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LUCAS 6:17-49

LUCAS 6:17-49 BPT09DC

Jesus desceu com eles o monte e chegou a um lugar plano com muitos dos que o seguiam. Estava ali uma grande multidão vinda de toda a Judeia e de Jerusalém, e das cidades costeiras de Tiro e Sídon. Tinham vindo para ouvir Jesus e para ser curados dos seus males. E os possuídos de espíritos maus foram igualmente curados. Toda a multidão tentava tocar Jesus, porque dele saía poder que sarava os que lhe tocavam. Jesus olhou para os seus discípulos e disse-lhes: «Felizes os pobres, porque vos pertence o reino de Deus. Felizes os que agora têm fome, porque serão satisfeitos. Felizes os que agora choram, porque hão de rir. Felizes serão quando as pessoas vos odiarem, rejeitarem, insultarem e difamarem por serem seguidores do Filho do Homem. Alegrem-se quando isso acontecer, saltem de contentamento, porque no céu serão largamente recompensados. Foi assim que os antepassados dessa gente maltrataram também os profetas. Mas ai dos ricos, porque já vos foi dada a recompensa. Ai dos que agora estão fartos, porque irão passar fome. Ai dos que agora se riem, pois vão ter muito que lamentar e chorar. Ai, quando toda a gente vos elogiar, porque era assim que os vossos antepassados tratavam os falsos profetas.» «Digo a todos os que me estão a ouvir: amem os vossos inimigos e façam bem a quem vos odeia. Abençoem quem vos amaldiçoa e orem por aqueles que vos tratam mal. Ao que te bater num lado da cara, deixa-o bater também no outro. Ao que te tirar o manto, não o impeças de levar a túnica. Dá a quem te pedir, e se alguém levar o que é teu, não tornes a pedi-lo. Façam aos outros como desejam que os outros vos façam. Se amarem apenas aqueles que vos amam, que recompensa poderão esperar de Deus? Até os pecadores têm amor àqueles que os amam. Se fizerem bem somente aos que vos fazem bem, que recompensa poderão esperar? Até os pecadores procedem assim. Se emprestarem apenas àqueles de quem esperam tornar a receber, que recompensa poderão esperar? Até os pecadores emprestam uns aos outros para tornarem a receber. Vocês, pelo contrário, tenham amor aos vossos inimigos, façam-lhes bem, e emprestem sem nada esperar em troca. Assim, receberão grande recompensa e serão filhos do Deus altíssimo, porque ele é bom até para as pessoas ingratas e más. Sejam misericordiosos como também o vosso Pai é misericordioso.» «Não julguem e não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados. Deem e ser-vos-á dado. Uma boa medida, calcada, batida e transbordante vos será colocada no regaço. Pois a medida que usarem para os outros será usada também para convosco.» Jesus apresentou-lhes depois esta parábola: «Pode um cego guiar outro cego? Não irão cair os dois nalgum buraco? Nenhum discípulo está acima do seu mestre, mas todo o discípulo bem ensinado será como o mestre. Por que é que tu reparas no cisco que está na vista do teu semelhante e não vês a trave que está nos teus próprios olhos? Como podes tu dizer ao teu semelhante: “Anda cá, deixa-me tirar-te isso”, se não consegues ver aquilo que tens nos teus olhos? Fingido! Tira primeiro a trave que está nos teus olhos e depois já vês melhor para tirares o cisco da vista do teu semelhante.» «Não há nenhuma árvore boa que dê frutos ruins nem árvore ruim que dê frutos bons. Qualquer árvore se reconhece pelos seus frutos. Não se colhem figos dos espinheiros nem uvas das silvas. Quem é bom diz coisas boas, porque tem um tesouro de bondade no seu coração, mas quem é mau diz coisas más, porque o seu coração está cheio de maldade. Cada qual fala daquilo que transborda do seu coração.» «Por que é que estão sempre a chamar-me: “Senhor! Senhor!” e não fazem o que eu digo? Sabem com quem eu comparo todo aquele que vem ter comigo para ouvir as minhas palavras e as põe em prática? Com o homem que construiu uma casa escavando bem fundo para assentar os alicerces na rocha. Veio uma cheia, a água bateu com força contra a casa, mas não a abalou porque estava assente na rocha. Mas todo aquele que ouve o que eu digo e não o pratica pode comparar-se ao homem que construiu uma casa sobre a terra, sem alicerces. Quando a corrente embateu contra ela, caiu logo e ficou completamente destruída.»