O Ar que RespiroExemplo

É um Adorador

Meu amigo… é um adorador! Pronto, já o disse.

Todos os dias, ao longo de todo o dia, em qualquer sítio que vá, está a adorar. É o que faz. É quem é.

Não sei se se considera ou não uma pessoa “adoradora”, mas não consegue não prestar adoração – a algo.

Foi feito para isto.

Adorar é a nossa resposta ao que damos mais valor. Adorar é sobre dizer, “Esta pessoa, esta coisa, esta experiência é a coisa mais importante para mim… é a coisa que meto em primeiro lugar na minha vida.”

Essa “coisa” pode ser uma relação. Um sonho. Amigos. Popularidade. Coisas. Um nome. Algum tipo de prazer. Qualquer que seja o nome que pôs nisso, essa coisa ou pessoa é aquilo que concluiu no seu coração como a coisa mais importante para si. E o que é mais importante para si é aquilo que vai adorar.

Alguns de nós vão à igreja da esquina, dizendo que adoramos o Deus Vivo acima de todos. Outros que raramente entram pelas portas da igreja diriam que a adoração não é parte da vida deles porque não são “religiosos”. Mas toda a gente tem um altar. E todo o altar tem um trono.

Então como é que sabemos aonde e o que é que estamos a adorar?

É fácil. Basta seguir o trilho do seu tempo, o seu afeto, a sua energia, o seu dinheiro, e a sua lealdade. No final do trilho vai encontrar um trono; e o que seja, quem seja, que estiver nesse torno é aquilo a que dá mais valor. O que está no trono é aquilo que adora.

Sim, não há muitos de nós a andar por aí e a dizer, “Eu adoro as minhas coisas. Eu adoro a minha Xbox. Eu adoro o meu trabalho. Eu adoro este prazer. Eu adoro-a. Eu adoro o meu corpo. Eu adoro-me!”

Mas o trilho nunca mente. Nós podemos dizer que valorizamos isto ou aquilo mais do que tudo, mas o volume das nossas ações fala mais alto que as nossas palavras. No final, o que adoramos tem mais a ver com aquilo que fazemos do que aquilo que dizemos.

Adorar é aatividade da alma do humano. Por isso, as pessoas não adoram apenas como elas o fazem a toda a hora. Adorar não é uma coisa só de Domingo. É uma coisa que se faz sempre.

Se um estranho olhasse para as suas ações e palavras das últimas 24 horas, o que é que ele ou ela poderia concluir como aquilo que adora?