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LEVÍTICO 13:1-46

LEVÍTICO 13:1-46 BPT09DC

O SENHOR disse a Moisés e a Aarão: «Quando na pele de alguém aparecer uma inflamação, um herpes ou uma mancha luzidia com aspeto de lepra, essa pessoa será levada ao sacerdote Aarão ou a qualquer dos seus filhos sacerdotes. O sacerdote examinará a parte doente: se nela o pelo se tornou branco e a pele está mais funda do que à sua volta, trata-se de lepra; depois deste exame, o sacerdote declara-o impuro. Se for uma mancha luzidia, mas a pele na zona manchada não está mais funda nem o pelo ficou branco nessa zona, o sacerdote manda o doente ficar isolado durante sete dias. Depois disso, examina-o de novo. Se a mancha ficou como estava antes e não alastrou pela pele, o sacerdote manda-o ficar mais sete dias isolado. Depois disso, examina-o de novo. Se vir que a mancha está pálida e não alastrou pela pele, o sacerdote deve declará-lo puro. Trata-se dum herpes. O doente lava as suas roupas e fica puro. Mas se o herpes alastrar pela pele, já depois de examinado pelo sacerdote e depois de este o ter declarado puro, tem de ser outra vez examinado por ele. Se o sacerdote verifica que realmente o herpes alastrou mais pela pele, deve declará-lo impuro. Trata-se da lepra. Se alguém for atacado de lepra, deve ser levado ao sacerdote. O sacerdote examina-o e se vê uma inflamação esbranquiçada na pele com os pelos brancos e com aspeto de estar em carne viva, é um caso de lepra crónica. O sacerdote deve declará-lo impuro. Não precisa de o mandar ficar isolado para verificação. Ele está impuro. Se a lepra alastrou tanto que, por aquilo que o sacerdote consegue ver, parece cobrir agora todo o corpo, da cabeça aos pés, o sacerdote deve verificar bem. Se realmente ela o cobre totalmente, deve ser declarado puro. Ficou todo branco, portanto está puro. Mas no dia em que aparecer carne viva, ele fica impuro; é lepra. Ao ver a carne viva, o sacerdote declara-o impuro. Carne viva é coisa impura; é uma espécie de lepra. Se a carne viva voltar a tornar-se branca, o doente deve voltar ao sacerdote. Se, ao examiná-lo, este verificar que a carne viva se tornou branca, ele está puro. Se alguém teve uma úlcera que se curou e no lugar da úlcera ficou uma inflamação esbranquiçada ou uma mancha avermelhada, apresente-se ao sacerdote. O sacerdote examina-o e, se a pele está mais funda naquele lugar e o pelo aí se tornou branco, declara-o impuro. É lepra que se originou numa úlcera. Mas se, ao examiná-la, verifica que não tem o pelo branco nem está mais funda do que a pele à volta e está pálida, o sacerdote deve isolar o doente, durante sete dias. Se a inflamação alastrar mais pela pele, o sacerdote declara-o impuro. É uma espécie de lepra. Se a mancha ficar como estava e não alastrar mais pela pele, é simplesmente a cicatriz da úlcera. O sacerdote deve declará-lo puro. Quando alguém tiver sofrido uma queimadura na pele e da queimadura se formar uma cicatriz branca luzidia ou branca avermelhada, o sacerdote deve examinar a zona doente. Se os pelos se tornaram brancos e essa parte parece mais funda do que a pele à sua volta, é lepra que se originou da queimadura. O sacerdote deve declará-lo impuro. É uma espécie de lepra. Mas se, ao examiná-la, o sacerdote vê que o pelo não ficou branco nem a zona é mais baixa do que a pele à sua volta e que a sua cor é pálida, deve isolar o doente durante sete dias. Depois deles, deve examiná-lo de novo. Se a mancha tiver alastrado pela pele, declara-o impuro. É uma espécie de lepra. Mas se a mancha se mantiver no seu lugar, sem alastrar mais e se tornou pálida, é simplesmente a inflamação da queimadura. O sacerdote deve declará-lo puro, porque se trata da cicatriz da queimadura. Se um homem ou uma mulher forem atingidos por um mal de pele na cabeça ou na cara, e o sacerdote, ao examiná-los, verificar que naquele sítio a pele se encontra mais funda e com pelo amarelado e fraco, deve declará-los impuros. Trata-se de tinha, que é a lepra da cabeça e da cara. Se o sacerdote observar que a pele naquele lugar não está mais funda do que à sua volta, mas também não tem o pelo preto, tem de o mandar ficar isolado, durante sete dias. Se, depois disso, o sacerdote, ao examiná-lo de novo, verifica que a mancha não alastrou e o pelo não ficou amarelo nem a pele está mais funda do que à sua volta, o doente fica proibido de cortar o cabelo ou a barba naquele lugar e o sacerdote manda-o ficar isolado durante mais sete dias. Se, ao ver a mancha, sete dias depois, o sacerdote verifica que ela não alastrou mais e não está mais funda que a pele à sua volta, deve declarar que ele está puro. O doente deve lavar a sua roupa e fica puro. Mas se, depois de ter sido declarado puro, a mancha continua a alastrar pela pele e, ao examiná-lo, o sacerdote verifica que ela realmente alastrou, não precisa de verificar se os pelos estão amarelados. O doente está impuro. Se, pelo contrário, verificar que a mancha está parada e começou a crescer pelo preto, é sinal de que a tinha está curada. O doente está puro e o sacerdote deve declará-lo puro. Se alguém, homem ou mulher, aparecer com manchas brancas na pele e, ao examiná-lo, o sacerdote verifica que essas manchas são dum branco pálido, é uma erupção sem gravidade, que lhe apareceu na pele. Está puro. Quando um homem perde o cabelo e se torna careca, está puro. Se lhe cai o cabelo na frente e fica com entradas, também está puro. Mas se, na parte que ficou sem cabelo, na frente ou no alto da cabeça, aparece uma mancha branca avermelhada, pode ser a lepra que lhe apareceu na cabeça ou na testa. Se ao observá-lo o sacerdote verifica que a mancha da cabeça ou da testa está branca avermelhada, tendo todo o aspeto de lepra, esse homem está atacado de lepra. Está impuro; o sacerdote deve declará-lo impuro, por causa do mal que ele tem na cabeça. Aquele que está leproso deve andar com roupas esfarrapadas, cabelos desgrenhados e com a boca coberta e deve ir gritando: “Impuro! Impuro!” Enquanto lhe durar a mancha da lepra, será considerado impuro e viverá sozinho, fora do acampamento.»