Orar por coisas tremendasExemplo

Quando a oração respondida parece muito diferente do que esperamos

O nascimento dos nossos três filhos foi um milagre. No entanto, a sua chegada prematura levou-nos a incertezas sobre a sua saúde, a minha saúde e até mesmo as nossas vidas. Nos primeiros três meses, vimo-los lutar pelas suas vidas enquanto, estou convencida, milhares lutaram por eles em oração.

Eu senti-me como se estivesse a viver num estranho universo alternativo, num túnel do tempo onde o mundo exterior era uma memória distante e minha nova realidade era ouvir os batimentos cardíacos dos meus bebés falharem, a observar as enfermeiras a correr para os ressuscitar e a orar com o Ryan todas as noites que acordávamos ainda tendo os três bebés vivos. A unidade de cuidados intensivos pediátricos muda-o. Ver recém-nascidos de um quilo ou menos a lutar para respirar é assustador. Que quadro de humildade de Tiago 4:15: “Se o Senhor quiser, viveremos . . .”

Mas Deus foi fiel ao preparar-me. Logo após o final do meu primeiro trimestre, pesquisei mães trigémeos no Google. As histórias eram incrivelmente comoventes. Fiquei horrorizada, o Ryan não estava em casa e senti um colapso nervoso a tomar conta de mim. Decidi mais uma vez ir a Deus com minhas perguntas e emoções avassaladoras. Então ouvi claro como o dia:Estas crianças não são tuas.

Comecei a chorar. Deus continuou a ministrar ao lembrar-me que amava Blair, Barrett e Blake mais do que eu e que “nenhum propósito [de Deus] pode ser frustrado” (Jó 42:2). Eu nunca estive no controlo, ainda não estava no controlo e, no final de contas, não queria estar no controlo - porque Deus era quem sabia o que é que era preciso acontecer. E Ele havia prometido ajudar-me em cada passo do caminho.

Esta lição ajudou-me nas horas mais longas e nas noites mais escuras: entregando o meu falso senso de controlo nas mãos fiéis e amorosas Daquele que não pode falhar nem abandonar os Seus. A minha pequena família estava segura, porque Deus nos tinha. Como diz Mateus 16:25: “Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á”. Perder o meu controlo permitiu-me encontrar a minha fé. A liberdade que Deus nos dá quando aprendemos a render-nos fornece a paz necessária para orar por coisas grandes.

Já aceitou o convite de Cristo para se tornar parte de algo maior do que si mesmo? Confesse o medo que tem de abrir mão do controlo que pensa ter.