descanso pelo Espírito do SENHOR”.
Foi assim que guiaste o teu povo
para fazer‑te um nome glorioso.
Olha dos altos céus,
da tua habitação elevada, santa e gloriosa.
Onde estão o teu zelo e o teu poder?
Retiveste a tua bondade e a tua compaixão por mim;
elas já nos faltam!
Entretanto, tu és o nosso Pai.
Abraão não nos conhece,
e Israel nos ignora;
tu, SENHOR, és o nosso Pai;
desde a antiguidade, o teu nome é Redentor nosso.
SENHOR, por que nos fazes andar longe dos teus caminhos
e endureces o nosso coração para não temermos a ti?
Volta, por amor dos teus servos,
por amor das tribos que são a tua herança!
Por pouco tempo, o teu povo santo possuiu o teu santo lugar;
depois, os nossos inimigos pisotearam o teu santuário.
Tornamo‑nos como aqueles que jamais governaste,
como aqueles que nunca foram chamados pelo teu nome.