O Deus Dos Milagres

A graça na sua história

Viva a Fé Em Cristo

Aprendendo a Olhar Na Direção Certa

Cuidado Com as Muitas Preocupações

Bullyng e a Rejeição: 3 Dias para Vencer com Cristo

O Propósito De Deus Na Provação

A Cura Física E Emocional

A Gratidão Precede a Honra

Quando a Vida Pede Um Recomeço

Portuguese - a BÍBLIA para todos (Portugal) OT Non Drama

<div class="version vid228 iso6393por" data-vid="228" data-iso6393="por">
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 <div class="chapter ch41" data-usfm="GEN.41">
 <div class="label">41</div><div class="s1">Jos&#233; interpreta os sonhos do fara&#243;</div><div class="p"> 1Passaram-se dois anos. Certo dia tamb&#233;m o fara&#243; teve um sonho. Sonhou que estava junto ao rio Nilo 2e que do rio subiam sete vacas de belo aspeto e gordas, que se puseram a pastar por entre os juncos. 3Logo atr&#225;s delas, outras sete vacas subiam do rio, magras e de mau aspeto e pararam na margem do rio, junto das primeiras vacas. 4E ent&#227;o as vacas magras e de mau aspeto devoraram as sete vacas de belo aspeto e bem nutridas.</div><div class="p">Depois disto, o fara&#243; acordou; 5mas voltou a adormecer e teve ainda outro sonho. Sete espigas de trigo bem gradas e belas cresciam num &#250;nico p&#233;. 6Mas logo a seguir nasceram outras sete espigas vazias e secas por causa do vento leste. 7E estas sete espigas vazias engoliram as sete espigas gradas e belas.</div><div class="p">Nisto o fara&#243; acordou e viu que era um sonho. 8Na manh&#227; seguinte, estava muito preocupado e mandou chamar todos os adivinhos e s&#225;bios do Egito e contou-lhes os sonhos. Mas ningu&#233;m conseguia dar-lhe a interpreta&#231;&#227;o#41,8 Um sonho inquietante: ver Dn 2,2.. 9Ent&#227;o o chefe dos encarregados das bebidas falou com o fara&#243; e disse-lhe: &#171;Realmente agora tenho que reconhecer que cometi uma falta. 10Quando o fara&#243; se irritou contra mim e contra o chefe dos padeiros e nos mandou meter na cadeia do chefe da sua guarda, 11certa noite cada um de n&#243;s teve um sonho com significado diferente. 12Estava l&#225; connosco um rapaz hebreu que era escravo do chefe da guarda do fara&#243;; cont&#225;mos-lhe os nossos sonhos e ele explicou-nos o significado do sonho que cada um de n&#243;s tinha tido. 13E tudo aconteceu exatamente como ele nos tinha interpretado: o fara&#243; colocou-me de novo no meu posto e ao meu colega enforcou-o.&#187;</div><div class="p"> 14O fara&#243; mandou chamar Jos&#233; e foram a toda a pressa tir&#225;-lo da masmorra. Jos&#233; cortou a barba, vestiu roupas novas e apresentou-se diante do fara&#243;. 15O fara&#243; disse-lhe: &#171;Eu tive um sonho e ningu&#233;m o sabe interpretar. Ora, ouvi dizer que quando te contam um sonho, tu &#233;s capaz de interpret&#225;-lo.&#187;</div><div class="p"> 16Jos&#233; respondeu: &#171;Isso n&#227;o depende de mim. Deus &#233; que h&#225; de dar a resposta para bem do fara&#243;.&#187; 17Ent&#227;o o fara&#243; contou a Jos&#233;: &#171;Eu sonhei que estava na margem do rio Nilo. 18Nisto vi sete vacas gordas e de belo aspeto que sa&#237;am do rio e iam pastar por entre os juncos. 19Logo depois sete outras vacas sa&#237;am do rio, magras e de mau aspeto, como eu nunca tinha visto em todo o Egito. 20As vacas magras e de mau aspeto devoraram as sete primeiras vacas, as gordas. 21Mas mesmo depois de as terem comido, ningu&#233;m diria que as tinham comido, porque continuavam magras como antes.</div><div class="p">Nesse momento, acordei. 22Mas depois voltei a ter outro sonho. Eram sete espigas que cresciam num s&#243; p&#233; de trigo gradas e belas. 23Mas logo a seguir rebentaram outras sete espigas vazias e secas por causa do vento leste. 24Ent&#227;o as sete espigas vazias engoliram as sete espigas boas. Contei isto aos adivinhos, mas ningu&#233;m foi capaz de dar uma explica&#231;&#227;o.&#187;</div><div class="p"> 25Jos&#233; disse ent&#227;o ao fara&#243;: &#171;Os dois sonhos do fara&#243; s&#227;o, na realidade, um s&#243;. Foi Deus que quis comunicar ao fara&#243; aquilo que ele vai fazer. 26As sete vacas gordas representam sete anos e as sete espigas boas significam tamb&#233;m sete anos. Fazem parte de um &#250;nico sonho. 27As sete vacas magras e de mau aspeto, que vieram depois, s&#227;o igualmente sete anos, bem como as sete espigas vazias e secas pelo vento leste. S&#227;o sete anos de fome que h&#227;o de vir. 28&#201; como eu disse a Vossa Majestade. Deus mostrou ao fara&#243; aquilo que vai fazer. 29H&#227;o de vir sete anos de grande fartura em todo o Egito. 30Mas depois vir&#227;o sete anos de fome. Toda a gente se esquecer&#225; da fartura que havia antes no Egito e a fome levar&#225; o pa&#237;s &#224; ru&#237;na. 31T&#227;o dura ser&#225; a fome que h&#225; de vir depois que da fartura de antes n&#227;o ficar&#225; nem rasto. 32E quanto ao facto de o sonho ter sido visto por duas vezes, significa que Deus est&#225; mesmo decidido a p&#244;r isso em pr&#225;tica, muito em breve.</div><div class="p"> 33Por isso, Vossa Majestade devia procurar um homem inteligente e s&#225;bio para o encarregar de dirigir o pa&#237;s. 34Deve igualmente nomear e estabelecer governadores pelo pa&#237;s, a fim de recolherem um quinto da produ&#231;&#227;o do Egito, durante os sete anos de fartura. 35Que eles recolham todo o trigo que sobra durante estes bons anos que est&#227;o para vir e o armazenem em cada uma das cidades, &#224;s ordens do fara&#243;, para depois alimentar o pa&#237;s. 36Assim haver&#225; alimento em reserva para toda a gente, tendo em conta os sete anos de fome que h&#227;o de assolar o Egito. Desta forma, a fome n&#227;o h&#225; de destruir o pa&#237;s.&#187;</div><div class="s1">Jos&#233;, representante do fara&#243;</div><div class="p"> 37O plano exposto por Jos&#233; agradou ao fara&#243; e aos conselheiros. 38Ent&#227;o o fara&#243; disse aos seus conselheiros: &#171;Seremos porventura capazes de encontrar um homem t&#227;o inspirado por Deus como este?&#187; 39Por isso, declarou a Jos&#233;: &#171;Visto que Deus te deu a conhecer todas essas coisas, n&#227;o h&#225; ningu&#233;m t&#227;o inteligente e s&#225;bio como tu. 40Ficas encarregado de dirigir o meu pal&#225;cio; e todo o meu povo se submeter&#225; &#224;s tuas ordens#41,40 O hebraico usa a express&#227;o: Todo o povo te beijar&#225; na boca.. S&#243; eu serei maior do que tu, porque sou o rei.&#187; 41O fara&#243; continuou ainda: &#171;Portanto, ficas nomeado governador de todo o pa&#237;s do Egito.&#187; 42Ao dizer isto, tirou da sua m&#227;o o anel com o selo real e colocou-o na m&#227;o de Jos&#233;. Mandou-lhe vestir roupas de linho fino e colocar ao pesco&#231;o um colar de ouro#41,42 &#201; um tipo de homenagem que documentos eg&#237;pcios antigos testemunham. Ver Dn 5,29.. 43Depois convidou-o a subir para o carro destinado ao principal colaborador do fara&#243; e ordenou que &#224; frente dele fosse um arauto a gritar: &#171;Prestem homenagem#41,43 O grito dos pregoeiros, traduzido aqui como se fosse hebraico, pode ser tamb&#233;m uma palavra eg&#237;pcia significando &#8220;aten&#231;&#227;o&#8221;.!&#187; E assim Jos&#233; ficou nomeado governador de todo o Egito.</div><div class="p"> 44O fara&#243; declarou a Jos&#233;: &#171;Eu sou o fara&#243;. Mas sem a tua autoriza&#231;&#227;o, ningu&#233;m pode fazer seja o que for#41,44 Literalmente: Sem ti ningu&#233;m levantar&#225; o p&#233; ou a m&#227;o, em todo o pa&#237;s do Egito. Esta express&#227;o idiom&#225;tica sublinha a import&#226;ncia da autoridade concedida. no Egito.&#187;</div><div class="p"> 45O fara&#243; deu a Jos&#233; o nome de Safnat-Panea#41,45 N&#227;o se conhece este nome em eg&#237;pcio, mas &#233; semelhante a um termo que significa &#8220;vida&#8221;. e deu-lhe em casamento Assenat, filha de Potifera, sacerdote de Heli&#243;polis. Depois Jos&#233; saiu dali para ir percorrer todo o Egito.</div><div class="p"> 46Jos&#233; tinha trinta e seis anos de idade quando compareceu diante do fara&#243;, rei do Egito. Depois despediu-se do fara&#243; e come&#231;ou a viajar por todo o Egito. 47Durante os sete anos de fartura a terra produziu colheitas muito abundantes. 48Ele mandou recolher, durante aqueles sete anos, tudo aquilo que sobrava e mandou-o armazenar nas v&#225;rias cidades, para vir a servir de reserva de alimento. Em cada cidade, armazenava tudo o que sobrava da colheita dos campos da regi&#227;o.</div><div class="p"> 49Jos&#233; conseguiu assim armazenar trigo em t&#227;o grande quantidade, como as areias do mar. Jos&#233; teve mesmo de deixar de o medir, porque j&#225; ningu&#233;m o conseguia medir.</div><div class="p"> 50Antes ainda de terem chegado os anos de fome, a mulher de Jos&#233;, Assenat, filha de Potifera, sacerdote de Heli&#243;polis, deu &#224; luz dois filhos. 51Ao mais velho Jos&#233; deu o nome de Manass&#233;s porque, dizia ele, &#171;Deus fez com que eu pudesse esquecer todos os meus sofrimentos e a casa do meu pai#41,51 H&#225; um jogo de palavras, em hebraico, entre o nome Manass&#233;s e a express&#227;o traduzida aqui por se eu pudesse esquecer..&#187; 52Ao segundo deu o nome de Efraim porque, dizia ele, &#171;Deus fez com que eu tivesse filhos na terra onde vivi oprimido#41,52 De novo o hebraico joga com a semelhan&#231;a entre Efraim e a express&#227;o traduzida por fez com que eu tivesse filhos..&#187;</div><div class="p"> 53Acabaram-se aqueles sete anos de fartura que houve no Egito 54e come&#231;aram os sete anos de fome, tal como Jos&#233; tinha anunciado. Em todos os outros pa&#237;ses havia fome. Mas no Egito havia comida.</div><div class="p"> 55Quando os habitantes do Egito come&#231;aram a sentir fome e foram pedir trigo ao fara&#243;, este respondia a todos: &#171;V&#227;o ter com Jos&#233; e fa&#231;am o que ele vos mandar#41,55 Comparar com Jo 2,5..&#187;</div><div class="p"> 56Quando a fome j&#225; se estendia a todo o pa&#237;s, Jos&#233; mandou abrir os armaz&#233;ns de trigo, para ser distribu&#237;do pelos eg&#237;pcios, porque a fome apertava cada vez mais no Egito. 57De todos os pa&#237;ses iam ao Egito para comprar trigo a Jos&#233;, porque a fome era enorme por todo o lado.</div>
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 <div class="chapter ch42" data-usfm="GEN.42">
 <div class="label">42</div><div class="s1">Os irm&#227;os de Jos&#233; v&#227;o ao Egito</div><div class="p"> 1Jacob soube que no Egito se distribu&#237;am ra&#231;&#245;es de trigo e disse aos seus filhos: &#171;Porque est&#227;o para a&#237; a olhar uns para os outros? 2Ouvi dizer que no Egito vendem trigo. V&#227;o l&#225; ver se conseguem tamb&#233;m arranjar algum, para podermos continuar a viver e para n&#227;o termos de morrer de fome.&#187;</div><div class="p"> 3Dez dos irm&#227;os de Jos&#233; puseram-se a caminho, para irem ao Egito comprar trigo. 4Mas Jacob n&#227;o deixou ir Benjamim, irm&#227;o de Jos&#233;, com os outros irm&#227;os, porque receava que lhe acontecesse alguma desgra&#231;a. 5Os filhos de Israel que iam comprar trigo juntaram-se aos outros que tamb&#233;m iam com o mesmo fim, porque a fome era geral na terra de Cana&#227;.</div><div class="p"> 6Jos&#233; era quem mandava no pa&#237;s e era ele que determinava o trigo que se podia vender ao povo. Por isso, os irm&#227;os de Jos&#233; foram apresentar-se diante dele, inclinando-se at&#233; ao ch&#227;o. 7Ao ver os seus irm&#227;os, Jos&#233; reconheceu-os, mas dirigiu-se a eles com maneiras duras, como se n&#227;o os conhecesse, e perguntou-lhes: &#171;Donde v&#234;m?&#187; Eles responderam: &#171;Vimos da terra de Cana&#227; para comprar mantimentos.&#187;</div><div class="p"> 8Jos&#233; reconheceu os seus irm&#227;os, mas eles n&#227;o o reconheceram. 9Jos&#233; estava a lembrar-se dos sonhos que tinha tido a respeito deles#42,9 Ver 37,5&#8211;11. e declarou: &#171;S&#227;o mas &#233; espi&#245;es e vieram para saber quais seriam os pontos fracos deste pa&#237;s!&#187; 10Mas eles replicaram: &#171;De maneira nenhuma, senhor! Estes seus servos vieram s&#243; para comprar mantimentos. 11Somos todos filhos do mesmo pai e somos gente honrada; estes seus servos nunca foram espi&#245;es!&#187; 12Jos&#233; replicou: &#171;N&#227;o &#233; verdade! Voc&#234;s vieram saber quais eram os pontos fracos deste pa&#237;s!&#187; 13Mas eles insistiram de novo: &#171;N&#243;s, servos de Vossa Majestade, &#233;ramos doze irm&#227;os, todos filhos do mesmo pai, que vive na terra de Cana&#227;. O mais novo ficou com o pai e o outro j&#225; n&#227;o existe.&#187;</div><div class="p"> 14Contudo, Jos&#233; insistiu mais uma vez: &#171;&#201; aquilo que eu vos disse. Voc&#234;s s&#227;o espi&#245;es 15e vamos j&#225; tirar a prova disso. Juro pela vida do fara&#243; que n&#227;o sair&#227;o daqui sem c&#225; vir o vosso irm&#227;o mais novo. 16Que um de v&#243;s v&#225; buscar o vosso irm&#227;o enquanto voc&#234;s ficam aqui presos. Se for verdade o que disseram sobre esse irm&#227;o, considero que as outras vossas declara&#231;&#245;es tamb&#233;m ser&#227;o verdadeiras. Mas se n&#227;o for verdade, juro pela vida do fara&#243; que ser&#227;o considerados como espi&#245;es.&#187; 17Jos&#233; mandou-os para a cadeia, onde ficaram tr&#234;s dias.</div><div class="p"> 18No fim desses tr&#234;s dias Jos&#233; disse-lhes: &#171;Eu sou uma pessoa que respeita a Deus. Por isso, se querem conservar a vida, fa&#231;am aquilo que vos vou dizer. 19Se realmente s&#227;o gente honrada, que fique apenas um aqui na pris&#227;o; os outros podem ir, levando consigo trigo para matar a fome &#224; vossa fam&#237;lia. 20Mas tragam-me c&#225; o vosso irm&#227;o mais novo, para eu ver se as vossas declara&#231;&#245;es s&#227;o verdadeiras e assim n&#227;o ter&#227;o que morrer.&#187;</div><div class="p">Eles prontificaram-se a fazer isso, 21mas iam comentando uns para os outros: &#171;Infelizmente, somos agora castigados por causa do nosso irm&#227;o, pois quando ele estava em afli&#231;&#227;o e nos pediu compaix&#227;o n&#227;o fizemos caso dele. Por isso, caiu agora sobre n&#243;s esta desgra&#231;a.&#187;</div><div class="p"> 22R&#250;ben disse-lhes: &#171;Eu bem vos disse que n&#227;o fizessem mal ao rapaz, mas n&#227;o me quiseram dar ouvidos#42,22 Ver 37,21&#8211;22.. Agora estamos a responder pela sua morte.&#187;</div><div class="p"> 23Eles n&#227;o sabiam que Jos&#233; estava a perceber o que eles diziam, dado que sempre lhes tinha falado por meio de um int&#233;rprete. 24Jos&#233; ent&#227;o retirou-se de junto deles e chorou de emo&#231;&#227;o. Depois foi de novo ter com eles para lhes falar e mandou que Sime&#227;o fosse preso ali &#224; vista de todos.</div><div class="p"> 25Depois Jos&#233; deu ordens para que enchessem os sacos deles com trigo e pusessem em cada saco o dinheiro, que eles tinham dado pelo trigo e que, al&#233;m disso, lhes dessem provis&#245;es para a viagem. E assim fizeram. 26Eles carregaram o trigo nos seus burros e foram-se embora.</div><div class="p"> 27Na estalagem onde passaram a noite, um deles abriu o saco para dar de comer ao seu burro e encontrou o dinheiro, colocado mesmo na boca do seu saco. 28Foi contar aos irm&#227;os e disse-lhes: &#171;Deram-me outra vez o dinheiro. Reparem, est&#225; aqui na boca do meu saco!&#187; Eles ficaram muito assustados; e a tremer diziam uns para os outros: &#171;Que significa isto que Deus nos fez?&#187;</div><div class="p"> 29Quando chegaram junto do seu pai, Jacob, na terra de Cana&#227;, contaram-lhe tudo aquilo que lhes tinha acontecido e disseram-lhe: 30&#171;O homem que governa aquele pa&#237;s falou-nos com modos muito duros e tratou-nos como se tiv&#233;ssemos ido para espiar o pa&#237;s. 31N&#243;s insistimos com ele que somos gente honrada e nunca t&#237;nhamos praticado espionagem. 32Dissemos que &#233;ramos doze irm&#227;os, filhos do mesmo pai, que um j&#225; n&#227;o existia e que o mais novo tinha ficado com o pai na terra de Cana&#227;. 33Mas o homem que manda naquele pa&#237;s respondeu-nos: &#8220;Para eu saber se s&#227;o realmente gente honrada, que fique aqui comigo um de v&#243;s; os outros podem ir e levar os mantimentos necess&#225;rios para matar a fome da vossa fam&#237;lia; 34depois tragam-me o vosso irm&#227;o mais novo. Assim ficarei a saber que de facto n&#227;o s&#227;o espi&#245;es e que s&#227;o gente honrada. S&#243; ent&#227;o vos entregarei de novo o vosso irm&#227;o e poder&#227;o andar &#224; vontade pelo pa&#237;s.&#8221;&#187;</div><div class="p"> 35Quando foram esvaziar os seus sacos, cada um deles encontrou uma bolsa com o dinheiro dentro do saco. Ao verem as bolsas com o seu dinheiro, ficaram cheios de medo, tanto eles como o pai.</div><div class="p"> 36Jacob disse-lhes ent&#227;o: &#171;V&#227;o-me deixar sem filhos. Primeiro fiquei sem Jos&#233;; agora fiquei sem Sime&#227;o; e ainda querem levar-me Benjamim? E eu &#233; que tenho de suportar estas perdas todas.&#187;</div><div class="p"> 37Mas R&#250;ben respondeu ao pai: &#171;Podes matar os meus dois filhos, se eu n&#227;o te trouxer de novo Benjamim. Deixa-o ao meu cuidado que eu prometo que to hei de trazer.&#187; 38Mas Jacob respondeu: &#171;O meu filho n&#227;o pode ir convosco, porque o irm&#227;o dele j&#225; morreu e este ficou a ser o &#250;nico sobrevivente dos dois filhos de Raquel. Se alguma desgra&#231;a lhe acontece durante essa vossa viagem, obrigam este velho a morrer de tristeza.&#187;</div>
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