Por isso, diz o Soberano SENHOR:
“Eis que ponho em Sião uma pedra, uma pedra já provada,
uma preciosa pedra angular para alicerce seguro;
aquele que confia jamais será abalado.
Farei do juízo a linha de medir;
da justiça, o fio de prumo.
O granizo varrerá o seu falso refúgio,
e as águas inundarão o seu abrigo.
O seu pacto com a morte será anulado,
e o seu acordo com o Sheol não subsistirá.
Quando vier a calamidade destruidora,
vocês serão arrastados por ela.
Todas as vezes que vier, ela os arrastará;
passará manhã após manhã,
de dia e de noite”.
A compreensão desta mensagem
trará pavor total.
A cama é curta demais para alguém se deitar,
e o cobertor é estreito demais para se cobrir com ele.
O SENHOR se levantará como fez no monte Perazim,
mostrará a sua ira como no vale de Gibeom,
para realizar a sua obra, sua estranha obra,
e cumprir a sua tarefa, tarefa misteriosa.
Agora, parem com a zombaria,
senão as suas correntes ficarão mais pesadas.
O Senhor, o SENHOR dos Exércitos, falou‑me
da destruição decretada contra o território inteiro.
Ouçam, escutem a minha voz;
prestem atenção, ouçam o que eu digo.
Quando o agricultor ara a terra para o plantio, só faz isso o tempo todo?
Só fica abrindo sulcos e gradeando o solo?
Depois de nivelado o solo,
ele não semeia o endro e não espalha as sementes do cominho?
Não planta o trigo no lugar certo,
a cevada no terreno próprio
e o centeio nas bordas?
O seu Deus o instrui
e lhe ensina como proceder.
Não se debulha o endro com trilhadeira,
e sobre o cominho não se faz passar roda de carro;
tira‑se o endro com vara,
e o cominho, com um pedaço de pau.
É preciso moer o cereal para fazer pão;
por isso, ninguém o fica trilhando para sempre.
Fazem passar as rodas da trilhadeira sobre o trigo,
mas os cavalos não o trituram.
Isso tudo vem da parte do SENHOR dos Exércitos,
maravilhoso em conselhos
e magnífico em sabedoria.