Vendo os irmãos de José que o pai deles havia morrido, disseram:
― Se José guardou rancor contra nós, certamente retribuirá todo o mal que lhe causamos.
Então, mandaram um recado a José, dizendo: “Antes de morrer, o teu pai nos ordenou que te disséssemos o seguinte: ‘Peço‑lhe que perdoe o crime e o pecado dos seus irmãos que o trataram com tanta maldade!’. Agora, pois, perdoa o crime dos servos do Deus do teu pai”. Quando ouviu o que lhe falaram, José chorou.
Depois, vieram os seus irmãos, prostraram‑se diante dele e disseram:
― Aqui estamos. Somos os teus escravos!
José, porém, lhes disse:
― Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o planejou para o bem, para que a vida de um numeroso povo fosse salva hoje. Por isso, não tenham medo. Eu sustentarei vocês e as suas crianças.
Assim, José os tranquilizou e lhes falou amavelmente.
José permaneceu no Egito, com toda a família do seu pai. Viveu cento e dez anos e viu a terceira geração dos filhos de Efraim. Além disso, recebeu como seus os filhos de Maquir, filho de Manassés.
Então, José disse aos seus irmãos:
― Estou à beira da morte, mas Deus certamente virá em auxílio de vocês e os tirará desta terra, levando‑os para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó.
José fez que os filhos de Israel lhe prestassem um juramento, dizendo‑lhes:
― Deus certamente virá em auxílio de vocês; levem, então, os meus ossos daqui.
José morreu com a idade de cento e dez anos. Depois de embalsamado, foi colocado em um sarcófago no Egito.