Portuguese - a BÍBLIA para todos (Portugal) (NT) Drama

Portuguese - a BÍBLIA para todos (Portugal) New Testament Drama ℗ 2004 Hosanna

<div class="version vid432 iso6393por" data-vid="432" data-iso6393="por">
 <div class="book bkHEB">
 <div class="chapter ch9" data-usfm="HEB.9">
 <div class="label">9</div><div class="s1">Um novo templo</div><div class="p"> 1A primeira alian&#231;a tinha as suas regras de culto divino e um santu&#225;rio terrestre. 2Efetivamente, construiu-se um tabern&#225;culo com duas partes. A primeira chamava-se o lugar santo. Era l&#225; que estavam o candelabro e a mesa com os p&#227;es consagrados a Deus#9,2 Ver Ex 26,1&#8211;30; 25,31&#8211;40; 25, 23&#8211;30.. 3Atr&#225;s da segunda cortina estava a segunda parte do tabern&#225;culo chamada o lugar sant&#237;ssimo#9,3 Lugar sant&#237;ssimo. Lugar do templo onde ficava a arca da alian&#231;a e onde s&#243; o sumo sacerdote entrava uma vez por ano. Era a parte mais sagrada do templo. Ver Ex 26,31&#8211;33.. 4Era ali que se encontravam o altar de ouro para queimar o incenso e uma arca de madeira, toda coberta de ouro, chamada arca da alian&#231;a. Nessa arca estavam o vaso de ouro com o man&#225;, a vara de Aar&#227;o que Deus tinha feito florir e as duas placas de pedra em que estavam escritas as palavras da alian&#231;a#9,4 Ver Ex 30,1&#8211;6; 25,10&#8211;16; Nm 17,8&#8211;10.16&#8211;26; Dt 10,3&#8211;5.. 5Por cima da arca estavam querubins que representavam a gl&#243;ria de Deus e cobriam com a sua sombra o lugar onde se ofereciam sacrif&#237;cios pelo perd&#227;o dos pecados. Mas n&#227;o &#233; agora a altura para falarmos de tudo isto em pormenor#9,5 Ver Ex 25,17&#8211;22..</div><div class="p"> 6Uma vez feitos estes preparativos, os sacerdotes entram normalmente na primeira parte do tabern&#225;culo para celebrarem o culto#9,6 Ver Nm 18,2&#8211;6.. 7Mas, na segunda, s&#243; entra o sumo sacerdote, e isto apenas uma vez por ano. E n&#227;o pode l&#225; entrar sem levar sangue de animais para oferecer a Deus, por si mesmo e pelas faltas que o povo tenha cometido por ignor&#226;ncia#9,7 Ver Lv 16,2&#8211;34.. 8O Esp&#237;rito Santo mostra-nos assim que, enquanto permanecer a primeira parte do tabern&#225;culo, o caminho que leva ao verdadeiro santu&#225;rio, o lugar sant&#237;ssimo, ainda n&#227;o est&#225; aberto. 9Comunica-nos, assim, um s&#237;mbolo para o tempo de hoje. Significa que as ofertas e os sacrif&#237;cios de animais oferecidos a Deus n&#227;o s&#227;o capazes de tornar verdadeiramente perfeitos aqueles que os oferecem. 10Trata-se apenas de comidas e bebidas e v&#225;rias cerim&#243;nias de purifica&#231;&#227;o. S&#227;o regulamentos externos, v&#225;lidos apenas at&#233; ao tempo em que Deus havia de remodelar todas as coisas#9,10 Refer&#234;ncia ao tempo da nova alian&#231;a..</div><div class="p"> 11Mas agora veio Cristo, como sumo sacerdote dos bens definitivos#9,11 Alguns manuscritos t&#234;m: presentes. Outros: futuros. O sentido parece ser, em qualquer dos casos, o car&#225;ter definitivo desses bens.. O santu&#225;rio em que ele serve &#233; maior e mais perfeito. N&#227;o &#233; obra de m&#227;os humanas; quer dizer, n&#227;o pertence a este mundo. 12Cristo entrou uma vez por todas no lugar sant&#237;ssimo, no verdadeiro santu&#225;rio, n&#227;o com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu pr&#243;prio sangue. Foi deste modo que ele nos libertou para sempre dos nossos pecados. 13Ora, o sangue de bodes e touros e a cinza de uma bezerra queimada#9,13 Ver Lv 16,14&#8211;16; Nm 19,9.17&#8211;19., derramados segundo o ritual sobre as pessoas que se tornam ritualmente impuras, fazem com que essas pessoas estejam purificadas exteriormente. 14Quanto maior poder n&#227;o h&#225; de ter ent&#227;o o sangue de Cristo! &#201; que ele, conduzido pelo Esp&#237;rito de Deus, ofereceu-se a si mesmo como v&#237;tima sem defeito. O seu sangue purifica-nos a consci&#234;ncia do pecado que leva &#224; morte, a fim de podermos servir o Deus vivo.</div><div class="p"> 15Portanto, Cristo &#233; mediador de uma nova alian&#231;a. Por ela, os que foram chamados recebem os bens eternos que Deus lhes prometeu como heran&#231;a. Isto &#233; poss&#237;vel porque j&#225; se deu a morte de Cristo, que perdoou as faltas cometidas no tempo da primeira alian&#231;a.</div><div class="p"> 16&#201; evidente que onde h&#225; um testamento#9,16 O autor est&#225; a jogar com o duplo sentido da mesma palavra grega que significa simultaneamente alian&#231;a e testamento. Ver 2 Co 3,14. &#233; preciso apresentar provas da morte de quem o fez. 17Sim, porque um testamento s&#243; tem valor depois da morte do que o fez. Enquanto este vive, o testamento n&#227;o tem valor nenhum. 18Por isso, at&#233; mesmo para estabelecer a primeira alian&#231;a foi preciso derramamento de sangue.</div><div class="p"> 19Primeiramente, Mois&#233;s recitou diante da assembleia do povo todos os preceitos, conforme se encontram na lei. Depois tomou o sangue dos bezerros e dos bodes que tinha matado, juntou-lhe &#225;gua e aspergiu o pr&#243;prio livro da lei e todo o povo, servindo-se para isso de um pouco de l&#227; vermelha e de um ramo de hissopo. 20E Mois&#233;s disse: &#171;Este &#233; o sangue da alian&#231;a que Deus vos mandou cumprir#9,20 As palavras de Ex 24,8 levemente modificadas, est&#227;o pr&#243;ximas daquelas que Jesus pronunciou na &#250;ltima ceia. Ver Mat 26,28; Mc 14,24..&#187; 21De igual modo, Mois&#233;s aspergiu com sangue o santu&#225;rio e todos os utens&#237;lios do culto#9,21 Ver Lv 8,15.19.. 22Na realidade, segundo a lei, quase tudo tem de ser purificado com sangue; e sem derramamento de sangue n&#227;o h&#225; perd&#227;o dos pecados#9,22 Ver Lv 17,11..</div><div class="s1">O sacrif&#237;cio de Cristo perdoa os pecados</div><div class="p"> 23Era, pois, necess&#225;rio que as c&#243;pias das realidades do C&#233;u fossem purificadas desta maneira. Mas as pr&#243;prias realidades do C&#233;u exigem sacrif&#237;cios de maior valor. 24Cristo n&#227;o entrou no santu&#225;rio feito por m&#227;os humanas, que n&#227;o passava de uma c&#243;pia do verdadeiro. Entrou no pr&#243;prio C&#233;u, onde agora se apresenta diante de Deus como o nosso advogado. 25O sumo sacerdote entra todos os anos no santu&#225;rio com uma oferta de sangue que n&#227;o &#233; dele. Cristo, por&#233;m, n&#227;o entrou para se oferecer a si mesmo v&#225;rias vezes. 26Nesse caso, tinha de morrer muitas vezes desde a cria&#231;&#227;o do mundo. Mas agora, ao chegar o fim dos tempos, ele manifestou-se uma vez por todas para perdoar os pecados pelo sacrif&#237;cio de si mesmo. 27Est&#225; determinado que os homens morram uma s&#243; vez e que depois sejam julgados por Deus. 28Assim tamb&#233;m Cristo foi uma s&#243; vez oferecido em sacrif&#237;cio para tirar os pecados da Humanidade#9,28 Comparar com Is 53,12.. Depois h&#225; de aparecer outra vez, n&#227;o j&#225; para tirar o pecado mas para salvar aqueles que esperam por ele.</div>
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A primeira aliança tinha as suas regras de culto divino e um santuário terrestre. Efetivamente, construiu-se um tabernáculo com duas partes. A primeira chamava-se o lugar santo. Era lá que estavam o candelabro e a mesa com os pães consagrados a Deus. Atrás da segunda cortina estava a segunda parte do tabernáculo chamada o lugar santíssimo. Era ali que se encontravam o altar de ouro para queimar o incenso e uma arca de madeira, toda coberta de ouro, chamada arca da aliança. Nessa arca estavam o vaso de ouro com o maná, a vara de Aarão que Deus tinha feito florir e as duas placas de pedra em que estavam escritas as palavras da aliança. Por cima da arca estavam querubins que representavam a glória de Deus e cobriam com a sua sombra o lugar onde se ofereciam sacrifícios pelo perdão dos pecados. Mas não é agora a altura para falarmos de tudo isto em pormenor.
Uma vez feitos estes preparativos, os sacerdotes entram normalmente na primeira parte do tabernáculo para celebrarem o culto. Mas, na segunda, só entra o sumo sacerdote, e isto apenas uma vez por ano. E não pode lá entrar sem levar sangue de animais para oferecer a Deus, por si mesmo e pelas faltas que o povo tenha cometido por ignorância. O Espírito Santo mostra-nos assim que, enquanto permanecer a primeira parte do tabernáculo, o caminho que leva ao verdadeiro santuário, o lugar santíssimo, ainda não está aberto. Comunica-nos, assim, um símbolo para o tempo de hoje. Significa que as ofertas e os sacrifícios de animais oferecidos a Deus não são capazes de tornar verdadeiramente perfeitos aqueles que os oferecem. Trata-se apenas de comidas e bebidas e várias cerimónias de purificação. São regulamentos externos, válidos apenas até ao tempo em que Deus havia de remodelar todas as coisas.
Mas agora veio Cristo, como sumo sacerdote dos bens definitivos. O santuário em que ele serve é maior e mais perfeito. Não é obra de mãos humanas; quer dizer, não pertence a este mundo. Cristo entrou uma vez por todas no lugar santíssimo, no verdadeiro santuário, não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue. Foi deste modo que ele nos libertou para sempre dos nossos pecados. Ora, o sangue de bodes e touros e a cinza de uma bezerra queimada, derramados segundo o ritual sobre as pessoas que se tornam ritualmente impuras, fazem com que essas pessoas estejam purificadas exteriormente. Quanto maior poder não há de ter então o sangue de Cristo! É que ele, conduzido pelo Espírito de Deus, ofereceu-se a si mesmo como vítima sem defeito. O seu sangue purifica-nos a consciência do pecado que leva à morte, a fim de podermos servir o Deus vivo.
Portanto, Cristo é mediador de uma nova aliança. Por ela, os que foram chamados recebem os bens eternos que Deus lhes prometeu como herança. Isto é possível porque já se deu a morte de Cristo, que perdoou as faltas cometidas no tempo da primeira aliança.
É evidente que onde há um testamento é preciso apresentar provas da morte de quem o fez. Sim, porque um testamento só tem valor depois da morte do que o fez. Enquanto este vive, o testamento não tem valor nenhum. Por isso, até mesmo para estabelecer a primeira aliança foi preciso derramamento de sangue.
Primeiramente, Moisés recitou diante da assembleia do povo todos os preceitos, conforme se encontram na lei. Depois tomou o sangue dos bezerros e dos bodes que tinha matado, juntou-lhe água e aspergiu o próprio livro da lei e todo o povo, servindo-se para isso de um pouco de lã vermelha e de um ramo de hissopo. E Moisés disse: «Este é o sangue da aliança que Deus vos mandou cumprir.» De igual modo, Moisés aspergiu com sangue o santuário e todos os utensílios do culto. Na realidade, segundo a lei, quase tudo tem de ser purificado com sangue; e sem derramamento de sangue não há perdão dos pecados.

Era, pois, necessário que as cópias das realidades do Céu fossem purificadas desta maneira. Mas as próprias realidades do Céu exigem sacrifícios de maior valor. Cristo não entrou no santuário feito por mãos humanas, que não passava de uma cópia do verdadeiro. Entrou no próprio Céu, onde agora se apresenta diante de Deus como o nosso advogado. O sumo sacerdote entra todos os anos no santuário com uma oferta de sangue que não é dele. Cristo, porém, não entrou para se oferecer a si mesmo várias vezes. Nesse caso, tinha de morrer muitas vezes desde a criação do mundo. Mas agora, ao chegar o fim dos tempos, ele manifestou-se uma vez por todas para perdoar os pecados pelo sacrifício de si mesmo. Está determinado que os homens morram uma só vez e que depois sejam julgados por Deus. Assim também Cristo foi uma só vez oferecido em sacrifício para tirar os pecados da Humanidade. Depois há de aparecer outra vez, não já para tirar o pecado mas para salvar aqueles que esperam por ele.

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