O Espírito Me Guiará 

Viver no Espírito significa viver como um filho de Deus.

a. Esses são filhos de Deus: É justo que os filhos de Deus sejam guiados pelo Espírito de Deus. Entretanto, não devemos pensar que sermos guiados pelo Espírito seja uma condição prévia para ser um filho de Deus. Ao invés disso, primeiro tornamo-nos filhos e depois o Espírito de Deus conduz-nos.

• Paulo não disse: “Todos os que vão à igreja, estes são os filhos de Deus.” Ele não disse: “Todos quantos lerem as suas Bíblias, estes são os filhos de Deus.” Ele não disse: “Todos quantos forem patriotas americanos, estes são os filhos de Deus.” Ele não disse: “Todos quantos tomam a santa ceia, estes são os filhos de Deus.” Neste texto, o teste para a filiação é se somos ou não guiados pelo Espírito de Deus.

Como é que o Espírito Santo nos conduz?

• Nós somos guiados por orientações.

• Somos guiados ao sermos atraídos.

• Somos guiados pela autoridade governante.

• Somos guiados ao cooperarmos com o guia. “Não diz: ‘Todos quantos são empurrados pelo Espírito de Deus.’ Não, o diabo é quem empurra e, quando ele entra nos homens ou nos porcos, ele empurra-os furiosamente. Lembre-se de como toda a manada correu violentamente por um lugar íngreme para o mar. Sempre que vê um homem fanático e selvagem, qualquer que seja o espírito que está nele, não é o Espírito de Cristo.” (Spurgeon)

Aonde o Espírito Santo nos leva?

• Ele leva-nos ao arrependimento.

• Ele leva-nos a pensar pouco em nós mesmos e muito em Jesus.

• Ele leva-nos à verdade.

• Ele leva-nos ao amor.

• Ele leva-nos à santidade.

• Ele leva-nos à utilidade.

b. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção: Viver como filhos de Deus trata-se de um relacionamento íntimo e alegre com Deus, não como o da escravidão e o temor demonstrados pela lei. Um filho de Deus pode ter um relacionamento com Deus tão próximo que pode clamar, Aba, (Pai)!

c. Clamamos: Aba, Pai: É fácil para nós pensarmos em Jesus relacionando-Se com o Pai com esta confiança alegre, mas podemos também achar que não somos qualificados para fazer o mesmo. Entretanto, lembre-se de que estamos em Cristo - temos o privilégio de nos relacionarmos com o Pai como Jesus Cristo faz.

• “No mundo romano do primeiro século A.C., um filho adotivo era um filho deliberadamente escolhido pelo seu pai adotivo para perpetuar o seu nome e herdar os seus bens; ele não era inferior em estatuto a um filho nascido do curso ordinário da natureza.” (Bruce)

• Sob a adoção romana, a vida e a posição da criança adotada mudava completamente. O filho adotado perdia todos os direitos na sua antiga família e ganhava todos os novos direitos na sua nova família; a antiga vida do filho adotado era completamente extinta, com todas as dívidas sendo canceladas, sem que nada do seu passado contasse mais contra ele.

Baseado no Comentário Bíblico da Enduring Word de David Guzik.